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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 16 de janeiro de 2016

A chuva de verão é bênção

Por Eliseu Antonio Gomes

Quando não chove durante o período de um mês, a sensação de calor sufocante aumenta a sede, provoca insolação e causa a impressão que o sol queima tudo.

É perceptível que apenas em momento da escassez  o ser humano tem mais facilidade para medir com exatidão o valor das coisas.

Na abundância de água, a rotina de uma mãe encher o prato da criança com sopa e vê-la levar a colher até sua boca, é uma cena trivial. Mas, se na casa falta o precioso líquido na cozinha, torna-se impossível a ela realizar o seu costume de preparar o almoço e a janta para sua família. Darrama lágrimas escondida, para não assustar os filhos.

No campo, o fazendeiro vê o matagal crescer verdejante, olha espinhos e urtigas lamentando-se, porém, ao parar de chover o verde desaparece ao seu redor, as florestas até pegam fogo devido a secura que assola o meio ambiente, as vacas não dão mais o leite, o nível das águas nos rios cai, assustadoramente, e não é mais possível irrigar o solo na medida que a necessidade requer a irrigação. Então, para evitar o acúmulo de prejuízos, ele vai buscar a água em lugares distantes, e é quando olha para o céu, ajoelha-se e reza, ou ora, pedindo o milagre.

Os pingos de chuva caem na cabeça, molham a roupa e a pele, rolam ao pescoço, descem ao cotovelo, caem no pulso e a força da gravidade leva-os ao chão. Formam-se poças. Apenas quando caem abundantemente é que o copo d'água fica mais bonito, as mangueiras são úteis no meio dos jardins, às margens dos rios lavam pés tranquilos e descalços, o celeiro se enche e é uma alegria girar a válvula da torneira. 

Para mim, a chuva de verão não é apenas comum, é especial. Durante o dia, ela se mistura com o brilho do sol e provoca o fenômeno do arco-íris, "trabalha" realizando a supressão da poluição do ar nos céus das grandes cidades e limpa a poeira do chão de terra batida e de asfaltos. Realmente, é sempre bom ouvir o som da chuva. Podemos dizer que é uma satisfação tê-la no volume ideal hoje e sempre, estar no lado de dentro da casa e acompanhar as gotículas descerem no vidro da janela, sentir umedecer o ar, lavar a grama e deixá-la fresca. Também aprecio o som da chuva de verão durante à noite, ela é ótima porque surge com efeito refrescante, traz com ela o aroma que cheira vida, seu frescor inspira à renovação de ânimo.

Os temporais fazem parte do Ciclo das Águas. Toda água que sobe precisa descer em algum momento e algum lugar. É situação natural que os volumes dos rios subam quando chove, é claro que as águas sempre correram e sempre correrão aos pontos mais baixos da terra ao despencar das alturas em forma de temporal.

Quando a chuva forte cai e coloca bairros inteiros submersos, atinge com grande  intensidade campos de plantações, destrói sementes, arrasta insumos, adubos, todo tipo de nutrientes do solo, é preciso cogitar o seguinte: antes das águas invadirem as casas, as casas invadiram seus locais de passagem - cursos de passagens que existem há muito tempo, tempo que nem podemos imaginar o quanto são antigos.

Portanto, se as fortes chuvas descem ladeiras à baixo em enxurradas, invadem residências e fazem pessoas ficarem desabrigadas, feridas e até transformadas em vítimas fatais, é necessário rever a política de construção de centros urbanos e rurais. Não é possível associar as chuvas com os transtornos que acontecem em muitas cidades e povoados camponeses, quando a grande quantidade de água toma conta de tudo, provoca alagamentos, traz lama e derruba muros e paredes, gera perdas de vidas e danos materiais dos mais diversos. 

Se houvesse projeto identificando lugares perigosos em períodos de tempo fechado, e se se evitasse o uso desses locais para construções de vilarejos, ao cultivo de horticultura e pecuária, e outros tipos de atividades sociais, muitos "ais" seriam evitados, muitos sofrimentos não abalariam tantos corações.

É triste saber que muitas pessoas olham para as nuvens no céu com medo e têm pesadelos com enchentes. É lamentável que a Defesa Civil necessite colocar a população em alerta, decretar estado de emergência, tenha que haver o termo "estado de calamidade pública"  apenas porque águas descem do céu sobre a terra.

Que haja chuva sempre nas estações apropriadas. As chuvas são bênçãos de Deus, que venham gotas e mais gotas do céu, pois elas preservam todas as espécies de vida.

Que sempre haja entre nós o bom senso ao interagir com a Natureza.

É tão bom beber água potável!

E.A.G.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

A metonímia no capítulo 14 da carta do apóstolo Paulo aos crentes romanos


Magno Paganelli

O Capítulo 14 da carta aos Romanos é uma verdadeira aula de convivência amistosa entre pessoas que pensam e que são diferentes, sobretudo em um ambiente com tamanha diversidade social, econômica, cultural e espiritual, como a Igreja. Na leitura que fiz hoje dos quatro últimos capítulos da carta, destaco o versículo 14, que diz:
"Como alguém que está no Senhor Jesus, tenho plena convicção de que nenhum alimento é por si mesmo impuro, a não ser para quem assim o considere; para ele é impuro".
Tais palavras apontam na direção de uma atitude tolerante, respeitosa com as diferenças, ao mesmo tempo que estimulam o crescimento contínuo. Paulo usou o exemplo da privação de determinados alimentos, tomando a parte (o alimento) pelo todo (as demais proibições religiosas). Uma metonímia. 

Ao fazer isso, eliminou o achatamento das diferenças entre pessoas da fé, permitindo que cada um desenvolva a sua própria relação pessoal com o Senhor, ao mesmo tempo que provoca o respeito entre as pessoas e suas diferenças. Desse modo, ficam de fora todas as tentativas de uniformização da fé e do comportamento humano, tão perniciosas, e que a meu ver são contrárias ao espírito de liberdade que devemos ter em Cristo.

__________

Paganelli é Pastor, escreve há mais de 20 anos e já tem cerca de 30 livros publicados. É Professor de disciplinas do Novo Testamento no Instituto Bíblico das Assembleias de Deus (IBAD) e Professor no Seminário Teológico Evangélico Betel Brasileiro, em São Paulo. Doutorando em História Social na Universidade de São Paulo.

Paganelli compartilhou o conteúdo, aqui exposto, em seu perfil no Facebook, dia 15 de janeiro de 2016, https: // www . facebook. com/profile.php?id=580141593

E.A.G.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Preguiça, a falta de disposição ao trabalho


"Por muita preguiça se enfraquece o teto, e pela frouxidão das mãos a casa goteja" - Eclesiastes 10.18.

