Por Eliseu Antonio Gomes
Introdução.
No Novo Testamento, temos a descrição da plena vida no Espírito Santo: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição" - Colossenses 3.12-14.
Os cristãos devem ter uma experiência pessoal da operação do Espírito Santo. Andar no Espírito, momento após momento. Assim são edificados para habitação de Deus no Espírito.
Introdução.
No Novo Testamento, temos a descrição da plena vida no Espírito Santo: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição" - Colossenses 3.12-14.
Os cristãos devem ter uma experiência pessoal da operação do Espírito Santo. Andar no Espírito, momento após momento. Assim são edificados para habitação de Deus no Espírito.
Sem a operação do Espírito Santo na vida do crente, a leitura da Bíblia Sagrada é inútil para a salvação. Sem a ajuda do Espírito, as Escrituras Sagradas são meras palavras sem poder, sem Ele ninguém entende o que Deus nos deu pela graça. O crente deve ouvir a Palavra e ser semelhante ao homem prudente: colocando em prática tudo o que ouvir. Fazendo assim, permaneceremos firmes quaisquer que sejam as tempestades que possam assolar a nossa vida (Lucas 6.39-49).
Aprendei a Parábola da Figueira
É válido o sacrifício de oferecer a outra face para ser esbofeteada?
Como o Pastor Ailton José Alves define os termos santidade e mundo
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Na hora da raiva, o baixo nível da carnalidade reaparece em sua reação?
O propósito do fruto do Espírito
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O propósito do fruto do Espírito
O Espírito é Espírito de sabedoria e conhecimento na revelação de quem é Jesus. Por intermédio dEle encontramos a realidade que o Pai enviou o seu Filho por amor a nós, e que o Filho morreu, ressuscitou e voltou a sentar-se à direita do Pai. Porém, sem o Espírito, isto nunca teria se tornado em conhecimento salvífico para ninguém. É apenas mediante o Espírito que os tesouros que temos em Cristo nos são revelados (Efésios 3.3-6).
O Espírito Santo é a prova de que alguém pertence a Cristo, porque o Espírito Santo é o Espírito de Cristo, e Cristo não pode morar nos corações através da fé a não ser pelo Espírito (Romanos 8.9, 14).
I. A vida conduzida pela concupiscência da carne.
1. A concupiscência da carne.
A palavra concupiscência é um termo usado teologicamente para expressar os desejos malignos e libidinosos que assediam as pessoas que vivem em vida pecaminosa. Expressamente, a palavra significa "desejos físicos", diz respeito aos interesses lascivos que dominam a mente humana. É a velha natureza manifestando as ações do velho homem, suas piores ações voluptuosas e abominações.
Carnal: esta palavra aparece somente no Novo Testamento, embora o termo "carnalmente" seja encontrado três vezes no Antigo Testamento. "Carnal" aparece onze vezes no Novo Testamento, e "carnalmente" apenas uma vez. "Carnal" significa "pertinente à carne". O substantivo em grego (sarx) significa basicamente o corpo de um animal ou de uma pessoa, ou a carne de um animal. No entanto, no Novo Testamento, o termo "carnal" algumas vezes está literalmente relacionado à carne, e algumas vezes à antiga natureza humana corrompida por Adão, que é encontrada em todos os homens.
O crente pode desejar algo, isso não é errado, mas desejos que vêm dominados pela concupiscência da carne devem ser evitados, porquanto eles causam grandes estragos. Os desejos que não ferem em nada a santidade de Deus podem ser cultivados, porém, aqueles que se comprazem na prática do mal, da libidinagem ou sensualidade, na corrupção, no sexo explícito, prontamente devem ser rejeitados (2 Timóteo 2.22; Colossenses 3.5; 1 Pedro 2.11; 2 Pedro 1.4; 2.10).
2. A vida guiada pela concupiscência da carne.
A palavra concupiscência é um termo usado teologicamente para expressar os desejos malignos e libidinosos que assediam as pessoas que vivem em vida pecaminosa. Expressamente, a palavra significa "desejos físicos", diz respeito aos interesses lascivos que dominam a mente humana. É a velha natureza manifestando as ações do velho homem, suas piores ações voluptuosas e abominações.
