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Arquivo | 14 anos de postagens

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Como é o domicílio de quem é cristão sincero?


Casa feita de barro.
A Bíblia Sagrada não descreve a residência ideal do servo de Deus, não expõe pormenorizadamente características de pomposidade ou simplicidade arquitetônicas da moradia, apenas fala sobre a fé e descrença que os integrantes da família possui, expõe a descrição de comportamentos e emoções equilibradas, ou inconstantes, de moradores em lares cujos integrantes são crentes ou incrédulos.

"Aleluia! Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR e se compraz nos seus mandamentos. A sua descendência será poderosa na terra; será abençoada a geração dos justos. Na sua casa há prosperidade e riqueza, e a sua justiça permanece para sempre" - Salmos 112.1-3.

"Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem. Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. Feliz o homem que enche deles a sua aljava; não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta" - Salmos 127.1-5.

"A maldição do SENHOR habita na casa do perverso, porém a morada dos justos ele abençoa" - Provérbios 3.33.

"Os perversos serão derribados e já não são, mas a casa dos justos permanecerá" - Provérbios 12.7.

"A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba" - Provérbios 14.1.

"A casa dos perversos será destruída, mas a tenda dos retos florescerá" - Provérbios 14.11.

"Na casa do justo há grande tesouro, mas na renda dos perversos há perturbação" - Provérbios 15.6.

"Melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa farta de carnes e contendas" - Provérbios 17.1. 

"Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa" - Provérbios 21.9.

"Com a sabedoria edifica-se a casa, e com a inteligência ela se firma; pelo conhecimento se encherão as câmaras de toda sorte de bens, preciosos e deleitáveis" - Provérbios 24.3-4. 

"Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa" - Provérbios 25.24.

"O gotejar contínuo em dia de grande chuva, e a mulher contenciosa, uma e outra são semelhantes" -  Provérbios 27.15.

"Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias' (...) 'Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas" - Provérbios 31.10, 26-29.

"Sei que nada há melhor para o homem do que regozijar-se e levar vida regalada; e também que é dom de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho" - Eclesiastes 3.12-13.

"Eis o que eu vi: boa e bela coisa é comer e beber e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção. Quanto ao homem a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer, e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus" - Eclesiastes 5.18-19.

"Pela muita preguiça desaba o teto, e pela frouxidão das mãos goteja a casa" - Eclesiastes 10.18.

Seleções de trechos bíblicos extraídos da tradução Almeida Revista e Atualizada (ARA), da Sociedade Bíblica do Brasil.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Efésios 4.29: Comunicação inteligente


"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem" - Efésios 4.29 (ARA).

Traduções bíblicas da Sociedade Bíblica do Brasil:
NTLH: Nova Tradução na Linguagem de Hoje.
ARA: Almeida Revista e Atualizada. 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

O ridículo e ofensivo protesto da atriz Sônia Braga em Cannes em favor da continuidade da desgovernança de Dilma Rousseff

Sônia Braga na França.
Considerei uma afronta sem propósito o protesto de Sônia Braga no Festival de Cinema de Cannes, 2016. Foi um ato terrivelmente ofensivo ao povo brasileiro que mora no Brasil. Quando assisti aquilo, de pronto pensei: não assistirei o filme que ela atuou e está lá na França divulgando.

Sobre o tapete vermelho do Festival de Cannes, Sônia Braga, acompanhada de Maeve Jinkings, Fabio Leal, Humberto Carrão e Kleber Mendonça Filho, ela protestou contra o afastamento de Dilma Rousseff do cargo de presidente, marcou posição contrária ao governo do presidente interino Michel Temer, que assumiu a condução do Brasil após os ritos democráticos na Câmara dos Deputados e Senado Federal.

Fora do Brasil, Sônia Braga passa mensagem alienante, como se ninguém fosse vítima dos malefícios da política petista, que arrasou o País. Seu posicionamento político parece dizer "gente moradora no Brasil, prestigiem minha carreira artística, mas saibam que eu não me importo com o bem-estar de vocês".

