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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Israel no plano da redenção



EBD - Lições Bíblicas Adultos: Maravilhosa Graça - o evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. José Gonçalves (CPAD). Lição 8: Israel no Plano da Redenção.
Por Eliseu Antonio Gomes

No Novo Testamento, as cartas são um tipo de literatura significativa de comunicação. Foram escritas a igrejas ou indivíduos por apóstolos de Jesus Cristo. Elas contêm ensinos específicos que se aplicam a todos os cristãos em todos os lugares. Em suas transmissões de conhecimento, os escritores das cartas do Novo Testamento explicam, argumentam, ilustram, aconselham. Esclarecem cuidadosamente verdades importantes sobre a fé cristã. Quando as lemos, precisamos traçar com cuidado o fluxo do pensamento - raciocínio - de cada escritor. Quando entendemos o curso geral de pensamento, podemos interpretar com mais exatidão a definição de cada palavra, cada frase e cada conjunto de versículos.

Paulo escreveu a Carta aos Romanos e a Carta aos Gálatas, foram escritas para esclarecer mal-entendidos.

Ao escrever para os crentes em Roma, o apóstolo esclarece que Deus é soberano na história da redenção. No capítulo 9, ele faz uma apresentação doutrinária da "sorte de Israel" no plano da salvação. Traz à luz a informação que os israelitas foram escolhidos pelo Senhor para receberem o Messias, independente das obras dos patriarcas; apesar disso, Deus não queria trazer somente favores e privilégios para os judeus, mas Ele desejava, por intermédio deles, abençoar todas as famílias da terra, mas Israel não compreendeu essa verdade e nem o plano da redenção de Deus, rejeitando o Salvador. Os judeus acreditavam que por serem descentes de Abraão e ser também "o povo escolhido de Deus", não necessitavam da salvação. Eles rejeitaram o Messias, porém, Deus não os rejeitou e por sua misericórdia fez com que nós, "zambujeiros", fôssemos enxertado na oliveira (Romanos 11.17).

Aos escrever aos crentes de Roma, Paulo trata da responsabilidade humana de Israel e focaliza a sua rejeição presente, fala sobre a soberania divina para com Israel, focaliza a eleição da nação israelita como "povo escolhido de Deus". Afirma que as promessas de Deus são para os fiéis, mediante a fé nEle, e não a conformidade exterior à lei. Mostra que Deus em sua eterna soberania tinha total liberdade de rejeitar Israel, mas só o fez porque Israel rejeitou o plano divino. Destaca que é impossível escapar da culpa do pecado, então, recusar a obra expiatória de Jesus é transgressão total e indesculpável. Uma vez que os judeus rejeitaram o novo plano divino, não tinham condições de questionarem a rejeição da parte de Deus.

Paulo estava disposto a se sacrificar em favor da conversão dos judeus. "Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência: tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne" - Romanos 9.1-3.

Quando o apóstolo ressalta a dor que sente, não está utilizando um recurso de retórica, realmente sente grande tristeza e incessante dor no coração, está mesmo perturbado. Esta passagem levanta a questão se Deus é fiel às suas promessas. A dor que Paulo expressa aqui está associada à pergunta do capítulo 8.35: "quem nos separará do amor de Cristo?", e a resposta é o clímax da realidade cristã: nada é capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, o nosso Salvador. Então, entendemos que a tristeza, motivada pelo amor aos que rejeitam o plano da salvação, coexiste com a celebração e alegria no Espírito (Filipenses 2.27; 1 Tessalonicenses 4.13).

Os israelitas não mereciam a salvação, mas Deus os adotou como filhos. "São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!" - Romanos 9.4-5.

"Exatamente quem é o Israel de Deus?": esta é uma pergunta sectária natural e comum na literatura judaica da época em que Paulo redigiu a carta aos crentes de Roma. A eleição não é questão de ascendência humana, e Deus não é inconsciente quando elege os filhos espirituais de Abraão, inclusive gentios (9.24).

Todos os que confiam no sacrifício de Cristo são descendentes de Abraão. "E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas; nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência" - Romanos 9.6-7.

Paulo apresenta sua prova de quem nem todos os israelitas fazem parte do povo de Deus. As promessas de Deus para Abraão e a sua descendência passaram pelo seu filho Isaque, e não por Ismael, isto porque Deus prometeu um filho por meio de Sara, e não por meio de Hagar.

Paulo explicita em 9.24 que desde o início a intenção de Deus era incluir os gentios no plano da salvação (Gênesis 12.3). A promessa feita para Abraão não falhou, pois a bênção oferecida por Deus não era o mero engrandecimento de Israel como uma etnia, nunca dependeu de mérito mas da graça de Deus.

A verdadeira circuncisão ocorre no interior, isto é, no coração e espírito. "Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus" -  Romanos 2.29.

Ser povo de Deus, com a incumbência de ser testemunha, não resulta meramente de qualificações externas. Brota de uma transformação interior, nascida de Deus. O testemunho cristão autêntico precisa fluir, deste relacionamento interno, nascido do Espírito e alimentado constantemente pelo Espírito (Deuteronômio 10.16; 30.6 - 8; Jeremias 4.4; 9.26; Ezequiel 44.9). Não sendo assim, a nossa prática religiosa como testemunhas será ineficaz e seremos rejeitados e condenados.

Todos os que creem em Jesus Cristo são filhos de Abraão. "Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos" - Gálatas 3.7-8.

As promessas de Deus para Abraão são o prenúncio do Evangelho, que concerne à promessa de bênção para todos os povos da terra que creem como Abraão creu. A centralidade da crucificação de Jesus na pregação, registrada em Gálatas 3.13-14, é evidente.

Conclusão

A maldição que a Lei pronunciou sobre Jesus de uma vez por todas foi revertida pela ressurreição, que, com efeito, o estabelece como "bênção" prometida para todos os povos e dada a todos aqueles que andam no Espírito, mediante a fé.

Qualquer exegese que não contempla uma restauração em massa que acontecerá com Israel no futuro contradiz a argumentação de Paulo em Romanos 11.25-36. "Todo o Israel" citado por Paulo não se refere à nação judaica, mas a todos os judeus eleitos em Cristo. O projeto de salvação elaborado por Deus não é com a nação, mas com o Israel cristão, aos que receberam a Cristo como Salvador.

E.A.G.

Compilação
Bíblia Missionária de Estudo, páginas 1134; 1150, 1151, 1212, edição 2014, Barueri / SP (SBB)
Guia Fácil para Entender a Bíblia, Larry Richards, páginas 257 e 258, edição 2013, Rio de Janeiro (Thomas Nelson Brasil).
Lições Bíblicas - Mestre. Salvação e Justificação - Os pilares da vida cristã. Eliezer Lira. Lição 8: A eleição e o futuro de Israel; página 59; 1 trimestre de 2006; ; Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas - Professor - Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos; José Gonçalves, 2º trimestre de 2016, página 57, Rio de Janeiro (CPAD).
Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos. José Gonçalves. Página 100; 1ª edição 2016. Rio de Janeiro (CPAD). 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Michel Temer, Dilma e Lula na geração do Bolsa-Família e dos desempregados e "desempresários"


Michel Temer, bolsa-familia, desemprego e falência de empresas, desempregados e "desempresarios". Que Lula e Dilma, que a filosofia do PT nunca mais voltem a presidir o Brasil.
Logomarca do governo Michel Temer.

Há uns anos atrás, quando o Lula estava no segundo mandado, estive em Pernambuco, bem perto da divisa com Maceió, e ali tive a oportunidade de conversar com um pernambucano idoso, que deveria estar beirando os 70 anos, que passou sua vida tirando seu sustento com uma enxada na lavoura; ele lamentava ver seus filhos, genros e vizinhos deixando de trabalhar porque eram beneficiários do Bolsa-família. E para meu espanto, no ano passado, conheci pessoas na Capital paulista, também fugindo de emprego porque mantinham-se escoradas neste programa. Então, pensei comigo mesmo: "não tem como o Brasil progredir desse jeito."

E aqui estamos nós, envolvidos nesta grande crise que beira o colapso. Esta geração não é a geração só de desempregados, é a geração de "desempresários". A cada dia que passa aumenta o número de gente boa e competente perdendo empregos; multiplicam-se os números de microempresários desesperados, quebrados e em via de quebrar. 

Porém, com certeza, os beneficiários do Bolsa-Família estão tranquilos... Minha esperança é que sob a governança de Temer os tais estarão tranquilos por mais algum tempo! Espero que o sistema não acabe, mas sejam inseridos critérios eficientes para que o valores repassados sejam recebido apenas por quem seja mesmo cidadão de bem, que realmente necessite do auxílio do Estado.

Lula e Dilma fizeram algo de bom governando o Brasil? Creio que sim... Mas o que fizeram não passou de obrigação que o cargo presidencial exige. Ninguém deve se gabar por cumprir suas obrigações! Mas, eles extrapolaram em muitas coisas, como pensar que o Brasil era patrimônio deles. E é por este motivo que a dupla petista está na berlinda.

Para o bem de todos nós, inclusive de brasileiros petistas que agora choram por causa do afastamento de Dilma da presidência, que neste período de 180 dias do impeachment o governo de Michel Temer encontre o prumo desta Nação, para que as fileiras do desemprego e de ex-empresários acabe de uma vez por todas.

E.A.G.

O rato, o gato e o comportamento de crentes amadurecidos na fé


A crônica do menino que confundiu um gato como rato dentro de um mercado.
Em um determinado dia, dentro de um supermercado, quando tudo transcorria dentro da normalidade, com clientes realizando suas compras sossegadamente, ouvindo a música de caixas de som instaladas pela gerência, o som estridente da voz de uma criança ecoou naquele espaço tranquilo e assustou a todos:

- Mãe, olhe ali, um rato! – apontando o dedo em direção de um canto de parede.

Imediatamente, as pessoas que estavam próximas olharam, outras deixaram o local em passos largos. Não era um roedor nojento, havia ali um filhote de gato, cujos pelos eram acinzentados, semelhante ao bicho asqueroso, que furtivamente costuma invadir despensas e comer a comida armazenada.