Carnal: esta palavra aparece somente no Novo Testamento, embora o termo "carnalmente" seja encontrado três vezes no Antigo Testamento. "Carnal" aparece onze vezes no Novo Testamento, e "carnalmente" apenas uma vez. "Carnal" significa "pertinente à carne". O substantivo em grego (sarx) significa basicamente o corpo de um animal ou de uma pessoa, ou a carne de um animal. No entanto, no Novo Testamento, o termo "carnal" algumas vezes está literalmente relacionado à carne, e algumas vezes à antiga natureza humana corrompida por Adão, que é encontrada em todos os homens.
O crente pode desejar algo, isso não é errado, mas desejos que vêm dominados pela concupiscência da carne devem ser evitados, porquanto eles causam grandes estragos. Os desejos que não ferem em nada a santidade de Deus podem ser cultivados, porém, aqueles que se comprazem na prática do mal, da libidinagem ou sensualidade, na corrupção, no sexo explícito, prontamente devem ser rejeitados (2 Timóteo 2.22; Colossenses 3.5; 1 Pedro 2.11; 2 Pedro 1.4; 2.10).
2. A vida guiada pela concupiscência da carne.
Algumas pessoas pensam que o mundanismo está limitado ao comportamento exterior - as pessoas com quem nos associamos, os lugares que frequentamos, as atividades que apreciamos. Porém, o mundanismo também atua no interior das pessoas, porque nasce no coração humano.
O homem recebeu de Deus o livre-arbítrio e segue sua própria vontade, e é dominado pelas suas próprias tendências, cobiças e paixões. Muitas indivíduos não levam Deus em conta, pois não se interessam em possuir conhecimento dEle. Mesmo que possuam um pouco deste conhecimento, repudiam toda solicitação de Deus sobre suas vidas. O pecado é a decorrência natural da personalidade dessas pessoas (Gálatas 5.19-21).
O homem recebeu de Deus o livre-arbítrio e segue sua própria vontade, e é dominado pelas suas próprias tendências, cobiças e paixões. Muitas indivíduos não levam Deus em conta, pois não se interessam em possuir conhecimento dEle. Mesmo que possuam um pouco deste conhecimento, repudiam toda solicitação de Deus sobre suas vidas. O pecado é a decorrência natural da personalidade dessas pessoas (Gálatas 5.19-21).
3. A vida conduzida pela concupiscência dos olhos.
A grande questão da queda do homem, que o leva a ter um viver que não agrada a Deus, é que ele, vivendo sem caminhar no Espírito, sempre preferirá satisfazer a si próprio (2 Timóteo 3.4), posto que está destituído do amor verdadeiro de Deus, para amá-lo de todo coração e com todas as suas forças, sempre desejando fazer a sua vontade (Deuteronômio 6.4, 5; Mateus 22.35-38).
Na luta entre quem dominará a mente humana, se o Espírito ou a carne, se percebe a necessidade da mortificação da carne, pois quando não há a comunhão com Deus, não existe o compromisso de buscá-lo de todo o coração e mente, o ser humano comporta-se de modo incontrolável, sem qualquer referência de santidade.
A tendência para deixar-se seduzir pelas coisas e situações que o mundo apresenta, sem investigar os seus valores espirituais, é altamente temerária. A visão que Eva teve da árvore proibida, considerando-a "agradável aos olhos", o olhar cobiçoso de Acã, vendo "entre os despojos uma boa capa babilônica", e o olhar lascivo de Davi quando viu Bate-seba banhando-se, são exemplos de pessoas que permitiram a vazão dos apetites carnais. Gênesis 3.6; Josué 7.21; 2 Samuel 11.2.
O apóstolo João, em sua primeira carta, no capítulo 2 e versículo 16, menciona a concupiscência da carne, a concupiscência do olhos e a soberba da vida. É notável que no espaço de três versículos ele cite o mundo, a carne e o diabo (14-16). Ao comentar sobre a concupiscência dos olhos, indica as tentações que nos assaltam, não de dentro para fora, mas do exterior ao interior, através do que observamos.
II. A degradação do caráter cristão
1. O caráter.
Caráter é a expressão do temperamento de uma pessoa, é o agrupamento de traços distintivos de uma pessoa ou coisa, a qualidade que é inerente a alguém, animal ou coisa. É a mescla de traços psicológicos e morais que distinguem um indivíduo ou um grupo de pessoas. É a maneira de ser, ou de se comportar, próprio de um indivíduo.
