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domingo, 18 de dezembro de 2016

O impulso consumista na época do Natal


Por Amanda Pieranti

Quando o fim de ano chega e, á medida que se aproxima o Natal, o período torna-se mais propício às compras. Para os consumidores compulsivos, esta é apenas mais uma oportunidade para gastar dinheiro, já que eles têm o mesmo hábito o ano inteiro. Porém, especialistas alertam que, em qualquer época, é preciso fugir do consumismo excessivo. E, em tempos de crise, o cuidado com o bolso deve ser ainda maior.

Segundo a psicanalista Márcia Tolotti, é preciso distinguir consumo e consumismo: "Consumir (bens e serviços, que suprem necessidades básicas como morar, comer e vestir) é saudável, necessário e prazeroso. Já o consumismo é excessivo e escravizante", alerta.

São vários os nomes que tentam explicar o fenômeno do consumismo, dentre eles, oneomania (transtorno compulsivo) e normose (obsessão por compra). 

"O importante é detectar a falta de limite nas compras. Os sinais nem sempre aparecem logo. Muitos escondem os produtos adquiridos, até por sentirem culpa pelo excesso, mas não conseguem se controlar. Já outros não podem ver uma liquidação, que logo entram e liquidam com o bolso o próprio bolso", salienta Márcia.

Dica

A psicanalista aconselha, antes da compra, que o consumidor faça a si mesmo a seguinte pergunta: o que significa, para mim, ter este produto? Quero por necessidade ou por vaidade?

Cuidados necessários ao ir às compras:

• Pesquise preços;
• Não parcele o pagamento do cartão de crédito;
• Não faça financiamentos longos;
• Saiba qual é a porcentagem que está pagando de juros;
• Calcule quantas horas precisá trabalhar para pagar o produto.

Ciladas do consumo

Ainda, segundo a doutora, as linhas de crédito fácil e elástico, sem a noção real do que se paga, e o marketing sem escrúpulo, que cria a ilusão de que tudo é necessário para sermos felizes, são algumas das armadilhas do consumo a que estamos sujeitos. "Mas a maior delas é não conseguirmos tolerar nenhuma frustração e darmos um passo maior do que a perna. Psiquicamente, é difícil aguentar a frustração e assim, vivemos a "urgência do desejo": todos querem tudo, e já! A tristeza, a angústia, a baixa autoestima e a culpa são outras grandes ciladas", explica.

De acordo com a psicanalista, a pessoa, para sair desse transtorno compulsivo, precisa admitir que possui problema e que está perdendo dinheiro. "A partir daí, é necessário buscar orientação por meio de livros, palestras, educar-se financeiramente.

O segundo passo é cuidar do lado emocional. O que a pessoa está buscando quando compra o que não precisa e gasta o que não pode? O que está tentando resolver? É alguma compensação? Alguma perturbação? Com certeza, em nenhuma loja encontrará a resposta. A solução está dentro dela, e também na caminhada familiar, profissional, espiritual e social", conclui.

Conclusão.

Enfim, diversos especialistas alertam: quem não tem limite para comprar precisa buscar ajuda.

Fixe-se no objetivo de melhorar a sua qualidade de vida, longe das aquisições de produtos supérfluos. Queira investir em seu conhecimento, seu trabalho, sua família, e principalmente, em sua espiritualidade.

Fonte: Jornal Show da Fé, coluna Comportamento, página 5, dezembro de 2008 (Graça Artes Gráficas e Editora Ltda). Título original: A Doença do Consumismo. Publicação adaptada ao blog.
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Silas Malafaia e a condução coercitiva que nunca aconteceu



Na manhã de 16 de dezembro, a sexta-feira passada, a Polícia Federal recebeu autorização para deter o Pastor Silas Malafaia e levá-lo em condução coercitiva à sede carioca da PF, para prestar esclarecimento sobre o envolvimento de seu nome no caso de esquema de corrupção - recolhimento irregular de royalties de mineração - porque uma pessoa, supostamente ligada ao ato ilícito, doou cem mil reais usando um cheque, e suspeita-se que o dinheiro tenha origem no crime investigado.

Porém, a ordem judicial para a realização da condução coercitiva de Malafaia, expedida pelo juiz Ricardo Augusto Soares Leite, que trabalha na 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, não foi realizada. Quando o pastor foi procurado por policiais em sua residência no Rio de Janeiro, não foi encontrado lá, porque estava em São Paulo, cuidando de um novo templo, inaugurado no bairro do Brás uma semana antes. Embora a mobilização policial, nomeada como Operação Timóteo, fosse gigante - 300 agentes trabalhando em ação concomitante em 11 estados- não havia nenhum aparato montado agindo no estado paulista.

