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Arquivo | 14 anos de postagens

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O que é avivamento?

Com certeza o assunto mais importante para a Igreja de Cristo em todos os tempos seja o avivamento espiritual. Será que os crentes do século 21 o vivem? Muitas pessoas buscam respostas para essas perguntas.

Estar avivado é estar decidido a obedecer ao Senhor. Envolve o arrependimento e o abandonamento do pecado. O avivamento identifica, de maneira clara e explícita, o momento quando entendemos o sacrifício de Cristo na cruz e decidimos obedecer a Deus. Charles Finney, certa vez declarou: "O avivamento não é senão aquele momento quando iniciamos obedecer o que o Senhor nos mandou fazer."

Penso que todos os crentes devem se esforçar para viver o padrão espiritual que a Igreja Primitiva no primeiro século.

Quando o apóstolo Pedro deu lugar, o Espírito assumiu a vida dele. Então, ele se levantou e, numa única pregação, se converteram três mil almas. A cristandade precisa ansiar por experiência assim, então vivenciará o cumprimento de Atos 1.8: "Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo."

O cristão verdadeiramente avivado procura viver em completa obediência a Deus, orando muito mais do que o religioso tradicional. Lê as Escrituras Sagradas e medita nela com prazer, pois é plenamente consciente que existe nela a orientação que o ensina a proceder conforme o padrão correto para tudo que precisa fazer. 

Quem deseja compreender o que é avivamente precisa ir ao livro de Atos dos Apóstolos, mais especificamente ao capítulo 19. Lá, há a definição do que é o verdadeiro avivamento. O apóstolo Paulo chega em Éfeso e encontra uma comunidade de crentes, que ainda não havia recebido o batismo no Espírito Santo, eles haviam sidos batizados nas águas, haviam se arrependido de seus pecados, porém não entendiam a obra do Espírito. Paulo os instruiu e impôs as mãos sobre eles, que passaram a ser cheios do Espírito, passaram a profetizar e falar em línguas.

Não é da vontade de Deus que o mover do Espírito, registrado em Atos 19 terminasse. "Enchei-vos do Espírito" - Efésios 5.18. Da mesma forma que os apóstolos foram capacitados para o serviço, no dia do Pentecoste, depois os crentes de Éfeso, nos dias atuais é necessário haver pessoas prepararadas espiritualmente para cumprir a vontade do Senhor.

Os cristãos obedientes ao Senhor estão sobre o mover do Espírito, tal qual os cristãos no século 1.

E.A.G.

terça-feira, 17 de abril de 2012

RR Soares: comércio e mentira no púlpito

Além da Nossa TV, o canal Fox Sports é transmitido pela Sky,
 Net TV, TVA e outras empresas de comunicação. 
Quero crer que a informação proferida no púlpito da Igreja Internacional da Graça de Deus seja um equívoco, apenas uma inverdade dita sem intenção de faltar com a verdade.

O Missionário RR Soares frequentemente insere propaganda de seus negócios aos cultos televisionados que faz. Nunca deixa de divulgar produtos de suas empresas. Livros da Graça Editorial; CDs e DVDs da Graça Music;  animação e filmes da Graça Filmes; e, o pacote de emissoras de televisão transmitidos por satélite através da Nossa TV.

É na propaganda do pacote de emissoras, transmitidas pela Nossa TV, que existe uma falta grave, uma propaganda enganosa. RR Soares anuncia o canal Fox Sports como sendo exclusivo aos assinantes da Nossa TV. Assisti ao anúncio recentemente, na segunda-feira, 16 de Abril, provável gravação feita na sexta-feira, 13. Ele diz que é exclusividade, mas não é. O canal, além de fazer parte da Nossa TV, também é sintonizado pelos usuários da Net TV, Sky, Claro TV, GVT, Telefonica, TVA, Oi TV, Neo TV, RCA TV.

Talvez, por pouco tempo o canal tenha sido restrito aos assintantes da Nossa TV, e se foi assim as empresas concorrentes não deixaram que a situação perdurasse.

