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domingo, 20 de novembro de 2016

Uma figura estranha na festa?

Lenda urbana? Conta-se que uma jovem evangélica, recém batizada nas águas, cuja família não é religiosa, participava de uma festa em casa. Em dado momento, foi feita uma foto (selfie) para registrar a comemoração. E, segundo dizem, todos ficaram surpreendidos ao olhar a imagem e verem que nela estava uma figura estranha, amedrontradora, entre as pessoas fotografadas.



Algumas pessoas acreditam que seja um demônio. 


Outros, como eu, não acreditam nesta tese de aparição demoníaca. Particularmente, penso que tenha sido o resultado de uma sujeira na lente do celular, que ocasionou um efeito por refratamento.


Analisando pela perspectiva bíblica. As Escrituras Sagradas afirmam que o diabo vem para matar, roubar e destruir. Não diz que ele vem para tirar selfies.

E.A.G.

O milagre está em sua casa


Por Eliseu Antonio Gomes

"O Senhor é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos" - Efésios 3.20.

A importância do profeta Eliseu começa pelo significado do seu nome, significa "Deus é salvação" no idioma hebraico. A vida dele indica que tinha uma família abastada, porque arava uma terra acompanhado de vários empregados. Era um homem rude, sem formação acadêmica alguma, tinha calos nas mãos pelo serviço que exigia força bruta e saúde para ser realizado.

O profeta viveu durante os reinados de pelo menos quatro reis de Israel: Jotão, Jeú, Jeocaz e Joás; além de outros reis (2 Reis, capítulos 5 ao 13), inclusive estrangeiros, como o rei da Síria, Ben Hadade, Hazael e até o rei de Judá, Josafá (2 Reis 3.11-19).

Eliseu se tornou o canal de milagres em várias ocasiões diferentes. A começar pela casa de uma viúva, mãe de dois filhos. A narrativa, exposta em 2 Reis 4.1-7, não identifica o nome desta mulher e nem dos filhos dela, que era esposa de um profeta que havia falecido e deixado uma dívida impagável. A multiplicação do azeite na casa desta viúva é um dos milagres, ocorrido no ministério de Eliseu, cujo relato está entre os mais surpreendentes entre todas as narrativas que encontramos nas páginas da Bíblia Sagrada.

A viuvez nos tempos bíblicos

Um detalhe interessante a ser notado é que as passagens tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que tratam da questão da viuvez, não falam do cuidado dos viúvos, mas, sim, em relação às viúvas, uma vez que, no modelo de organização familiar daqueles tempos, a morte da esposa não mudava a posição social e econômica do marido, mas o contrário, sim.

É importante observar que nos tempos antigos, no período bíblico e durante muitos séculos depois, não havia pensão alimentícia e nem seguro social, e as mulheres não tinham tantas alternativas de emprego como existem em nossos dias. Já para o homem, que normalmente sustentava a família sozinho, havia muitas opções, além de ser privilegiado na questão das heranças. 

No período bíblico, perder o marido significava para a mulher perder de forma dramática a sua posição social e econômica. As viúvas passavam geralmente grandes necessidades. A gravidade da situação era aumentada se ela não tivesse filhos. No caso de não ter gerado filhos, a viúva voltava para a casa dos pais (Gênesis 28.1) e ficava sujeita á lei do levirato, que já era praticada antes de Moisés, mas foi estabelecida como lei, de fato, somente com ele (Deuteronômio 25.5, 6). Naquela época a viúva poderia encontrar algum parente que se tornasse o seu remidor e se casasse com ela. No caso daquela viúva com dois filhos, não houve ninguém que a remisse.

O regime de escravatura.

A situação daquela viúva era alarmante, depois do falecimento do marido, estava sozinha com dois filhos órfãos, que não tinha condições de sustentar. Ela vivia em estado de extrema penúria, faltavam alimentos básicos, não havia nenhum recurso financeiro e tinha uma dívida sem condições de honrá-la. Corria o risco de ver seus filhos serem levados por credores, se ela não pagasse as dívidas deixadas pelo marido falecido.

O problema da dívida daquela família precisava ser resolvido. Nos tempos do Antigo Testamento, uma família de uma pessoa podia ser tomada e vendida para a escravidão temporária para pagar uma dívida contraída pelo pai (Êxodo 21.1-11; Levíticos 25.29-31; Deuteronômio 15.1-11).. 

