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quarta-feira, 7 de março de 2018

Deus e a bebida alcoólica



Aqui no blog Belverede, ontem, 06/03/18, um leitor entrou no espaço de comentários e citou Deuteronômio 14.26, insinuando a tese de que Deus é favorável ao uso de bebida forte. Não pude deixar de responder a ele. Respondi assim:

Considere que não devemos tomar um texto de menor clareza, como Deuteronômio 14.26, para confrontar outras passagens bíblicas, extremamente claras. Então releia e relembre, que:

• Levítico 10.8-9 proíbe o sacerdote de beber vinho ou bebida forte quando estava prestes a ministrar na tenda da congregação;
• Provérbios 20.1 adverte quanto ao efeito negativo do seu uso;
• Provérbios 31, versículos 4 e 5, proíbe os reis, governantes, beberem bebida forte, para que não pervertam a justiça;
• Provérbios 31.6, traz a única referência a beber bebida forte; diz para oferecê-la, com o objetivo de suavizar a dor, aos que estão em amargura e morrendo;
• A Bíblia lamenta quem está acostumado a ingerir bebida forte exageradamente (Isaías 5.11; Amós 6.1, 6; Miqueias 2.11);
• Todas as pessoas são claramente advertidas que Deus abomina a ingestão de muito álcool (Amós 6.1-8);
• Lucas 10.34 apresenta o Samaritano usando o vinho para reanimar a vítima de roubo e violência, que está desfalecida à beira do caminho;
• Paulo afirma que é muito bom não comer carne e nem beber vinho, e nem fazer qualquer coisa que induza o nosso irmão a tropeçar na fé (Romanos 14.21);
• Ao escrever o texto de Efésios 5.18, Paulo nos diz para nos enchermos do Espírito, e não de vinho, pois o mesmo nos leva à contenda; • A liderança cristã é ensinada a viver sobriamente (1 Timóteo 3.3, 8);
• Paulo instrui seu discípulo a tomar uma pequena dose de vinho como finalidade medicinal (1 Timóteo 5.23).

Enfim, Normam Geisler, apologista cristão, abordando este tema, esclarece sobre a cultura judaica quanto à ingestão de bebida embriagante. Informa que os israelitas eram acostumados a diluir o vinho em três partes de água para cada uma de vinho.

E.A.G

segunda-feira, 5 de março de 2018

Onde estás?

Onde você está?

Esta é a primeira pergunta do Antigo Antigo Testamento (Gênesis 3.9) e também é a primeira pergunta que encontramos no Novo Testamento. (Mateus 2.2).

Em Gênesis, Deus pergunta ao casal, que se escondia do Criador após pecar. A pergunta é retórica, com objetivo de causar uma reflexão sobre o ato de desobediência de Adão e Eva. Entre os atributos do Todo Poderoso, existe a capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo e saber sobre todas as coisas e situações o tempo todo. São as qualidades da onipresença e da onisciência.

Em Mateus, a pergunta é formulada pelos magos. Sendo conhecedores das profecias sobre o nascimento do Salvador (Números 24.17 e Miqueias 5.2), ao observarem a estrela de Belém brilhar no céu, logo discerniram que o cumprimento da Palavra de Deus estava ocorrendo. Então eles viajaram do oriente até o palácio de Herodes, querendo saber onde estava o recém-nascido, descrito pelos profetas como o Rei dos Judeus.

Em qual posição você está? Vivemos no mesmo erro de Adão e Eva; e Deus, que é cheio de misericórdia, nos procura com vista à reaproximação? Ou, estamos tal qual os magos, dispostos a estar na presença de Jesus, com objetivo de prestar-lhe nossa adoração?

Vale a pena o auto-exame: espiritualmente, onde você está?

domingo, 4 de março de 2018

Eva, o primeiro ser humano feminino na face da Terra


Por Eliseu Antonio Gomes

Criação versus Evolucionismo

A Ciência tenta provar que Deus não existe e que o relato da Criação não é verídico, porém, não é capaz de explicar como a Humanidade e todo o Universo passou a existir. Argumenta: "Ninguém pode fazer uma imagem de barro se não possuir barro, como matéria-prima. Se hoje sabemos que todos os seres humanos são formados substancialmente de matéria orgânica, como teria surgido o primeiro ser vivo, num planeta que originalmente não possuía matéria orgânica?"

► A formação do caráter cristão
► A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias - parte 1
► A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias - parte 2
► A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias - parte final
Crer em Deus está nos genes, afirma prêmio Nobel de medicina
► Crônica sobre a oração desesperada de um ateu
► Nota arqueológica sobre o Jardim do Éden

E destas questões surgiram muitas teorias, que jamais tiveram provas incontestáveis de suas veracidades. De Aristóteles até meados de 1850, existiram grandes pensadores que acreditavam na Hipótese da Geração Espontânea ou Abiogênese, hipótese pela qual admitia-se que os seres vivos pudessem surgir da matéria bruta do meio. Essa foi desmascarada no ano 1864 por Louis Pasteur, na França. Depois, tentou-se explicar o aparecimento  dos primeiros seres vivos a partir dos cosmozoários, que seriam microrganismos flutuantes no espaço cósmico. Porém, existem provas concretas de que isso jamais poderia ter acontecido. Tais seres seriam destruídos por raios estelares e ultravioleta que varrem continuamente o espaço sideral.