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Arquivo | 14 anos de postagens

domingo, 5 de maio de 2019

As adjetivações da esquerdopatia brasileira


- Gosto de ser negro.
- Legal. Gosto de ser branco.
- Racista!

- Sabia? Eu sou gay.
- Ok. Legal. Eu sou hétero.
- Homofóbico!

- Sou da esquerda.
- Legal. Eu sou da direita.
- Facista!

- Sou liberal.
- Legal. Sou conservador.
- Intolerante!

Charlie Brown é um personagem criado pelo cartunista americano Charles Monroe Schulz [26/11/1922 - 12/02/2000]. O próprio Schulz escreveu e desenhou as estórias, de outubro de 1950 até o ano no qual aconteceu o seu falecimento. Em companhia do cão Snoopy, Charlie ficou popularizado nos Estados Unidos na tirinha de jornais intitulada Peanuts [no Brasil, Minduim], traduzida para cerca de 40 idiomas. Além das tirinhas, Charlie Brown também foi usado em 43 desenhos animados na televisão, sendo que um número considerável foram especiais de Natal.

E.A.G

Atualizado em 11 de maio de 2022 às 4h22.

sábado, 4 de maio de 2019

Jesus incentivou a discórdia familiar?

Família feliz. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br

Por Tadeu Panicio

Como entender o texto de Lucas 14.26, que fala sobre "aborrecer a família"?

O capítulo 14 de Lucas tem suas peculiaridades. Percebe-se que a tem[atica principal está nas prioridades. Inicialmente a questão de priorizar a cura de um hidrópico ou a observância da Lei com a relação ao sábado (1-6); na sequência, a prioridade dos primeiros assentos em um festa (7-14); continua com as desculpas de alguns que não priorizam a grande ceia (15-24) e, finalmente, conclui com a parábola da previdência, enfatizando a necessidade de priorizarmos a Deus em detrimento das demais coisas deste vida terrena.

O versículo 26 em especial registra o seguinte: "Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo" (ARC). Infelizmente, esse texto é interpretado erroneamente por muitos leitores da Bíblia. É importante notarmos que a palavra "aborrecer" ou "abandonar", em seu sentido literal no grego (miseó), ainda que possa etimologicamente ser traduzida por odiar, pode ser traduzida por "amar menos".

A ideia nesse versículo é que ser discípulo significa dar sua primeira lealdade. "Não há lugar no ensino de Jesus para o "ódio literal", pois, ao observarmos seus ensinamentos, encontramos que Ele mandou seus seguidores amarem até mesmo seus inimigos (6.7), de modo que é impossível que aqui lhes diga que literalmente devem odiar aqueles que na terra são mais aproximados (ver também 8.20-21). A ideia aqui é amar menos. O que Jesus quer dizer é que o amor que o discípulo tem por Ele deve ser tão grande que o melhor amor terrestre é ódio em comparação (Mateus 10.37).

A passagem bíblica escrita por Lucas, no capítulo 16 e versículo 33 completa este raciocínio. Lucas ressalta que Jesus não disse "venda ou doe", mas "renuncie", logo "o que Ele quis dizer é que como discípulo de Jesus, nós entregamos a Ele a escritura de tudo o que possuímos. Desde momento em diante, vivemos consciente de que somos mordomos do Senhor, e que tudo o que possuímos pertence, em última instância, a Ele, inclusive nossa família.

O texto não afirma que o homem precise detestar os seus familiares, mas que eles devem tomar o segundo lugar, depois do Senhor em seu coração. Jesus requer aqui é que a nossa lealdade e amor a Ele sejam superiores a todos os demais vínculos em nossa vida, inclusive os da nossa própria família.

Assim sendo, Jesus em nenhum momento, incentivou a discórdia e nunca desconsiderou a importância da família. Simplesmente, Ele estabeleceu uma hierarquia de prioridades, na qual Deus está no topo e deve permanecer.

E.A.G.

Texto adaptado ao blog Belverede.

