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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 19 de julho de 2014

Pastor Silas Malafaia denuncia perseguição política e religiosa do PT contra ele

Com provas documentais, Malafaia relata que auditores da Receita Federal fizeram diversas incursões na Assembleia de Deus Vitória em Cristo e na editora Central Gospel, após ele ter pedido na manifestação de Brasília que os mensaleiros fossem presos. 

"Vou dar uma sugestão ao governo do PT. Por que não manda investigar o filho do Lula, que era um pobre rapaz quando o pai dele passou a ser presidente, e hoje é um milionário? Por que vocês não mandam uma investigação sobre ele? Seria muito interessante! E botar aberto, a sociedade precisa saber da riqueza do filho do Lula", disse em determinado trecho de sua fala.

Charge Randy Glasbergen: promessas matrimoniais e a saúde de marido e esposa


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Juízes - o sétimo livro da Bíblia Sagrada

Paixão e traição na história de Sansão e Dalila.
Para ter uma noção da atmosfera existente entre os israelitas do tempo dos juízes, imagine o seguinte: nos dias de hoje, o que aconteceria se ninguém respeitasse os sinais de trânsito ao dirigir? Com certeza haveria muita confusão, acidentes, muita gente se machucaria e até morreria. Esta situação nos leva a entender que para a vida ser suportável em sociedade é necessário seguir regras pré-estabelecidas.

Autoria e data

O autor de Juízes é desconhecido. Sabe-se que foi uma pessoa inspirada, que selecionou fontes orais e escritas que provessem uma história de Israel com orientação teológica. Pensa-se que algumas partes do livro pode ter sido escrita por Samuel, pois ele era um escritor (1 Samuel 10.25).

A data exata em que o livro foi composto é desconhecida também, mas sabemos que cobre o período entre a morte de Josué e a instituição da monarquia, que se seguiu à coroação de Saul, porém, antes da conquista de Jerusalém por Davi, cerca de 1050 a 1000 a..C.

Cogita-se que a época dos juízes pode ter ocorrido, aproximadamente, entre 1375 a 1040 a.C. Com certeza, foram anos em que os israelitas mergulharam em densas trevas espirituais e dessa época podemos colher valiosas lições.

Por que o livro é chamado Juízes?

Durante a liderança de Josué, Israel finalmente entrou na terra que fora prometida a Abraão. Havia gigantes na terra; não eram, porém, maiores do que Deus. O capitão do exército divino foi capaz de subjugar todos os inimigos de Israel. Surgiu então uma nova geração que não conheceu a guerra, tampouco conhecia a Deus, nem a obra que o Senhor havia realizado em favor de Israel. E por causa do desconhecimento, os israelitas passaram da vitória à derrota.

O livro de Juízes fala de uma época em que os israelitas não seguiam as regras de Deus. O povo de Israel não expulsou os cananeus da terra prometida, como havia prometido a Deus que faria. E não foi só isso: muitas vezes seguidas adoraram os deuses de Canaã, em vez de adorar o verdadeiro Senhor. É claro que Deus não ficou feliz com aquilo, todas as vezes que isso acontecia eles passavam por experiências ruins, o Senhor permitia que o povo sofresse as consequências de suas escolhas infelizes. Mas, por ser misericordioso, quando eles se lembravam de Deus e imploravam por seu socorro, o Senhor providenciava juízes para restaurar a paz e a ordem. 

As histórias seguem um padrão definido: o povo de Israel peca, sofre, busca a Deus, é salvo por um juiz, desfruta de um período de paz, e volta a pecar novamente.  Os juízes, aos quais o Senhor escolheu e ungiu como o seu Espírito, eram líderes militares e políticos, que mostravam aos israelitas em que eles estavam errando.

Os juízes

Seis indivíduos serviram ao propósito de Deus para libertar Israel, cujo papel de libertação possuem narrativas detalhadas, e são considerados "juízes maiores": Otniel (Juízes 3.9-10), Eúde (3.15), Débora (4.5), Gideão (6.34), Jetfé (11.29) e Sansão (13.29). E outros seis,  mencionados rapidamente  são classificados como "juízes menores": Sangar (3.31), Tola (10.1), Jair (10.3), Ibsã (12.8), Elom (12.11) e Abdom (12.13-15). Além destes, há Abimeleque, filho de Gideão, cuja história está vinculada ao seu pai (8.30-31).