A Fox Sports apresenta os campenonatos de futebol Copa Santander Libertadores e o Paulistão, as corridas Nascar, a Liga Mundial de Volei, entre outros esportes.

E.A.G.

Os pecados do preconceito

Rio Isère. Lyon - França.

Reflexão no livro de Jonas sobre os sentimentos que abrigamos e o que Deus espera de cada um de nós como agentes no plano divino da salvação.

Não devemos permitir que o prejulgamento nos impeça de pregar aos perdidos.

"Na verdade reconheço que Deus não fez acepção de pessoas, mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo" - Atos 10.34-35.

Em seu livro, Refúgio Secreto, Corrie Ten Boom relata como começou a viajar e a ministrar depois de sua terrível experiência num campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Um dos seus temas principais era o perdão, e a capacidade de proclamar que perdoara os nazistas dava convicção às suas apresentações. Mas um dia Corrie foi posta à prova. Um senhor se aproximou dela, e, para sua surpresa, ela o reconheceu como sendo um dos guardas do campo. Ele lhe disse que havia aceitado a Cristo, e lhe estendeu a mão. Somente após grande esforço e uma oração foi que Corrie conseguiu estender a mão e tomar a do senhor. A experiência lhe deu um vislumbre do verdadeiro significado do perdão de Deus.

O preconceito é uma feia realidade em toda a sociedade humana, e os cristãos gostam de pensar que superaram essa demonstração emocional tão carnal. Mas o preconceito pode surgir de maneiras muito sutis. O problema de não perdoar é um ângulo do preconceito.

Jonas não podia perdoar os assírios pela maneira cruel que havia tratado o seu povo. Talvez tenha ficado contente aos saber que a capital da Assíria, Nínive, estava sendo marcada para ser destruída por Deus. Quando soube que Deus queria que ele advertisse os ninivitas de sua ruína iminente, correu em direção oposta. Através de Jonas podemos ver a nossa própria necessidade de uma atitude doadora e amorosa.

O arrependimento (Jonas 3.1-10).

Nínive era uma grande cidade, metrópole importante, capital de uma grande potência mundial, com pelo menos 120 mil habitantes. E a dimensão do pecado de Nínive era maior que o seu tamanho físico.

Quando Jonas proclamou que "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida", a reação foi esmagadora. Desde o rei até o cidadão mais humilde, Nínive se transformou de uma cidade de pecado, poder e maldade, em uma cidade de oração. Houve humilhação perante Deus, o alimento e a água foram proibidos. Em jejum, todos começaram a clamar a Deus.

O preconceito (Jonas 4.1-5).

O capítulo 4 do livro de Jonas começa assim: "Mas desgostou-se Jonas estremamente e ficou irado." Percebemos aqui que a humildade exterior desse profeta não havia atingido seu coração. Jonas preferia morrer a ver a misericórdoa de Deus demonstrada aos inimigos.

Deus é misericordioso e cheio de graça, tardio em irar-se, muito bondoso e pronto a perdoar os que se arrependem. Jonas estava disposto a aceitar essa verdade com relação aos seus próprios defeitos; mas quando a misericórdia divina começou a ser evidente entre os que ele odiava, já não podia aceitá-la e queixava-se.

É comum ao crente permitir que sentimentos semelhantes cresçam dentro de si. Tudo bem quando as pessoas boas se salvam e Deus começa a abençoá-las. Mas talvez não seja tão fácil alegrar-se quando um indivíduo mau, cujas ações causaram muita dor aos outros, busca a Cristo e experimenta a alegria do perdão de Deus.

Romanos 3.23 inclui todos os cristãos com o restante da humanidade quando diz que "todos pecaram". E, quando os crentes lêem Romanos 6.23, que "o salário do pecado é a morte" precisam ser relembrados de sua própria necessidade da misericórdia de Deus.

Deus pôde tocar os corações de uma cidade inteira de pecadores. Esteve mais do que disposto a tratar com o descontentamento de Jonas, foi ao cerne do assunto quando perguntou: "É razoável essa sua ira?" A resposta do profeta não está registrada, não sabemos se tinha esperança de que Nínive fosse destruída, mas há uma forte indicação que ele abrigava tais sentimentos. Jonas saiu fora da cidade, fez uma barraca e sentou-se para esperar "até ver o que aconteceria à cidade". Mal percebia que era ele o centro da atenção de Deus.

O amor de Deus (Jonas 4.6.11).

Três coisas se destacam nestes versículos com relação à experiencia de Jonas: uma aboboreira, um verme e um calmo vento oriental. A frase repetida "Deus mandou" deixa claro o fato de que nenhum deles apareceu por acidente. A aboboreira deu sombra à barraca de Jonas e Jonas perece não haver notado o fato de que ela havia crescido completamente da noite para o dia. Apenas "se alegrou em extremo" por receber sua sombra.

Quando o verme chegou, o gozo do profeta se dissipou rapidamente. A aboboreira desapareu tão rápido como apareceu. Para assegurar que Jonas notasse sua ausência, Deus enviou o vento oriental que não fez nada mais do que aumentar o calor do sol. Então, mais uma vez consumido por seus sentimentos negatovos, Jonas desejou acabar com tudo.

Deus queria que Jonas percebesse que as suas prioridades estavam completamente fora de ordem. A pergunta do Senhor no versículo 9 é expressa da mesma maneira que a pergunta no versículo 4, unindo com contundência os elementos comparativos, que Deus desejava que o profeta fizesse.

Jonas estava disposto a sentir "compaixão" por uma planta perecível, mas encontrava muita dificuldade em compreender a compaixão de Deus por uma cidade inteira! Deus conclamava Jonas a considerar a intregridade moral de suas ações e a abandonar rebeldia que fazia parte de sua natureza.

Quantas vezes uma atitude farisaica se interpõe entre o crente e o plano de Deus.

"É acaso razoável?" Esta é última frase que encontramos de Jonas. Talvez Deus permitisse que a crônica de Jonas terminasse assim para mostrar a maneira pela qual o preconceito pode dominar uma vida. Mas a crônica com relação a Deus se encerra com uma bela declaração de seu amor pelo perdido.

Conclusão.

A misericórdia de Deus para com Nínive se sobressai na história como um farol de esperança para o perdido em todos os lugares.

Cego por seu ódio e preconceito contra os ninivitas, Jonas havia esquecido que havia clamado por misericórdia dentro do ventre do grande peixe e obtido a resposta divina que solicitou. Ao ver a necessidade dos perdidos, o cristão precisa lembrar que houve um tempo em que ele também estava em volta do mau cheiro do pecado. Tomemos cuidado, as nossas prioridades não podem estar invertidas como estavam as de Jonas, coisas não são mais valiosas do que pessoas.

O preconceito é um pecado dos mais feios. Quando aplicamos o exemplo de Jonas à igreja, percebemos o quanto Satanás usa o preconceito para impedir o progresso do plano divino da salvação. As palavras de Jesus em João 13.35 não deixam margem para o preconceito. Através da prática do amor os homens demonstram se são ou não discípulos de Cristo.

O amor de Cristo precisa ser expressado em atos genuínos em nossas vidas. Tire um tempo para examinar a sua própria vida à luz do exemplo de Jonas. Precisamos nos examinar perguntando: "Quem eu creio no meu íntimo que não é bom o suficiente para ser salvo?" E passar a orar por elas e tomar medidas corretas para sejam alcançadas com mensagens do amor de Deus.

E.A.G.

Fonte: O Mestre. Páginas 36-38, Março - Agosto de 2004 (Editora Vida). Uso adaptado ao blog.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Belverede em debate com ativista gay


No dia 26 de Dezembro de 2011 eu escrevi a postagem  Jean Wyllys: o Deputado Federal sem votos ataca igrejas outra vez. Então, vieram dois pronunciamentos de internautas usando codinomes, fazendo defesa do ativismo homossexual.

