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quarta-feira, 18 de abril de 2012

O que é avivamento?

Com certeza o assunto mais importante para a Igreja de Cristo em todos os tempos seja o avivamento espiritual. Será que os crentes do século 21 o vivem? Muitas pessoas buscam respostas para essas perguntas.

Estar avivado é estar decidido a obedecer ao Senhor. Envolve o arrependimento e o abandonamento do pecado. O avivamento identifica, de maneira clara e explícita, o momento quando entendemos o sacrifício de Cristo na cruz e decidimos obedecer a Deus. Charles Finney, certa vez declarou: "O avivamento não é senão aquele momento quando iniciamos obedecer o que o Senhor nos mandou fazer."

Penso que todos os crentes devem se esforçar para viver o padrão espiritual que a Igreja Primitiva no primeiro século.

Quando o apóstolo Pedro deu lugar, o Espírito assumiu a vida dele. Então, ele se levantou e, numa única pregação, se converteram três mil almas. A cristandade precisa ansiar por experiência assim, então vivenciará o cumprimento de Atos 1.8: "Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo."

O cristão verdadeiramente avivado procura viver em completa obediência a Deus, orando muito mais do que o religioso tradicional. Lê as Escrituras Sagradas e medita nela com prazer, pois é plenamente consciente que existe nela a orientação que o ensina a proceder conforme o padrão correto para tudo que precisa fazer. 

Quem deseja compreender o que é avivamente precisa ir ao livro de Atos dos Apóstolos, mais especificamente ao capítulo 19. Lá, há a definição do que é o verdadeiro avivamento. O apóstolo Paulo chega em Éfeso e encontra uma comunidade de crentes, que ainda não havia recebido o batismo no Espírito Santo, eles haviam sidos batizados nas águas, haviam se arrependido de seus pecados, porém não entendiam a obra do Espírito. Paulo os instruiu e impôs as mãos sobre eles, que passaram a ser cheios do Espírito, passaram a profetizar e falar em línguas.

Não é da vontade de Deus que o mover do Espírito, registrado em Atos 19 terminasse. "Enchei-vos do Espírito" - Efésios 5.18. Da mesma forma que os apóstolos foram capacitados para o serviço, no dia do Pentecoste, depois os crentes de Éfeso, nos dias atuais é necessário haver pessoas prepararadas espiritualmente para cumprir a vontade do Senhor.

Os cristãos obedientes ao Senhor estão sobre o mover do Espírito, tal qual os cristãos no século 1.

E.A.G.

Um comentário:

Anônimo disse...

Graça e paz!

É interessante na vida de Paulo que ele não faz do púlpito uma plataforma política, um centro de poder "carnal". Digo isso porque é comum alguns pregadores chegarem em determinadas igrejas e num arroubo de prepotência e arrogância humilharem as pessoas por não serem batizadas com o Espírito Santo. Aí começa a sessão de ofensas: crentes gelados, caras de delegado, são algumas das alcunhas que berram nos microfones. E o mais triste é que decidem que irão batizar os que têm fé. Começa, então, um estardalhaço, mandando as pessoas darem glória sem cessar, até que elas enrolam a língua e aquilo são "linguas estranhas", a evidência externa do batismo com ou no Espírito Santo.
Vemos que Paulo não ofendeu ninguém, não se pôs como paladino da santidade. Ele comreendeu que tratava-se de ignorãncia, desconhecimento, e ao impor as mãos veio sobre eles o Espírito Santo, simples assim.
Paulo guardou sua ousadia e tenacidade para falar e disputar na sinagoga, mesmo assim com o intuito de discipular e anunciar o reino de Deus e não gabar-se de que orava tantas vezes por dia, ou de que jejuava constantemente, ou de que subia montes demasiadamente, ou de que tinha os joelhos gastos de orar, etc.
Ser avivado é ter vida, é ter a certeza da salvação e querer isso para os outros.
Não é somente ser avivado no templo, mas ser avivado na vida. Confunde-se avivamento com macaquice nos templos. Macaquice os símios já fazem nos galhos das árvores.
Às vezes, o indivíduo passa o culto todo sem dar um pio e quando pega o microfone se transforma, então começa a vociferar: "Você pode dar um glória?", "Você não é proibido de adorar!", "Abra a tua boca e profetiza!".
De que adianta ser avivado 2 horas por semana, aos domingos, e passar as outras 166 horas da semana escondido no meio da multidão, mudo, apático, esperando a próxima sessão dominical para se travestir de "pentecostal canela de fogo"?
É preciso lembrar-se da carta apocalíptica ao anjo da igreja de Éfeso: cuidado para não deixar o primeiro amor.

Valdir Rocha