Vale enfatizar as seguinte obviedades:

1. A aversão a praticar o bem ao próximo, aos estudos,  e ao trabalho, é um sentimento altamente condenável e desonroso.

Principalmente na juventude, a diligência aos estudos é o caminho mais fácil para construir o futuro tranquilo. O capricho ao preparo, a busca pela reciclagem do conhecimento, é uma das energias mais bem usadas que todas as pessoas devem aproveitar ao máximo - enquanto possuem, o vigor acaba.

Empenhar-se com toda dedicação ao ensino e à profissionalização é o sinal de que usamos a cabeça em nosso próprio favor.

2. O tumor malígno da alma

"A preguiça faz cair em profundo sono, e a alma indolente padecerá fome" -  Provérbios 19.15.

A pouca disposição para realizar qualquer coisa necessária é comparável ao câncer. Em muitos casos, leva o indivíduo indolente a ser incapaz de praticar ações nobres.

Para não derramar seu suor trabalhando, o vadio não se incomoda em tornar-se um peso aos familiares, e, em casos extremos, ele  rouba, comete latrocínio.


3. A produtividade traz a honra ao que produz.

O vigor físico é uma bênção de Deus. Se há saúde, espera-se a pujança para através do próprio esforço buscar meios de sobreviver. Se há vitalidade, a expectativa é que haja empenho e dedicação ao labor.

E.A.G.

__________

Nota do Editor: Aos internautas nascidos na Bahia, e de outros estados brasileiros, informo que tive na minha vida uma pessoa baiana maravilhosa: minha saudosa sogra, que considerei como a minha segunda mãe. Assim como muitos baianos "colocam a mão no batente" todos os dias, ela era uma mulher trabalhadora. Existe este estigma de que o baiano é preguiçoso, não concordo com a generalização. Assim como há baianos, também há paulistas, cariocas, londrinos, nova-iorquinos, japoneses de Tokyo, etc, que não gostam muito de ir à luta batalhar pelo pão de cada dia. 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Aretha Franklin - Oh Happy Days (tradução)





Oh, Dia Feliz

Oh, Dia feliz, (dia feliz)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Jesus lavou (quando Jesus lavar)
Levou meus pecados embora (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz)

Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Quando meu Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Levou meus pecados embora

Ele me ensinou como (me ensinou como)
Como observar (observar)
Lutar e orar (lutar e orar)
Lutar e orar (e me ensinou como viver louvando)
E viver louvando cada, cada dia, cada dia

Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Meus pecados embora (oh dia feliz)
E ensinou como cada dia pode ser feliz
(oh dia feliz)

Ele me ensinou como (me ensinou como)
Como observar (observar)
Lutar e orar (cante, cante, venha e cante)
Lutar e orar
E viver louvando cada, cada dia, cada
E viver louvando cada, cada dia, cada
(cante comigo, yeah) todo dia 

Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz).

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Crentes em Cristo e casados



Efésios 5.25-31: "Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, pois somos membros do seu corpo. 'Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne' ".

A frase "uma só carne" é uma referência de Gênesis 2.24, encontrada na narrativa que mostra quando Deus fez Eva e a colocou em companhia de Adão. Significa "ajuntado de maneira completamente inseparável".


Efésios 5.22-24: "Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos".


Se o marido ama sua esposa
, cumpre o dever de imitar a Cristo em seu matrimônio, ele faz o bem para ela como Cristo fez e faz o bem para a Igreja. Como cabeça da mulher, o homem casado precisa estar consciente que nenhuma intenção, projeto, objetivo, se materializará, com as bênçãos do Criador, se não reconhecer que está ligado ao corpo em total dependência - a cabeça separada do tronco, dos braços, pernas e órgãos internos é absolutamente inútil, é incapaz de viver até em estado vegetativo. Portanto, evita as ações sem consenso com a companheira.

Se a esposa ama seu esposo, reconhece-o como a pessoa que Deus permitiu que viesse a ser o seu companheiro para toda a sua vida. E sujeita-se a ele, como os membros de um corpo estão ligados e sujeitam-se ao cérebro. Isto é, a esposa não é alguém que simboliza um corpo humano deficiente, descoordenado, atrapalhado. Age tal qual os membros de um corpo saudável, sempre apresenta ótima coordenação motora; vive o seu casamento harmoniosamente, suas ações são sempre eficientes e sabe como tirar total proveito desta saúde. Sabe que ao agir sem acordo com o marido, segundo a ótica espiritual, se assemelha a um corpo decapitado.


Amar é o mesmo que se apaixonar pela mesma pessoa todos os dias? Poeticamente, sim. A poesia usa de recursos de linguagem cujas expressões podem ser exageradas, inclusive sem qualquer espécie de lógica. Lógica que tanto necessitamos.


Paixão é um sentimento raso, tem prazo de validade, expira no curto período de três anos e meio, aproximadamente. É bonito apenas nos versos de poesias; admirável em romances literários, roteiros de cinema e novelas. Mas, na realidade do dia após dia, muita vezes mostra-se feio, violento, um tropeço. Por quase sempre estar associado ao ciúme, costuma levar seu portador à loucura, ao sentimento de posse do outro, com a ideia errada de que controlar a outra pessoa é uma atitude natural e aceitável.

Apaixonar-se é gostar de alguém se baseando na aparência e modo de ser e viver dela, porém, com a visão míope, pois não enxerga os defeitos. 

Por outro lado, amar é a decisão estratégica adotada por gente inteligente, é, conscientemente, querer fazer o bem. Jesus Cristo manda que mantenhamos esta decisão, inclusive em favor daquelas pessoas que não desejam o nosso bem-estar.

Estar amando é viver o que há de melhor na vida, porque, em via de regra, quem planta o bem semeia o bem também.

Enfim, amar segundo a recomendação bíblica, é renovar todos os dias os votos de fazer o bem ao outro. Ler 1 Coríntios 13.

E.A.G.   

domingo, 10 de janeiro de 2016

Esperando a volta de Jesus

Por Eliseu Antonio Gomes

Jesus prometeu voltar para buscar todos aqueles que são seus. "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também" - João 14.2,3.

A cada dia que passa torna-se mais difícil viver segundo os ensinamentos de Cristo. Os desafios são diversos: as muitas horas no trânsito, a carga horária do trabalho, as perturbações familiares, a disparada transloucada que as pessoas se envolvem por dinheiro. E assim, é preciso esforçar-se para não perder o foco cristão, particularmente, em família e na sociedade.