Propósito

A composição de Juízes tem três propósitos: histórico, teológico e espiritual. Historicamente, narra eventos de um período específico de Israel. Teologicamente, enfatiza o princípio estabelecido na Lei de que a obediência ao Senhor gera vida e a desobediência traz opressão. Espiritualmente, apresenta a fidelidade do Senhor à aliança com seu povo.

O leitor deve preparar-se para um grande choque, pois as narrativas deste livro mostra que Deus usou como líderes pessoas que não eram exemplos de perfeição. Às vezes, elas mentiam e perturbavam muita gente, como se fossem garotos pirracentos. Mesmo assim, Deus as usou para fazer cumprir seu plano perfeito. Nesta situação, ficamos pensando que se Ele encontrou um modo de trabalhar com pessoas tão complicadas, realizando proezas através da instrumentalização delas, também pode realizar muitas coisas neste mundo através de pessoas comuns como eu e você, pois usa as pessoas do jeito que elas são.

Através dos relatos contidos em Juízes, conhecemos as consequências desastrosas da quebra de comunhão com Deus. O livro é um lembrete, o Senhor exige compromisso da parte do seu povo, quando cometemos pecados, o Ele permite que sejamos castigados, até chegarmos ao completo arrependimento. Também é um alerta, se insistimos em fazer as coisas do nosso jeito poderemos entrar numa enorme enrascada.

Conclusão

Por vontade própria, Deus não deu ao povo de Israel um monarca, dava-lhes os juízes, pois Ele mesmo era o Rei de Israel.

Deus é o Senhor da história, na plenitude do tempo enviou Jesus como nosso Libertador, nosso Salvador, para nos redimir da opressão do pecado e da morte. Cristo é um Juiz Justo, que haverá de julgar o mundo inteiro (2 Timóteo 4.8; Atos 17.31).

Deus é o nosso Juiz e Libertador (Salmos 75.7; Isaías 45.21), capaz de realizar coisas impossíveis. Nos dias atuais, Deus procura homens e mulheres, pessoas consagradas, a quem possa capacitar. Da mesma maneira que escolheu libertadores, ungindo-os com seu Espírito para que fizessem grandes façanhas no passado, pode nos dotar com o Espírito Santo e nos usar para trazer libertação àqueles que estão presos ao desespero e ao pecado.

E.A.G.

Compilações:
Bíblia de Estudo Indutivo, página 376, edição 1997, Tennessee - EUA (Editora Vida).
Bíblia de Estudo Plenitude, páginas 252 e 253, edição 2001, Barueri (Sociedade Bíblica do Brasil).
Bíblia Jovem, página 352, edição 2001, São Paulo (Editora Vida).
Bíblia FaithGirlz!, páginas 300 e 303, edição 2009, São Paulo (Editora Mundo Cristão).
Dicionário Bíblico Universal A.R. Buckland & Luckin Williams, edição 2007, São Paulo-SP (Editora Vida).
Pequena Enciclopédia Bíblica - O. S. Boyer, 19ª impressão, São Paulo, edição 1992 (Editora Vida). 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A mostarda como condimento e símbolo de fé cristã

Por Eliseu Antonio Gomes

O inimigo de nossas almas trabalha para inserir em nossos corações a dúvida. Ele injeta a pergunta: "será que você tem fé suficiente para receber a bênção?"

Não duvide da sua fé, duvide da dúvida, pois está escrito na Bíblia que Deus responde as orações daquelas pessoas que oram com fé, não importando ser uma fé notável ou insignificante. Assim sendo, a atitude mais acertada após orar é guardar na alma o conteúdo que oramos e partir para as nossas obrigações do cotidiano, colocando a incerteza para longe do coração.

Parábolas

Jesus declarou que não é preciso ter uma fé do tamanho do monte Everest para ter orações respondidas, basta que a fé seja do tamanho de uma minúscula semente de mostarda, cujo diâmetro esférico aproximado é de 1 a 2 milímetros (Lucas 17.6).