Não sou homofóbico. Homofobia é uma doença, tal doente é dominado pelo ódio que o leva a matar. Não sou isso. Não tenho ímpetos de violência contra ninguém. Aliás, é importante frisar que chamar alguém de homofóbico já é motivo de entrar com processo contra quem fez tal ofensa.

Magno Malta e Silas Malafaia: processo contra coodenador do LGBT do PT 
Passo a transcrever as perguntas do internauta vulgo Antonio Lima (profile Google http://www.blogger.com/profile/08228428813258821421) e minhas respostas, de maneira adaptada, nesta postagem aos leitores desse blog. 

Belverede: Caro Internauta Antonio Lima. Primeiro, observo que eu sou a primeira pessoa acessou sua conta do Google, usada para se manifestar aqui no Belverede, em plena madrugada de 16/04/2012. 

Antonio Lima: Eu faço uma pergunta muito simples: por acaso o pastor Malafaia é homossexual para saber o que isso significa. Esse pastor é algum estudioso da biologia, para falar que homossexualismo é uma questão comportamental? 

Belverede: Eu conheço ex-gays. Eles decidiram ser pais e viver como pais das crianças que geraram ao lado das mães em uma casa, como família tradicional. Constituíram relacionamentos bem sólidos. Matrimônio de 50, trinta e poucos anos. São avós, agora! E, não podemos esquecer, essas pessoas que você escuta e acredita, grande parte delas também não pertencem ao ramo da Biologia (que parece julgar tão importante ao assunto)!  

Antonio Lima: Para aqueles que falam em "opção" eu faço um desafio: lembre o dia que você optou ser hétero ou gay.  

Belverede: Eu me lembro quando comecei a despertar para a sexualidade. Fiz opções, sim! Creio que estava com uns 10 anos. Um amigo, alguns meses mais velho que eu, mostrou uma garota bonita que passava, graciosa e despretenciosamente, perto de nós dois. Ele descreveu sua anatomia com palavra obscena (que considero atitude péssima). Até aquela ocasião não tinha ouvido coisa do tipo que ele disse. Dali em diante, movido pela curiosidade infanto-juvenil, eu que convivia na intimidade de mulheres mais velhas, passei a querer (repare: minha decisão) observar mais todas elas anatomicamente. Por volta dos quinze anos, eu recebi proposta para relacionamento homossexual... E (note bem: minha decisão) quis recusar, e recusei, preferi ter relacionamento só com mulher. Estou casado há 27 anos e me sinto plenamente realizado em minha decisão pela heterossexualidade.  

Antonio Lima:  Eu sou hétero mas não coaduno com a lavagem cerebral que os pastores fazem das pessoas de boa fé, que não têm a capacidade de entender as coisas. (...) Eu sou cristão mas abomino o preconceito. (...) 

Belverede: Examine-se: será que a lavagem cerebral não está dentro da sua mente, em você que acredita naquelas pessoas que repetem exaustivamente que ser um gay não é questão comportamental e de decisão própria? Seu vocabulário e a sua síntese é conhecida. Você é repetidor de ideias e construções sintáticas de outros. Discursa usando conteúdo de outros. Poderia chamá-lo de alguém levado dentro de uma multidão manobrada. Mas, não farei isso.

Bem, encontro nesta sua peculiar manifestação palavras a lamentar. Quais? Essas: “lavagem cerebral que os pastores fazem das pessoas de boa fé”. Nesta frase, aponto seu preconceito, que diz abominar. 

Não existe lavagem cerebral, amigo. Os cristãos sabem, entendem muito bem quem são e o que querem, existe senso democrático e de cidadania entre nós. 

O Pr. Silas Malafaia é pentecostal, trinitarista, pré-tribulacionista. E os cristãos que o apoiam grande parte não é. Espero que saiba definir estes detalhes do pastor e da cristandade, pois se aventura a fazer definição sobre nós. Caso não saiba, admita, é um preconceituoso! 