Convém ao crente manter sua esperança avivada, precisa orar, vigiar e viver na unção do Espírito. São muitos que costumam orar frequentemente porém não são vigilantes. É necessário viver sempre cheio do Espírito Santo, para que tanto a sua alma, quanto o seu espírito e o corpo sejam plenamente resguardados imaculados para a Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo  (1 Tessalonicenses 5.23).

A falta de esperança na vinda do Senhor gera incredulidade. "Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" - 2 Pedro 3.3-4.

A vida é construída com escolhas que expressam quais são os nossos objetivos. Se um cristão opta viver vigilante quanto ao retorno do Mestre, então seu dia a dia será pautado com aspectos comportamentais que espelham sua expectativa pelo momento do Arrebatamento da Igreja.

Inclinar-se à espera da Volta de Jesus influencia o nosso estilo de vida, é um antídoto para a alma contra os enormes problemas criados pelas culturas materialista, pragmática e hedonista. Por outro lado, quem vive com a mente e o coração voltados para o estilo de vida do capitalismo selvagem, não possui condições para anelar a vida no céu com Jesus.

A grande crise de mornidão espiritual em que vivemos tem a ver com as propensões equivocas de alguns crentes. Quem aguarda Jesus voltar estabelece prioridades diferentes dos padrões de consumo, rotinas, hábitos daqueles que estão conformados com o modelo de estratificação da sociedade moderna. Não faz nenhum sentido uma pessoa que diz esperar Jesus voltar, se encontrar mergulhada no Materialismo, no Pragmatismo ou no Hedonismo. São posturas diametralmente opostas ao desejo de se encontrar com o Mestre dos mestres.

Esta ponto nos remete à Parábola das Dez Virgens (Mateus 25.1-12) . A narração representativa traz consigo as duas qualidades de crentes na igreja: aqueles que aguardam preparados a Volta do Senhor e os que se descuidam na condução de sua relação com Deus. Os últimos simbolizam os crentes em letargia espiritual, não pensam e não falam sobre o assunto e não se envolvem de maneira comprometida com o Evangelho de Cristo. De entre as dez virgens, cinco não puderam entrar para as bodas porque faltou o azeite - líquido que tem a conotação de um viver em santidade e representa a essência da preparação do crente que será arrebatado.

Saber testemunhar a respeito da nossa esperança. "Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo" - 1 Pedro 3.15,16.

Devemos agir com mansidão e temor em relação aos incrédulos, porque as discussões não convencem ninguém a amar a Deus. O Evangelho desperta muito mais a atenção quando os cristãos o comunicam com mansidão e temor.

O esfriamento do amor é um dos sinais da segunda vinda de Jesus. "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará" - Mateus 24.12.

No momento em que a pessoa aceita a Jesus Cristo, entra no processo de santificação diária. No encadeamento da santificação, precisa abandonar atitudes estranhas às recomendações da Palavra, como a calúnia, a difamação, o amor ao dinheiro, pois quem não ama seu irmão a Bíblia o descreve como um homicida (1 Coríntios 13.1-3; 1 Pedro 1.15; 1 Timóteo 6.10; 1 João 2.10-11; 3.15).

De nada adianta cumprir a etiqueta de usos e costumes rígidos de uma comunidade evangélica, ser assíduo aos cultos, entregar ofertas e dízimos, manifestar os nove dons espirituais, pois nada disso garante a salvação. Para entrar no Céu, é mister obedecer o mandamento do amor, amar a Deus acima de tudo e todos e ao próximo como a si mesmo (Colossenses 2.20-23; Mateus 22.37-39).

Praticar o amor ao próximo é o que identifica os discípulos de Jesus. O apóstolo João registrou os acontecimentos da última ceia, na qual Jesus falou sobre a característica da identidade do cristão autêntico: "Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" - João 13.34,35.

O novo mandamento de amor é apresentado, por três motivos:
• o modelo é Jesus;
• baseia-se no amor a Deus: amor cristão não é tão-somente filantropia, que ama o homem pelo homem em si;
• abrange a todos indistintamente, ao contrário da caridade exclusivista do povo judeu, que não incluía os pagãos.

A volta de Jesus será uma surpresa para muitos. "Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" - Mateus 24.43,44.

Não temos condição de afirmar com segurança se estamos vivendo na geração de cristãos que serão arrebatados ainda em vida, porque Jesus declarou que apenas o Pai celestial tem esta informação (Mateus 24.36; Marcos 13.32). Entretanto, podemos dizer com certeza que os sinais da Vinda de Jesus se intensificam e deixam claro que é possível que em breve Jesus voltará.

E.A.G.

Outras abordagens contendo temática sobre o fim-dos-tempos: EBD Sumário - O final de Todas as Coisas. Esperança e glória para os salvos  

Bíblia de Estudo Vida, página 1902, edição 1998, São Paulo (Editora Vida); 
Ensinador Cristão, ano 17, nº 65, páginas 25, 26, 37, janeiro-fevereiro-março de 2016, Rio de Janeiro (CPAD). 

O Boticário e o comercial criado ao público-alvo feminino que fracassou no casamento

O Boticário lança comercial com vista a alcançar aquelas mulheres que, embora possa ter alcançado sucesso profissional, ou ainda estão correndo atrás da carreira bem sucedida, são fracassadas no relacionamento conjugal. 

Nos solidarizamos com a tristeza alheia, claro! A crítica negativa aqui exposta vai para os produtores, que glamorizam o fim do matrimônio pensando que é possível dourar a pílula da tristeza - no máximo a esconderão.

O Boticário parece querer atingir diretamente o grupo das feministas de plantão, foi feito para aquelas que vivem em uma infinita guerra contra os homens, como se o mundo fosse uma eterna competição entre elas e eles, como se não fosse possível estar casada e hiper feliz ao lado do marido. Peca pela falta de originalidade em seus argumentos, ao mostrar a rotina como um monstro invencível, quando a rotina também é um dos aspectos importantes da vida - estar em constante adrenalina é algo doentio, e estar sempre "fora da rotina" se torna rotina...

O que dizer da rotina de divorciada? Este é o verdadeiro mostrengo!

A peça publicitária poderia se chamar Infelizes Perfumadas. Assista-a, se tiver estômago saudável: Acredite na Beleza.  

E.A.G.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Trazendo à memória o Deus da esperança


Wilma Rejane



“ Todos os meus concidadãos sabem que você é mulher virtuosa.” Rute 3:11

Rute era uma estrangeira entre os judeus. Uma moabita, viúva e pobre. Alguém que vinha passando por dificuldades financeiras e sentimentais. Rute não tinha emprego e  apesar de jovem, escolhera passar o restante de seus dias ao lado da sogra Noemi, também viúva e enlutada de filhos. Rute é um grande exemplo do amor, bondade e poder de Deus. Ela é portadora de uma Boa Nova chamada: restauração. Em uma perspectiva meramente humana esta mulher seria considerada fracassada.