Em outra oportunidade, Jesus lançou uma pergunta retórica aos seus discípulos: "com o que pode ser comparado o reino de Deus?" Conferir: Marcos 4.30; Lucas 13.18. A pergunta era compreensível, pois a terminologia da palavra "reino" tem conotações políticas, remete ao mundo visível. Em seguida, Jesus explicou com uma parábola, dizendo-lhes que o reino de Deus nada tinha a ver com a política deste mundo, é igual a semente da mostardeira - entre as sementes, a mostarda é a semente que o olho humano tem mais dificuldade de ver, devido seu tamanho pequenino. E continuou a explicar dizendo que o reino de Deus cresce como uma mostardeira, que oferece seus galhos para servir de abrigo aos pássaros e suas sementes como alimento às aves do céu.

História

Existem achados arqueológicos de origem suméria que citam a semente da mostardeira usada em forma de pó, como tempero por volta do ano 3 mil a.C. Desde os tempos dos antigos romanos a mostarda é usada em cataplasma e sais aromáticos para aliviar a dor e a congestão. Conforme alguns escritos gregos apontam, Hipócrates fazia uso na forma de emplastros com finalidade de combater resfriados.

No século 20, a semente desta erva é encontrada como suplemento e realçador do sabor da carne, de salsichas e saladas, hamburguer, torradas e cachorros-quentes; é encontrada combinada ao fabrico de maionese, curry e picles. 

Por possuir valor nutricional importante, propriedades antioxidantes, conter carboidratos, vitamina, gordura, cálcio, ferro, magnésio, zinco, fósforo, potássio, sódio e água, a semente de mostarda é um condimento muito popular em cozinhas de muitas partes do nosso planeta. Ela é acrescentada às receitas de culinária porque dá sabor e aroma especial à comida. Em algumas ocasiões, é cozida antes de ser levada às refeições, sendo transformada no óleo principal da receita ou moída para ser consumida como farinha. De uma ou outra maneira, os grãos de mostarda sempre ganham destaques aos elementos do prato.

Seu aroma e sabor fortes se desenvolvem somente após trituração e umedecimento. Quando misturada com a água ou o vinagre, produz uma reação química que não existia em seu estado natural, criando uma espécie de óleo volátil de cheiro agradável e sabor picante.

Ainda hoje, entre as especiarias, é a terceira mais consumida, perdendo apenas para o uso do sal e da pimenta, é comum na Europa Ocidental usar a mostarda com mel para suprimir a tosse.

No Paquistão, a semente de mostarda é a segunda principal fonte de riqueza do país. Gera 233 mil toneladas de produção ao ano aos paquistaneses.

Comparações

A fé e o reino de Deus se parecem com a semente de mostarda, que não é vista com facilidade. Não é possível perceber com olhos naturais a fé e também não é possível ver o reino de Deus germinar no coração do crente no primeiro lance de observação.

Entretanto é possível analisar a vida cristã das pessoas a partir destas comparações. Quando a semente é colocada em solo fértil ela se transforma em uma enorme planta. A natureza não tem pressa, é necessário regar, esperar que a semente se transforme em broto e cresça viçosa. Se houver cultivo da fé, o resultado será visível, palpável, provado, aprovado, útil e impressionante. A semente da mostarda é associada ao estímulo, incentivo e satisfação. De igual forma é a fé. Mesmo que pequenina, é o tempero que transforma a vida do crente para melhor.

Assim como não há possibilidade de encontrar a raiz, o caule e as folhas dentro de uma semente, não é possível encontrar, sem exame apurado, os resultados da fé e da obediência antes do tempo adequado. A fé se materializa em atos de obediência; o reino de Deus é realidade na vida das pessoas a partir do momento em que elas decidem, voluntariamente, viver em obediência ao Senhor, o Rei dos reis!

Conclusão

"Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" - Romanos 10.16-17.

Antes de experimentar os resultados da fé em atividade, é preciso crer nas promessas de Deus e obedecer suas orientações com boa disposição.

Fé como um grão de mostarda (parte 1 de 2)
Fé como um grão de mostarda (parte final)

E.A.G.

Consultas:
Alimentos Saudáveis, Alimentos Perigosos, impressão 1998, impresso na Itália (Reader's Digest).
el.wikipedia.org/ wiki/Μουστάρδα
en.wikipedia.org/ wiki/Mustard_seed
fr.wikipedia.org/ wiki/Moutarde_(condiment)
it.wikipedia.org/ wiki/Senape

Novelas e o Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH 3


Entre as diversas estratégias publicitárias de propagação de produtos, uma bastante usada é o método de criar polêmica. Polemizar é a forma mais barata de fazer a propaganda, pois a divulgação do produto se multiplica no boca a boca. Como blogueiro e usuário de redes sociais, para evitar tomar parte como massa de manobra deste marketing, costumo fazer minhas críticas – especificamente para uma atração - depois que o programa criticado acabou, não está mais no ar.

