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sábado, 5 de julho de 2014

Descoberta sinagoga dos tempos de Cristo

Na sexta-feira de 11 de setembro de 2009, um comunicado com data do dia anterior da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA), informou que em uma escavação nas margens do Mar da Galileia, com o objetivo de construir o resort  Magdala Center - construção da entidade católica Legionários de Cristo, cuja finalidade era servir de centro para peregrinos -, arqueólogos descobriram ruínas de uma sinagoga que remonta o primeiro século.

O terreno situa-se às margens do Lago Tiberíades, na localidade de Migdal (Magdala, em aramaico, terra natal de Maria Madalena).

A escavação arqueológica, dirigida por Dina Avshalom-Gorni e Arfan Najar, teve iniciou em 27 de julho daquele mesmo ano e após um mês de trabalho descobriu-se os primeiros vestígios que aquele local era um lugar importante.

Segundo os especialistas, essa é uma importante e surpreendente descoberta, revela a exata localização da cidade de Migdal, ou Magdala. No decorrer escavações, outros achados relevantes levaram a considerar de que se tratava de uma sinagoga dos tempos de Jesus, em que Maria Madalena, cuja origem é este lugar, como também muitas testemunhas oculares do ministério de Cristo, devem ter frequentado. Como Magdala está a apenas sete quilômetros da antiga Cafarnaum, região onde Jesus se estabeleceu durante o tempo de seu ministério público, existe a possibilidade de alguma vez o próprio Jesus ter comparecido ali para ensinar e pregar.

As sinagogas eram templos em que os judeus de uma região costumavam se reunir a fim de estudar e ler as Sagradas Escrituras. Essas construções surgiram durante o cativeiro babilônico quando a cidade de Jerusalém e o Templo estavam em ruínas após a conquista efetuada por Nabucodonosor em 586 a.C.

Representantes da IAA revelaram que a construção era contemporânea do Templo de Jerusalém, remodelado por Herodes, o Grande (mencionado no Evangelho segundo Mateus ao decretar o massacre de crianças da cidade de Belém, possivelmente destruída nos anos da revolta dos judeus contra os romanos, entre os anos 66 e 70 d.C.).

A construção pertence a um grupo de outras seis sinagogas descobertas recentemente, todas pertencentes ao mesmo período histórico. O mais interessante da descoberta é uma pedra esculpida que se encontrou no centro do edifício de cerca de 11 metros por 11. Nela estão esculpidos vários sinais, mas sobretudo tem um menorá, ou seja, um candelabro de sete braços; ao que parece, trata-se do menorá mais antigo que se encontrou até a data em uma sinagoga. "Encontramos um bloco de pedra [foto] que provavelmente foi usada como uma tábua onde a Torá era lida. Acreditamos que seu desenho era uma réplica em miniatura do Segundo Templo de Jerusalém", disseram os arqueólogos.

Numerosos arqueólogos israelenses e também cristãos se   reuniram para visitar as ruínas. Cientistas disseram que o detalhe mais importante do descobrimento arqueológico - considerado extraordinário, único e de grande interesse ao mundo judeu  - pois Jesus pôde ter frequentado esta sinagoga que serviu como um local que o Nazareno ensinou os cidadãos daquela área. "Nós não entendemos completamente o potencial (histórico) dessa pedra ainda", afirmou Arfan Najar, arqueólogo e co-diretor da escavação em Magdala, numa entrevista ao New York Times.

Autoridades israelenses pediram a continuidade da escavação na área da sinagoga, que os achados sejam preservados no lugar e se incluam no projeto do "Magdala Center" - centro multimídia -, as ruínas serão mantidas e expostas. O desenvolvimento do projeto segue graças ao apoio de milhares de cristãos de todo o mundo, de muitas as confissões religiosas

Fonte:
Mensageiro da Paz, ano 83, Julho de 2014, página 25, Rio de Janeiro (CPAD).
Regnun Christ - http://www.regnumchristi.org/por/articulos/articulo.phtml?id=27419&se=362&ca=966&te=707

As batalhas do obreiro

"Muito tem sido escrito sobre os desafios que o obreiro enfrenta em seu ministério, mas pouco tem sido escrito sobre os conflitos pessoais do obreiro. (...) Aliás, só podemos melhor servir as pessoas quando temos os nossos próprios conflitos administrados e resolvidos."

Declaração de Ronaldo Rodrigues de Souza, Diretor executivo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus, em Carta da CPAD, à página do editorial da revista Obreiro Aprovado, ano 36, nº 66, terceiro trimestre de 2014.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

As abelhas na Bíblia Sagrada

Apis Fasciata: abelha de faixas.
O nome "abelha" é aplicado hoje em dia a diversas famílias da ordem de insetos Hymenoptera, e inclui as "abelhas solitárias" e "mamangaba", como também as produtoras de mel.

A palavra hebraica "debbôrâ" provavelmente abrangia um escopo ainda maior de insetos dessa ordem.

No Brasil, as abelhas que conhecemos é da espécie Apis Mellica, enquanto que nas terras bíblicas são vistas a Apis Fasciata.

Na aparência e hábitos, a abelha da Palestina é muito semelhante à do norte da Europa, porém, menor e as faixas pretas do seu corpo são mais visíveis; por isso é classificada de espécie diferente.

Por causa de sua abundância produtiva, Canaã foi descrita como "terra que mana leite e mel", indicando que o produto da vaca e deste inseto eram os produtos domésticos mais comuns entre os israelitas (Êxodo 3.8, 17). É possível que a maior parte do mel fosse produzido por abelhas silvestres em árvores ocas ou nas cavidades das rochas (Deuteronômio 32.13; Salmo 81.16; 1 Samuel 14.25-26), ainda que desde os tempos mais remotos houvesse esforços em levar as abelhas a ocupar colmeias simples em cestas e receptáculos de barro.

Existem numerosíssimas referências bíblicas ao mel, tanto no Antigo como no Novo Testamento. As passagens indicam que o produto era comum e generalizado.

Sansão encontrou um enxame de abelhas na carcaça de um leão (Juízes 14.8). O mel era exportado para Tiro (Ezequiel 27.17).

Refira-se nas outras três passagens em que há a palavra "abelha", o destaque ao seu ânimo para a guerra: Deuteronômio 1.44; Salmo 118.12; e, Isaías 7.18-21.

E.A.G.

Bíblia Sagrada com Dicionário de Concordância, apêndice: Conciso Dicionário Bíblico - Ilustrado, D. Ana e Dr. S. L. Watson, página 215, edição 2013, Santo André (Casa Publicadora Batista / Geográfica editora). 
O Novo Dicionário da Bíblia, volume I, página 19, edição 1981, São Paulo (Edições Vida Nova). 
Pequena Enciclopédia Bíblica - O. S. Boyer, 19ª impressão, páginas 10 e 11, São Paulo, edição 1992 (Editora Vida).