O indivíduo que experimentou o novo nascimento é caracterizado por um caráter moldado pelo Espírito, possui particularidades psicológicas e morais semelhantes ao caráter de Cristo.
Na degradação espiritual o homem procura colocar-se em primeiro lugar, mostra-se indiferente às coisas santas ou demonstra abertamente ter aversão a Deus, isso porque todo o seu ser está corrompido pela natureza pecaminosa, quer seja no coração, pensamentos, sentimentos e vontade, de modo que seu caráter leva-o a estar em constante inimizade com o Senhor (Efésios 4.18; Romanos 7.18).
O homem pode ter intenções e ações boas em sua vida, mas caso seu caráter não seja transformado pelo Espírito, tudo resultará em obras, e jamais chamará a atenção de Deus. Deus tem prazer em tudo o que fazemos quando nascemos outra vez por meio do sacrifício do seu Filho Jesus Cristo.
2. O caráter moldado pelo Espírito.
A grande questão da queda do homem, que o leva a ter um viver que não agrada a Deus, é que ele, vivendo sem caminhar no Espírito, sempre preferirá satisfazer a si próprio (2 Timóteo 3.4), posto que está destituído do amor verdadeiro de Deus, para amá-lo de todo coração e com todas as suas forças, sempre desejando fazer a sua vontade (Deuteronômio 6.4, 5; Mateus 22.35-38).
Na luta entre quem dominará a mente humana, se o Espírito ou a carne, se percebe a necessidade da mortificação da carne, pois quando não há a comunhão com Deus, não existe o compromisso de buscá-lo de todo o coração e mente, o ser humano comporta-se de modo incontrolável, sem qualquer referência de santidade.
A tendência para deixar-se seduzir pelas coisas e situações que o mundo apresenta, sem investigar os seus valores espirituais, é altamente temerária. A visão que Eva teve da árvore proibida, considerando-a "agradável aos olhos", o olhar cobiçoso de Acã, vendo "entre os despojos uma boa capa babilônica", e o olhar lascivo de Davi quando viu Bate-seba banhando-se, são exemplos de pessoas que permitiram a vazão dos apetites carnais. Gênesis 3.6; Josué 7.21; 2 Samuel 11.2.
O apóstolo João, em sua primeira carta, no capítulo 2 e versículo 16, menciona a concupiscência da carne, a concupiscência do olhos e a soberba da vida. É notável que no espaço de três versículos ele cite o mundo, a carne e o diabo (14-16). Ao comentar sobre a concupiscência dos olhos, indica as tentações que nos assaltam, não de dentro para fora, mas do exterior ao interior, através do que observamos.
II. A degradação do caráter cristão
1. O caráter.
Caráter é a expressão do temperamento de uma pessoa, é o agrupamento de traços distintivos de uma pessoa ou coisa, a qualidade que é inerente a alguém, animal ou coisa. É a mescla de traços psicológicos e morais que distinguem um indivíduo ou um grupo de pessoas. É a maneira de ser, ou de se comportar, próprio de um indivíduo.
O indivíduo que experimentou o novo nascimento é caracterizado por um caráter moldado pelo Espírito, possui particularidades psicológicas e morais semelhantes ao caráter de Cristo.
Na degradação espiritual o homem procura colocar-se em primeiro lugar, mostra-se indiferente às coisas santas ou demonstra abertamente ter aversão a Deus, isso porque todo o seu ser está corrompido pela natureza pecaminosa, quer seja no coração, pensamentos, sentimentos e vontade, de modo que seu caráter leva-o a estar em constante inimizade com o Senhor (Efésios 4.18; Romanos 7.18).
O homem pode ter intenções e ações boas em sua vida, mas caso seu caráter não seja transformado pelo Espírito, tudo resultará em obras, e jamais chamará a atenção de Deus. Deus tem prazer em tudo o que fazemos quando nascemos outra vez por meio do sacrifício do seu Filho Jesus Cristo.
