Por Juraci Alves Pereira
Para início, vejamos o que disse o Senhor em João 20.21: "E Jesus lhes disse outra vez:
— Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês."
Como muitas vezes acontece, o "segredo" está nas pequenas palavras, no caso "assim como". Veja: assim o Pai me enviou, e como foi que o Pai enviou? Ou melhor seria, como fez o Filho ao ser enviado? Deixou a sua "casa", deixou a sua "terra" e veio estar aqui. E o que Ele fez aqui? Encarnou, se fez gente, se identificou conosco.
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" - João 1.14.
Mais ainda que o apóstolo Paulo, Jesus é o exemplo melhor daquilo que um missionário deve ser e fazer. Jesus, que de mais distante veio, humilhou-se, tendo um corpo divino aceitou trocá-lo por um corpo mortal (Hebreus 10.5). Ele comeu o que o povo comia; falou a língua que eles falavam; andou como pobre em meio aos pobres; enfim, vestiu a pele daquela gente.
Não há missionário de fato se não houver renúncia. Infelizmente, se tem visto alguns supostos missionários (as) ociosos, que ao invés de renúncia querem tirar proveito para si próprios.
Tudo o que Jesus falava, fazia, pensava e sentia girava em torno de salvar almas. Nós precisamos de um sentimento mais profundo pelas almas que ainda não conhecem a salvação. Quando é despertado este sentimento no cristão, que por sinal é o mesmo que havia em Cristo, haveremos de trabalhar mais, orar mais e contribuir com amor, visando alcançar o maior número possível de almas.
Jesus veio fazer o que ninguém poderia fazer. Ele veio viver a nossa vida e morrer a nossa morte, mudar a nossa sorte. Agora a responsabilidade é nossa. Precisamos pregar o Evangelho a toda criatura. Façamos mais pela Obra Missionária.
Juraci Alves Pereira, pastor, dirigente da Secretaria de Missões da Assembleia de Deus do campo Piedade.
Fonte: jornal Atalaia, página 5, abril de 2005.
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