“Assim diz o Senhor: Põe-te no átrio da casa do Senhor e dize a todas as cidades de Judá que vêm adorar na casa do Senhor, todas as palavras que te mando que lhes fales; não omitas uma só palavra” - Jeremias 26.2.
O capítulo 26 do livro de Jeremias possui a narrativa das circunstâncias em que o discurso do capítulo 7 foi pronunciado pelo profeta, mostra as reações que o conteúdo da mensagem provocou em seus ouvintes.
Jeremias, objetivando fazer os judeus abrirem os olhos para a falsa segurança que depositavam no Templo, fez uma comparação com a religiosidade judaica do passado, quando a arca da Aliança se encontrava no santuário em Siló. Ele declarou que o que havia ocorrido no passado, também aconteceria com a presente geração.
O que havia acontecido?
Siló distava há 38 quilômetros ao norte de Jerusalém e se encontrava no território de Efraim. Havia sido o lugar do tabernáculo, depois da conquista de Canaã, sob o comando de Josué. O antigo santuário de Siló atendia a família sacerdotal de Eli. Durante o período em que a arca da Aliança esteve ali, o lugar se converteu em um importante centro de peregrinação, e transformou-se em centro religioso de Israel por mais de um século (1º Samuel 1.3).
Mas, devido a rebelião dos israelitas contra Deus, a contaminação do povo com o pecado da idolatria, aproximadamente no ano 1050 a.C., os inimigos filisteus infringiram uma dura derrota aos israelitas e levaram a arca da Aliança para depositá-la como troféu no templo do falso deus Dagom, em Asdode. Nesta ocasião, a cidade e o santuário foram saqueados e devastados, cerca de 30 mil soldados da infantaria de Israel foram mortos (Josué 18; 1º Samuel 4.1-11; 5.1-5).
A comparação de Jeremias entre os israelitas do passado, adoradores no tabernáculo em Siló, e a geração para qual ele dirigia à Palavra de Deus, adoradores no Templo em Jerusalém, enfureceu o povo. Dizer que a mesma desolação do passado se repetiria no presente, foi motivo suficiente para que a multidão tentasse contra a vida do profeta, que por pouco escapou daquela situação com vida.
Aicão evitou o martírio do profeta. Ele era homem influente naquela sociedade, tinha laços estreitos com o rei Josias, era o pai de Gedalias, que por conseguinte era amigo do profeta e, talvez, devido a relação entre eles, deve ter se sentido compelido a evitar a morte do profeta e foi feliz na proteção concedida (2º Reis 22; Jeremias 26.24).
E.A.G.
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Subisídio preparado com a finalidade de aproveitamente nas escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição 3 - Anunciando Ousadamente a Palavra de Deus.
A comparação de Jeremias entre os israelitas do passado, adoradores no tabernáculo em Siló, e a geração para qual ele dirigia à Palavra de Deus, adoradores no Templo em Jerusalém, enfureceu o povo. Dizer que a mesma desolação do passado se repetiria no presente, foi motivo suficiente para que a multidão tentasse contra a vida do profeta, que por pouco escapou daquela situação com vida.
Aicão evitou o martírio do profeta. Ele era homem influente naquela sociedade, tinha laços estreitos com o rei Josias, era o pai de Gedalias, que por conseguinte era amigo do profeta e, talvez, devido a relação entre eles, deve ter se sentido compelido a evitar a morte do profeta e foi feliz na proteção concedida (2º Reis 22; Jeremias 26.24).
E.A.G.
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Subisídio preparado com a finalidade de aproveitamente nas escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição 3 - Anunciando Ousadamente a Palavra de Deus.
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