Porém, apesar das tantas perdas de Rute, vale lembrar que ela permaneceu confiante no futuro pela fé em Deus. Ela não se intimidou em recomeçar uma nova etapa na vida a partir de coisas aparentemente pequenas. Decidiu respigar no campo de um homem muito rico e honrado chamado Boaz. Respigar, em época de colheita (de cereais ou frutas) era um costume antigo estabelecido por lei (Deuteronômio 24.19-22) para beneficiar pobres, viúvas,órfãos e estrangeiros.

A jovem Rute, ao respigar na colheita declarava pertencer a uma classe social necessitada. Mas não era só isso: ao respigar no campo de Boaz, Rute demonstrava não desanimar ou se intimidar com a situação desfavorável. E não é incrível que mesmo fazendo um trabalho temporário e desprestigiado socialmente, Deus tenha abençoado essa jovem a ponto de torná-la conhecida em todo Israel como uma grande mulher? Por que? Por causa do caráter e da fé. O comportamento de Rute chamava atenção. Seu segredo era uma vida de oração.

Quando não tivermos forças para caminhar, quando tudo parecer desmoronar, permaneçamos de joelhos diante de Deus porque Ele tem todo o poder para trazer à existência aquilo que ainda não conseguimos enxergar, porém não desistimos de alcançar. Lembrando que Ele faz além do que possamos ouvir ou imaginar.

“ O Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem.” Romanos 4.17.

Podemos enumerar algumas atitudes de Rute que fizeram dela uma mulher de grande valor perante os homens e agradável diante de Deus:

- Honestidade: escolheu trabalhar dignamente para alimentar a família.
- Humildade: não teve receio de demonstrar a que classe social pertencia.
- Sinceridade: não omitiu sua história de aparente fracasso.
- Pureza: mesmo sendo favorecida por Boaz, dono do campo de espigas, ela se manteve prudente aguardando o momento certo para dialogar.

- Virtude:

Virtuosa é uma tradução do “chavil", em hebraico.  no Antigo Testamento é usado para denotar força, poder, em uma variedade de maneiras. Força de Deus (Sl 59:11) e força física (Eclesiastes 10.10). Essa palavra foi usada pela primeira vez na Bíblia para descrever justamente Rute: A Septuaginta traduz o hebraico "chavil" de Rute 3:11, como "dunamis", que significa "poder":

  • Ela começou respigar pela manhã e até agora (à tardinha) está aqui (Rute 2:7)
  •  Todo o povo sabe que és mulher virtuosa (Rute 3:11)

Podemos olhar para a jovem Rute e deduzir que ela é perfeita demais e que esse nível de comportamento é praticamente inatingível. Ou ainda, podemos concluir que qualquer obra humana é indigna de ser recompensada por Deus, que tudo nos concede mediante a graça, somente. O que não podemos deixar de olhar e acreditar é que Deus transformou a vida de Rute, por meio da fé, de um relacionamento pessoal com Ele. Dessa forma ela teve direção correta e um coração sensível para conhecer Seus desígnios. Dessa forma Deus fez brotar vida nova em uma árvore genealógica fadada a estagnação. Rute foi próspera, feliz e restaurada.

Com esse pequeno texto, quero encorajar-te a prosseguir  amando a Deus por tudo que Ele é. O Profeta Jeremias certa vez falou: “Quero trazer à memoria aquilo que me dá esperança” (Lamentações 3:21). E o que nos dá esperança? Deus. Quem Ele é. O que Ele fez e continuará fazendo por seu povo. Essa lembrança é maior do que qualquer realidade. Essa lembrança é avivada ao lermos a Bíblia, ao orarmos, ao louvarmos, ao recordarmos que até aqui nos trouxe o Senhor e que Ele pode transformar destinos assim como fez com a vida de Rute.

Deus o abençoe.

Deus cuida de nós

Na ocasião em que a escrava egípcia de Sara teve proximidade íntima com Abraão e concebeu a Ismael neste encontro, o relacionamento de serva e senhora ficou conturbado e Agar, gestante, fugiu de casa para o deserto, entrando pelo Caminho de Sur, que provavelmente era a rota que a levaria ao Egito. 

"E o anjo do Senhor a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur. E disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai minha senhora. Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos. Disse-lhe mais o anjo do Senhor: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será. Disse-lhe também o anjo do Senhor: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o Senhor ouviu a tua aflição. E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos. E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê? Por isso se chama aquele poço de Beer-Laai-Rói; eis que está entre Cades e Berede. E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael - Gênesis 16.7-15.

Uma vez que Jesus Cristo encarnou-se e depois disso o Anjo do Senhor, literalmente o Mensageiro do Senhor, deixou de aparecer nos relatos bíblicos, os estudiosos da Bíblia Sagrada concluem que a presença deste personagem é uma teofania, isto é, representa a presença de Jesus Cristo antes do nascimento virginal por meio de Maria. O anjo do Senhor não é um ser distinto de Deus, mas Deus mesmo. Ele se manifesta e faz com que as pessoas experimentem a sua presença permitindo ser percebido através dos cinco sentidos naturais do ser humano.

Ele fala como Deus, identifica-se como Deus e também afirma exercer os direitos de Deus (Gênesis 16.7-14; 21.17-21; 22.11-18; 31.11, 13; Êxodo 3.2; Juízes 2.1-4; 5.23; 6.11-14; 13.3-22; 2 Samuel 24.16; Zacarias 1.12; 3.1; 12.8). 

Atualizado em 30 de julho de 2022, 17h34.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O final de Todas as Coisas. Esperança e glória para os salvos


Os conteúdos encontrados nas postagens sugeridas estão publicados objetivando colaborar com todos que participam das aulas de Escola Bíblica Dominical (EBD), e aqueles que fazem uso da revista de maneira pessoal, em outros momentos de sua vida. Os treze artigos, compostos de compilações, são frutos de leitura dos livros sacados da biblioteca deste Editor.

Lição 11 - O Juízo Final

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A lição de um garoto: "Deus existe"



"'Vocês são as minhas testemunhas', diz o SENHOR. 'Você são o meu servo a quem escolhi, para que vocês saibam, creiam em mim e entendam que eu sou, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá'" - Isaías 43.10 [NAA].

Postagem atualizada em 5 de setembro de 2022, às 22h41.
Fonte: Canal Eldo Santos: www.youtube.com/watch?v=LXCcIWrF-Ks 
Visuazação alternativa: www.facebook.com/EliseuAntonioGomesBelverede/videos/1179995969217498 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O músico, a música, o violino, o violinista e o salário



"Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção. E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus" - Eclesiastes 5.18,19.