2. O caráter moldado pelo Espírito.
Não é fácil preservar o caráter íntegro em Deus. Os convites do mundo são muitos, as propostas são diversas e as tramas realizadas são inúmeras para nos afastar do propósito do Evangelho, em desenvolver a vida segundo a perspectiva do Reino de Deus.
O Espírito Santo mostra ao pecador a necessidade de abandonar as obras da carne para ter o caráter de Cristo; produz o fruto espiritual em nós quando nos rendemos sem reservas a Ele. Isso abrange nosso espírito, alma e corpo e todas as faculdades que os constitui. Além disso, Ele aplica ao coração do homem, ensinamentos cristalinos das Sagradas Escrituras. Por meio desses ensinos é possível viver o dinamismo da vida no Espírito.
A ação dinâmica do Espírito Santo na vida do homem faz com que o homem separe-se daquilo que não agrada a Deus. As Escrituras mostram que Deus é santo e deseja que todos quantos se aproximem dEle sejam santos também (Êxodos 19.22).
Deus estimula o autocontrole, um espírito de generosidade, e o compromisso de servir com humildade. Algo que se torna possível somente por intermédio do Espírito Santo. Por isso, a Palavra de Deus nos diz que devemos levar "cativo todo entendimento à obediência de Cristo (2 Coríntios 10.5).
3. Ataques ao seu caráter.
A narrativa da criação relata como Deus se comunica conosco. O clímax da semana da criação é a criação da humanidade. Deus traz Adão e Eva ao mundo descrevendo-os com seres criados "à imagem de Deus" (Gênesis 1.26, 27). Isso os torna completamente distintos das plantas e dos animais e tudo o que há no universo. O ser humano tem dentro de si o que as Escrituras chama de coração. É ali que o Espírito de Deus se comunica conosco. Ele nos guia, nos estimula, manda-nos mudar de direção. Por esta razão, Salomão escreveu: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida" (Provérbios 4.23).
O que quer que signifique ser "a imagem de Deus", a narrativa de Gênesis 5 afirma que esta imagem mudou quando o primeiro casal humano pecou e assim corrompeu a raça humana. O pecado distanciou Adão e Eva do Criador, e quando eles formaram sua família, a diferença na descrição de seus filhos é digna de nota: "E Adão tinha cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (5.3). A criação do primeiro homem e da primeira mulher se fez à imagem de Deus, mas, quando Adão e Eva se multiplicaram, a reprodução aconteceu de acordo com o estado espiritualmente decaído em que se encontravam.
Ao pecar, o ser humano tornou-se depravado, ficou desprovido da justiça original de Deus e do desejo pelas coisas santas, sua natureza ficou adulterada e cedendo fortemente para o mal. A ênfase da Bíblia é que o homem passe pelo novo nascimento (João 3.3).
O fruto do Espírito é o caráter de Cristo produzido em nós para que em nosso viver o demonstre ao mundo. Caráter este revelado nos tipos, símbolos, figuras e nas inúmeras profecias messiânicas do Antigo Testamento que tratam do assunto a começar pelos Evangelhos. Infelizmente, muitas pessoas degradam o caráter que um dia foi forjada para a glória de Deus. O apóstolo Pedro nos mostra como isso acontece. O processo não começa da noite para o dia, ele se dá paulatinamente, aos poucos, e quando menos se percebe "o cão voltou ao próprio vômito" (2 Pedro 2.20-22).
Adão e Eva foram criados para ter a conexão e comunicação com Aquele que os criaram. Este plano foi destruído quando o pecado ocorreu, mas essa comunicação foi apenas manchada. A mesma situação é válida para nós hoje. Nós vivemos com a imagem deteriorada e manchada, porém, diferentemente dos animais podemos nos conectar com o nosso Deus, de uma maneira como nossos animais de estimação não têm condições e jamais terão.
O Espírito Santo age em nosso favor, nos ajuda em nossas fraquezas, nos ensina a buscar e a falar com o Criador em oração (Romanos 8.26).
III. Uma vida que não agrada a Deus.
1. Viver segundo a carne.
À expressão agradar a Deus, segundo Paulo, expressa um viver em plena harmonia com Deus, uma vida que de fato já foi transformada ou santificada pelo Espírito Santo. Apenas o indivíduo que tem um espírito contrito, arrependido, que se deixa moldar pelo Espírito Santo, agrada ao Senhor (Salmos 51.17).
