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Arquivo | 14 anos de postagens

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A comunicação cristã exemplar e o boato




"Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados; isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha" - Romanos 1.11-12.

Postagem paralela: O cuidado com a língua

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O ministério de apóstolo

Por Eliseu Antonio Gomes

"Jesus Cristo trouxe para bem próximo dEle doze discípulos para que aprendessem a Mensagem do Evangelho, para prepará-los e enviá-los como representantes em toda parte do mundo. "E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar, e para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios" - Marcos 3.13-15.

Há mais de oitenta ocorrências do termo apóstolo no Novo Testamento. Deriva-se do verbo apostollõ, (em grego "eu envio") cuja significação  é pessoa enviada. A palavra "apóstolo" significa mais do que "mensageiro", está incorporada a ideia de que trata-se de alguém autorizado por quem enviou. Assim sendo, a palavra apóstolo tem a forte conotação de um delegado, um embaixador.

O principal apóstolo

Em Hebreus 3.1, a palavra apóstolo é aplicada a Jesus Cristo como Aquele que é Enviado de Deus.

Os discípulos receberam diretamente de Jesus a designação de apóstolos

Em Lucas 6.13 vemos que Jesus Cristo usou o termo apóstolo para designar o grupo de doze discípulos,  a palavra foi empregada para descrever as pessoas que escolheu dentro da larga companhia de seus seguidores. A mesma palavra é usada em 9.10, 17.5, 22.14, e 24.10. Nos outros Evangelhos, a palavra aparece apenas uma vez: Mateus 10.2; Marcos 6.30; João 13.16. Em Atos e nas cartas de Paulo a citação é frequente.

O apostolado deve desenvolver-se sobre três bases: a chamada, a instrução, e a missão

A primeira ação pública de Jesus em seu ministério, foi chamar Simão e André, Tiago e João para o acompanharem, com a finalidade de transformá-los em pescadores de homens (Marcos 1.16-20). De pronto, eles atenderam ao Mestre, rapidez também vista em relação a Levi e aos demais (2.14; 3.13-19). Desde o princípio do ministério na província da Galileia, e em itinerância por Israel e arredores, Jesus os ensinou lições de renúncia, humildade e dedicação ao serviço, pois foram chamados, e nomeados apóstolos ao passar do tempo para junto de Cristo anunciar as Boas Novas de salvação.

Como companheiros do Mestre, os discípulos tiveram oportunidade de se transformarem em testemunhas oculares de seus ensinamentos ao povo e das ministrações de milagres, foram agraciados de relacionamento íntimo com o Filho de Deus, foram treinados e instruídos particularmente  Assim, Pedro teve a revelação de Deus e pôde dizer: "Tu és o Cristo" (Marcos 4.10-25, 35-41; 6.7-11, 31, 47-52; 8.14-21).

Em Mateus 10, e Lucas 10.1-24, temos os relatos da autoridade e da missão que os discípulos receberam de Cristo, para anunciar aos judeus que o reino de Deus era chegado, para limpar leprosos, curar enfermos, ressuscitar mortos e expulsar demônios.

No primeiro capítulo do livro de Atos, temos o registro do episódio em que Matias é escolhido ao apostolado, para preencher o espaço deixado por Judas Iscariotes. Neste texto encontramos o requisito para a designação dos Doze Apóstolos: estar batizado e cheio do Espírito Santo (1-11), e ter sido companheiro de Jesus desde o batismo dEle nas águas, efetuado por João Batista no rio Jordão, até a sua ascensão (21-22).

O seleto Grupo dos Doze foi testemunha da ressurreição de Jesus, confirmando a origem e identidade divina de Cristo (Atos 1.22; 2.24-36; 3.15, 26; 13.31, Romanos 1.4). Eles foram comissionados a dar este testemunho em escala mundial (Atos 1.8).

É importante lembrar que em Apocalipse 21.14 há a menção dos Doze Apóstolo do Cordeiro.

É digno de nota que Marcos emprega o termo "apóstolo" apenas quando os discípulos retornaram contando que a missão havia sido cumprida cabalmente (Marcos 3.14; 6.30). Isto nos leva a entender que o termo apóstolo não é um título protocolar.

