O traço mais marcante da personalidade de Moisés está descrito em Números 12.3: "E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra". O termo mansidão no original hebraico significa "sofredor".
Durante toda sua vida, Moisés foi preparado por Deus para que se tornasse o líder do seu povo e o levasse à Terra Prometida durante uma peregrinação de quatro décadas pelo deserto. Na infância, esteve em um lar humilde e temente a Deus sendo preparado para viver no palácio de Faraó como um príncipe. Entre a realeza, recebeu instrução em toda a primorosa ciência da época (Atos 7.22). E ele usou todo seu cabedal de conhecimento para servir ao Senhor como profeta, escritor, legislador de Israel.
Deus chama pessoas para o seu trabalho. Não escolhe aquelas que estão sentadas, de braços cruzados, desocupadas. O chamado divino é reservado aos trabalhadores. Foi o que aconteceu com Moisés quando o Todo-Poderoso revelou-se a ele como em uma labareda de fogo envolvendo uma sarça sem que a queimasse, quando lhe convocou para retornar ao Egito e retirar os israelitas do jugo da escravidão egípcia e o levasse para a Terra Prometida {Êxodo 3.2)..
Muito antes de Moisés, Abrão e seu pai Tera saíram de suas terras rumo à Canaã. O pai do patriarca faleceu em Harã, o Senhor encorajou Abrão a prosseguir e ele seguiu adiante convicto em sua jornada de adoração à divindade que não era material (Gênesis 11.31-32; 12.1-9; Josué 24.2). Abrão peregrinou pretendendo viver algo diferente do que havia em Ur, romper com o ciclo do fanatismo, fazer a diferença naquela imobilidade mórbida da geração em que estava inserido. Não sabia o destino que deveria ir, mas foi. Por esta disposição o apóstolo Paulo escreveu que todos que creem em Deus como o patriarca cria, são filhos de Abraão (Gênesis 3.7-9).
Moisés tinha um ofício tranquilo para sustentar sua casa, zelava de um lar sem muita dificuldade, estava cuidando do rebanho seu sogro e tudo se encontrava na mais perfeita paz quando Deus o chamou (Êxodo 2.11-21; Atos 7.29). No retiro de sua vida pacata, poderia ter achado que a melhor ideia era deixar tudo como estava, poderia ter dito para Deus que era ocupado demais para servi-lo, continuar apascentando os animais no campos verdejantes de Midiã. Mas não foi isso que ele fez. Moisés deixou suas tarefas de pastor de ovelhas e seguiu, acompanhado da esposa e seus dois filhos, para sua missão de libertador de Israel. No Egito, reencontrou-se com seu irmão Arão, que o auxiliou como orador perante Faraó (Êxodo 4.18-31) e passou a peregrinar com o povo pelas areias quentes e calor escaldante do deserto por quarenta anos. Daí, podemos entender a descrição manso/sofredor.
Acreditando nas promessas que o Senhor proferiu aos patriarcas, o contingente populoso de israelitas, escravizados no Egito, aceitaram a liderança de Moisés e o seguiu (Gênesis 50.24-25; Êxodo 13.19; Hebreus 11.22).
O Senhor sempre está a vocacionar e chamar líderes para sua obra. Para ser um instrumento nas mãos de Deus, quem é chamado necessita fazer a sua parte, dispor-se à tarefa de preparação e dispor-se a cumprir a chamada, é preciso ter disposição para deixar muitas coisas para trás, como fizeram Abrãao e Moisés, e seguir as orientações do Senhor confiantemente.
Assim como o Senhor disse a Moisés, diz aos que o obedecessem "Eu serei contigo" (Êxodo 3.12)! O crente deve estar animado a andar com Deus, uma caminhada de fé e não guiada pela visão (2 Coríntios 5.7). A chamada do Senhor ao cristão não é um convite ao trânsito geográfico. A grande lição encontrada na vida e missão de Moisés refere ao fato de desapegar-se das coisas desse mundo e fazer a ética do Reino de Deus prevalecer em nosso comportamento (Mateus 5-7). Valores que podem e devem ser vividos, exemplificados através de nossa existência. O Reino de Deus não é comida e nem bebida, mas justiça, e paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14.17).
Durante toda sua vida, Moisés foi preparado por Deus para que se tornasse o líder do seu povo e o levasse à Terra Prometida durante uma peregrinação de quatro décadas pelo deserto. Na infância, esteve em um lar humilde e temente a Deus sendo preparado para viver no palácio de Faraó como um príncipe. Entre a realeza, recebeu instrução em toda a primorosa ciência da época (Atos 7.22). E ele usou todo seu cabedal de conhecimento para servir ao Senhor como profeta, escritor, legislador de Israel.