O crente que quiser mandar na sua vida e fazer a sua vontade para agradar a si próprio pode continuar transmitindo uma aparência de cristão, mas nunca será vitorioso no seu viver em geral, e nem jamais terá o testemunho do Espírito na sua consciência cristã de que está em tudo agradando a Cristo e realizando a vontade divina.
Há pessoas que procuram, na sua própria força limitada, na natureza humana, viver uma vida admirável. Não reconhecem que necessitam de um poder maior do que a capacidade que possuem, nem o procura. Extraem tudo de si mesmos. Vivem na carne e qualquer poder que possuam é poder carnal. Tudo que fazem, por mais bonito que possa parecer, é produção da carne. Portanto, não conseguem agradar a Deus. Conscientes ou inconscientemente, são inimigos de Deus.
Uma vida que não agrada a Deus vive segundo a carne e é incapaz de produzir o fruto do Espírito. A pessoa que não tem sua mente conduzida pelo Espírito Santo é uma pessoa descontrolada, entregue às concupiscências carnais.
Os cristãos devem entender o perigo das obras da carne e repudiar isso em suas vidas. Para Deus somente a obra não basta, muitas igrejas da Ásia tinham muitas obras, eram atuantes. No caso da Igreja de Éfeso, o apóstolo João mostra que ela tinha muitas obras, mas Deus não aprovou completamente seu trabalho, posto que estava faltando o primeiro amor (Apocalipse 2.4).
A carne está no seu ponto mais perigoso quando finge ser religiosa, como se fosse glorificar a Deus e salvar a alma humana (Gálatas 6.12, 13). A hipocrisia revestida de religião promove um culto sem renúncia, sem abnegação, cheio de falsa humildade e induz o ser humano ao orgulho denominacional (colossenses 2.23).
Jamais agradaremos a Deus apenas com o que fazemos. Aos que nascerem de novo o Espírito trabalha declarando suas exigências, dizendo para se separarem daqueles que são injustos, dos que ensinam falsas doutrinas (2 Coríntios 6.17, 18; 2 Timóteo 2.21; 2 João 9, 10). O cristão tem que procurar ser diferente, pois já foi separado por Deus para viver uma nova vida em Cristo (Romanos 6.11, 12; 2 Coríntios 7.1; 1 Tessalonicenses 4.3, 7).
A carne é inimiga do Espírito. Portanto, podemos concluir que a carne jamais irá querer agradar a Deus, já que faz oposição ao Espírito constantemente. Assim sendo, é necessário vigiar sempre e manter a disposição de lutar contra a carne. Esta luta não deixa de ser necessária enquanto estivermos no corpo físico. Paulo nos conclama à luta, e devemos nos encorajar mutuamente nela. A carne deve ser vencida a tal ponto que possamos dizer, juntamente com Paulo: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" - Gálatas 2.19-20.
2. Vivendo como espinheiro.
Deus seria o rei de Israel, não o homem. Abimeleque, filho legítimo de Gideão, queria usurpar a posição reservada somente ao Senhor. Em sua ambição egoísta, ele matou 69 dos 70 meio-irmãos; sobreviveu apenas Jotão que se escondeu durante a chacina. Após Abimeleque atacar, retornou para Siquém e se autoproclamou rei e juiz. Três anos mais tarde, Siquém se rebelou ao seu reinado e ele foi assassinado por uma mulher em Tebes (Juízes 8.31 - 9.57; 2 Samuel 11.21).
Jotão, apresenta algumas árvores em uma narrativa alegórica para o seu povo (Juízes 9.7-21). Na parábola, as árvores representam o povo de Siquém que desejam um rei. Essas árvores eram boas: uma produzia azeite que era utilizado na unção dos sacerdotes e iluminação; outra produzia figos que alimentava o povo; a videira produzia vinho, que era usado nos sacrifícios de libações. Entretanto, o espinheiro, arbusto inútil, representa Abimeleque.
Para os dias atuais, a parábola de Jotão alude à necessidade de estabelecer prioridades. Devemos tomar cuidado com os nossos objetivos e meios de alcançá-los, precisamos aprender a viver como árvores frutíferas, que não troca a ação de frutificar por outras atividades estranhas à vontade de Deus (Juízes 9.7-15).
