O cristianismo alcançou o Egito no primeiro século da era cristã. De acordo com a tradição, foi o apóstolo Marcos o fundador da igreja em Alexandria. Na ocasião, Alexandria era uma das principais cidades do império romano, abrigava um número expressivo de judeus. O islamismo só chegou ao território egípcio séculos depois, e veio a ser a religião principal do país devido ao grande número de adesões.
Os cristãos egípcios que não aderiram à religião islâmica são denominados como Coptas, termo cujo sentido é "egípcio". A igreja ortodoxa copta configura entre as primeiras a existir no mundo. Os coptas são considerados por muitos estudiosos aqueles que conservaram o que restou da língua e da cultura egípcia depois da do domínio muçulmano.
A Igreja Ortodoxa Egípcia não está em comunhão com a Igreja Católica e nem com as Igrejas Ortodoxas de tradição bizantina, como na Rússia e outras do leste europeu. Os coptas ortodoxos voltam-se à comunhão de igrejas que se separaram do restante do cristianismo após o Concílio de Calcedônia, no século V, que inclui ainda a igreja da Armênia, a Igreja Etíope, etc. Os coptas são notórios em realizar grandes contribuições para o cristianismo em muitas partes do mundo. Deve-se também aos coptas a preservação de inúmeros textos sagrados.
Atualmente o cristianismo abrange em torno de 11 por cento da população egípcia, sendo considerada a maior população cristã nos países árabes. Em função dos nascimentos em lares cristãos, sua participação percentual cresce lentamente. Porém, a cada ano, o contingente cristão sofre baixas devido à migração e à conversão ao islamismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário