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terça-feira, 20 de abril de 2021

O evangelista e o discipulador

Por Eliseu Antonio Gomes

Não há dúvida alguma que as cruzadas evangelísticas - nos estilos Billy Graham e Bernard Johnson - foram, são e continuarão a ser, importantes no processo de evangelização. Mas, o desafio maior está nos dias seguintes ao evento evangelístico, quando é necessário começar a ação de discipulado na vida de cada recém-convertido. 

Há quem diga que ganhar almas é aquele momento do convite para aceitar a Cristo como Salvador; eu penso que o momento mais claro nesta situação de ganhar almas é quando a pessoa desce às águas batismais, consciente do significado do seu batismo. 

Jesus ordenou o IDE em duas etapas: "ide e pregai' (Marcos 16.15) e "ide e ensinai" (Mateus 28.19-20). Ser o pregador evangelista parece dar mais destaque neste mundo, mas ser o obreiro discipulador é algo primordial para o bom andamento da igreja aqui na terra. Realizar o discipulado é muitas vezes tarefa difícil, exige paciência e perseverança e quase sempre acontece com todos os holofotes apagados.

Não existe conflito entre os dois ministérios, eles são como unha e carne, são resultados da atividade do Corpo de Cristo. Para ser um evangelista é necessário ter bom conhecimento do plano da salvação e boa oratória para fazer exposição da doutrina soteriológica; para ser um bom discipulador é preciso conhecimento aprofundado das Escrituras, em praticamente todas as camadas da Teologia, e ter aptidão ao relacionamento interpessoal - e quem tem tais características possui da parte de Deus chamada ao pastorado. 

Evangelista e pastor, quando tais ministérios são exercidos com esmero, com o coração cheio do Espírito Santo, consequentemente geram valiosos galardões lá no céu.

E.A.G. 

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