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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 19 de novembro de 2016

Fé e gratidão



"Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais" - Lucas 12.7.

Foi Jesus quem disse a frase acima, revelando que nenhum detalhe em nós, por menor que seja, passa despercebido aos olhos de Deus. Portanto, em todas as circunstâncias, ore. Deus sabe tudo sobre você, mas Ele quer te ouvir o que tem a dizer (Mateus 21.22).

Frustrações? O futuro nos reserva novas oportunidades, todo dia é um novo dia. Certas coisas acontecem para que aprendamos a depender somente de Deus. A confiança nEle como o Pai que nos quer bem e a manifestação de gratidão mudam tudo. Esperar no Senhor é dar espaço para a satisfação tomar o lugar do desapontamento.

Aproveite bem todos os momentos que o Senhor concede a você. Abra seu coração, veja as ótimas oportunidades que existem neste dia. Na maioria das vezes, para evitar que a ocasião favorável se dissipe, precisamos apenas confiar no amor que o Pai celestial tem por nós, levantar a cabeça e ir adiante deixando as lembranças que causam dor para trás.

Há um tempo determinado para todas as coisas. Na vida do crente não existe sorte ao acaso, existe a operação da fé, que traz à existência as coisas que ainda não são. Na vida do crente, aquilo que parece ser uma coincidência é o plano de Deus em ação. Não há atraso nas respostas de oração, há a resposta no tempo certo. A vida de crente é uma vida abençoada.

Não existe problema que Deus não possa resolver. 

Obrigado, Senhor!

E.A.G.

O Natal de Jesus Cristo contado para as crianças


O Natal de Jesus Cristo contado para as criançasJesus Cristo, o Filho de Deus, nasceu em uma estrebaria. 

A estrebaria também é conhecida como curral, estábulo e cocheira. É de se esperar que seja um lugar sujo, que não tenha cheiro bom mesmo que sejam realizadas constantes ações de limpeza, porque ali são guardados muitos animais.

Ao nascer, em vez de o pequenino Emanuel ser colocado em um berço bonito, sobre um colchão macio revestido com lençol branco, foi posto em uma manjedoura. 

O que é a manjedoura? É uma peça conhecida também como cocho. O cocho é usado para colocar comida aos animais. 

Esta situação vergonhosa que Jesus Cristo experimentou em seus primeiros momentos como gente, quando se transformou em uma pessoa igual a mim e a você, aconteceu porque Deus olhou, com olhar repleto de imenso amor, para toda a Humanidade e percebeu que todos nós estávamos perdidos e precisávamos de um Salvador capaz de mostrar o caminho que nos leva ao Céu.

E.A.G.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Resposta para uma pessoa antidizimista e que é contra o salário de pastor


Iniciando este texto, quero deixar claro que não sou pastor, não tenho nenhuma espécie de vínculo com dinheiro de igrejas, a não ser na posição de quem entrega o dinheiro para sustentar o ministério.

1. Pastores, missionários e evangelistas.

Para argumentar contra o salário de pastor, críticos citam Mateus 10.9-10 ("digno é o obreiro do seu alimento") fora do contexto do assunto. Nesta passagem, os discípulos foram enviados para um trabalho evangelístico – em pouco tempo percorreram um trajeto fazendo visitas e logo retornaram. Não é o caso do ministério pastoral – o pastor convive com os membros da igreja, cuida de uma comunidade na posição de líder espiritual.

Por que o apóstolo Paulo não aceitou salário? Ora, não poderia fazer isso porque não era pastor, ele era apóstolo/missionário. Ele não lidava com gente convertida, seu contato era com gente se convertendo.

O apóstolo ensinou os convertidos a sustentarem pastores. O texto que trata de pastores/presbíteros com relação ao salário é 1 Timóteo 5.17. Nesta passagem bíblica, Paulo escreveu que aquele que se aplica ao ensino da Palavra deve ser estimado por digno de “duplicada honra”, pelos que são ensinados. No idioma grego, em que foi escrito o Novo Testamento, o termo empregado no qual ao português está vertido o vocábulo “honra”, tem o sentido de “honorário”, “salário”, “sustento como recompensa por bons serviços prestados”. 

Este texto não é de difícil compreensão. 

2. Vivendo pela fé.

Outra argumentação dos críticos do sustento pastoral é afirmar que o pastor deve viver pela fé.

O que é viver pela fé? Viver desempregado, viver sem salário, passar fome? Ora, é assim para aqueles que possuem uma fé limitadora, mas para quem possui uma fé no Deus de toda provisão, é diferente, é o extremo oposto.

Analisemos a galeria da fé, em Hebreus 11. Enquanto uns, pela fé, viveram sem alcançar as promessas de Deus, receberam zombarias, foram presos e torturados, morreram ao fio da espada, morreram queimados, outros, também pela fé, receberam as promessas de Deus, fecharam a boca de leões, apagaram a força do fogo, colocaram em fuga exércitos inimigos, conheceram a vitória, conquistaram reinos (versículos 33 ao 38).

3. O valor do trabalho de pastor evangélico.

As pessoas mundanas, que desprezam o Espírito Santo, alegam que o pastor que não exerce uma profissão na área secular é uma pessoa que não trabalha. Eles dizem isso porque não possuem a sabedoria do alto. O trabalho de um pastor - estudando a Bíblia para pregar e aconselhar os membros; orando pelos membros - é mais importante que qualquer trabalho deste mundo, porque é um trabalho de ordem espiritual; o pastor prepara almas para entrar no céu. 

É válido lembrar que para Deus uma alma vale mais que o mundo inteiro!

4. Defendendo os dizimistas cristãos e a coleta de dízimo nas igrejas evangélicas.

Penso que não devemos subestimar os dizimistas. Alguns descrevem quem entrega o dízimo como “pessoas de baixa instrução". Afirmar isso é agir com preconceito. Não são apenas pessoas com pouca escolaridade entregando dízimos nas igrejas, também existem pessoas cultas que fazem isso. 

O dizimista é dono do seu dinheiro, e nessa condição de dono precisa ser respeitado por todos nós. Ele faz o que quiser com tudo que é dele, não merece ouvir ou ler opinião de quem quer que seja a respeito do que queira fazer, se não solicitou auxílio à administração de seus bens.

.O dízimo nada mais é do que um sistema de ofertas sob a regra de dez por cento do salário do crente. Se a igreja recebe dízimos, pedindo que seja entregue voluntariamente, nada há de errado nisso do ponto de vista bíblico.

Conclusão.

Costumo aconselhar antidizimistas a consultarem o coração. Penso que eles precisam realizar uma autoanálise, para checar a motivação que os faz ficar contra as ofertas de dez por cento. Caso a razão da indisposição em ofertar seja o apego exagerado ao dinheiro, é necessário ter uma boa conversa com Deus e pensar em mudar o quanto antes possível seu posicionamento neste assunto.

E.A.G.