A maioria dos telespectadores do Pr. Silas Malafaia não são membros da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (AVEC). Eles têm seus pastores locais, a quem estão ligados como membros de igrejas. Entre os pastores locais e Malafaia existem diferenças doutrinárias bem grandes. E fique sabendo que a felicidade de Malafaia é ser um pastor que se dirige ao público interdenominacional. Não é uma massa única, é distinta, porém, coesa, muito consciente do seu papel na Democracia do Brasil. As diferenças denominacionais e litúrgicas são sobrepostas pelo objetivo comum, maior, que é fazer prevalecer o direito de igualdade entre todos os brasileiros. Todos, quem? Os héteros e homos (existem muitos homossexuais que concordam conosco).

Antonio Lima: É preciso respeitar as diferenças individuais. 

Belverede:  Não existe desrespeito por parte dos cristãos contra a individualidade das pessoas. Os evangélicos querem direitos igualitários como cidadãos. Juntos, acrescente a esses evangélicos os católicos, lutamos contra a implementação do PL 122/2006 e os projetos PNHD que vierem a confrontar a família e a fé cristã. 

Nós, cristãos, respeitamos as diferenças individuais. Quem parece não respeitar isso são os líderes de grupos que estão capitaneando as Organizações Não Governamentais (ONGs), se apresentando como defensores das causas dos homossexuais.

A minha pergunta é: se por acaso os governos fecharem os cofres, esses líderes dessas ONGs continuarão seus ativismos? Acho que não, porque a maioria dos homossexuais desaprova o que eles fazem contra os cristãos. Em seus ativismos pró gaysismo, Tony Reis, Jean Wyllys e companhia da militância gay são réprobos. Como pessoas públicas, eles falam e fazem muitas coisas rejeitadas pelos cidadãos brasileiros. Não só os crentes e os católicos os rejeitam, pessoas sem religião também não os aceita como seus porta-vozes e representantes. 

Antonio Lima: Algum chamado crente já perguntou porque Jesus só andava no meio dos homens e jamais teve mulheres? Afinal, se era para todo homem ter uma mulher, Jesus, em primeiro lugar, deveria ter dado exemplo. Seria Jesus gay? Acho que vale a pena questionar. 

Belverede:  Sim, vale a pena questionar. Eis a resposta ao seu questionamento. 

Jesus não andava só no meio de homens, você está muito equivocado, totalmente desinformado. Leia o Novo Testamento e confirme os relatos sobre a vida de Cristo. Ele conviveu com mulheres e com homens. E não existe uma só passagem bíblica narrando relacionamento sexual com homem ou com mulher. Então, não queira cogitar e dizer que Cristo era um homossexual. 

Queira se inteirar do contexto histórico, se quer falar sobre Jesus Cristo. O mais importante dado para você é saber que naquele cenário do século 1, entre os israelitas a maioridade civil do homem ocorria aos trinta anos. Jesus morreu com trinta e três, sendo que passou seus três últimos anos de vida como cidadão maior de idade imbuído da função de pregador itinerante por todo Israel. Portanto, sem o objetivo de buscar alguém para relacionamento amoroso dentro de um lar, como esposo e pai da família. 

E, aliás, fique sabendo que em suas pregações Jesus se referiu ao casamento, deixando critério bem claro. O matrimônio deve ser entre um homem com uma mulher. Não ensinou nada de homem casar com homem ou mulher com mulher. 

Antonio Lima: Afinal, se tivéssemos que cuidar da vida dos outros Deus nos teria dado várias vidas.  

Belverede:  O PL 122/2006 quer cuidar da vida particular de todos os cidadãos, como no caso de impedir o patrão demitir o gay... E até querer impedir padres e pastores a usarem a Bíblia Sagrada em trechos que abordam a sexualidade.