Não é à toa que Jesus Cristo recomenda: “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.” (João 7.24). 

Nem tudo é aquilo que parece ser. Como cristãos, jamais deveremos julgar precipitadamente atitudes comportamentais sem averiguação completa dos fatos; confundir situações por falta de atenção, agir e falar sem o respaldo bíblico.

Ao ouvir o anúncio desesperado da criança, muitos clientes abandonaram aquele comércio convictos de que realmente exista um rato. Assim acontece também com cristãos que não verificam com seriedade o que ouvem. É necessário analisar tudo e reter apenas o bem, colocar a pregação que ouvimos debaixo da autoridade das Escrituras Sagradas. “Laço é para o homem o dizer precipitadamente: É santo! E só refletir depois...” (Provérbios 20.25 a).

Como ministro do Evangelho de Jesus Cristo, a responsabilidade do pregador aumenta quando emite a Palavra de Deus. Não é conveniente aumentar, diminuir ou distorcer seu conteúdo, não convém transmiti-la de maneira parcial, visando extrair algum proveito próprio. O erro proposital ou não intencional tem suas consequências (Provérbios 30.5-6; Jeremias 48.10; Apocalipse 22.18-19).

Vivamos a vida cristã como crentes amadurecidos na fé. “Como crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação” – 1 Pedro 2.2 (NVI).

E.A.G.

sábado, 14 de maio de 2016

Como buscar primeiro o reino de Deus?



Mateus 6.31. Como buscar o reino de Deus?

O texto bíblico em Mateus 6.31 não me diz e nem te diz que o Reino de Deus é estar no templo nos horários de culto e ali fazer atos litúrgicos acontecerem, embora seja importante que faça isso, voluntariamente.


E também não te diz e nem me diz que é viver constantemente de joelhos orando ao Pai celestial, alienado quanto aos deveres de cidadão, de pai ou mãe, filho ou filha, embora orar seja uma atitude prudente e necessária.

Continue a participar de cultos e a orar, sempre equilibradamente.

O que é priorizar o Reino de Deus, então?

É aceitar a Jesus Cristo como o seu Rei, o seu Senhor. E fazer isso é muito mais do que levantar as mãos para cima durante o convite de um pregador.

Buscar o Reino, é ser alguém que obedece aos mandamentos de amar a Deus de todo coração e pensamento; é amar o próximo como Jesus Cristo amou (Mateus 22.37; João 13.34-35). Buscar o Reino é esforçar-se para viver em amor todos os dias de sua vida aqui neste mundinho de troca de favores, de egoísmo, de inveja, contenda e mentira.

Se há esta prioridade de nossa parte, com toda certeza o Senhor fará com que todas as coisas necessárias nunca faltem em nosso viver.

E.A.G.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Michel Temer é presidente do Brasil. Dilma Rousseff está oficialmente impedida de (des) governar a nação brasileira

Dilma Rousseff oficialmente impedida de (des) governar o Brasil.

Dia histórico, 11 de maio de 2016: A Sessão Plenária do Senado Federal inicia a análise  de relatório de juízo de admissibilidade do pedido de impeachment de Dilma Vana Rousseff, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), por crimes de responsabilidade e decide pelo afastamento da presidente da República Federativa do Brasil, na reunião plenária mais longa do Senado.

A sessão mais longa do Congresso Federal, que começou às 9 horas de quarta-feira e avançou pela madrugada, terminando por volta das 7h00 desta data corrente, 12 de maio de 2016, os Senadores usaram a tribuna para discursar contra e a favor de Dilma Roussef. De 71 Senadores inscritos para se manifestar na tribuna, a maioria declarou-se ser a favor do afastamento: 50 declararam que desejavam o impeachment; 20 disseram-se contrários; e um deles, o ex-presidente Fernando Collor de Melo, não declarou sua posição a respeito - optou por discursar fazendo uma comparação entre seu processo de afastamento e o atual, dizendo que não houve tempo para que se defendesse.

Já no amanhecer desta quinta-feira, em votação realizada às 6h31, com o plenário contando com 78 parlamentares presentes, os Senadores deliberaram pelo afastamento provisório de até 180 dias de Dilma Roussef. Ela recebeu 55 votos favoráveis ao seu impeachment e 22 votos para que seu mandato não fosse suspenso. Renan Calheiro, presidente da Casa não votou.

Agora, Michel Miguel Elias Temer Lulia, paulista, advogado, professor e escritor, 24º vice-presidente do Brasil é o mais recente presidente do Brasil, em caráter interino. Por que interino? A votação não encerra o processo de impeachment, apenas autoriza a continuidade dele em uma segunda fase. A próxima fase será realizada com Dilma impedida de governar. Seu impedimento visa possibilitar investigações dos parlamentares ainda mais aprofundadas e sem intervenções da parte investigada. Em no máximo 180 dias saberemos qual será o resultado final - se Michel Temer será efetivado no cargo presidencial ou se Dilma retoma ao poder.

E.A.G.