Mas, diversos órgãos da impressa brasileira não relataram este detalhe. A maior parte de jornalistas, talvez no afã de reportar o fato, informaram este fato de maneira distorcida. É compreensível passar a notícia pela metade quando o relatório é transmitido ao público durante o andamento do assunto que é noticiado. Devido ao calor do momento, os dados vão chegando e o profissional vai atualizando cada detalhe confirmado, paulatinamente. O público entende isso. Mas, após o fato já ser um fato consumado, transmitir o relato incompleto se configura em ponto negativo ao exercício profissional do repórter. 

Malafaia é uma figura pública cujo passado está marcado por posições firmes contra o PL 122/2006 (o projeto de lei que tentava dar direitos aos homossexuais acima dos direitos dos héteros, mas não transformou-se em lei) e contra o aborto. Então, uma parcela muito grande da sociedade, que está no outro extremo das posições do pastor, ao receber a notícia dada de maneira distorcida, comemorava a condução de Malafaia por policiais, a condução que nunca aconteceu!

Veja bem, qual é a definição do termo "repórter": aquele que reporta o acontecimento; o profissional de imprensa que transmite um fato. Se esta pessoa não conta tudo, se ela distorce o que acontece, posso considerá-lo um repórter cuja carreira não possua nada que o desabone?

Observando este episódio, da comemoração da condução que não ocorreu, fiquei pensando na hipótese de um evento esportivo de futebol, um embate clássico, em que pelo rádio o narrador grita "gooooool", sem que a bola tenha entrado para dentro da trave, sem que o gol tenha ocorrido. Foi mais ou menos isso que as  reportagens fizeram contra aqueles que desejam o mal do pastor, repórteres deram a essa gente a chance de comemorar sem qualquer motivo de comemoração.

Existe ponto positivo neste episódio. Os principais órgãos de imprensa deram oportunidade ao pastor expor-se e contar seu lado da história. Os mais importantes canais da televisão brasileira, portais de internet e agências de rádio participaram de duas entrevistas coletivas que o pastor concedeu antes e após prestar depoimento na sede da PF, situada no bairro da Lapa/SP.

E.A.G.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Quando acontecerá o fim do mundo?



Por Antonio Mardonio

Quando será o fim do mundo? Esta pergunta tem angustiado o ser humano desde o tempo mais remoto da humanidade na face da Terra. Por isso os adivinhos, os agoureiros, os astrólogos, os magos, os místicos, os prognosticadores, erc, têm ganhado muito dinheiro e prestígio neste campo tão fértil que é a crendice popular dos ingênuos e ignorantes.

Muitas datas foram marcadas para a concretização de tal acontecimento e todas se constituíram em grandes futilidades, o que geraram profundas decepções nos que acreditaram em tamanhas farsas arquitetadas em benefício dos que tiram proveito das superstições humanas, por não conhecerem os desígnios da Palavra de Deus.

Na passagem do primeiro para o segundo milênio muitos declararam com veemência a respeito do fim do mundo, fato que levou diversos a vender suas propriedades e fugir para locais onde estivessem abrigados e protegidos das consequências provenientes da catástrofe de tamanha envergadura. Nada aconteceu de anormal e a vida continuou da forma de sempre. O mesmo aconteceu quando passamos do segundo para o terceiro milênio e nada sucedeu que viesse a nos amedrontar como o alinhamento dos planetas e a queda de asteroides sobre o nosso planeta.

Mas, mesmo assim, os que não têm o que fazer de concreto e proveitoso para a humanidade continuam a insistir nesta mesma tecla do fim do mundo. Outra data de o fim do mundo foi o dia 21 de dezembro de 2012, dia especificado por astrônomos e astrólogos desocupados que, de acordo com o dito popular, possuem suas mentes vazias as quais se tornaram oficina de Satanás. Em minha opinião eles deveriam ter colocado 12 em vez de 21, o que geraria o slogam: "12 do 12 do 12, o fim do mundo";

Os conhecedores da Palavra de Deus sabem que muitas coisas ainda vão acontecer para vir o fim do mundo. Aguardamos o arrebatamento da Igreja, que irá participar das Bodas do Cordeiro, momento em que o mundo experimentará a Grande Tribulação, causada por Deus para castigar todos os habitantes da Terra. No final deste período, Jesus retornará com a Igreja para estabelecer o Milênio, o governo de justiça e paz. No final desta dispensação, Satanás será solto, quando seduzirá as nações para lutarem contra Cristo, ocasião em que todos serão destruídos e o que tiveram seus nomes no livro da vida serão salvos e os demais condenados. Entendo isto como o fim do mundo.