Feliz, de verdade, é aquele que faz o que gosta e é bem recompensado, financeiramente, por fazer isso. Aliás, o reconhecimento do valor profissional é a verdadeira situação da  bênção da prosperidade financeira que Deus dá. Coisa diferente do que apregoam alguns da Teologia da Prosperidade - que só faltam dizer que dinheiro nasce em árvores ou vem em forma de chuva lá do céu.

Se quiser, leia também neste blog:

Como você define o sucesso?
Trabalho: maldição ou bênção de Deus?

E.A.G.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

José, o primeiro filho de Raquel com Jacó

"E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre. E ela concebeu, e deu à luz um filho, e disse: Tirou-me Deus a minha vergonha. E chamou-lhe José, dizendo: O Senhor me acrescente outro filho" -  Gênesis 30.22-24.

A história completa de José está registrada na Bíblia entre os capítulos 37 ao 50 de Gênesis.

Ele foi um homem digno e correto. Sua vida foi um exemplo.

Quando jovem, foi vendido e levado como escravo por mercadores de Midiã para o Egito. Comprou-o Potifar, general do exército de faraó. Em virtude da inteligência de José, Potifar colocou-o à testa de seus negócios, deu-lhe a gerência de seus bens. Contudo, após algum tempo, acreditando nas calúnias de sua esposa (ela se sentiu ofendida por ter sido recusada sexualmente por José). Potifar mandou prendê-lo.

José conseguiu livrar-se das grades graças aos seu dom profético e à proteção divina, uma vez que conseguiu decifrar o sonho de faraó e o futuro do Egito. Posteriormente, já como primeiro-ministro do faraó, recebeu os irmãos que vinham em busca de alimentos, pois em Canaã prevalecia fome. Seus irmãos não desconfiaram que o governador do Egito se tratava do irmão que haviam vendido. No final, após testá-los, fez-lhes a devida revelação, para perplexidade de todos. Ordenou-lhes que fosse buscar o pai e o restante da tribo, passando a viver ali com o povo até a época do Êxodo.

Faleceu em solo egípcio confiando no cumprimento da promessa de Deus dada a seu pai, seu avô e seu bisavô, de que lhes daria uma terra como nação. Adormeceu dessa vida com a convicção que o seu Deus não falha. No momento de sua partida desta vida, expôs a sua fé, pedindo que seus ossos fossem transportados do Egito à Terra Prometida - que ainda não era conhecida geograficamente - e 400 anos mais tarde, quando o povo hebreu foi liberto por Deus da escravidão de faraó, partindo para Canaã, foi honrado neste desejo, pois transportaram seus restos mortais (50.24-25; Êxodo 13.19).

Reflexão:

José não foi escravo:

• da formosura da mulher de Potifar (39.7-8);
• da sua própria beleza (39.4);
• do apetite carnal (39.12). 

Referências bíblicas correlatas: Gênesis 37.36; 39.1; 49.22-26; Êxodo 13.19; Josué 24.32.


Minidicionário Bíblico, David Conrad Sabbag, página 258, edição 2008 (Difusão Cultural do Livro).
Onde Encontrar na Bíblia?, Geziel Gomes, página 189, 1ª edição 2008, Rio de Janeiro (Central Gospel). 

Tirinha: certo dia no leito de morte...


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Sinais que antecedem a volta de Cristo

Por Eliseu Antonio Gomes

Algum tempo antes de retornar ao Pai celestial, Jesus Cristo esteve com seus discípulos e fez com que soubessem sobre os sinais, pistas, a respeito de sua triunfal volta a este mundo.

Mateus 24.1 - 25.46. No último discurso em Mateus, Jesus fala sobre a destruição do templo e sobre a Vinda do Filho do Homem, sobre o sofrimento e perseguições dos últimos tempos e também sobre a importância de vigiar (25.1-13) e ser fiel (24.45.51; 25.14-30), enquanto se espera o juízo final (25.31-46).

Jesus ensinou como devemos viver até que Ele venha. "Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas" - Mateus 25.1-4.

A parábola As Dez Virgens (25.1-13) ensina claramente a necessidade de vigilância. Somente os crentes que estiverem preparados para a vinda de Cristo entrarão no reino.

Havia duas fases no casamento judaico. Na primeira, o noivo ia à casa da noiva para buscá-la e cumprir certas cerimônias religiosas. Depois, ele a levava para sua casa a fim de dar prosseguimento às festividades. Cristo levará a sua Noiva, a Igreja, para o céu antes da tribulação; depois voltará com ela em sua segunda vinda para as Bodas do Cordeiro, a festa do casamento a ser realizada na terra.

Nos últimos dias surgirão espíritos enganadores. "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência" - 1 Timóteo 4.1-2. Textos correlatos: Tiago 3.15; 1 João 4.1;  2 João 7.

Queiramos e nos esforcemos para seguir a orientação de Paulo, capitulado em Romanos 12.1-2. Vivamos com toda disposição para ser convertido de verdade, tenhamos o pleno entendimento para recusarmos a viver como vivem as pessoas deste mundo. Porque tal objetivo, realizado com consciência do que se faz, é o sacrifício que agrada a Deus. Apenas quando convertidos é que passamos a ser uma pessoa que agrada ao Senhor, nos tornamos cristãos aptos a experimentar tudo que há de bom, perfeito e agradável que o Senhor preparou para nós.

Ao escrever sua primeira carta ao jovem pastor Timóteo, Paulo afirmou que vivemos nos últimos tempos, época caracterizada pela falsidade e maldade (Mateus 24.6-22; 2 Tessalonicenses 2.3-12; 2 Pedro 3.3; Judas 17-19). Outro sinal que os últimos tempos chegaram é a presença de falsos mestres na igreja, que levarão alguns a abandonar a fé. Os ensinamentos desses mestres devem ser rejeitados, pois são instruções de demônios (Tiago 3.15; 1 João 4.3; 2 João 7).

Sobre o ato da cauterização, na época em que Paulo escreveu a carta, era costume marcar os criminosos e os escravos fugitivos com um ferro em brasa. Alguns donos punham em seus escravos a sua própria marca. Desta situação, podemos fazer uma alusão: a insensibilidade perante às mensagens da Palavra de Deus produz um efeito parecido ao de uma cicatriz de queimadura na mente do ser humano que despreza a fé.

Os crentes fiéis ao Senhor serão odiados e sofrerão perseguição. "Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome" - Mateus 24.9.

