A pessoa que usa o prenome pastor e não cuida de ovelhas, pessoalmente, no dia a dia do rebanho de Cristo, é falso pastor?
Desculpe-me ser pesado nas palavras, penso que a tal pessoa usa indevidamente a palavra 'pastor'.
Relembremos o chamado pastoral que Jesus fez ao apóstolo Pedro, registrado em João, capítulo 21 e versículos 15 ao 17.
"Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro:Ele respondeu:- Sim, o Senhor sabe que eu o amo.Jesus lhe disse:- Apascente os meus cordeiros.Jesus perguntou pela segunda vez:- Simão, filho de João, você me ama?Ele respondeu:- Sim, o Senhor sabe que eu o amo.Jesus lhe disse:- Pastoreie as minhas ovelhas.Pela terceira vez Jesus lhe perguntou:- Simão, filho de João, você me ama?Pedro ficou triste por Jesus ter perguntado pela terceira vez: "Você me ama?" E respondeu:- O Senhor sabe todas as coisas; sabe que eu o amo.Jesus lhe disse:- Apascente as minhas ovelhas."
Passemos do figurativo ao literal: alguém que não pisa no campo, não alimenta as ovelhas, não satisfaz sua sede, não corta a lã, não trata as feridas, pode ser considerado pastor? É claro que não!
No ambiente religioso tal pessoa até pode ser servo de Deus e se sobressair bem no faz em outras atividades, mas pastor não é. O exercício do pastorado é uma questão de vocação, não é meramente um cargo hierárquico. O pastor autêntico tem personalidade carismática, sente prazer em estar no meio do rebanho de Cristo, dispõe-se a visitá-las, orar por e com elas.
Sobre esta situação, é importante considerar que o uso do prenome em muitos casos não é por conta de quem o carrega, é a força da tradição da instituição eclesiástica.
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