Ontem, após um telejornal, o meu televisor continuou sintonizado num determinado canal e a próxima atração era uma determinada novela. No diálogo entre três personagens, dois eram patrões homofóbicos e a terceira personagem era uma pessoa homossexual. Também ontem, em outro determinado canal passador de novelas, assistia outra programação quando entrou o espaço de comerciais e surgiu a chamada de uma novela. Qual seria a personagem? Você já deve ter a vaga ideia que a cena posta para chamar a atenção era de uma pessoa interpretando um homossexual!

É muita falta de criatividade mesmo, não é? Depois destas duas situações relatadas acima, fiquei pensando: quanta falta de criatividade, os escritores de novelas deveriam pagar para escrever; os telespectadores deveriam ser bem pagos para perder seu tempo assistindo este tipo de coisa insana.

É uma insanidade jogar fora nove meses da vida, parando por quase uma hora ao dia, para acompanhar em capítulos, maus tratos, adultérios, fornicações, traições, inimizades, vingança. É algo totalmente ridículo as construções de personagens de novelas: duas pessoas após os 30 anos de idade se comportando como dois apaixonados na faixa da adolescência. Caso não fossem invenção de um autor de folhetim, todos os personagens ocupariam manicômios e não haveria tratamento que os curassem.

Refilmagens e o PNDH

Falando de releitura de novelas, a onda agora são as refilmagens. Obras do passado, em que não havia personagens homossexuais são refeitas incluindo essas personagens. Por que será? Além da ausência de criatividade de autores, também existe a doutrinação das massas, cuja mola propulsora é a atual política vigente. Na cúpula do governo executivo federal, é expedida uma tal "carta de intenções", o chamado PNDH (Plano Nacional de Direitos Humanos), "sugestionando" aos meios de comunicação a glamorizar a filosofia gay. E como os canais são concessões públicas, se sentem obrigados a atender a "sugestão". E há quem acredite que vivemos numa liberdade democrática írrestrita.

Conheça o PNDH

"Eixo orientador III

O combate à discriminação mostra-se necessário, mas insuficiente enquanto medida isolada. Os pactos e convenções que integram o sistema regional e internacional de proteção dos Direitos Humanos apontam para a necessidade de combinar estas medidas com políticas compensatórias que acelerem a construção da igualdade, como forma capaz de estimular a inclusão de grupos socialmente vulneráveis. Além disso, as ações afirmativas constituem medidas especiais e temporárias que buscam remediar um passado discriminatório. No rol de movimentos e grupos sociais que demandam políticas de inclusão social encontram-se crianças, adolescentes, mulheres, pessoas idosas, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, pessoas com deficiência, pessoas moradoras de rua, povos indígenas, populações negras e quilombolas, ciganos, ribeirinhos, varzanteiros e pescadores, entre outros.
Definem-se, neste capítulo, medidas e políticas que devem ser efetivadas para reconhecer e proteger os indivíduos como iguais na diferença, ou seja, para valorizar a diversidade presente na população brasileira para estabelecer acesso igualitário aos direitos fundamentais. Trata-se de reforçar os programas de governo e as resoluções pactuadas nas diversas conferências nacionais temáticas, sempre sob o foco dos Direitos Humanos, com a preocupação de assegurar o respeito às diferenças e o combate às desigualdades, para o efetivo acesso aos direitos.
Por fim, em respeito à primazia constitucional de proteção e promoção da infância, do adolescente e da juventude, o capítulo aponta suas diretrizes para o respeito e a garantia das gerações futuras. Como sujeitos de direitos, as crianças, os adolescentes e os jovens são frequentemente subestimadas em sua participação política e em sua capacidade decisória. Preconiza-se o dever de assegurar-lhes, desde cedo, o direito de opinião e participação.
Marcadas pelas diferenças e por sua fragilidade temporal, as crianças, os adolescentes e os jovens estão sujeitos a discriminações e violências. As ações programáticas promovem a garantia de espaços e investimentos que assegurem proteção contra qualquer forma de violência e discriminação, bem como a promoção da articulação entre família, sociedade e Estado para fortalecer a rede social de proteção que garante a efetividade de seus direitos.
Diretriz 22:

Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos.