Em seus ensinamentos particulares no monte das Oliveiras (Mateus 24.3-14), Jesus respondeu a duas perguntas dos discípulos, relacionados à sua segunda vinda e sobre o fim dos tempos. E momento imediatamente antes, falou sobre a destruição do templo e de Jerusalém (versos 1 e 2), o que se cumpriu de maneira cabal no ano 70 d.C., quando o exército romano, comandado pelo general Tito, invadiu Jerusalém.

No capítulo 24 de Mateus, encontramos o registro de Jesus descrevendo uma série de fatos que antecederiam seu retorno: falsos cristos (verso 5); guerras e rumores de guerras, fome, pestes, terremotos em vários lugares (verso 7), porém, esses sinais representam apenas o começo dos tempos do fim, descrito como princípio de dores (verso 8). Neste tempo, os seguidores de Cristo serão perseguidos, haverá falsos profetas, iniquidade em extremo e falta de amor. Todavia, a salvação será daqueles que permanecerem fiéis até o fim (verso 13).

Antes da segunda vinda de Jesus e do fim haverá catástrofes naturais. "E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu" - Lucas 21.11.

O sermão profético de Jesus, cujo registro encontra-se em Lucas 21.5.36, é um resumo da mesma preleção encontrada em Mateus, capítulo 24. Embora menos extenso, sua narrativa contém pormenores exclusivos, como por exemplo "os sinais no céu" do versículo 11; a "boca e sabedoria" do versículo 15; "não perecerá nem um cabelo da vossa cabeça", do versículo 18; Jerusalém cerceada por exércitos, versículo 20, os dia da vingança do Senhor, versículo 22; e, a informação em detalhes no versículo 24.

Jesus prometeu vir outra vez e nos levar para vivermos junto dEle. "Jesus disse: Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim. Na casa do meu Pai há muitos quartos, e eu vou preparar um lugar para vocês. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito. E, depois que eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei e os levarei comigo para que onde eu estiver vocês estejam também" - João 14.1-3 (NTLH).

As palavras de Jesus indicam que o caminho para a vida eterna, mesmo sendo invisível, é seguro, tanto quanto a nossa confiança em Deus. Cristo já preparou o caminho, a única coisa que ainda pode ser incerta é a prontidão do crente para permanecer fiel até o fim.

Existem poucos versículos nas Escrituras que descrevem a vida eterna, porém, cada um deles contém preciosas promessas. Aqui, Jesus promete preparar o aconchego da nossa morada e voltar para buscar os discípulos. Podemos aguardar a vida eterna, porque Jesus a prometeu a todo aquele que nEle crer.

A segunda vinda do Senhor Jesus será rápida"Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem" - Mateus 24.26-27.

Em tempos de perseguição, até mesmo os cristãos mais convictos estarão sujeitos enfrentar dificuldades para manter sua fidelidade. Para evitar que sejamos enganos por falsos messias, as Escrituras informam que a segunda vinda de Cristo será inconfundível (Marcos 13.26). Nesta ocasião, ninguém duvidará da identidade de Jesus. Portanto, se alguém lhe disser que o Messias chegou, este alguém é uma pessoa mentirosa, pois a volta dEle será evidente para todos (Mateus 24.27).

Outras abordagens contendo temática sobre o fim-dos-tempos: EBD Sumário - O final de Todas as Coisas. Esperança e glória para os salvos 

E.A.G.

A Bíblia Anotada - Expandida - Charles C. Ryrie, página 945, edição 2007, Barueri (Mundo Cristão/SBB). 
Bíblia de Estudo Almeida, página 313, edição 2006, Barueri (SBB).
Bíblia de Estudo NTLH, páginas 966, 1128,  edição 2005, Barueri (SBB).
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, página 1448, edição 2004, Rio de Janeiro (CPAD).
Bíblia de Estudo Explicada - S. E. McNair, página 1160, edição 2014 Rio de Janeiro (CPAD).

sábado, 2 de janeiro de 2016

Apologista cristão ou apologeta cristão, o que é isso?

As palavras enfáticas do apóstolo Paulo, dirigidas para  pessoas que agiam como apologistas no seio da congregação em Corinto, e o acusavam de apregoar heresias, sendo que os verdadeiros hereges eram seus acusadores: 


"Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor" -  1 Coríntios 4.3,4.

A Bíblia e o Espírito Santo na apologéticaValmir Nascimento Milomen escreveu o seguinte sobre este tema: "O ponto de partida para uma apologética sadia é o estudo sistemático das Escrituras. De pouco adianta dominar técnicas de argumentação e de raciocínio lógico se você não tiver conhecimento bíblico suficiente para embasar a sua crença. Infelizmente, muitos que se dizem defensores do evangelho acabam invertendo esses fatores, colocando a técnica na frente do conhecimento bíblico; o que resulta numa apologética espiritualmente deficiente, narcisista e  absolutamente racionalista." ¹

Postagens relativas ao assunto:

Como fazer apologia cristã de acordo com a Bíblia?  "Eu pauto meu comentário a partir da análise do exercício da apologia cristã, que está registrada no Novo Testamento. Lendo Atos dos Apóstolos, e as Cartas Pastorais, observamos a ação de crentes na Igreja Primitiva em duas etapas interligadas e ao mesmo tempo distintas. Eles atuavam como evangelistas e como discipuladores. Conforme os registros neotestamentários, o papel de apologetas ficou restrito às lideranças de apóstolos e pastores. Sim, a defesa do Evangelho (ensino/crítica aos hereges) era feita por pastores, nos limites de suas congregações. Os apóstolos Paulo, Pedro e Tiago foram fundadores de congregações, e realizaram ensinos e alertas contra propagadores de heresias dentro da área em que possuíam liderança. A ação apologética deles limitava-se aos cristãos que eles evangelizaram, era dirigida aos que se converteram por meio do trabalho evangelístico que empreenderam. Paulo não interferiu nas congregações sob liderança de Pedro ou João, e vice-versa. Timóteo não interferiu na congregação de Tito e Judas e não houve interferência de ambos na doutrina de Timóteo. Todos eles fizeram combates apologéticos contundentes em seus respectivos ministérios." ²