Quem afastou Dilma, senhora Sônia? Deputados Federais e Senadores, eleitos democraticamente pelo povo, em trâmites com espaço de ampla defesa. Os eleitores desses distintos parlamentares sentem-se devidamente representados por eles. O atual Impeachment é um passo democrático, foi realizado com sob provas incontestáveis da prática de pedaladas fiscais. Veja quantos desempregos entre nós. veja quantas empresas fecharam as portas, veja a inflação corroendo o salário do trabalhador. Tudo isso é efeito da corrupção e do despreparo da ex-guerrilheira, que lutou não pela Democracia mas pela implementação de uma ditadura comunista - e fracassou, graças a Deus!

E.A.G.

Israel no plano da redenção



EBD - Lições Bíblicas Adultos: Maravilhosa Graça - o evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. José Gonçalves (CPAD). Lição 8: Israel no Plano da Redenção.
Por Eliseu Antonio Gomes

No Novo Testamento, as cartas são um tipo de literatura significativa de comunicação. Foram escritas a igrejas ou indivíduos por apóstolos de Jesus Cristo. Elas contêm ensinos específicos que se aplicam a todos os cristãos em todos os lugares. Em suas transmissões de conhecimento, os escritores das cartas do Novo Testamento explicam, argumentam, ilustram, aconselham. Esclarecem cuidadosamente verdades importantes sobre a fé cristã. Quando as lemos, precisamos traçar com cuidado o fluxo do pensamento - raciocínio - de cada escritor. Quando entendemos o curso geral de pensamento, podemos interpretar com mais exatidão a definição de cada palavra, cada frase e cada conjunto de versículos.

Paulo escreveu a Carta aos Romanos e a Carta aos Gálatas, foram escritas para esclarecer mal-entendidos.

Ao escrever para os crentes em Roma, o apóstolo esclarece que Deus é soberano na história da redenção. No capítulo 9, ele faz uma apresentação doutrinária da "sorte de Israel" no plano da salvação. Traz à luz a informação que os israelitas foram escolhidos pelo Senhor para receberem o Messias, independente das obras dos patriarcas; apesar disso, Deus não queria trazer somente favores e privilégios para os judeus, mas Ele desejava, por intermédio deles, abençoar todas as famílias da terra, mas Israel não compreendeu essa verdade e nem o plano da redenção de Deus, rejeitando o Salvador. Os judeus acreditavam que por serem descentes de Abraão e ser também "o povo escolhido de Deus", não necessitavam da salvação. Eles rejeitaram o Messias, porém, Deus não os rejeitou e por sua misericórdia fez com que nós, "zambujeiros", fôssemos enxertado na oliveira (Romanos 11.17).

Aos escrever aos crentes de Roma, Paulo trata da responsabilidade humana de Israel e focaliza a sua rejeição presente, fala sobre a soberania divina para com Israel, focaliza a eleição da nação israelita como "povo escolhido de Deus". Afirma que as promessas de Deus são para os fiéis, mediante a fé nEle, e não a conformidade exterior à lei. Mostra que Deus em sua eterna soberania tinha total liberdade de rejeitar Israel, mas só o fez porque Israel rejeitou o plano divino. Destaca que é impossível escapar da culpa do pecado, então, recusar a obra expiatória de Jesus é transgressão total e indesculpável. Uma vez que os judeus rejeitaram o novo plano divino, não tinham condições de questionarem a rejeição da parte de Deus.

Paulo estava disposto a se sacrificar em favor da conversão dos judeus. "Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência: tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne" - Romanos 9.1-3.

