É cíclico. Todo ano eleitoral em nível municipal estouram greves nas principais cidades brasileiras. Parece que os trabalhadores são usados para criar instabilidade nos governos, os sindicatos parecem ser braços de partidos políticos da oposição. Basta aguçar a memória e relembrar fatos de quatro, oito, doze anos atrás. E observar o futuro. Esses movimentos são pontuais.
Acho lamentável ver a PM envolvida em greve. Os policiais deveriam ganhar ótimos salários, pois executam serviços da mais alta necessidade. Eles garantem a segurança da população, e até de governadores, que são seus comandantes em chefe.
Causa indignação saber que Vereadores, Deputados e Senadores, ano após ano aumentam seus salários, sem dificuldade alguma, enquanto o povo padece com salários baixíssimos, inclusive os policiais militares. Politicos são como uma casta superior no Brasil, é dito que representam a população - mas se assim fosse, todos seríamos tratados como igual na hora de analisar o percentual de aumento de salários.
Segue um apanhado de informações extraídas da Internet. A que mais chama a atenção seria uma manipulação de conteúdo de grampo telefônico, com edição da Rede Globo.
A greve parcial dos policiais militares na Bahia começou no dia 31 de janeiro. Dias depois, o movimento foi considerado ilegal. Doze mandados de prisão foram expedidos contra policiais militares que lideram o movimento. Todos são acusados de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público. Além dos crimes, os policiais devem passar por um processo administrativo.
A greve parcial dos policiais militares na Bahia começou no dia 31 de janeiro. Dias depois, o movimento foi considerado ilegal. Doze mandados de prisão foram expedidos contra policiais militares que lideram o movimento. Todos são acusados de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público. Além dos crimes, os policiais devem passar por um processo administrativo.
A paralisação gerou um aumento da violência no Estado: houve registro de arrastões e aulas e shows foram cancelados. Em sete dias de greve, o número de homicídios registrados na região metropolitana de Salvador subiu 145%, se comparado à semana anterior à paralisação. De acordo com informações divulgadas nos boletins diários da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), do dia 1º ao dia 8 de fevereiro, 135 pessoas foram assassinadas na região. Na semana anterior, entre 25 e 31 de janeiro, foram registrados 55 homicídios.
O salário inicial de um soldado da PM baiana é R$ 2.173,87 com uma carga horária de 40 horas semanais. Para encerrar a paralisação, os grevistas pedem a incorporação de gratificações – que eleva 38% o salário – e a concessão da anistia administrativa para os envolvidos.
Os oficiais da PM baiana não estão unidos na paralisação, alguns preferem negociar sem cruzar os braços, dizem colocar o bem da população em primeiro lugar. "Nossa intenção não é enfraquecer o movimento, mas não podemos paralisar nossas atividades prejudicando o povo baiano, o povo baiano já sofreu muito. Agora é momento de união, de reconstruir", disse Edmilson Tavares.
O policial militar da reserva, David Salomão, presidente da JUSPM - Centro de Assistência aos Policiais Militares - de Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano, aparece nas gravações exibidas em programas de notícias da Rede Globo, supostamente autorizando a queima de carretas na BR-116 com o líder do movimento grevista em Salvador, Marco Prisco, preso após a desocupação da Assembleia Legislativa que durou 10 dias. Ele negou que estivesse participando de vandalismo. Salomão também é advogado. Ele afirmou que foi prejudicado pela Rede Globo. Segundo ele, houve edição do material exibido no Jornal Nacional. Disse que cogita processar a emissora. “A Rede Globo de forma astuta editou minha fala. Estou pensando em entrar com uma ação de danos morais”.
Prisco desafia Globo a mostrar gravação na íntegra. O líder da greve na PM, Marcos Prisco, negou ao site Bahia Todo Dia que tivesse ordenado qualquer ato de vandlismo por parte dos grevistas como mostra gravação divulgada no Jornal Nacional. Ele desafiou a Rede Globo a disponibilizar na íntegra a gravação na qual ele é acusado de orquestrar atos de vandalismo.
Prisco desafia Globo a mostrar gravação na íntegra. O líder da greve na PM, Marcos Prisco, negou ao site Bahia Todo Dia que tivesse ordenado qualquer ato de vandlismo por parte dos grevistas como mostra gravação divulgada no Jornal Nacional. Ele desafiou a Rede Globo a disponibilizar na íntegra a gravação na qual ele é acusado de orquestrar atos de vandalismo.
Consultas: G1, JUSPM Raul Monteiro - Política Livre Vitória da Conquistas UOL
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