Objetivo Estratégico I:
Promover o respeito aos Direitos Humanos nos meios de comunicação e o cumprimento de seu papel na promoção da cultura em Direitos Humanos.
Ações Programáticas:

a) Propor a criação de marco legal regulamentando o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados, como condição para sua outorga e renovação, prevendo penalidades administrativas como advertência, multa, suspensão da programação e cassação, de acordo com a gravidade das violações praticadas.
a) Propor a criação de marco legal, nos termos do art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados. (Redação dada pelo decreto nº 7.177, de 2010)

Responsáveis: Ministério das Comunicações; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Ministério da Justiça; Ministério da Cultura
c)Suspender patrocínio e publicidade oficial em meios que veiculam programações atentatórias aos Direitos Humanos.
Responsáveis: Ministério das Comunicações; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Ministério da Justiça
d)Elaborar critérios de acompanhamento editorial a fim de criar ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de Direitos Humanos, assim como os que cometem violações. (Revogado pelo decreto nº 7.177, de 2010) Responsáveis: Ministério das Comunicações; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República; Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República; Ministério da Cultura; Ministério da Justiça (Revogado pelo decreto nº 7.177, de 2010)
Responsáveis: Ministério das Comunicações; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Ministério da Justiça
b)Incentivar pesquisas regulares que possam identificar formas, circunstâncias e características de violações dos Direitos Humanos na mídia. Responsáveis: Ministério das Comunicações; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República"

Acesso ao documento completo: http://www.ohchr.org/Documents/Issues/NHRA/ProgrammaNacionalDireitosHumanos2010.pdf

Observação os parágrafos riscados ("Propor a criação de marco legal"...) está apresentado desta maneira na página de origem.

Opiniões

Abordando a questão da doutrinação através de novelas em minha conta no Facebook, tive acesso aos seguintes comentários:

Vera Caldas: "Não assisto, eles (produtores das emissoras) são obrigados a passar, mas eu não sou obrigada a assistir, se todos que não concordam fizessem o mesmo, a audiência não seria tão boa, como eles dizem que está."
João Edis: "Concordo plenamente (sobre o marketing via polêmicas), as pessoas sem perceberem, são usadas como disseminadoras de diversos programas televisivos e de opiniões radicais e nefastas, quando criticam este ou aquele programa, ou personagem, atraem a atenção dos outros para aquilo que foi criticado, é a famosa curiosidade. Outrossim, não preciso assistir nenhuma novela para saber - assim como a pornografia - o quão perniciosa é. Na embalagem de raticida somente 2% é de veneno letal, o restante, ou seja, 98% é saboroso ao paladar."

A síntese da minha opinião sobre novelas e o PNDH

O Programa Nacional de Direitos Humanos é um bom documento. Em se tratando de Direitos Humanos, é claro que qualquer pessoa gozando de juízo saudável concorda com as intenções nele contidas. Porém, as emissoras de televisão, principalmente as produtoras de novelas, precisam estabelecer equilíbrio, pois do jeito que tratam o PNDH parece que esses órgãos de comunicação consideram seres humanos, pobrezinhos carentes de socorro, apenas os homossexuais. É preciso ter o mesmo ânimo para trabalhar com garra na desestruturação de discriminação social contra índios, negros, portadores de deficiência. As concessões públicas de rádio e televisão devem empenhar-se em favor destas classes também, pois também são compostas de seres humanos necessitados de atenção.

Por que não se escreve novelas colocando o negro como personagem principal, patrão dos brancos de todo o elenco? O que leva o autor de novelas a não promover as causas indígenas, tratando-os sem esteriótipos? Cadê o casal de namorados cadeirantes, ou o cadeirante conquistador da atriz mais bela da trama. Onde estão os deficientes protagonistas, qual razão deles não serem as pessoas que mais tempo permanecem em tela?

Os novelistas parecem não se importar muito com esses preconceitos, no dicionário deles o vocábulo diversidade deve estar restrito aos grupos LGBT. Aliás, a impressão é que os autores de novelas colaboram para que cresça mais em nossa sociedade diversos tipos de preconceitos de todas as formas, exceto o que fira os grupos de homossexuais. Será que têm preconceito contra héteros?

E.A.G.