Fonte: Ceifeiros em Chamas, ano 14, nº 179, julho de 2012, página 2, São Paulo, (CONFRADESP) .

Não perca a identidade


Por Eliseu Oséas Ribeiro

"Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens" - Mateus 5.13.

Tenho por certo que Jesus visualizou esses dias, tempos difíceis, onde necessitamos redobrar nossa vigilância para não perder a nossa identidade, ou seja, quem somos em Cristo Jesus. É um alerta a nos dizer: Não tome a forma, os hábitos, o linguajar desse mundo, lembrem-se que vocês são "Sal e luz".

Aspecto do sal.

Artigo relacionado ► Sal da terra, luz do mundo
 
O sal possui efeito curativo. Quando esbarramos em algo, esfolamos alguma parte do corpo, ou quando aparece uma afta na boca, é aconselhável colocar sal no local da ferida. Embora pareça terrível e desesperador, o sal age trazendo a cura.

Deste modo nós, os cristãos, se nos antepomos à mentira cultural, à corrupção ou a qualquer ato pecaminoso. Tal característica gera algum desconforto àqueles que assim se comportam, não estranhe se você for rotulado como "chato" ou "radical".

Vamos nos lembrar da nossa identidade., pois foi Jesus quem declarou: vós sois sal".

Provoca sede

Ao degustar uma deliciosa feijoada ou bacalhoada, pratos tipicamente acurados no sal, pouco tempo depois, estamos bebendo muita água, pois outra característica do sal é provocar a vontade de beber água. 

Precisamos entender com muito amor as atitudes de amigos e parentes, no que tange aos questionamentos de nossa conduta e postura de fé, assemelhando-se à Palavra de 1 Pedro 3.15: "... antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós".

Não nos aborreçamos, visualizemos essa situação como oportunidade para expor "a razão da nossa esperança". Reagindo desta maneira, a pessoa vai se calando e passa a nos escutar com atenção. Em situação como essa nos damos conta que as almas têm sede.

Vamos nos lembrar da nossa identidade, pois foi o próprio Jesus que declarou: Vós sois sal".

Conservante

Há um costume, principalmente da região nordeste do nosso Brasil, de  salgar a carne, para ampliar seu tempo tempo de utilidade, pois o sal tem o atributo da preservação.

Dia após dia, este mundo vem se deteriorando, é irreversível o processo de deterioração.

Ponho-me a pensar na seguinte situação: digamos que nossos vizinhos da direita e da esquerda não tenham Jesus como Senhor e Salvador. Então, toda manhã eles correm para ver se ainda estamos em nossas casas, pois quando a Igreja for retirada da Terra, esse mundo se deteriorará por completo-o, chegará ao adiantado estado de putrefação, exalará cheiro muito ruim, devido ao estado avançado de putrefação. O apodrecimento não acontece agora por causa da minha e da sua presença, que somos igreja, estamos preservando-o,

Vamos nos lembrar da nossa identidade, pois foi quem declarou: Vós sois sal".

E.A.G.

Fonte: Eliseu Oséas Ribeiro. Publicado na Revista Renovação da Fé, página 46, ano 16, nº 67, julho a agosto de 2016, São Paulo (PROL Gráfica e Editora). Título original do artigo: "Não perder a identidade". Conteúdo adaptado ao blog Belverede.
Atualizado em 08/04-2022, sexta-feira, 04h31.

Nossos dias como discípulos, enfrentam tribulações. Lembremos da Grande Promessa de Jesus: “Eu estarei com vocês todos os dias”


Mateus 28:20 - Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. 

Os três anos do ministério terreno de Jesus chegaram ao fim, com a morte e com a ressurreição do Cristo. Antes de voltar aos céus, o Mestre fez questão de afirmar: “E lembrem disto: Eu estarei com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus 28:20).

Por definição, o Senhor é eterno. Isto é, Ele não pode ser limitado pelo tempo. O tempo é o recurso de duração, usado pelo Criador, para que as criaturas humanas, adotadas como filhos, cheguem até a “estatura do Varão perfeito, em Cristo Jesus”. Por isso, quando vier a “nova terra”, após o juízo final, não haverá mais tempo.

A grande bênção, garantida por Jesus, entretanto, está na Sua promessa: “Eu estarei com vocês todos os dias”, enquanto houver dias. Nossos dias como discípulos, enfrentam tribulações. Nossas tribulações, porém, são temporais e contam com a presença e com a intervenção de Cristo, o Senhor dos tempos. O Cristo eterno nos garante vitória, até que o nosso tempo seja consumado!

mensagem do Pr. Olavo Feijó
em "A Consumação Do Meu Tempo" 
artigo/3890/a-consumação-do-meu-tempo
Foto: internet