Por Eliseu Antonio Gomes
"Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, nome este que, traduzido, é Dorcas. Ela era notável pelas boas obras e esmolas que fazia" - Atos 9.36 (NAA).
"Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, nome este que, traduzido, é Dorcas. Ela era notável pelas boas obras e esmolas que fazia" - Atos 9.36 (NAA).
A mulher cada vez mais conquista seu espaço na sociedade atual. E qual era o espaço da mulher nos tempos bíblicos? Ao ler a Bíblia e observarmos as personagens femininas, encontramos uma variedade de pessoas e situações em relatos marcantes, momentos de alegria e dor, paixão e amor, astúcia e sagacidade. E percebemos que Deus se importa e cuida de cada um de seus filhos e filhas.
Jope, uma bela cidade costeira, situada a quase 60 quilômetros de Jerusalém, era o principal porto marítimo da Judeia e o mais próximo de Jerusalém (2 Crônicas 2.16; Atos 10.5 e 11.5). Hoje é chamada Jafa, comunidade residencial em Tel-Aviv. Era comum que as mulheres perdessem seus maridos em naufrágios no alto-mar, havia muitas viúvas e órfãos em estado de carência.
Ali, morou uma mulher cristã chamada Dorcas, muito piedosa, dedicada às boas obras e a dar esmolas. Não se sabe se Dorcas era uma judia entre os gregos ou uma helenista convertida ao cristianismo. O seu nome grego, cujo correspondente em aramaico ou hebraico é "Tabita", significa "gazela" nos dois idiomas. Tal definição, talvez, possa ser em alusão aos belos olhos do quadrúpede.
A narrativa de Lucas a descreve apenas como discípula. Esta é a única vez que encontramos no Novo Testamento uma mulher descrita com este título. Ao chamá-la de "discípula", a intenção do escritor de Atos dos Apóstolos era enfatizar que Dorcas de fato era uma pessoa praticante dos ensinamentos de Jesus.
Bondade, Dorcas usava seu talento com mãos de costureira habilidosa, criava vestimentas para ajudar o próximo e, por consequência, mostrar a todos que amava a Deus e seguia os passos de Cristo. Ao socorrer as pessoas confeccionando peças de roupas e doá-las, cumpria a vontade do Mestre, que disse: "Estava nu, e vestiste-me" (Mateus 25.36).
Em um determinado dia, essa mulher, muito doente, veio a falecer rodeada por inúmeras pessoas que havia ajudado. Como a cidade de Lida ficava perto de Jope, onde Pedro se achava naquela ocasião, os discípulos mandaram-lhe dois mensageiros, com o pedido de vir urgentemente para a casa de Dorcas. O apóstolo Pedro, sabendo do ocorrido, pôs-se à caminho; ao chegar; levaram-no até o lugar em que estava o corpo. Rodeou-o grande número de viúvas, mostrando-lhe, em lágrimas, as roupas que Dorcas tinha dado a elas. Pedro mandou sair todos do quarto e pôs a orar ajoelhado. Voltando-se ao corpo, proferiu as palavras: "Tabita, levanta-te". E assim Dorcas teve sua vida restaurada. Abrindo os olhos, assentou-se. Amparada pelo apóstolo, imediatamente levantou-se. Em seguida, Pedro chamou as viúvas e os discípulos, ao vê-la revivida todos se admiraram e depois testemunharam em toda a cidade que ela havia ressuscitado e muitos creram no Senhor por causa da obra que Deus fez por meio do apóstolo.
Segundo as práticas judaicas em Jerusalém, o corpo devia ser sepultado no mesmo dia que a pessoa morresse. Mas fora de Jerusalém, na comunidade cristã permitia-se um período de três dias para o sepultamento. Quando havia a circunstância de atraso, os judeus e os gregos tinham em comum o hábito de colocar o corpo em num quarto do andar superior, após lavá-lo. Foi exatamente isso que os irmãos de Jope fizeram com o corpo de Dorcas, cheios de fé eles tiveram a ideia de trazer o apóstolo para que orasse a Deus e apresentasse aquela situação.
A narrativa de Lucas a descreve apenas como discípula. Esta é a única vez que encontramos no Novo Testamento uma mulher descrita com este título. Ao chamá-la de "discípula", a intenção do escritor de Atos dos Apóstolos era enfatizar que Dorcas de fato era uma pessoa praticante dos ensinamentos de Jesus.