Paulo foi um apóstolo por revelação divina (Atos 9)

O Espírito Santo expandiu a determinação existente na igreja em Antioquia, separou ao apostolado Paulo e Barnabé, enviando-os em missão (13.1-13), e no exercício da obra missionária o texto bíblico os descreve como apóstolos (14.4, 14). Ao escrever cartas, Paulo reivindicou para si o título  (Romanos 1.1, 1 Corintios 1.1; 2 Corintios 1.1; 11.5; Gálatas 1.1; 6.7-9), lembrando que também havia visto o Senhor (1 Corintios 9.1).

É importante deixar claro que os doze apóstolos escolhidos por Cristo fazem parte de um grupo especial, pois estão destacados em Apocalipse 18.20.

Alguns têm argumentado a limitação do título de apóstolo aos Doze e a Paulo, mas o Novo Testamento apresenta nomes de outros cristãos reconhecidos como apóstolos. Tiago, o irmão do Senhor, que embora não tivesse sido discípulo entre os doze, foi testemunha da ressurreição numa aparição exclusiva a si (João 7.5; Gálatas 1.19; 2.9), e além dele encontramos os nomes de Andrônico e Junia (Romanos 16.7).

Também, Paulo escreveu a lista que categoriza a apostolicidade de outros irmãos na Igreja de Cristo, pessoas fora do Grupo dos Doze reconhecidas como apóstolos, condicionadas assim por dom ministerial: "E ele mesmo' (Jesus) 'deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" -  Efésios 4.11-13.

Encontramos mais nas Escrituras

Há relatos bíblicos sobre apóstolos:

Ensinando à porta do templo (Atos 3);
Ensinando nas sinagogas (Atos 9.20; 13.5, 15, 42; 14.1; 17.10; 18.4);
Ensinando na igreja (Atos 11.26);
Ensinando nas praças (Atos 17.22-34);
Ensinando nas casas (Atos 20.20).
Profetas são mencionados ao lado apóstolos em Apocalipse 18.20, este texto informa o juízo de Deus em favor deles.

Conclusão

O Espírito Santo continua operante. Ao longo da história do cristianismo mundial, muitos apóstolos (missionários) surgiram e impactaram suas gerações e gerações futuras, levaram muitas almas aos pés de Cristo, demonstrando através do poder sobrenatural concedido a eles por Deus, que o Senhor ama o ser humano e se importa muito com ele.

E.A.G.

Consultas:
Dicionário Bíblico Universal, A.R. Buckland & Lukyn Williams, edição revista e atualizada, maio de 2007, São Paulo (Editora Vida).
O Novo Dicionário da Bíblia, volume I, páginas 95-97, edição 1981, São Paulo, (Edições Vida Nova).
Onde Encontrar na Bíblia?, Geziel Gomes, página 37, edição 2008, Rio de Janeiro (Central Gospel)

A confiança em Deus nos preserva justos e vivos

O profeta Habacuque, cujo nome em hebraico significa “abraço”, é um profeta peculiar. Seu ministério e livro são diferentes dos ministérios e escritos de outros profetas. Sua obra literária é um registro de sua conversa com Deus!

Em meio à opressão que o povo de Deus sofria Habacuque não escreveu sobre revelações de acontecimentos futuros, apontando ao livramento de crises. Ele descreveu o anseio do coração humano e o comportamento de Deus sobre este sentimento de aflição da alma. Mostrou que é importante crer em Deus, mesmo quando as circunstâncias negativas induzem o aflito a pensar estar desprezado pelo Senhor.

Habacuque afirmou: “O justo viverá pela fé” (2.4). Ele cita a fé naquele sentido de manter a lealdade e firme confiança. Esta ideia de se manter fiel mesmo quando tudo vai mal, está expandida no Novo Testamento, está dirigida aos cristãos de todos os tempos: Romanos 1.17; Gálatas 3.11; Hebreus 10.37-38.

Confie em Deus em tempos bons e ruins, em momentos de alegrias e de tristezas, apesar de todos os motivos de pesares, porque esta confiança  leva à salvação e à vida mediante a graça divina.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Imunidade espiritual


“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno não lhe toca” - 1 João 5:18.

