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terça-feira, 10 de maio de 2016

O estrito sentido bíblico do vocábulo morte no Antigo e Novo Testamentos


Flor azul ao luar em ambiente escuro e pedregoso. O estrito sentido bíblico do vocábulo morte no Antigo e Novo Testamentos.
Antigo Testamento

No hebraico e em grego a palavra morte significa separação, não é unívoca, tem mais que um sentido.

No Salmo 48.14, encontramos o vocábulo “mãwet”, o substantivo é transliterado ao português como morte na Almeida Revista e Corrida. Mas, na Septuaginta este versículo tem “mãwet” vertido como “eternidade”, o que nos leva a perceber que o vocábulo também possui o sentido de "separação" real e alegórica.

O termo é usado com o sentido figurado (separação) em Gênesis 3.3: no dia que Adão e Eva pecaram, separaram-se de Deus, que deixou de conversar com o casal na viração da tarde e os afastou do Éden. Para eles, a morte física aconteceu muito tempo depois. Em sentido figurado, o termo ainda expressa a ideia de ruína, em contraste com a prosperidade e felicidade (Êxodo 10.17; Provérbios 11.19 e 12.28).

No modo literal, “mãwet”, denota a morte que ocorre por meios naturais ou violentos (Números 16.29; Juízes 16.30). Nas passagens Jó 27.15 e Jeremias 15.2, o significado está associado com as palavras pestilência, doença mortal, praga, epidemia.

“Mãwet” tem sua raiz mais primitiva em “múth” (morrer), verbo usado com o sentido de matar, executar e também morrer em paz, naturalmente, como ocorreu com Abraão na velhice (Gênesis 25.8).

O particípio presente desta forma pode indicar alguém que está morrendo (Gênesis 20.3).

Novo Testamento

No Léxico Strong, o substantivo “morte” (em grego thanatos) está posicionado com o número 2288. A definição esclarece que há o emprego dos sentidos literal e metafórico.

Thanatos alude à separação da vida de Deus para sempre, quando alguém passa pela morte física sem conhecer o dom da salvação através de Cristo; é a separação entre o homem e Deus na eternidade. Em João 11.4, thanatos fala da separação entre a alma e o corpo, quando a vida expira neste mundo físico. Em Romanos 1.32, as pessoas reprovadas por Deus e julgadas são contadas como dignas de experimentar a morte/separação dEle para sempre.

Em Mateus 4.16 e Lucas 1.79, thanatos tem comparação às regiões de espessas trevas. O apóstolo Paulo usou thanatos aludindo ao imaginário popular que personifica a morte como um agressor (Romanos 6.9 e 1 Corintios 15.26).

E.A.G.

EBD: 3º trimestre de 2016 (CPAD): O Desafio da evangelização - Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura. Comentarista: Claudionor de Andrade


A revista Lições Bíblicas Adultos, usada no 3º trimestre de 2016 nas igrejas que adotaram o currículo elaborado pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).

Tema: O Desafio da Evangelização - Obedecendo ao Ide do Senhor Jesus de Levar as Boas-Novas a Toda Criatura.

Comentários: Pastor Claudionor de Andrade.

Leitor sublinha trecho da sua leitura com cor amarelo. EBD: 3º trimestre de 2016 (CPAD): O Desafio da evangelização - Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura. Comentários de Claudionor de AndradeSumário:

Lição 9 - A Evangelização das Crianças
Lição 10 - O Poder da Evangelização na Família
Lição 12 - A Evangelização Real na Era Digital 
Lição 13 - A Evangelização Integral nesta Última Hora

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Patrica Abravanel e sua opinião sobre a mídia glamorizar a homossexualidade


Patrica Abravanel e sua opinião sobre a mídia glamorizar a homossexualidade
Na noite de ontem, domingo, foi ao ar um quadro chamado Jogo dos Pontinhos dentro do programa Silvio Santos (SBT), em que alguns participantes têm que opinar sobre diversos temas. Na atração, o apresentador disse ter assistido ao filme "Carol", e que não gostou da história de amor entre duas mulheres, e perguntou qual era a opinião dos participantes do quadro sobre o relacionamento amoroso de duas mulheres.