3. Uma vida infrutífera.
Ao refletir sobre a importância de produzir o fruto do Espírito e rejeitar as obras da carne, devemos nos lembrar sobre dois pecados contra o Espírito Santo, cometidos por alguns cristãos: entristecer o Espírito e apagar o Espírito. Quase tudo que fazemos de errado pode ser incluído em uma dessas duas situações. Vejamos:
• Entristecendo o Espírito.
Em Efésios 4.30, lemos que Paulo escreve a seguinte advertência aos seus leitores: "Não entristeçais o Espírito Santo, no qual fostes selados para o dia da redenção". Paulo faz esta advertência aos que são selados pelo Espírito e fala sobre ações que não combinam com a natureza do Espírito. diz que o crente está sujeito a cometer determinados atos e entristecê-lo. Tristeza é uma palavra ligada ao amor. É possível magoar e irar alguém, mas entristecer só quem nos ama profundamente.
Como um cristão pode entristecer ao Espírito? Em Efésios 4.20-32 Paulo diz que tudo que não combina com Cristo, em ações, palavras e pensamento, entristece o Espírito da graça. Sabemos o que causa tristeza analisando nossa conduta à luz das palavras que as Escrituras definem o Espírito.
• Apagando o Espírito.
A breve advertência de Paulo "Não apagueis o Espírito" (1 Tessalonicenses 5.19) dá a ideia de mágoa, de sofrimento. Tem a ver com a maneira com que nós ferimos o coração do Espírito em nossa vida particular. O verbo apagar nos lembra o conceito bíblico de que o Espírito é simbolizado pela figura do fogo. Ao apagá-lo, não o expulsamos, mas abafamos o amor e poder emanados dEle para nós e por intermédio de nós ao próximo.
Um fogo se apaga quando lhe tiramos o combustível. No caso do Espírito, isto acontece se deixamos de orar, falar de Cristo e ler a Palavra de Deus. Um fogo se apaga ao jogar água sobre ele, e de maneira semelhante um pecado intencional apaga o Espírito em nós. Se somos grosseiros, emitimos palavras sem pensar e depreciativas contra os semelhantes, estamos apagando o fogo espiritual.
Todos nós estamos sujeitos a pender ao mal, mas a partir do momento que o Espírito Santo tem o controle sobre a pessoa, dificilmente as obras da carne terão chance de sobressair. A oração e a vida em vigilância são elementos fundamentais para evitar a vida cristã infrutífera.
A falta de fruto é sinal de vida em pecado. O Senhor nos convida a andar no Espírito e manifestar as nove características do fruto do Espírito (Gálatas 5.16-23), para dessa maneira lutarmos e vencermos o estilo de vida religiosa voltado às práticas de diversos pecados. Consideremos que o pecado socialmente aceito e o pecado repudiado por toda a sociedade para Deus tem o mesmo peso e recebe do Senhor o mesmo grau de repugnância.
Conclusão.
À expressão agradar a Deus, segundo Paulo, expressa um viver em plena harmonia com Deus, uma vida que de fato já foi transformada ou santificada pelo Espírito Santo. Apenas o indivíduo que tem um espírito contrito, arrependido, que se deixa moldar pelo Espírito Santo, agrada ao Senhor (Salmos 51.17).
O crente que quiser mandar na sua vida e fazer a sua vontade para agradar a si próprio pode continuar transmitindo uma aparência de cristão, mas nunca será vitorioso no seu viver em geral, e nem jamais terá o testemunho do Espírito na sua consciência cristã de que está em tudo agradando a Cristo e realizando a vontade divina.
Há pessoas que procuram, na sua própria força limitada, na natureza humana, viver uma vida admirável. Não reconhecem que necessitam de um poder maior do que a capacidade que possuem, nem o procura. Extraem tudo de si mesmos. Vivem na carne e qualquer poder que possuam é poder carnal. Tudo que fazem, por mais bonito que possa parecer, é produção da carne. Portanto, não conseguem agradar a Deus. Conscientes ou inconscientemente, são inimigos de Deus.
Uma vida que não agrada a Deus vive segundo a carne e é incapaz de produzir o fruto do Espírito. A pessoa que não tem sua mente conduzida pelo Espírito Santo é uma pessoa descontrolada, entregue às concupiscências carnais.