Referências bibliográficas:
Comentário Bíblico NVI - Antigo e Novo Testamento, F.F. Bruce, página 1680, edição 2009, São Paulo (Editora Vida).
Comentário Histórico Cultural do Novo Testamento. Lawrence O. Richards, edição 2008,  página 172. Ri ode Janeiro (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD)
Mensageiro da Paz, ano 83, número 1537, junho de 2013,  página 17. Bangu, Rio de Janeiro/RJ. Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).
Lucas - Introdução e comentários. L. Leon Morris, edição 2011, página 222 São Paulo (Edições Vida Nova).

sexta-feira, 3 de maio de 2019

O crente sábio e o corrupto que veste farda

Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br
O enunciado de uma matéria no portal IG na data de hoje é a seguinte: Justiça Militar decreta nova prisão contra tenente coronel do Exército que desviou armas.

A notícia é referente a Alexandre Almeida, atuando no Rio de Janeiro e Espírito Santo, que teria desviado mais de 160 armas para um clube de tiro, no valor de 160 mil reais, quando era chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 1ª Região Militar do Exército do Rio de Janeiro. Sua função era fiscalizar a importação e comércio de armas para civis, o funcionamento de clubes de tiros, a venda de explosivos, a atuação de atiradores e colecionadores de armas e blindagem de automóveis.

Foi preso em flagrante. Há contra ele dois pedidos de prisão: o primeiro pertence ao juízo da Auditoria Militar do Rio de Janeiro e o segundo, concedido nesta quarta-feira, também da Justiça Militar, foi tocado pelo pedido do Ministério Público Militar, tem como base um Inquérito Policial Militar, instaurado para fazer apuração dos fatos.

Alexandre Almeida está preso, graças a Deus. Seu amor ao dinheiro é um dos motivos da Segurança Pública estar mal no Rio de Janeiro e outras parte do Brasil. Casos como o desta pessoa faz a gente ter a resposta de como a cada dia o nível de violência aumenta. Quem deveria estar por obrigação legal cuidando da Pátria, estaria entregando armas aos bandidos. Situação complicada. Logicamente, o bandido fardado é mil vezes mais perigoso e cruel que o bandido negro, descalço e favelado. O moleque com fuzil na mão não é tão dissimulado quando a pessoa que tem um prenome de sargento ou coronel; os dois são uma realidade, mas só um não usa máscara, não tem a farda e títulos de autoridade.

O outro lado dessa história é positivo, este bandido de farda só foi pego porque outro elemento da farda o denunciou. Os investigadores descobriram a existência do esquema criminoso depois da aposentadoria de um coronel. Este coronel ao passar para a reserva entregou uma pistola 9 mm para o Serviço de Produtos Controlados, comandado pelo tenente-coronel Almeida. Em dezembro de 2018, o oficial aposentado ficou sabendo que a arma tinha sido desviada para a Guerreiros Escola de Tiros e Comércio de Armas, no Espírito Santo, e fez a denúncia do crime. O senso de civilidade e honestidade superou a ganância e a desonestidade. Este caso mostrou que existe um esquema de controle de armas. Esse tal aí, que vendia as armas da sua corporação só foi pego porque há o controle das Forças Armadas sobre os armamentos. Quem o denunciou, o fez porque fez uso do esquema de controlamento.

Sim, nós sabemos que existe muitos outros agindo de modo errôneo. É quase uma certeza absoluta que o caso deste tenente-coronel Almeida não é um ponto isolado. Talvez exista um grupo altamente organizado abastecendo as milícias cariocas. Há uma denúncia seguida de investigação no batalhão de São Gonçalo, o comandante dele emprestaria arma e munição para bandidagem da localidade.

Não é preciso ter o cérebro de Albert Einsten para entender que o armamento de grosso calibre chega aos chefes do tráfico porque em alguma parte da compra e entrega a figura de autoridades se curvaram ao amor ao dinheiro. E sem ter a inteligência do cientista, sabemos que a  corrupção assola não só através de membros de órgãos da segurança. A barbaridade contra a sociedade também acontece no campo da política, por meio do sujeito atuante em empresas estatais, por quem tem emprego em corporações não governamentais, por meio do cidadão que trabalha na informalidade ou exerce profissão em condição autônoma. Entretanto, sem deixar de ser realista, porque o primeiro passo para mudar para melhor é ter os pés fincados na realidade, não podemos perder a esperança, existe mutas outras pessoas neste mundo, gente enraizada no estilo de vida honesta, fazendo o que é certo todos os dias.

