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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

A miséria e a prosperidade na vida cristã de gente pentecostal

O que ensina ensina a Teologia Pentecostal sobre batismo com o Espírito Santo, prosperidade e miséria? [1 Coríntios 12.4-10; 14.2-4]. Sem a intenção de defender quem propaga a tal "teologia da prosperidade", digo que é preciso colocar a mão na consciência e pensar que Deus não criou o estômago humano para ser destruído pelo suco gástrico. Deus, que também criou o suco gástrico, o criou para diluir alimentos, para que tenhamos prazer em degustar as variedades de sabores de comidas e após isso o nosso organismo desfazer-se de tudo em uma digestão tranquila, sem incômodo algum.


Aflitos para sempre? Quando Jesus disse que teríamos aflição neste mundo, em nenhum momento disse que seria permanente, e quando Paulo expressou que sabia passar fome e necessidade, também disse que sabia viver com fartura e bem alimentado. 

Viver em constante miséria é situação para aqueles que se entregaram ao diabo e vivem seus dias na contramão da vontade divina. Você até pode estar muito aflito neste momento, mas isso não significa que foi abandonado por Deus. Lembre-se que o Senhor ouve as orações de quem possui coração quebrantado e os socorre [Salmos 34.18]. 

Em Atos dos Apóstolos, 20.35, está escrito o seguinte: "Em tudo tenho mostrado a vocês que, trabalhando assim, é preciso socorrer os necessitados e lembrar das palavras do próprio Senhor Jesus: "Mais bem-aventurado é dar do que receber." 

Em suas cartas, o apóstolo Paulo instrui os cristãos sobre os tempos de dificuldades financeiras:  "Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação e perseverem na oração. Ajudem a suprir as necessidades dos santos. Pratiquem a hospitalidade" [Romanos 12.12-13]. Na Almeida Revista e Corrigida: "comunicai com os santos nas suas necessidades."  

"Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças." [Filipenses 4.6].
 
O dom para socorrer o necessitado. Os dons não existem para colocar o seu portador em posição superior aos demais cristãos. A finalidade dos dons é fazer com que seu portador seja aperfeiçoado para servir a igreja. Isto é, ser servo de todos os irmãos em Cristo. Sabemos que existe no meio pentecostal alguns que parecem interpretar os textos bíblicos sobre o assunto de maneira diferente. Sobre estes, conclui-se que agem à parte da doutrina apostólica. 

É admirável como que entre os crentes pentecostais existe apreciação aos oito dons ministeriais, catalogados em 1 Coríntios 12.28-31. Nesta lista, o sexto dom que Deus pôs na igreja, é descrito como 'socorros'. Trata-se de uma capacitação espiritual importantíssima aos membros do Corpo de Cristo, cuja atividade é manifestada de maneira dedicada e eficaz, porém, não recebe por parte dos cristãos o mesmo destaque que os demais dons. 

A prosperidade cristã. A prosperidade de Deus também pode englobar somas de dinheiro, porém, ser milionário não significa ter prosperidade, pois os dons de Deus possuem valores que todo o dinheiro desse mundo não consegue alcançar. Ser realmente próspero é possuir estabilidade espiritual, psicológica e física, é ter paz, saúde, o talento para desenvolver o trabalho e a diversão. O cristão não pode se acomodar com a falta de prosperidade.

Tendo muito, o suficiente ou pouco dinheiro, o crente que é fiel a Deus nunca ficará desamparado. E aos que experimentam a escassez, cujo coração é convertido a Cristo, estes jamais precisarão mendigar o pão de cada dia [Salmos 37.25]. 

Caso a sua circunstância atual seja complicada, relate seu caso ao departamento de assistência social da igreja [são bem-aventurados os que recebem]; caso sua situação é estável e confortável, pondere em o mais rápido possível ajudar a abastecer o departamento social da igreja [são bem-aventurado os que dão].

Conclusão

Ao usar a sabedoria que Deus nos dá, refletimos sobre o que é muito óbvio: só existe possibilidade de ajudar um irmão que passa por problemas econômicos se existir outro irmão que possua o bastante para compartilhar a bênção material que tem. 

E.A.G

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