Extremamente sincera e clara ao expor seus pensamentos, Patricia Abravanel disse não considerar normal sobre a maneira como a mídia glamoriza os relacionamentos amorosos entre pessoas do mesmo sexo.

"Acho que o jovem é muito imaturo para saber o que quer. A gente tem que firmar que homem é homem e mulher é mulher. Acho que não é legal ser super liberal. Acho que a gente tem que ensinar para o jovem de hoje que homem é homem e mulher é mulher. E se por acaso ele tiver alguma coisa dentro dele que fale diferente, aí tudo bem. "Não sou contra o homossexualismo, mas sou contra falar que é normal. E outra, mulher com mulher não é tão legal assim. Não tem aquele brinquedo que a gente gosta bastante", declarou.

Patrícia foi bastante criticada nas redes sociais logo após a declaração ser transmitida,  e o assunto foi abordado em alguns programas de televisão nesta manhã. Veja: aqui.

Hoje, 9 de maio de 2016, a apresentadora escreveu um pedido de desculpas no Instagram: "Peço desculpa se ofendi alguém ontem no Jogo dos Pontinhos. Dei apenas minha opinião mas fui mal interpretada. Sou a favor do amor do respeito e da tolerância." Veja: aqui.

Não tive nenhuma dificuldade em entender tal posicionamento. Penso que respeitar alguém não quer dizer que devemos concordar em 100% com as ideias dela. Discordar de alguém não é agredi-la. Isto é muito claro e aceitável no relacionamento interpessoal entre adultos.

E.A.G. 

O jogo da imitação - The Imitation Game

No Brasil, O Jogo da Imitação encontra-se no catálogo Netflix, dublado e legendado, e é vendido pela distribuídora Paris Filmes nos formatos DVD e blu-ray.
Passei o último domingo a maior parte do meu tempo em casa, acompanhado da família, que celebrava o Dia das Mães. Ao anoitecer, nos reunimos para assistir o filme que passo a comentar logo abaixo.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo inglês junta um grupo que tem por objetivo decifrar as famosas mensagens codificadas de ordens de ataque enviadas pelos alemães aos seus submarinos, evitando que sejam executadas com sucesso. Um matemático brilhante e intransigente, com sérios problemas de relacionamento, de apenas 27 anos, lidera a equipe de analistas de criptografia, e teria dado o primeiro passo para a invenção do computador. 

Baseado no livro Alan Turing: The Enigma, de Andrew Hodges, o filme tem o casal de atores britânicos Benedict Cumberbatch (como Alan Turing) e Keira Knghtley (Joan Clarke) nos papéis principais. Produção de 2014, dirigido pelo norueguês Morten Tyldum, o longa-metragem foi indicado a oito prêmios Oscar mas só ganhou a estatueta de Melhor Roteiro Adaptado.

Cumberbatch ganhou fama por interpretar os personagens Sherlock Holmes, da bem sucedida série de televisão BBC, e o neurocirurgião Stephen Strange, do filme Doutor Estranho da Marvel Studio. Quanto a atriz Keira Knghtley, ela se tornou conhecida mundialmente em 2003, quando fez parte da super produção Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra, incorporando a personagem Elizabeth Swann.

No Brasil, O Jogo da Imitação encontra-se no catálogo Netflix, dublado e legendado, e é vendido pela distribuídora Paris Filmes nos formatos DVD e blu-ray. 

Recomendo aos que assistiram e assistirão ao filme uma reflexão profunda e pessoal. É válido parar e pensar na frase dita por Turing nos últimos minutos do drama. Ele diz "Deus não ganha guerra; nós ganhamos guerra", pouco antes de ser anunciado como foi o final de sua vida. Na Bíblia, entre outros nomes, Deus é chamado de Senhor dos Exércitos, o Ser Divino a quem toda alma angustiada pode encontrar conforto e refúgio (Salmo 46.7). 

E.A.G.