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sábado, 17 de dezembro de 2016

Quando acontecerá o fim do mundo?



Por Antonio Mardonio

Quando será o fim do mundo? Esta pergunta tem angustiado o ser humano desde o tempo mais remoto da humanidade na face da Terra. Por isso os adivinhos, os agoureiros, os astrólogos, os magos, os místicos, os prognosticadores, erc, têm ganhado muito dinheiro e prestígio neste campo tão fértil que é a crendice popular dos ingênuos e ignorantes.

Muitas datas foram marcadas para a concretização de tal acontecimento e todas se constituíram em grandes futilidades, o que geraram profundas decepções nos que acreditaram em tamanhas farsas arquitetadas em benefício dos que tiram proveito das superstições humanas, por não conhecerem os desígnios da Palavra de Deus.

Na passagem do primeiro para o segundo milênio muitos declararam com veemência a respeito do fim do mundo, fato que levou diversos a vender suas propriedades e fugir para locais onde estivessem abrigados e protegidos das consequências provenientes da catástrofe de tamanha envergadura. Nada aconteceu de anormal e a vida continuou da forma de sempre. O mesmo aconteceu quando passamos do segundo para o terceiro milênio e nada sucedeu que viesse a nos amedrontar como o alinhamento dos planetas e a queda de asteroides sobre o nosso planeta.

Mas, mesmo assim, os que não têm o que fazer de concreto e proveitoso para a humanidade continuam a insistir nesta mesma tecla do fim do mundo. Outra data de o fim do mundo foi o dia 21 de dezembro de 2012, dia especificado por astrônomos e astrólogos desocupados que, de acordo com o dito popular, possuem suas mentes vazias as quais se tornaram oficina de Satanás. Em minha opinião eles deveriam ter colocado 12 em vez de 21, o que geraria o slogam: "12 do 12 do 12, o fim do mundo";

Os conhecedores da Palavra de Deus sabem que muitas coisas ainda vão acontecer para vir o fim do mundo. Aguardamos o arrebatamento da Igreja, que irá participar das Bodas do Cordeiro, momento em que o mundo experimentará a Grande Tribulação, causada por Deus para castigar todos os habitantes da Terra. No final deste período, Jesus retornará com a Igreja para estabelecer o Milênio, o governo de justiça e paz. No final desta dispensação, Satanás será solto, quando seduzirá as nações para lutarem contra Cristo, ocasião em que todos serão destruídos e o que tiveram seus nomes no livro da vida serão salvos e os demais condenados. Entendo isto como o fim do mundo.

Fonte: Ceifeiros em Chamas, ano 14, nº 179, julho de 2012, página 2, São Paulo, (CONFRADESP) .

Não perca a identidade


Por Eliseu Oséas Ribeiro

"Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens" - Mateus 5.13.

Tenho por certo que Jesus visualizou esses dias, tempos difíceis, onde necessitamos redobrar nossa vigilância para não perder a nossa identidade, ou seja, quem somos em Cristo Jesus. É um alerta a nos dizer: Não tome a forma, os hábitos, o linguajar desse mundo, lembrem-se que vocês são "Sal e luz".

Aspecto do sal.

Artigo relacionado ► Sal da terra, luz do mundo
 
O sal possui efeito curativo. Quando esbarramos em algo, esfolamos alguma parte do corpo, ou quando aparece uma afta na boca, é aconselhável colocar sal no local da ferida. Embora pareça terrível e desesperador, o sal age trazendo a cura.

Deste modo nós, os cristãos, se nos antepomos à mentira cultural, à corrupção ou a qualquer ato pecaminoso. Tal característica gera algum desconforto àqueles que assim se comportam, não estranhe se você for rotulado como "chato" ou "radical".

Vamos nos lembrar da nossa identidade., pois foi Jesus quem declarou: vós sois sal".

Provoca sede

Ao degustar uma deliciosa feijoada ou bacalhoada, pratos tipicamente acurados no sal, pouco tempo depois, estamos bebendo muita água, pois outra característica do sal é provocar a vontade de beber água. 

Precisamos entender com muito amor as atitudes de amigos e parentes, no que tange aos questionamentos de nossa conduta e postura de fé, assemelhando-se à Palavra de 1 Pedro 3.15: "... antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós".

Não nos aborreçamos, visualizemos essa situação como oportunidade para expor "a razão da nossa esperança". Reagindo desta maneira, a pessoa vai se calando e passa a nos escutar com atenção. Em situação como essa nos damos conta que as almas têm sede.

Vamos nos lembrar da nossa identidade, pois foi o próprio Jesus que declarou: Vós sois sal".

Conservante

Há um costume, principalmente da região nordeste do nosso Brasil, de  salgar a carne, para ampliar seu tempo tempo de utilidade, pois o sal tem o atributo da preservação.

Dia após dia, este mundo vem se deteriorando, é irreversível o processo de deterioração.