Apologia cristã ou denominacional? | "Sou um observador. E nessa característica, inerente, tenho pesquisado os alvos das críticas de alguns apologetas pentecostais... Por nenhum motivo especial, apenas para satisfazer a mim mesmo, estar por dentro do assunto. .Posso estar errado nas conclusões do que tenho encontrado. Até o momento o que pude notar é que os apologetas cristãos têm criado muitas terminologias: unção do leão, a unção do riso, a unção da queda, a unção do paletó, aviõezinhos... São termos inventados pelos próprios críticos, não são invenções dos criticados. Tem-se passado a noção errada de que essas coisas são novas doutrinas... E vi que não são. .Há, sim, alguns maneirismos, cacoetes, por parte dos alvos das críticas. Porém, é necessário levar em consideração se ferem a fé no Evangelho de Cristo ou apenas o código da etiqueta denominacional do apologeta. E, é preciso levar em alta consideração que não existe obrigação em seguir as regras exigidas, por parte de quem é alvo da crítica, se o mesmo não pertencer a denominação do crítico. Aliás, os apologetas erram quando apitam em terreno alheio, ferem a ética cristã, pois não possuem nenhuma autoridade para ditar normas de conduta quando não há árvore hierárquica." ³

Por que estudar apologética? | Alguns cristãos não se interessam em estudar as seitas, não busca conhecer as outras religiões, suas doutrinas, como surgiram e outras informações sobre elas. Quando são visitados por pessoas de outras religiões não sabem como responder, refutar suas afirmações e preferem não atender. Esquecem que tais pessoas também necessitam de conhecer a verdade e que nós cristãos temos a obrigação de procedermos devido esclarecimento dos assuntos espirituais da fé (1ª Pedro 3.15). . O que devemos fazer? Deixar que elas continuem no caminho que estão ou conversar educadamente sobre a Palavra de Deus mostrando a verdade que liberta. Para quem escolheu a segunda opção, existe um preço a pagar - estudar a Palavra do Senhor.**

__________

1. CPAD News, Valmir Nascimento, A Bíblia e o Espírito Santo na apologética,19 de janeiro de 2013 -  cpadnews . com . br/blog/valmirnascimento/enfoque-cristao/80/a-biblia-e-o-espirito-santo-na-apologetica.html
2. Belverede, Eliseu Antonio Gomes, Como fazer apologia cristã de acordo com a Bíblia?, 14 de janeiro de 2014, belverede.blogspot.com.br/2014/01/como-fazer-apologia-crista-de-acordo-com-a-biblia-sagrada-apologetas-de-internet.html 
3.  Belverede, Eliseu Antonio Gomes, Apologia cristã ou denominacional?, 22 de junho de 2008, belverede.blogspot.com.br/2008/06/apologia-crista-ou-denominacional.html 
4. CACP - Ministério Apologético, Alexandre Colares, setembro de 2009, www . cacp. org.br/por-que-estudar-apologetica/ 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Salmos: o livro de louvores e orações

Por Eliseu Antonio Gomes

Salmos é o livro de cânticos e orações da Bíblia Sagrada.

Talvez, entre os 66 livros que compõem o Cânon Bíblico, seja a obra das Escrituras que mais tem seus capítulos e versículos citados e decorados. O motivo de este livro ser para os cristãos alvo de maior preferência, em se tratando de citações e memorizações, é que o seu conteúdo serve perfeitamente como plataforma à devoção e como fonte de consolo e renovação das forças espirituais.

Objetivo

A mensagem contida no Livro de Salmos foi escrita calculadamente para tanger as cordas mais profundas do coração humano e assim indicar o ponto de equilíbrio espiritual. Ajuda o cristão a dar expressão aos seus sentimentos - alegria ou tristeza, paz ou angústia - quando se identifica com as emoções que os escritores revelaram ao compor as orações e cânticos.

O livro revela como Deus opera na vida interior dos seus servos. Em estilo poético, os temas abordados variam de louvor a lamentação, de guerra a paz, e de alegria a juízo, com o objetivo de expressar grandes verdades.

Os Salmos foram usados pelo povo de Israel nas suas reuniões de adoração a Deus. Servia de livro de orações (orações, louvores e instruções religiosas), para a liturgia do segundo templo (o de Zorobabel) e o de Herodes, e para uso nas sinagogas.

Autores

Os Salmos foram escritos por diferentes autores, durante um período de mais ou menos setecentos anos (de 1000 a 333 a.C.). Descreve-se o livro como Salmos de Davi, embora existam mais autores, porque ele foi o principal autor e compilador dos mesmos. Admite-se que uns poucos já existissem antes da época de Davi, constituindo o princípio de um hinário destinado ao culto. Este hinário foi muito aumentado por ele e foi se expandindo através das gerações, até que Esdras (segundo conta a tradição), o completou, tornando-o no conjunto que conhecemos hoje.

Davi, o rei mais célebre de Israel, além de ter sido pastor de ovelhas, matador do gigante Golias, também era compositor. A sua fama de músico é mencionada muitas vezes na Bíblia (1 Samuel 16.18; 2 Samuel 23.1; Amós 6.5). Ele era poeta (2 Samuel 1.19 a 27 - 3.33-34). Os livros das Crônicas são bastante explícitos ao relatarem que ele reuniu coros para uso no ritual do templo e compôs salmos para os judeus cultuarem a Deus (1 Crônicas 13.4-5; 25.1-5). E de acordo com os títulos dos salmos, atribui-se a Davi os créditos de autoria para a maior parte da coleção, um total de 73. Inclusive, Jesus Cristo atribuiu a Davi a autoria do Salmo 110  (Marcos 12.36,37; Lucas 20.42,44). Outras passagens bíblicas também o reconhecem como autor (Atos 1.16; 2.25; 4.25; Romanos 4.6; 11.9; e Hebreus 4.l).

Ainda de acordo com os títulos, os outros salmistas, são:
• Asafe, autor de doze salmos (50.1-23; 73.1 - 83.18), era sacerdote, um dos principais músicos de Davi, cuidava da música no templo e sua família era encarregada da música de geração em geração;
• Os filhos de Corá, contemporâneos de Davi, membros de uma mesma família de sacerdotes e poetas, faziam parte de uma associação de cantores e compositores, e compuseram onze salmos (42.1-11; 44.1 - 49.20; 84,1 - 85.13; 87.1-7);
• O nome de Salomão está relacionado a dois (72.1-20; 127.1.5);
• Moisés, compôs um (90.1-17);
• Hemã, um sábio (88.1-18);
• Etã, ezraita, um sábio, também é indicado como autor de apenas um salmo (89.1-52).  • Anônimos. 50 salmos são de autorias desconhecidas. Pensa-se que alguns desses salmos não assinados podem ser atribuído ao autor do salmo precedente.
A LXX acrescenta Ageu e Zacarias como autores de cinco salmos.

Data

O Livro de Salmos foi escrito e compilado durante gerações da história de Israel, um período que se estendeu desde os dias de Moisés até a reconstrução da nação, liderada por Esdras (1410 - 430 a.C.). Quase todos os salmos são do período áureo de Israel, isto é, por volta de 1.000 anos a.C.. Sem dúvida, alguns foram escritos mais tarde, mesmo no tempo do cativeiro, por exemplo o de número 137. O livro ganhou sua forma final pelas mãos de funcionários pós-exílicos.

