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domingo, 27 de janeiro de 2013

EBD 2013 - 1º Trimestre: Elias e os profetas de Baal

Elias e os profetas de Baal é o nome da quarta lição da revista Lições Bíblicas, à Escola Bíblica Dominical (EBD), publicada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), com comentários de José Gonçalves. A matéria foca o confronto de Elias, que em si é uma comparação de altares. Os sacerdotes de Baal dedicaram culto a Baal e Elias ao Deus verdadeiro. E essa distinção religiosa tem uma lição muito importante aos cristãos. 

Um dia, ouvimos o chamado do Salvador e passamos a servir a Ele como Senhor. E para o restante de nossos dias é assim que deve permanecer a nossa disposição. Mas, infelizmente, assim como aconteceu com a religiosidade dos judeus, acontece com diversos cristãos nos dias atuais (1 Reis 18.21). 

Os deuses da atualidade são diferentes, mas quem incentiva o ser humano a distanciar-se do Deus verdadeiro ainda é Satanás e o propósito continua igual: afastar as criaturas do seu Criador. Os falsos profetas induzem o povo a servir ao dinheiro, ao culto pessoal e de terceiros e às placas denominacionais. Isto ocorre, inclusive, com a introdução de sincretismo religioso.

É perfeitamente aceitável a analogia da vida cristã com um altar. Cristo deve ser entronizado em nossos corações e adorado como único Deus verdadeiro em nossas vidas, diuturnamente. Cada decisão que tomamos é um tijolinho posto no altar espiritual. A vida cristã é construída corretamente através do conhecimento das Escrituras Sagradas e da decisão de afastar-se do pecado (Salmo 119.11).

Paulo escreveu: "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" - Romanos 12.1-2. 

O apóstolo Tiago descreveu o comportamento daqueles que, apesar de extremamente religiosos, constroem altares desagradáveis ao Criador. Por ser influenciados com o estilo desse mundo, vivem a religiosidade carnal, mundana, impulsionada pelos interesses de Satanás "Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica (...) De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?" - Tiago 3.13-15; 4.1.

É preciso promover a verdadeira adoração. Ela é praticada através de imparcialidade baseada nas Escrituras Sagradas.

"E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada (...) Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz" - Tiago 1.5; 3.17-18.

E.A.G.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Malafaia processa Forbes por artigo de brasileiro

Segundo dados questionáveis de uma matéria publicada em 17 de Janeiro na revista Forbes, Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, é o pastor mais rico do Brasil, com um patrimônio estimado em 950 milhões de dólares (1,9 bilhão de reais). Após ele, Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus é dono de 220 milhões de dólares (440 milhões de reais). Em terceiro lugar, aparece Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, com estimava de ser dono de uma fortuna de 150 milhões de dólares (300 milhões de reais). RR Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, teria patrimônio de 250 milhões de reais. E Estevam Hernandes Filho e sua esposa, "Bispa" Sonia, seriam donos de 65 milhões de dólares (130 milhões de reais).

A listagem precede uma carga bastante preconceituosa contra a cristandade, colocando a vocação pastoral como profissão, a igreja como empresa e os membros dela como gente manipulável, parte de uma grande massa de manobra. A matéria é assinada pelo jornalista brasileiro Anderson Antunes, apresentado como colaborador da Forbes, como também da The Financial Times, USA Today, The Telegraph, CNN, MSNBC. 

Ao ler a matéria, saltou aos meus olhos as fontes. O substantivo feminino "estimativa" aparece várias vezes no texto e deixa claro que não há base sólida para os números que apresenta. Ao final do texto é mencionado que as fontes seriam coletadas em revistas como Veja, Exame, jornais Estado de São Paulo, Folha, entre outros; e, pasmem-se, relatórios do Ministério Público do Brasil, da Polícia Federal e da União.  

Ora, as informações do MPF, PF e União são confidenciais e artigos de revistas não são documentos consistentes para tais afirmações. No espaço de comentários da matéria, a versão online, Antunes admite não possuir acesso às informações de imposto de renda das pessoas mencionadas por ele. Ou seja, tudo são suposições.

Silas Malafaia anuncia que processará a revista Forbes brasileira. Por quê? Porque ele afirma que os números apresentados não correspondem com a sua realidade, seu patrimônio seria bem menor.

O casal Hernandes, RR Soares, Macedo e Valdemiro Santiago não se pronunciaram a respeito.

Aguardem para o desfecho disso. O Malafaia deve embolsar uns 100 mil de indenização por danos morais. Após ser indenizado, Antunes provavelmente será desprezado pelo mundo do jornalismo, considerado um elemento de risco financeiro aos órgãos de Imprensa.

E.A.G.

Consultas:
http://www.forbes.com/sites/andersonantunes/2013/01/17/the-richest-pastors-in-brazil/
http://www.verdadegospel.com/pr-silas-desmente-safadeza-da-forbes-sobre-sua-renda/?area=1

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Opinião pessoal e apologia bíblica

Por Eliseu Antonio Gomes

Não há nada de errado em expressar opinião, mas ao menos um cristão deveria expressar-se com conhecimento absoluto sobre o que, ou quem, se expressa.

Às vezes eu paro e observo algumas atitudes. Existe quem opine como se tivesse o atributo de onisciência, ser detentor de um senso apuradíssimo sobre tudo e todos, como se fosse realmente capaz de sondar os corações muito bem! Os tais se comportam como se pudessem de fato enxergar o interior do coração das pessoas que vivem distantes delas, como se vivessem dentro do cérebro delas. E fazem isso para reprovar a conduta alheia baseado em critérios próprios sobre o que é agir de maneira correta ou equivocada.

Uma pessoa cristã, emissora de expressões analíticas sobre a cristandade, antes de fazer sua análise conhecida precisa ser profunda conhecedora das Escrituras Sagradas. Ler a Palavra de Deus habitualmente dia após dia. O leitor que tem contato com as Escrituras Sagradas da maneira e intenção certas encontra na leitura o sustento absoluto que o conduz à vida eterna, a instrução divinamente inspirada para que se aperfeiçoe plenamente e esteja sempre preparado para todas as boas ações nesta vida (2 Timóteo 3.16-17).

É fácil classificar pessoas desconhecidas como "lobo", "cambada de lobos", "executivo da fé", "mentiroso", corruptível, rendido ao dinheiro. É fácil classificar pessoas, com quem não convivemos e não conhecemos, como marionetes e incautos. Difícil é ser justo ao emitir essas classificações sobre elas.

Ao opinar, a opinião pessoal do cristão deve ficar em segundo plano e a Palavra de Deus em primeiro, porque é dever cristão proclamar o reino de Deus e não os próprios pensamentos como regras de comportamento, seja isso feito em defesa de interesses pessoais ou não.

A exposição de opiniões de um cristão deve estar acompanhada pela vontade de analisar a situação pelo crivo do conteúdo bíblico. Jamais ser apenas um canal para aflorar a catarse devido antipatia ou disputas de interesses.

Se apresentando como cristão, quem gosta de criticar o meio evangélico deveria pesquisar mais o conteúdo do Evangelho e se pautar nele para formular opiniões sobre a cristandade e a sociedade em geral. A opinião meramente humana não produz edificação espiritual.

Uma pessoa cristã precisa ser justa, porque só os justos entrarão no céu (1 Corintios 6.9).

E.A.G.