Bondade, Dorcas usava seu talento com mãos de costureira habilidosa, criava vestimentas para ajudar o próximo e, por consequência, mostrar a todos que amava a Deus e seguia os passos de Cristo. Ao socorrer as pessoas confeccionando peças de roupas e doá-las, cumpria a vontade do Mestre, que disse: "Estava nu, e vestiste-me" (Mateus 25.36).
Em um determinado dia, essa mulher, muito doente, veio a falecer rodeada por inúmeras pessoas que havia ajudado. Como a cidade de Lida ficava perto de Jope, onde Pedro se achava naquela ocasião, os discípulos mandaram-lhe dois mensageiros, com o pedido de vir urgentemente para a casa de Dorcas. O apóstolo Pedro, sabendo do ocorrido, pôs-se à caminho; ao chegar; levaram-no até o lugar em que estava o corpo. Rodeou-o grande número de viúvas, mostrando-lhe, em lágrimas, as roupas que Dorcas tinha dado a elas. Pedro mandou sair todos do quarto e pôs a orar ajoelhado. Voltando-se ao corpo, proferiu as palavras: "Tabita, levanta-te". E assim Dorcas teve sua vida restaurada. Abrindo os olhos, assentou-se. Amparada pelo apóstolo, imediatamente levantou-se. Em seguida, Pedro chamou as viúvas e os discípulos, ao vê-la revivida todos se admiraram e depois testemunharam em toda a cidade que ela havia ressuscitado e muitos creram no Senhor por causa da obra que Deus fez por meio do apóstolo.
Segundo as práticas judaicas em Jerusalém, o corpo devia ser sepultado no mesmo dia que a pessoa morresse. Mas fora de Jerusalém, na comunidade cristã permitia-se um período de três dias para o sepultamento. Quando havia a circunstância de atraso, os judeus e os gregos tinham em comum o hábito de colocar o corpo em num quarto do andar superior, após lavá-lo. Foi exatamente isso que os irmãos de Jope fizeram com o corpo de Dorcas, cheios de fé eles tiveram a ideia de trazer o apóstolo para que orasse a Deus e apresentasse aquela situação.
Por que Deus concedeu a Pedro que fizesse esse milagre impressionante? O milagre da ressurreição de Dorcas causa perplexidade, pois, tantos líderes importantes da igreja morreram e ninguém os trouxe de volta à vida para que prolongassem os seus serviços. Pode ser que Deus tenha permitido tal ressurreição para que os habitantes de Jope fossem alcançados através da inquestionável evidência do poder de Cristo sobre a morte. Restituir-lhe a vida era a maneira de Deus dizer para a sua igreja o quão importante era para Ele o trabalho que Dorcas desenvolvia.
Oferecer-se para cuidar dos filhos de alguém quando este alguém vai ao estudo bíblico, visitar um enfermo no hospital, dar atenção ao idoso solitário, ser voluntário no serviço de distribuição de sopa aos carentes desabrigados e desempregados, doar roupas usadas, que ainda estão em bom estado e nã o usa mais, é o que Deus espera que façamos como gente crente em Cristo. Se, sem nenhum interesse de receber algo em troca, a nossa vida transborda de amor em atos de beneficência, nos tornamos eficientes em revelar aos outros o caráter amoroso de Jesus em nós. Mais do que palavras, as nossas ações falam poderosamente do amor de Deus pelas criaturas. A vida marcada pelo altruísmo e pela prestatividade, exerce um poderoso impacto na vida das pessoas, não apenas sobre as que recebem os benefícios de ajuda, mas também sobre aquelas que observam o nosso dia a dia.
O episódio de Dorcas nos faz lembrar que um dia Deus ressuscitará todas as pessoas, que viveram em todos os lugares e em todas as gerações. E todas as pessoas que se dedicaram em demonstrar por suas atitudes o caráter bondoso do seu Salvador, serão levados ao Céu a lá permanecerão para sempre livres de sofrimentos, dores, doenças e tristezas.
E.A.G.
Compilação:
Bíblia da Mulher. Edição 2009. Barueri - São Paulo (Sociedade Bíblica do Brasil).
História Sagrada do Antigo e Novo Testamento. Bruno Heuser. Edição 1965. Petrópolis - Rio de Janeiro (Editora Vozes).
Minidicionário Bíblico Difusão. David Conrado Sabag. Páginas 125 e 126. Cultural do Livro
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