Deus chama pessoas para o seu trabalho. Não escolhe aquelas que estão sentadas, de braços cruzados, desocupadas. O chamado divino é reservado aos trabalhadores. Foi o que aconteceu com Moisés quando o Todo-Poderoso revelou-se a ele como em uma labareda de fogo envolvendo uma sarça sem que a queimasse, quando lhe convocou para retornar ao Egito e retirar os israelitas do jugo da escravidão egípcia e o levasse para a Terra Prometida {Êxodo 3.2)..
Muito antes de Moisés, Abrão e seu pai Tera saíram de suas terras rumo à Canaã. O pai do patriarca faleceu em Harã, o Senhor encorajou Abrão a prosseguir e ele seguiu adiante convicto em sua jornada de adoração à divindade que não era material (Gênesis 11.31-32; 12.1-9; Josué 24.2). Abrão peregrinou pretendendo viver algo diferente do que havia em Ur, romper com o ciclo do fanatismo, fazer a diferença naquela imobilidade mórbida da geração em que estava inserido. Não sabia o destino que deveria ir, mas foi. Por esta disposição o apóstolo Paulo escreveu que todos que creem em Deus como o patriarca cria, são filhos de Abraão (Gênesis 3.7-9).
Moisés tinha um ofício tranquilo para sustentar sua casa, zelava de um lar sem muita dificuldade, estava cuidando do rebanho seu sogro e tudo se encontrava na mais perfeita paz quando Deus o chamou (Êxodo 2.11-21; Atos 7.29). No retiro de sua vida pacata, poderia ter achado que a melhor ideia era deixar tudo como estava, poderia ter dito para Deus que era ocupado demais para servi-lo, continuar apascentando os animais no campos verdejantes de Midiã. Mas não foi isso que ele fez. Moisés deixou suas tarefas de pastor de ovelhas e seguiu, acompanhado da esposa e seus dois filhos, para sua missão de libertador de Israel. No Egito, reencontrou-se com seu irmão Arão, que o auxiliou como orador perante Faraó (Êxodo 4.18-31) e passou a peregrinar com o povo pelas areias quentes e calor escaldante do deserto por quarenta anos. Daí, podemos entender a descrição manso/sofredor.
Acreditando nas promessas que o Senhor proferiu aos patriarcas, o contingente populoso de israelitas, escravizados no Egito, aceitaram a liderança de Moisés e o seguiu (Gênesis 50.24-25; Êxodo 13.19; Hebreus 11.22).
O Senhor sempre está a vocacionar e chamar líderes para sua obra. Para ser um instrumento nas mãos de Deus, quem é chamado necessita fazer a sua parte, dispor-se à tarefa de preparação e dispor-se a cumprir a chamada, é preciso ter disposição para deixar muitas coisas para trás, como fizeram Abrãao e Moisés, e seguir as orientações do Senhor confiantemente.
Assim como o Senhor disse a Moisés, diz aos que o obedecessem "Eu serei contigo" (Êxodo 3.12)! O crente deve estar animado a andar com Deus, uma caminhada de fé e não guiada pela visão (2 Coríntios 5.7). A chamada do Senhor ao cristão não é um convite ao trânsito geográfico. A grande lição encontrada na vida e missão de Moisés refere ao fato de desapegar-se das coisas desse mundo e fazer a ética do Reino de Deus prevalecer em nosso comportamento (Mateus 5-7). Valores que podem e devem ser vividos, exemplificados através de nossa existência. O Reino de Deus não é comida e nem bebida, mas justiça, e paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14.17).
Jesus é o Rei dos reis, o Libertador de todo aquele que tem a alma escravizada pelo pecado e aflições inerentes deste mundo, todo cristão deve segui-lo como os israelitas se dispuseram a seguir Moisés e romperam com a escravidão egípcia. Cristo nos chama: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" - Mateus 11.28-30.
E.A.G.
Consultas:
Dicionário Bíblico Universal A. R. Buckland & Luckin Williams, página 406, edição 2007, São Paulo (Editora Vida).
Ensinador Cristão, ano 15, nº 57, páginas 14, 15, 37, janeiro/fevereiro/março 2013, Rio de Janeiro (CPAD).
Confira outras postagens neste blog, paralelas ao tema: Deus no deserto, O erro de Moisés
Um comentário:
Essas lições são benção para todos leitores...www.logiagospel.com
Postar um comentário