A reação de Eliseu ao saber daquela triste situação foi manifestar o cuidado de Deus em favor da viúva e pelos dois órfãos; ambos simbolizavam os afligidos pela pobreza e pela fraqueza.

"Que é que tens em casa?" (2 Reis 4.2).

O profeta não pensou em buscar empréstimo para saldar aquela pendência financeira. Ele perguntou o que a mulher tinha em casa. Ela respondeu que possuía apenas uma botija de azeite. Curiosa essa pergunta, dirigida para a viúva, pois se a mulher veio até o profeta pedir ajuda para não ter os filhos levados como escravos por causa da dívida, é plausível entender que ela não tinha bens de valor material em casa que fossem suficientes para a quitação do débito.

A instrução do profeta à mulher, ao saber que possuía apenas um vaso, foi que ela conseguisse muitos vasos emprestados, vazios, e fechasse a porta de sua casa, e derramasse o pouco de azeite que tinha naqueles vasos. Obedecendo à palavra do profeta, aquela viúva viu o milagre que Deus realizou multiplicando o pouco que ela possuía. Não havendo mais recipientes onde estocar o azeite, cessou o milagre.

O óleo de oliva refinado era usado em cozimento, como cosmético e queimado como combustível na iluminação e era sempre mantido em combustão, mesmo na casa mais pobre dos hebreus. Observando a narrativa bíblica, é possível entender que o azeite era um produto de pouco valor agregado, de baixo custo, mas essencial à vida de todos. Podia ser facilmente vendido pela viúva, para pagar a dívida e, assim, as necessidades da família serem atendidas. 

O pouco que aquela mulher tinha foi foi feito em muito, mas ela precisava ser sábia no tocante ao que fazer com aquele muito que o Senhor lhe dera. Aquela mulher tinha então uma grande quantidade de azeite em casa, mas parece que não sabia o que fazer com ele. Indo pela segunda vez ao profeta, contou-lhe o ocorrido. A ordem era clara, aquele milagre não aconteceu para que ela gastasse o dinheiro com coisas desnecessárias, ela ouviu do profeta a orientação para que vendesse o azeite e usasse o dinheiro para pagar a dívida adquirida por seu falecido esposo, dívida que estava destruindo sua família que já estava desfalcada, e vivesse do restante.

A pergunta do profeta ("o que é que tens em casa?", dirigida para a viúva, é uma pergunta que, colocada no contexto das famílias na sociedade atual, se choca com a realidade da pobreza, da mendicância nas cidades, da busca de alimentos nos lixões das grandes metrópoles, dos maus serviços de saúde. A Igreja de Cristo na terra não pode fugir ao seu papel social, e sim seguir o exemplo da Igreja que saiu do Pentecostes (Atos 4.32-35).

Administrando o que Deus nos dá

Ter recursos em abundância não é o suficiente para que solucionemos problemas de escassez. É necessário que saibamos usar o que Deus nos deu com responsabilidade. No momento em que  a despensa está vazia, não adianta ter muitos recursos se você não sabe como aproveitá-los em favor de sua subsistência e de sua família.

Deus espera que ajamos com sabedoria em todos os momentos de nossa existência, sobretudo nas adversidades. É preciso saber trabalhar com o que se tem em mãos. Como servos de Deus, precisamos entender que Deus dá o necessário e não para as vaidades.

As lições que podemos extrair da experiência da viúva:
• Deus usa pessoas. Este é um fato fartamente demonstrado na Bíblia;
• O milagre corrido na casa da viúva aconteceu como resposta a uma carência humana e como resultado da compaixão divina;
• Deus dá a provisão na medida certa, nunca dá demais ou de menos, sempre na medida da nossa capacidade de gerir aquilo que Ele dá;
• Deus pode nos abençoar financeiramente;
• Para Deus não existem impossíveis;
• O pouco com Deus torna-se muito e a escassez pode tornar-se em abundância;
• Deus nos dá tanto quanto precisamos e dá abundantemente. 
Conclusão.

Vivemos um momento de grandes dificuldades econômicas no Brasil, quando muitas famílias estão em total pobreza material. Famílias inteiras vivem em favelas das grandes cidades, sem educação, sem segurança sem alimentação. A pobreza gera desespero e violência. Os governos tentam fazer alguma coisa, mas muito pouco é feito para mudar essa situação caótica.