Não importa em qual nação moramos, ninguém vive em um país equiparável ao mundo de Alice no País das Maravilhas - até nos contos de fadas a malignidade é aparente. Outro dia, ouvi um sociólogo dizendo que até na Noruega e na Suíça existe gente corrupta. É verdade, sou obrigado a concordar mesmo sem ter a notícia de ilicitudes diante dos meus olhos. Eu concordei de pronto porque a Bíblia diz o mesmo, o coração humano é desesperadamente corrupto (Jeremias 17.5-9) e é necessário que cada pessoa queira receber a transformação do Espírito Santo para ser alguém melhor para si mesma e para o próximo (João 3.3). 

Não é preciso pôr todos os pontos e vírgulas, para dizer que não se pode generalizar. Estamos aqui no mundo real, se os eventos de música funk, promovidos por traficantes continuam a acontecer aos finais de semana, é porque, muito provavelmente, esses traficantes possuem um acordo com as autoridades locais. Esses eventos acontecem com conhecimento e permissão de agentes do mal. Volto a dizer, existe as autoridades trabalhando de maneira honrada, os bons não se curvam aos interesses mesquinhos. 

A realidade é dura de se viver. Este mundo jaz no maligno. Porém, neste mundo de corrupção há o reino de Deus, aos que vivem pela fé em Cristo. Podemos mudar o estado de coisas ruins, anunciando a Jesus Cristo. Quantas almas evangelizamos no mês passado, ou ontem? Quantas vidas foram alcançadas pela conscientização que há um Deus de amor que a quer ver transportada deste mundo de trevas para a reino de luz e paz? É isso, amigo, que eu penso ao ver notícias assim. Estamos aqui, anunciamos a Palavra de Deus, que é capaz de paralisar a corrupção e toda desonestidade. Se não somos daqui, a indignação contra os maus é proativa pela fé no Salvador. Indignação contra os erros é válida, mas terá mais valor se fizermos a nossa parte evangelizadora aos que estão ao nosso alcance.

A obviedade nos interessa neste assunto. A geração de hoje é o resultado da geração anterior, isto é, as pessoas boas e ruins deste tempo presente são os filhos de pessoas que viveram sua adolescência há uns 25, 30 ou 35 anos atrás. Então, que cada cristão faça um exame pessoal, busque a resposta para a questão da criminalidade, perguntando a si própria como agiu no seu papel de crente em Cristo, como se comportou quanto a incumbência de ser pregador do Evangelho, como encarregado de ensinar a doutrina de Cristo, se desempenhou á contento a função de agente influenciador durante sua juventude e fase dos primeiros anos como pessoa adulta e dona do seu nariz. Pela perspectiva espiritual, distribuímos iluminação e sabor, agimos como luz e sal da terra, dentro de nossas casas e na vizinhança?

Como é difícil este costume de realizar a introjeção, mas a reflexão em busca do que representamos aos que estiveram em nosso derredor nos ouvindo e vendo é necessária. Toda crítica nos faz ver a qualidade da ação que realizamos. Qual reação alheia provocamos? Difícil exame, porém, necessário exame. O objetivo disto é melhorar quem somos agora e a partir de nossa melhora comportamental transformar o mundo com a Palavra de Deus praticada e também falada. Que possamos ser agentes responsáveis com relação ao lado espiritual das pessoas, incutindo dentro delas a necessidade de nascerem outra vez pelo processo da água e do Espírito. Deus requer esta atitude de evangelismo de mim e de você. 

Alimente o padeiro com João 3.16 ao dizer-lhe “bom-dia”; não esqueça de abastecer o frentista do posto de combustíveis com Atos 4.12; olhe ao lado e comente sobre 1 Timóteo 2.5 aos vizinhos. E assim esta geração passará e outra virá, mas com o toque individual da nossa fé sustentado pela misericórdia de Deus.

E.A.G