Pessoas amigas pedem cautela da minha parte ao abordar o caso do Pr. Marcos Pereira. Eu agradeço o cuidado delas pela minha pessoa.
Tenho respondido que é muito difícil eu me decepcionar com o ser humano. Afirmo isso porque não alimento a expectativa de que exista um ser infalível na face da Terra. Na história da humanidade, só Jesus Cristo foi um ser perfeito, o único a não cometer nenhum pecado. Sendo bem claro, todos nós sabemos que Marcos Pereira, assim como todos os seres humanos, é uma pessoa sujeita aos erros.
Tenho explicado para quem me interpela que neste caso da prisão de Pereira, minha posição é apenas de cobrança, cobro as provas de acusação contra ele. O ônus da prova cabe ao acusador, e quem o acusa está devendo a todos nós que acompanhamos o caso as preciosas e incontestáveis provas. Cadê? Alegaram que o pastor cometeu estupros, porém até o momento o que temos assistido são depoimentos de pessoas apresentadas como supostas vítimas, mas elas enfaticamente negam a violência.
Depois de uma série de matérias publicadas pelo Extra, apontando Pereira como estuprador, e surgir na internet supostas vítimas negando tais acusações, o rumo editorial do jornal mudou de direção. Agora, afirma-se que o pastor é adúltero (com base em áudio de escuta telefônica que não se sabe estar editada ou não). Adulterar é pecado, é falha de caráter, mas totalmente diferente de estupro! Pode ser que tenha adulterado, pode ser que não... E se de fato for uma verdade, a notícia não mudará a situação das acusações anteriores, não comprovadas, quanto às violências sexuais, pois fazem parte do histórico desse periódico sensacionalista – impossível apagar a falha profissional.
Aos cristãos em geral, digo que é preciso separar muito bem cada coisa em seu devido lugar:
Quem faz parte da comunidade evangélica, jamais deve se esquecer de que liturgias de culto, doutrinas, dogmas, são detalhes que não podem servir de motivo para enfraquecer a unidade fraternal. O cristão é ligado um ao outro pela fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, os elos do cristão não são usos e costumes denominacionais. Se em determinada denominação é permitido que a mulher corte seu cabelo e use calça comprida enquanto em outra ela deve usar saia ou vestido e jamais usar tesoura, a diferença doutrinária precisa ser respeitada.
A Assembleia de Deus dos Últimos Dias, era conhecida apenas no Rio de Janeiro, após a grande promoção que recebeu com a prisão de seu líder tem sido observada com atenção especial por cristãos de quase todo o Brasil, e muitos outros além das fronteiras do país. Assim sendo, notaram que a ADUD impõe regras rígidas aos seus membros, e isso tem causado alguma estranheza na comunidade cristã. Tal estranhamento não é o suficiente para desconsiderar líder e liderados como irmãos em Cristo e nem é o suficiente para deixar de interceder por Marcos Pereira.
Na Imprensa, valorizemos apenas o bom jornalista, aquele que exerce jornalismo registrando fatos com abordagens de todos os ângulos, dando oportunidade de espaço para todos os citados na pauta de reportagens.
E.A.G.
3 comentários:
Acompanho seus textos e este também foi, mais um, excelente comentário.
Pastor Ismael
aquieuaprendi.blogspot.com
Paz, caro Eliseu! Na verdade, temos que analisar os fatos com bom senso. Até agora as provas contra o pastor Marcos Pereira caíram por terra. Ou seja, as testemunhas que o acusaram voltaram atrás.
Se a escuta telefônica procede, ou não, é esperarmos para ver. Contudo, ainda que ele tenha, de certo modo, escandalizado a Igreja, é momento de as igrejas evangélicas se unirem para não trazer mais escândalos. Agora, é fato: a grande mídia se aproveita da situação para humilhar os evangélicos. Por essa razão, devemos ser solidários com o pastor em questão.
Excelente opinião a sua, Eliseu!
Fica na paz!!!
Infelizmente,hoje estamos vivendo um tempo onde ,ainda não existe unidade entre Igrejas e irmãos !!!!
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