Antonio Lima: Que mal os gays ou lésbicas fazem à sociedade? Em verdade, se metade da população fosse homossexual, o mundo teria muito menos problemas. Exemplo: menos pessoas na terra, menos devastação do meio ambiente, necessidade menor de ter alimentos, menos trânsito, menos violência, menos poluição, etc, etc, etc. 

Belverede: Amigo, essa ideia de um planeta melhor com o mundo metade em opção gays é apenas uma suposição fantástica, poderíamos dizer que é utópica. Você até parece medir o caráter das pessoas pela preferência sexual delas! Se querem inimigos, vão brigar com os inimigos reais que os homossexuais têm, são os carecas, os skin heads, os neonazistas! 

Antonio Lima:  Não sejamos hipócritas. Há dezenas de casos de pastores, tanto no Brasil quanto em outros países, que condenam o homossexualismo mas pagam rapazes para ter sexo com eles. Chega de hipocrisia. 

Belverede: Você é um ser humano, e como tal não vê nada além de um parco raio semicircular em sua dianteira (espero que não use óculos para ver perfeitamente!). Não é possível para você saber da vida íntima de pessoas que desconhece. Assim sendo, a acusação de hipocrisia contra o pastores (os acusa levianamente de sair com garotos), cabe a você, que finge saber o que não sabe. O que diz é apenas uma mera suposição. Então, volto a frase para você: chega de hipocrisia. 

E.A.G.

domingo, 15 de abril de 2012

EBD 2012 - Esmirna: A igreja confessante e mártir

"Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida" - Apocalipse 2.10.

Esmirna era a mais bela cidade da província romana da Ásia menor, na praia do mar Egeu, ladeada por uma montanha circular chamada Pagos, dentro da atual Turquia Asiática. Foi  fundada na extremidade oriental do Golfo de Esmirna por Alexandre Magno, que determinou fazer dela a cidade-modelo da Grécia. A moeda apresentava com orgulho a opulência local.

Presume-se que o Evangelho chegou vindo de Éfeso (Atos 19.10). O anjo da igreja de Esmirna foi quem recebeu a segunda das sete cartas às igrejas localizadas na Ásia.

Esmirna já era aliada fiel de Roma muito antes que o poder romano se tornasse supremo no Mediterrâneo oriental.  Na época em que a carta foi escrita à comunidade em Esmirna, vários deuses eram adorados, ser chamado de cristão era algo totalmente perigoso.

A descrição de Cristo, como alguém que esteve morto e reviveu, provavelmente faz alusão ao ressurgimento da cidade, com nova prosperidade - suas ruas bem pavimentadas e arvoredos, vida cultural florescente - , depois de longo período  de obscuridade. Bem antes do cristianismo alcançá-la, mais ou menos no século VII a.C., foi capturada e destruída pelos líbios. Porém, desenvolveu-se novamente, no começo do terceiro século a.C. por Lisíaco, até se tornar uma das mais prósperas cidades da Ásia Menor, sob o império romano, admirada por sua sociedade esplendorosa e seus prédios públicos cheios de magnificência.

A "coroa da vida" (verso 10) pode ter sido frase usada aludindo a colina do monte Pagos, chamada de Coroa de Esmirna. A montanha Pagos era contornada pela Rua de Ouro, e nela havia templos pagãos e edifícios que lhe davam aparência de coroa. Outra tese, alega que "coroa da vida", é alusão aos jogos atléticos, onde o vencedor ganhava uma coroa.

No declive do monte Pago, encontram-se as ruínas do maior teatro da Ásia e do estádio, perto do qual o primeiro bispo, Policarpo, sofreu martírio por volta de 155/156 d.C..  Ele padeceu sem negar sua fé em Jesus Cristo.

Grandes contrastes existem na igreja de Esmirna, entre riqueza e pobreza. A cidade era opulenta e gozava de paz, entretanto, os cidadãos cristãos eram pobres e perseguidos pelos que se consideravam judeus.