Os cristãos devem entender o perigo das obras da carne e repudiar isso em suas vidas. Para Deus somente a obra não basta, muitas igrejas da Ásia tinham muitas obras, eram atuantes. No caso da Igreja de Éfeso, o apóstolo João mostra que ela tinha muitas obras, mas Deus não aprovou completamente seu trabalho, posto que estava faltando o primeiro amor (Apocalipse 2.4).
A carne está no seu ponto mais perigoso quando finge ser religiosa, como se fosse glorificar a Deus e salvar a alma humana (Gálatas 6.12, 13). A hipocrisia revestida de religião promove um culto sem renúncia, sem abnegação, cheio de falsa humildade e induz o ser humano ao orgulho denominacional (colossenses 2.23).
Jamais agradaremos a Deus apenas com o que fazemos. Aos que nascerem de novo o Espírito trabalha declarando suas exigências, dizendo para se separarem daqueles que são injustos, dos que ensinam falsas doutrinas (2 Coríntios 6.17, 18; 2 Timóteo 2.21; 2 João 9, 10). O cristão tem que procurar ser diferente, pois já foi separado por Deus para viver uma nova vida em Cristo (Romanos 6.11, 12; 2 Coríntios 7.1; 1 Tessalonicenses 4.3, 7).
A carne é inimiga do Espírito. Portanto, podemos concluir que a carne jamais irá querer agradar a Deus, já que faz oposição ao Espírito constantemente. Assim sendo, é necessário vigiar sempre e manter a disposição de lutar contra a carne. Esta luta não deixa de ser necessária enquanto estivermos no corpo físico. Paulo nos conclama à luta, e devemos nos encorajar mutuamente nela. A carne deve ser vencida a tal ponto que possamos dizer, juntamente com Paulo: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" - Gálatas 2.19-20.
2. Vivendo como espinheiro.
Deus seria o rei de Israel, não o homem. Abimeleque, filho legítimo de Gideão, queria usurpar a posição reservada somente ao Senhor. Em sua ambição egoísta, ele matou 69 dos 70 meio-irmãos; sobreviveu apenas Jotão que se escondeu durante a chacina. Após Abimeleque atacar, retornou para Siquém e se autoproclamou rei e juiz. Três anos mais tarde, Siquém se rebelou ao seu reinado e ele foi assassinado por uma mulher em Tebes (Juízes 8.31 - 9.57; 2 Samuel 11.21).
Jotão, apresenta algumas árvores em uma narrativa alegórica para o seu povo (Juízes 9.7-21). Na parábola, as árvores representam o povo de Siquém que desejam um rei. Essas árvores eram boas: uma produzia azeite que era utilizado na unção dos sacerdotes e iluminação; outra produzia figos que alimentava o povo; a videira produzia vinho, que era usado nos sacrifícios de libações. Entretanto, o espinheiro, arbusto inútil, representa Abimeleque.
Para os dias atuais, a parábola de Jotão alude à necessidade de estabelecer prioridades. Devemos tomar cuidado com os nossos objetivos e meios de alcançá-los, precisamos aprender a viver como árvores frutíferas, que não troca a ação de frutificar por outras atividades estranhas à vontade de Deus (Juízes 9.7-15).
3. Uma vida infrutífera.
Ao refletir sobre a importância de produzir o fruto do Espírito e rejeitar as obras da carne, devemos nos lembrar sobre dois pecados contra o Espírito Santo, cometidos por alguns cristãos: entristecer o Espírito e apagar o Espírito. Quase tudo que fazemos de errado pode ser incluído em uma dessas duas situações. Vejamos:
• Entristecendo o Espírito.
Em Efésios 4.30, lemos que Paulo escreve a seguinte advertência aos seus leitores: "Não entristeçais o Espírito Santo, no qual fostes selados para o dia da redenção". Paulo faz esta advertência aos que são selados pelo Espírito e fala sobre ações que não combinam com a natureza do Espírito. diz que o crente está sujeito a cometer determinados atos e entristecê-lo. Tristeza é uma palavra ligada ao amor. É possível magoar e irar alguém, mas entristecer só quem nos ama profundamente.