Não importa a crise que o nosso Brasil esteja atravessando, o Senhor pode realizar - e realiza - milagres. Também, não importa como acontecem as intervenções divinas, o que vale é saber que Deus é poderoso para mudar situações adversas em favoráveis.

A bondade de Deus foi demonstrada na vida daquela família, que acreditou na orientação do profeta e foi agraciada com um grande milagre. A viúva endividada, no momento da crise foi até a pessoa certa, um profeta e homem de Deus. É preciso ter cuidado, pois muitos estão buscando o milagre divino no lugar errado e com a pessoa errada. Em tempos de crise não faltam falsos profetas que prometem "soluções milagrosas", lucrando financeiramente com com a dor e miséria alheia.

A lição que aprendemos é que o Pai celeste realiza milagres não porque merecemos. Não somos merecedores de nada. Os milagres em nossa vida são decorrentes da bondade divina. Do pouco que temos, podemos exercer nossa fé para obtermos a bênção de Deus em todos os aspectos de nossa vida: material, emocional e espiritual.

O apóstolo Paulo escreveu que Deus dá da sua graça na medida da nossa fé, ou "conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um (Romanos 12.3).  .
E.A.G.

Compilações:
Lições Bíblicas - Mestre - Elias e Eliseu, um ministério de poder para toda a Igreja; 1º trimestre de 2013; Lição nº 10: Há um milagre em sua casa; páginas 69-73, José Gonçalves; Rio de Janeiro (CPAD) ;
Lições Bíblicas - Professor - O Deus de toda Provisão, Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises, Elienai Cabral, 4º trimestre de 2016, páginas 63 a 68, Rio de Janeiro (CPAD). 
O Deus de Toda Provisão - Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises; Elienai Cabral; páginas 109, 111, ; 1ª edição 2016; Rio de Janeiro (CPAD).

sábado, 19 de novembro de 2016

Fé e gratidão



"Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais" - Lucas 12.7.

Foi Jesus quem disse a frase acima, revelando que nenhum detalhe em nós, por menor que seja, passa despercebido aos olhos de Deus. Portanto, em todas as circunstâncias, ore. Deus sabe tudo sobre você, mas Ele quer te ouvir o que tem a dizer (Mateus 21.22).

Frustrações? O futuro nos reserva novas oportunidades, todo dia é um novo dia. Certas coisas acontecem para que aprendamos a depender somente de Deus. A confiança nEle como o Pai que nos quer bem e a manifestação de gratidão mudam tudo. Esperar no Senhor é dar espaço para a satisfação tomar o lugar do desapontamento.

Aproveite bem todos os momentos que o Senhor concede a você. Abra seu coração, veja as ótimas oportunidades que existem neste dia. Na maioria das vezes, para evitar que a ocasião favorável se dissipe, precisamos apenas confiar no amor que o Pai celestial tem por nós, levantar a cabeça e ir adiante deixando as lembranças que causam dor para trás.

Há um tempo determinado para todas as coisas. Na vida do crente não existe sorte ao acaso, existe a operação da fé, que traz à existência as coisas que ainda não são. Na vida do crente, aquilo que parece ser uma coincidência é o plano de Deus em ação. Não há atraso nas respostas de oração, há a resposta no tempo certo. A vida de crente é uma vida abençoada.

Não existe problema que Deus não possa resolver. 

Obrigado, Senhor!

E.A.G.

O Natal de Jesus Cristo contado para as crianças


O Natal de Jesus Cristo contado para as criançasJesus Cristo, o Filho de Deus, nasceu em uma estrebaria. 

A estrebaria também é conhecida como curral, estábulo e cocheira. É de se esperar que seja um lugar sujo, que não tenha cheiro bom mesmo que sejam realizadas constantes ações de limpeza, porque ali são guardados muitos animais.

Ao nascer, em vez de o pequenino Emanuel ser colocado em um berço bonito, sobre um colchão macio revestido com lençol branco, foi posto em uma manjedoura. 

O que é a manjedoura? É uma peça conhecida também como cocho. O cocho é usado para colocar comida aos animais. 

Esta situação vergonhosa que Jesus Cristo experimentou em seus primeiros momentos como gente, quando se transformou em uma pessoa igual a mim e a você, aconteceu porque Deus olhou, com olhar repleto de imenso amor, para toda a Humanidade e percebeu que todos nós estávamos perdidos e precisávamos de um Salvador capaz de mostrar o caminho que nos leva ao Céu.

E.A.G.