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terça-feira, 26 de julho de 2022

O cristão entre o ecumenismo, o sincretismo e a Grande Comissão

Nos dias atuais ocorre uma situação preocupante, que é o uso de palavras de maneira distorcida. Há uma corrente ideológica, que não é coisa só de Brasil, realizando uma campanha para alterar os significados de muitos verbetes que estão nos dicionários e rodas de conversas do dia a dia. Entre muitas, duas palavrinhas atacadas: amor e ódio. Desde os anos de 1960 que o termo amor passou a ser usado como sofisma para ato sexual. E mais recentemente, ter uma opinião diferente é descrito como manifestação de ódio. 


Na questão das religiões, temos duas situações importantes. O sincretismo religioso e o ecumenismo. Para o cristão protestante, a Bíblia é a Palavra de Deus, sua única regra de fé e conduta. Abrir mão dessa crença, fazendo mistura com dogmas de outras religiões, é cometer o sincretismo, que é considerado o pecado de heresia. Mas, o cristão protestante, aceita a relação ecumênica, que é manter boa convivência com outras religiões sem abrir mão de nenhum pormenor da doutrina cristã. 

Por Deus ser perfeito, não aceita ter comunhão com nenhum ser humano que não pretende confessar seus pecados e abandoná-los. O pecado agride a santidade divina e é a causa da quebra do relacionamento que Ele, originalmente, idealizou ter com o ser humano. 


O cristão está conscientizado que Deus quer que todas as pessoas sejam espiritualmente restauradas e que Deus providenciou um meio para que a comunhão com Ele seja recuperada. O crente evangélico sabe que Deus enviou a única Pessoa capaz de preencher o espaço de separação entre Ele e o ser humano de uma vez por todas. Essa Pessoa escolhida foi o seu próprio Filho, Jesus Cristo, que trocou a divindade pela humanidade, para dar ao mundo a chance de salvação. 

Na Bíblia Sagrada, o Criador se manifestou para a humanidade como Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. Através de todo o conteúdo do Novo Testamento, estamos informados que Deus, como o Filho, se encarnou como Jesus Cristo. 

As Escrituras esclarecem que há um só Deus e um só caminho para o céu. Por meio da fé no sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, somos salvos da condenação eterna. O texto bíblico encontrado em 1 Timóteo 2.5 diz que só Cristo pode agir como o nosso Mediador. Não existe outro ser vivo igual a Jesus Cristo, apenas Ele tem compaixão com um entendimento de ambas as partes - o aspecto divino, como Criador e o aspecto natural, como gente como a gente - pois, é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. 

A fé, baseada nas Escrituras Sagradas, capitulada em 1 Timóteo 2.5, faz do cristão um religioso completamente diferente de todos os praticantes de outras religiões. 

O cristão avivado reverbera, sem receio algum, a passagem bíblica de 1 João 1.9. Cita-a para ensinar que é por meio da fé no sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário que o pecador arrependido de sua vida em pecado é purificado e ganha a condição de viver segundo a vontade do Pai celeste. O cristão avivado possui motivação sobrando para divulgar a declaração proferida pelo próprio Cristo, que se descreveu como o único caminho para o céu [João 14.6]. Não existe outro deus além do Criador do céu e da terra, e não há atalho que conduza o pecador impenitente Deus para o céu,

Nós, cristãos, recebemos a Grande Comissão, dada por Cristo, estamos comissionados a ensinar as nações sobre o plano de Deus para a salvação dos pecadores [Mateus 28.19-20]; temos a missão de evangelizar o mundo [Marcos 16.15]. Porém, nem sempre a questão da fé, que impede o cristão ao sincretismo, é absorvida pacificamente por outras religiões, e somos considerados intolerantes.

Em suma, o cristão não odeia outras religiões, apenas manifesta o seu dogma. E Deus não deseja que ninguém o aceite de maneira pressionada, todos têm a liberdade de praticar qualquer outra religião - mas há consequência, que o cristão precisa esclarecer a todos.

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