Ponho-me a pensar na seguinte situação: digamos que nossos vizinhos da direita e da esquerda não tenham Jesus como Senhor e Salvador. Então, toda manhã eles correm para ver se ainda estamos em nossas casas, pois quando a Igreja for retirada da Terra, esse mundo se deteriorará por completo-o, chegará ao adiantado estado de putrefação, exalará cheiro muito ruim, devido ao estado avançado de putrefação. O apodrecimento não acontece agora por causa da minha e da sua presença, que somos igreja, estamos preservando-o,

Vamos nos lembrar da nossa identidade, pois foi quem declarou: Vós sois sal".

E.A.G.

Fonte: Eliseu Oséas Ribeiro. Publicado na Revista Renovação da Fé, página 46, ano 16, nº 67, julho a agosto de 2016, São Paulo (PROL Gráfica e Editora). Título original do artigo: "Não perder a identidade". Conteúdo adaptado ao blog Belverede.
Atualizado em 08/04-2022, sexta-feira, 04h31.

Nossos dias como discípulos, enfrentam tribulações. Lembremos da Grande Promessa de Jesus: “Eu estarei com vocês todos os dias”


Mateus 28:20 - Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. 

Os três anos do ministério terreno de Jesus chegaram ao fim, com a morte e com a ressurreição do Cristo. Antes de voltar aos céus, o Mestre fez questão de afirmar: “E lembrem disto: Eu estarei com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus 28:20).

Por definição, o Senhor é eterno. Isto é, Ele não pode ser limitado pelo tempo. O tempo é o recurso de duração, usado pelo Criador, para que as criaturas humanas, adotadas como filhos, cheguem até a “estatura do Varão perfeito, em Cristo Jesus”. Por isso, quando vier a “nova terra”, após o juízo final, não haverá mais tempo.

A grande bênção, garantida por Jesus, entretanto, está na Sua promessa: “Eu estarei com vocês todos os dias”, enquanto houver dias. Nossos dias como discípulos, enfrentam tribulações. Nossas tribulações, porém, são temporais e contam com a presença e com a intervenção de Cristo, o Senhor dos tempos. O Cristo eterno nos garante vitória, até que o nosso tempo seja consumado!

mensagem do Pr. Olavo Feijó
em "A Consumação Do Meu Tempo" 
artigo/3890/a-consumação-do-meu-tempo
Foto: internet

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A importância de comunicar-se bem

A nossa língua portuguesa é bonita, mas também é complicada, repleta de normas, exceções e truques. Para obter domínio sobre ela, é preciso muita vontade, treino e estudo.

Saber escrever e falar bem demonstra cultura, mostra que a pessoa lê com regularidade e está preocupada em evoluir intelectualmente. Aquele que falha na arte da boa comunicação perde um pouco o seu brilho nas relações interpessoais. Falar e escrever bem ajuda na hora de arrumar um emprego, conseguir promoção e até mesmo conquistar namorado ou namorada.

No mundo do trabalho, falar bem e escrever corretamente são requisitos cada vez mais importantes. Provavelmente, uma pessoa que usa a conjugação de verbos da maneira errada, fala "pobrema" e "seje", tem a ascensão social prejudicada, pois é difícil aceitar erros assim. Até mesmo o texto que contenha uma ótima mensagem é desqualificado por causa de erros simples da grafia.

Outra expressão que deve ser evitada é o modismo "a nível de", muito usada no ambiente empresarial para tentar dar um tom pomposo ao discurso. Este vício de linguagem, o uso de gerúndio sempre que se fala no futuro, surgiu entre operadores de telemarketing. Dizem: "eu vou estar encaminhando a sua reclamação; vou estar emitindo a sua opinião", quando deveriam dizer "eu encaminharei a sua reclamação; vou emitir sua opinião".

Para muitos, coisas assim ultrapassam o nível do suportável. Quem comete equívocos dessas espécies com frequência, com certeza perde excelentes oportunidades na vida.

Clareza comunicativa.

É sempre importante falar e escrever da forma correta, porque isso passa a ideia da origem da pessoa, mostra a sua familiaridade com a leitura e a sua preocupação com a qualidade do que faz. Em tempos de G Plus, Facebook, WhatsApp e outras redes sociais populares, é imprescindível que não se cometa erros grosseiros, pois os equívocos podem ficar registrados na Internet até depois que forem deletados, espalham-se, descontroladamente, e depõem contra quem os comete 

A capacidade de falar e escrever sem erros é uma condição vantajosa, transforma o indivíduo em alguém destacado, dá a ele considerável status social.

Mas, dominar o idioma é só um dos aspectos necessários aos que usam língua portuguesa. Hoje em dia, também é exigido se expressar de forma simples e direta. Não é mais visto com bons olhos redações contendo sentenças formais pomposas, elas transmitem a má impressão de afetação. É necessário simplificar sem beirar ao nível simplório. Não mais são aceitáveis coisas que lembrem os antigos fechos de cartas: "sem mais para o momento, reiteramos os nossos protestos da mais elevada estima e altíssima consideração...". Hoje, espera-se de cada um de nós que sejamos diretos, que em nossa mensagem haja bastante clareza e concisão.