Evidências dos manuscritos do mar Morto impedem situar qualquer um dos salmos em data tão recente quanto o II a.C. como fizeram alguns estudiosos do passado.

Esboço
• Cânticos de libertação (1.1 -  41.13);
• Juízos divinos (42.1 - 72.20);
• Hinos nacionais de Judá (73.1 - 89.52);
• O grande reino de Deus (90.1 - 106.48);
• Cântico de louvor e ação de graças (107.1 - 150.6).

O significado do nome

Em hebraico, O Livro de Louvores. Em grego, Poemas Adaptados à Música.

No século 1 d.C., era mencionado como Livro dos Salmos (Lucas 20.42; Atos 1.20) e Os Salmos (Lucas 24.44).

Conteúdo e estilo

Diferentemente de outros livros do Antigo Testamento, não segue uma narrativa contínua.

Os salmistas empregaram diferentes tipos de versos e recursos literários variados:
• Há salmos que precisavam de acompanhamento de instrumentos musicais;
• Poemas contemplativos;
• Acrósticos alfabéticos (37.1-40; 119.1-176);
• Salmos sobre a criação (8.1-9; 19.1-14);
• Uma narrativa do êxodo (78.1-72);
• Salmos de penitência (6.1-10; 25.1-22); 32.1-11; 38.1-22; 51.1-19);
• Salmos para a peregrinação (120.1 - 134.3); e,
• Salmos messiânicos.    
Os Salmos acham-se divididos em cinco livros:
• Livro 1: Salmos 1 a 41;
• Livro 2: Salmos 42 a 72;
• Livro 3: Salmos 73 a 89;
• Livro 4: Salmos 90 a 106;
• Livro 5: Salmos 107 a 150. 
Há vários tipos de Salmos: hinos de louvor a Deus; orações pedindo ajuda, proteção e salvação; solicitação de perdão; canções de agradecimento pelas bênçãos de Deus; orações em favor do rei; canções para ensinar as pessoas praticarem o bem; súplicas para que Deus castigue os inimigos; etc.

Quase metade dos salmos pode ser classificada como orações de fé em tempos de crise. As poesias capturam muitos momentos diferentes no relacionamento do crente com Deus. Salmos preciosos como o 23, o 91, o 121 e muitos outros, nos confortam nos momentos da mais profunda necessidade. As orações são pessoais ou nacionais: algumas mostram o sentimento íntimo da pessoa, enquanto outras representam as necessidades e o sentimento coletivo do povo de Deus.

A forma geralmente usada na poesia dos Salmos não consiste em rima, mas principalmente na repetição da ideia numa sentença paralela, com palavras diferentes, na mesma linha ou nas linhas seguintes, como, por exemplo, o uso dos termos "pecado" e "iniquidade" no Salmo 103.10: "Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades". O paralelismo, em sua variedade de formatos, e a riqueza de comparações dão graça e beleza à poesia hebraica, além disso, pode de vez em quando a interpretar palavras obscuras por meio da palavra sinônima mais clara.

Aplicação pessoal

Devemos aprender a lição que este livro nos ensina:

1. Não era preciso estar feliz para compor um salmo. Os apelos dos salmistas para o resgate de Deus e o  deleite de cada um deles com relação à salvação vista e prometida, nos leva a saber que alguns compositores escreveram quando estavam muito aflitos e tristes. Eles sabiam que Deus quer nos ouvir em todos os tipos de situações. Em tempos de aflição, não tenhamos receio de se achegar ao Senhor com nossas orações e suplicas.
2. Todos os salmos nos ensinam que o conhecimento intelectual não é suficiente, o coração necessita ser tocado pela graça redentora de Deus. Portanto, que o nosso raciocínio esteja sempre submetido às determinações da Palavra de Deus.

Conclusão

É importante decorar os salmos e recitá-los frequentemente, com a finalidade de sermos fortalecidos pela Palavra quando experimentarmos os tempos de provação. Louvar a Deus com o conteúdo de dos salmos deveria fazer parte da respiração do cristão, ser parte integrante em nossas devoções diárias. Jesus cantou Salmos e os citou várias vezes. Eles foram citados mais de cem vezes pelos escritores do Novo Testamento. Através dos séculos, têm sido uma fonte de inspiração e devoção para os cristãos e para a Igreja, tanto nos seus cultos de adoração a Deus como no seu trabalho de evangelização.

E.A.G.

Bíbliaonlinenet - bibliaonline . net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=salmos&exata=on&link=bol&lang=pt-BR 
A Bíblia das Descobertas, página 513, edição 2008, Barueri/SP (Sociedade Bíblica do Brasil);
Bíblia com Anotações A.W. Tozer, página 661, edição 2013 , Rio de Janeiro (CPAD);
Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, Enéas Tognini, página 547, edição 2009, Barueri, (Sociedade Bíblica do Brasil);
Bíblia de Estudo Vida, página 831, edição 1998, São Paulo (Editora Vida);
Bíblia Sagrada Almeida Século 21, páginas 577, 578, edição 2008, São Paulo (Edições Vida Nova).
Manual Bíblico Halley, página 226, 4ª edição 1994, São Paulo (Vida Nova);
Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer, página 478, 30ª impressão, 2012, Rio de Janeiro (CPAD).

2016 - Mensagem referente a este ano que começa





Podemos dizer que nada é definitivo, com exceção da Palavra de Deus, que dura para sempre. Aliás, é motivo de satisfação lembrar que até os problemas têm prazos para expirar.

A saúde, a força e a fartura, são detalhes que podem ser encontrados em nossas vidas, como resultado da permissão de Deus e da nossa dedicação. 

De igual maneira, o Senhor permite a você manter seu coração esperançoso, grato e disposto a amá-lo e amando o próximo como a si mesmo - ou vivendo totalmente o contrário disso! Nem sempre será fácil oferecer amor ao seu semelhante, da mesma maneira que deseja e se esforça pelo seu próprio bem-estar. Dificuldades aparecem por faltar afinidades, escassez de tempo e ideias diferentes no modo de pensar e agir. Porém, tal esforço para praticar o bem, indistintamente, sempre será vantajoso ao seu futuro, pois a consequência de obedecer a Deus - que nos ordena amar a todos - é ser uma pessoa abençoada. Nem sempre a bênção, advinda da obediência, surge diante de nós no momento que pensamos que surgirá, mas sabemos que estará conosco lá no porvir, quando estivermos com o Senhor nas Mansões Celestiais.

Queira viver em 2016 aos pés de Cristo, não há lugar melhor para estar.

E.A.G.