Não se nasce de Deus e não se vive em Cristo como num passe de mágica. É preciso ter o desejo e colocá-lo em prática todos os dias. Tal qual bebê no ventre, é preciso querer deixar para trás o líquido amniótico, o conforto do útero e colocar a cabecinha para fora do corpo da mãe, e depois é preciso ter vontade de viver para viver bem, querer engatinhar para um dia aprender andar, estar disposto a levantar-se quando cair, comer o que há no prato, amar e obedecer as orientações dos pais. 

A pessoa que passa pelo segundo nascimento é liberta da escravidão do pecado, porque decide se arrepender e abandonar o passado pecaminoso. Ela não vive na prática da mentira, é sincera; não vive de aparências, é liberta da hipocrisia; não alimenta maldades no coração, esforça-se para praticar apenas bondades e reparar erros. 

Quem alimenta maldade no coração, sofre mais do que o alvo do mal que cometeu! É a lei da semeadura, ninguém escapa de colher aquilo que plantou. Confira: Gálatas 6.7-8. Perdão? Sim, há aos que se arrependem, mas em nenhum texto bíblico está escrito que a colheita é suspensa após o arrependimento. 

A pessoa que nasceu de novo - nega-se a viver praticando o pecado - tem imunidade garantida pela Palavra de Deus. O Diabo anda em derredor procurando aquele momento que ela faça do pecado um estilo de viver para que possa tragá-la, porém, se ela se mantém em consagração, mantém-se fiel ao que o Pai Celestial manda, os anjos do Senhor estarão acampados ao seu redor dando-lhe proteção, a imunidade espiritual. E vivendo em consagração, planta o bem e colherá bênçãos.

E.A.G.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Novo recorde na distribuição de Escrituras no Brasil

Em 2013, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) distribuiu 7,9 milhões de Bíblias completas, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. O total de Escrituras, que inclui livretos e folhetos bíblicos, ultrapassou os 265 milhões de exemplares.

Um novo recorde na distribuição de Escrituras foi alcançado pela SBB, em 2013, como resultado de tomar a Palavra de Deus acessível a todas as pessoas. A entidade alcançou a marca de 7.910.360 Bíblias completas distribuídas, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. Deste total foram distribuídas 293.116 em forma digital.

O total de Escrituras - incluindo Bíblias, Novos Testamentos, livretos (contendo partes do texto bíblico, como evangelhos), e folhetos bíblicos - apresentou um aumento de 8,35% com 265.115.267 de publicações.

Este crescimento, de acordo com o diretor executivo da SBB, Rudi Zimmer, resulta de muitos fatores, entre eles, o forte relacionamento com igrejas. "A SBB, afinal, foi criada pelas igrejas para servi-la em suas necessidades de Escrituras. Associado a isto, está o nosso esforço em desenvolver publicações que alcancem todos os segmentos de população, de forma a tornar a Bíblia relevante para a vida das pessoas", ele afirma.

Destaca-se, por exemplo, o material distribuído nos  programas sociais da SBB, destinados a atender de forma integral pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social. São oferecidas Escrituras focadas em segmentos variados e diferentes contextos beneficiando grupos de pessoas com deficiência, enfermos hospitalizados, detentos, ribeirinhos da Amazônia, famílias, estudantes e vítimas de calamidades. Em 2013, a distribuição de Escrituras para esta finalidade alcançou a marca de 1.290.852 exemplares, além de milhares de folhetos.

Outra iniciativa de relevância é o programa Sócio Evangelizador, por meio do qual voluntários fazem uma grande distribuição de folhetos com mensagens bíblicas como forma de estimular a reflexão sobre questões  recorrentes da vida urbana. Em 2013, esta distribuição totalizou 253,3 milhões de folhetos bíblicos, um aumento de 8,5% em relação ao ano anterior, ultrapassando, pela primeira vez na história, o patamar de 250 milhões de exemplares distribuídos.

Fonte: ABNB - A Bíblia no Brasil, página 10,  ano 66, nº 243, abril-junho de 2014.