É importante ter em mente o seguinte:

1. Sobre abundância de bens:

• Nem sempre possuir magnificiência e poder econômico significa estar distante da vontade de Deus. "A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores." -  Provérbios 10.22.

• O sentimento de autosuficiencia, a confiança nas riquezas e no poder político é o mesmo que estar pobre, cego e nu diante do Senhor. Este estado mental é a repugnante mornidão espiritual, insuportável ao olhos de Cristo (3.16-18).

2. Acusações

Notemos que na carta aos crentes de Esmirna, encontramos a identificação Satanás e Diabo, apontando ao inimigo de nossas almas. A primeira palavra é hebraica e a segunda grega, porém, ambas possuem a mesma conotação, significa acusador. É notável que Jesus Cristo desfaz todas as mentiras construídas pelo ser malígno quando descreve os cristãos. Veja: Zacarias 3.1; Jó 1.6-12; e 2.1-7.

Claudionor de Andrade, comentarista da Lições Bíblicas - As Sete Cartas do Apocalipse - A Mensagem Final de Cristo à Igreja, no tópico Introdução, lembra que "a igreja de Cristo está sendo impiedosamente perseguida. Embora localmente pareça tranquila, universalmente está sob fogo cerrado. A perseguição não é apenas física. Os santos são pressionados tanto pela cultura, quanto pelas instituições de um século que, por jazer no maligno, repudia e odeia os que são luz do mundo e sal da terra".

Aos crentes de Esmirna, blasfemados por perseguidores, em pobreza material mas cheios de fervor espiritual, conscientes que eram dependentes de Deus, Jesus disse: "nada temas" (versos 8-10). Aos cristãos do século 21, que em muitos lugares vive em contexto social e econômico distinto do dela, brasileiros e de outros países, a mensagem é a mesma: não tenham medo de nada na esfera física. Neste mundo, os inimigos da cristandade têm força letal apenas para tirar a vida do corpo, o temor que devemos manter é daquele que pode lançar as almas no inferno (Mateus 10.28).

A comunidade cristã que morava em Esmira era duramente perseguida por causa de sua fé. Por um lado recebiam ostilidade da população gentia, que era fiel aos preceitos de adoração ao imperador, por outro lado tinham que enfrentar as oposições da população judaica, que esquecida da sua vocação messiânica, blasfemava contra o Senhor.

Não nos esqueçamos: existe coisa pior do que a morte física. Qual? O dano da segunda morte, que é a separação final e definitiva da misericórdia de Deus,  a existência em estadia definitiva no lago de fogo e enxofre (Apocalipse 20.11-15; 21.8; Mateus 25.41). Portanto, sejamos perseverantes até o fim, para ganhar a coroa da vida eterna, direito a viver na Nova Jerusalém, conhecer o novo céu e a nova terra.

Está previsto que neste mundo estamos todos sujeitos a passar por aflições. As tribulações não são sinais de fraqueza espiritual. Os crentes de Esmirna foram avisados disso, tendo inclusive o detalhe de que alguns deles seriam aprisionados por dez dias (Mateus 24.9; Apocalipse 2.10).

Não existe repreensão para os membros da igreja de Esmirna, nenhum deles é censurado por Cristo, pois apesar dos recursos parcos e das tribulações, mantinham-se fiéis. Assim como o exemplo dos crentes de Esmirna, os crentes da atualidade precisam manter a fé viva e ativa, de maneira inegociável, nesta sociedade corrompida

Atualmente Esmirna chama-se Izmir, sendo considerada a maior cidade da Turquia asiática.

E.A.G.

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1. Conciso Dicionário Bíblico Ilustrado - D. Ana e Dr. S.L. Watson, 10ª edição, 1979 (Juerp -IPB).
2. O Novo Dicionário da Bíblia, volume 1 - 4ª edição, 1981 (Edições Vida Nova).
3. Ensinador Cristão, ano 13, nº 50, abril-maio-junho de 2012 (CPAD).
4. Bíblia de Estudo NVI, edição 2003 (Editora Vida).