Quando o apóstolo ressalta a dor que sente, não está utilizando um recurso de retórica, realmente sente grande tristeza e incessante dor no coração, está mesmo perturbado. Esta passagem levanta a questão se Deus é fiel às suas promessas. A dor que Paulo expressa aqui está associada à pergunta do capítulo 8.35: "quem nos separará do amor de Cristo?", e a resposta é o clímax da realidade cristã: nada é capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, o nosso Salvador. Então, entendemos que a tristeza, motivada pelo amor aos que rejeitam o plano da salvação, coexiste com a celebração e alegria no Espírito (Filipenses 2.27; 1 Tessalonicenses 4.13).

Os israelitas não mereciam a salvação, mas Deus os adotou como filhos. "São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!" - Romanos 9.4-5.

"Exatamente quem é o Israel de Deus?": esta é uma pergunta sectária natural e comum na literatura judaica da época em que Paulo redigiu a carta aos crentes de Roma. A eleição não é questão de ascendência humana, e Deus não é inconsciente quando elege os filhos espirituais de Abraão, inclusive gentios (9.24).

Todos os que confiam no sacrifício de Cristo são descendentes de Abraão. "E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas; nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência" - Romanos 9.6-7.

Paulo apresenta sua prova de quem nem todos os israelitas fazem parte do povo de Deus. As promessas de Deus para Abraão e a sua descendência passaram pelo seu filho Isaque, e não por Ismael, isto porque Deus prometeu um filho por meio de Sara, e não por meio de Hagar.

Paulo explicita em 9.24 que desde o início a intenção de Deus era incluir os gentios no plano da salvação (Gênesis 12.3). A promessa feita para Abraão não falhou, pois a bênção oferecida por Deus não era o mero engrandecimento de Israel como uma etnia, nunca dependeu de mérito mas da graça de Deus.

A verdadeira circuncisão ocorre no interior, isto é, no coração e espírito. "Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus" -  Romanos 2.29.

Ser povo de Deus, com a incumbência de ser testemunha, não resulta meramente de qualificações externas. Brota de uma transformação interior, nascida de Deus. O testemunho cristão autêntico precisa fluir, deste relacionamento interno, nascido do Espírito e alimentado constantemente pelo Espírito (Deuteronômio 10.16; 30.6 - 8; Jeremias 4.4; 9.26; Ezequiel 44.9). Não sendo assim, a nossa prática religiosa como testemunhas será ineficaz e seremos rejeitados e condenados.

Todos os que creem em Jesus Cristo são filhos de Abraão. "Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos" - Gálatas 3.7-8.

As promessas de Deus para Abraão são o prenúncio do Evangelho, que concerne à promessa de bênção para todos os povos da terra que creem como Abraão creu. A centralidade da crucificação de Jesus na pregação, registrada em Gálatas 3.13-14, é evidente.

Conclusão

A maldição que a Lei pronunciou sobre Jesus de uma vez por todas foi revertida pela ressurreição, que, com efeito, o estabelece como "bênção" prometida para todos os povos e dada a todos aqueles que andam no Espírito, mediante a fé.

Qualquer exegese que não contempla uma restauração em massa que acontecerá com Israel no futuro contradiz a argumentação de Paulo em Romanos 11.25-36. "Todo o Israel" citado por Paulo não se refere à nação judaica, mas a todos os judeus eleitos em Cristo. O projeto de salvação elaborado por Deus não é com a nação, mas com o Israel cristão, aos que receberam a Cristo como Salvador.

E.A.G.

Compilação
Bíblia Missionária de Estudo, páginas 1134; 1150, 1151, 1212, edição 2014, Barueri / SP (SBB)
Guia Fácil para Entender a Bíblia, Larry Richards, páginas 257 e 258, edição 2013, Rio de Janeiro (Thomas Nelson Brasil).
Lições Bíblicas - Mestre. Salvação e Justificação - Os pilares da vida cristã. Eliezer Lira. Lição 8: A eleição e o futuro de Israel; página 59; 1 trimestre de 2006; ; Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas - Professor - Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos; José Gonçalves, 2º trimestre de 2016, página 57, Rio de Janeiro (CPAD).
Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos. José Gonçalves. Página 100; 1ª edição 2016. Rio de Janeiro (CPAD).