Como um cristão pode entristecer ao Espírito? Em Efésios 4.20-32 Paulo diz que tudo que não combina com Cristo, em ações, palavras e pensamento, entristece o Espírito da graça. Sabemos o que causa tristeza analisando nossa conduta à luz das palavras que as Escrituras definem o Espírito.
a. Verdade (João 14.17). Tudo que é falso , enganoso e hipócrita entristece o Espírito;A missão do Espírito Santo é revelar Cristo ao mundo através do cristão, proporcionar alegria, paz e satisfação ao coração. Mas se o crente o entristece, o seu ministério é interrompido.
b. Fé (2 Coríntios 4.13). Desconfiança, dúvidas, ansiedade e preocupação entristecem o Espírito;
c. Graça (Hebreus 10.29). Tudo em nós que provoque amargura, seja indelicado, malicioso, e haja indisposição para perdoar, entristece o Espírito;
d. Santidade (Romanos 1.4). Aquilo que é impuro, sujo ou degradante, causa tristeza ao Espírito.
• Apagando o Espírito.
A breve advertência de Paulo "Não apagueis o Espírito" (1 Tessalonicenses 5.19) dá a ideia de mágoa, de sofrimento. Tem a ver com a maneira com que nós ferimos o coração do Espírito em nossa vida particular. O verbo apagar nos lembra o conceito bíblico de que o Espírito é simbolizado pela figura do fogo. Ao apagá-lo, não o expulsamos, mas abafamos o amor e poder emanados dEle para nós e por intermédio de nós ao próximo.
Um fogo se apaga quando lhe tiramos o combustível. No caso do Espírito, isto acontece se deixamos de orar, falar de Cristo e ler a Palavra de Deus. Um fogo se apaga ao jogar água sobre ele, e de maneira semelhante um pecado intencional apaga o Espírito em nós. Se somos grosseiros, emitimos palavras sem pensar e depreciativas contra os semelhantes, estamos apagando o fogo espiritual.
Todos nós estamos sujeitos a pender ao mal, mas a partir do momento que o Espírito Santo tem o controle sobre a pessoa, dificilmente as obras da carne terão chance de sobressair. A oração e a vida em vigilância são elementos fundamentais para evitar a vida cristã infrutífera.
A falta de fruto é sinal de vida em pecado. O Senhor nos convida a andar no Espírito e manifestar as nove características do fruto do Espírito (Gálatas 5.16-23), para dessa maneira lutarmos e vencermos o estilo de vida religiosa voltado às práticas de diversos pecados. Consideremos que o pecado socialmente aceito e o pecado repudiado por toda a sociedade para Deus tem o mesmo peso e recebe do Senhor o mesmo grau de repugnância.
Conclusão.
Cristo é o Senhor em todas as áreas de nossa vida. Não há uma só área que não deva ser dirigida e dominada por Ele. O cristão precisa produzir um estilo de vida distinto, que envolve o fruto do Espírito, porque seu alvo é ser como Jesus Cristo (Romanos 8.29). E sendo desse modo, o cristão deve viver em santificação contínua, separando-se daquilo que Deus não aprova. A santificação é um processo em nossa vida que ocorre diariamente, até o dia em que Jesus Cristo se manifestar e os que procedem buscando a santidade logo irão contemplar a Jesus exatamente como Ele é (Filipenses 1.6; 1 João 3.2).
E.A.G.
Compilação:
Abraçado pelo Espírito- as bênçãos incalculáveis da intimidade com Deus, Charles Swindoll, páginas 116-118, 1ª edição 2014, Bangu, Rio de Janeiro (CPAD).
As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Osiel Gomes; edição novembro de 2016, páginas 32-39; Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, páginas 332, 333,, edição 2004, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Lições Bíblicas - As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Comentarista: Osiel Gomes. 1º trimestre de 2017, páginas 21-24, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
O Espírito Santo - Ativando o poder de Deus em sua vida. Billy Graham, páginas 123-127, edição 1995, São Paulo, (Edições Vida Nova).
O Espírito Santo na vida de Paulo, Gordon Chown, edição 1987, páginas 81, 82, 87, 89, 90,125-127, 131, 134, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
1, 2 e 3 João - Introdução e comentário - Série Cultura Bíblica. John R. W. Scott, página 86, reimpressão 2011, São Paulo (Vida Nova)
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