A evolução do idioma.

Os cientistas que estudam a comunicação entre as pessoas têm bons argumentos para questionar o emprego de termos como "certo" e "errado". Dizem que não existe um congresso de sábios, deliberando como falar e escrever, afirmam que a língua se constrói conforme o uso, o que é considerado correto hoje amanhã poderá ser visto como errado, e vice-versa.

Não faltam exemplos na história da língua portuguesa para ser usado como argumento. Um deles, é a concordância usada há 200 anos no caso de palavras que indicam coletivo, como povo, multidão e torcida. O verbo era conjugado no plural: o povo elegeram; a multidão foram embora; a torcida invadiram o campo de futebol.

Dez dicas para melhorar sua escrita.

É fato que a sociedade faz distinção clara entre o certo e o errado. Então, acertar e errar pode representar a diferença entre ser respeitado ou ridicularizado, parecer culto ou ignorante e, num mundo marcado pelas primeiras impressões é importante saber impressionar positivamente.

Atingir o nível de competência no uso da comunicação não é tarefa simples de aprender ou ensinar, e nem decorar. Comunicar-se corretamente é resultado de dedicação. Existem algumas dicas que ajudam quem ainda não chegou lá. A principal é não se deixar amedrontar pela chamada norma culta, que serve de referência para definir o que é acerto e o que é equívoco.

1. Não sinta medo de escrever. Se você consegue se comunicar bem ao ouvir e falar, não existe motivo para insegurança sobre sua capacidade de se expressar também por escrito. 
2. Use o vocabulário que você conhece. Quer aumentar o próprio vocabulário é uma ambição muito positiva. Mas, aprender novos vocábulos exige tempo. Ao fazer isso, corre-se o risco de passar vergonha. Evite o erro de tentar dar ao texto escrito um tom demasiadamente formal, sofisticado em demasia. Você pode sofrer mais do que o necessário para escrever, e o resultado talvez não seja tão satisfatório quanto o seria ao ser redigido de modo mais natural.
3. Na dúvida, vá ao dicionário. Não deixe que as virtudes de seu texto sejam ofuscados por erros de grafia. Se não há certeza, recorra ao glossário.
4. Pense em quem lerá. Antes de começar a redação, pense em quem será o leitor e que conhecimento ele tem sobre o tema a ser abordado. Com isso, defina o grau de detalhamento das informações. Para um especialista, por exemplo, você tem liberdade de para usar jargões da área, que tornam o texto mais econômico, mas para o leigo no assunto é necessário ser mais explicativo.
5. Procure construir sentenças curtas. Sentenças muito longas, com vários períodos intercalados por vírgulas, dificultam a compreensão do texto e pode induzir o leitor para uma interpretação diferente daquilo que deseja expressar. Use frases e parágrafos custos.
6. Faca roteiros para textos longos e complicados. Antes de começar a escrever um conteúdo comprido e difícil, crie a estrutura dele, listando as principais ideias que pretende tratar e a ordem em que elas serão apresentadas. 
7. Evite a prolixidade. Não repita palavras e ideias. A repetição não é crime e nem pecado, mas revela pobreza de vocabulário, torna a redação desinteressante e monótona. Porém, é necessário fugir a sinônimos pouco usuais, antes é melhor voltar a usar uma palavra conhecida do que trocá-la por outra arcaica. Também, tome cuidado com a redundância, escrever além do necessário cansa. 
8. Evite os chavões. Algumas combinações de palavras, de tão usadas, acabam desgastadas. Transformam-se nos chamados clichês ou lugares-comuns. Você já dever ter lido e ouvido muitas vezes: via de regra; na ordem do dia; chegar a um denominador comum.
9. Dedique tempo à leitura. Uma das melhores sugestões para melhorar a escrita é investir na leitura diversificada. Varie os tipos de textos: blog; jornal; revista; romance; poesia.
10. Releia o texto antes de enviá-lo. Reler com tranquilidade o que você escreveu é a melhor forma de descobrir trechos ambíguos e evitar erros grosseiros de ortografia. Se possível, espere algum tempo antes de remetê-lo a um destinatário específico ou publicá-lo na Internet para leitura geral.
Equilibre-se.

Não convém pender para o excesso de informalidade e nem exagerar na dose ao corrigir quem comete erros grosseiros, Não vá exagerar como o patrulheiro da língua e nem como o "bandido" que assassina o idioma de Camões. Convém a moderação, pois os dois extremos pegam mal.

Conclusão.

A norma culta da língua portuguesa tem seu valor. Corrigir os que escrevem ou falam errado pode ser uma atitude positiva, quando a intenção é melhorar o outro e não se mostrar em um patamar de conhecimento acima dos outros. A correção é sempre recomendável no caso de filhos e pessoas queridas do nosso convívio mais próximo.

E.A.G.

Artigo baseado na matéria O Valor do bom Português, assinada por Demétrius Paparounis com colaboração de Renata Costa, publicado na revista Tudo, edição nº 60, 22 de março de 2002, São Paulo (Editora Abril).