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sábado, 3 de março de 2012

EBD 2012 Igreja verdadeiramente próspera

Viver em triunfo é pecado? Quem pode mostrar em qual parte das Escrituras Jesus mandou você e eu ser um derrotado. Vida triunfalista não é vida em pecado é vida em Cristo (2 Coríntios 2.14).

A prosperidade é bíblica. São Francisco de Assis pecou ao dizer que a miséria é sinônima de espiritualidade. A miséria não é bênção, é consequência da preguiça e de políticas econômicas erradas (Provérbios 19.15; 29.12; Eclesiastes 10.5, 17; Salmo 33.12).

Deus criou o ser humano como matéria e não abandona a matéria humana que criou.

Não é possível "brigar" contra os sentidos das palavras. É fato que salvação e paz significam prosperidade, saúde, bem-estar físico. Ponto final, ou vamos mudar o sentido desses termos? Não é possível mudá-los.

Prosperidade - definindo biblicamente o que é.

Ao abordar a prosperidade bíblica, mesmo que escrevamos textos apontando para as etimologias de palavras contidas na Bíblia, nos idiomas em hebraico e grego, sempre aparece alguém para dizer que fazemos defesa da famigerada e herética Teologia da Prosperidade. Eu sei que não existe conteúdo bíblico que apoie essa heresia. Eu não a apoio, mas também não me omito em tratar do assunto prosperidade bíblica.

Não temos condição de afirmar com certeza em qual faixa financeira Jesus Cristo cresceu. A vida dEle está registrada nas Escrituras apenas no período de três anos e meio, quando já estava com 30 anos de idade, e parte em que era uma bebezinho e criança. A vida socioeconômica de José e Maria não era detalhe importante para nós – se fosse, estaria relatada nas páginas do Novo Testamento. Então, se pobre ou rico, o estilo de vida na infância e adolescência de Jesus e seus familiares não nos serve como parâmetro para defesa de vida religiosa em riqueza ou pobreza. Mesmo assim, existem incautos defendendo a miséria, dizendo que Cristo era um pobretão. Temos os relatos neotestamentários apenas de Jesus como evangelista e pastor. E é necessário levar em consideração que nem todos entre nós são evangelistas itinerantes, não é? E quem não é deve proceder como se fosse? Não...

Jesus não pregou em favor da riqueza e nem da pobreza. Ensinou a ser liberal e condenou a avareza. Note as diferenças. Os discípulos que andaram com Ele por três anos e meio viveram como se nada tivessem, mas tinham as suas posses. Não encontramos uma ordem para que eles vendessem tudo o que tinham e distribuíssem o valor das vendas aos pobres.

As riquezas são embaraços aos avarentos e egoístas, então Jesus alertou sobre ela, dizendo que é difícil um rico entrar no céu (mas nada é impossível para Deus). Da mesma maneira, encontramos alertas aos incontinentes adúlteros e fornicários, porque a beleza física e o sexo são tropeços para a vida deles. Temos que vigiar em tudo, saber usar o que temos com prudência em todo tempo, para cumprir os planos divinos. Da mesma maneira que existe advertência quanto ao uso das riquezas, existe também dirigida às relações sexuais. Ora, partindo dessa premissa, então, devemos ser seres assexuados?!

Jesus foi enfático em dizer que no mundo teríamos aflições. Ele não pediu aos cristãos para cruzarem os braços e resignados aceitarem viver em aflição permanente, mas alguns cristãos seguem ignorando tal fato. Jesus veio salvar a todos, não há dúvida disso, porém, existe quem esteja inchado contra a verdade e despreza as vitórias que Deus quer nos dar. Quem passa por aflição precisa crer que existe saída para os problemas, e lutar contra o mal porque a vitória é certa.

Marcos 10.28-30 é um texto pertinente para refutar aqueles que defendem a Teologia da Miséria. Note as letras maiúsculas: "E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos. E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, QUE NÃO  RECEBA CEM VEZES TANTO, JÁ NESTE TEMPO, EM CASAS, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, E CAMPOS, com perseguições; e no século futuro a vida eterna."

Você e eu não conhecemos a vida financeira de todos os apóstolos. Da turma de doze homens, o Novo Testamento fez o relato de apenas três após a subida de Cristo ao céu: Pedro, João e Tiago. E... Me mostre algum texto bíblico que prove que eles viveram em miséria... Não existe tal texto!

Quem faz defesa da Teologia da Miséria usa o trecho bíblico encontrado em Filipenses 4.12,13. Mas essa passagem não contém apologia da miséria e da pobreza. Paulo ensinou sobre a necessidade do desapego às coisas materiais. Ele nos faz saber que sabia viver bem na fartura e na abundância, revela que não existia no coração dele o risco do sentimento de autossuficiência.

Desprezando os ensinos de Cristo e dos apóstolos, os defensores da miserabilidade entre os cristãos, dizem que as pessoas que pregam a prosperidade bíblica são marqueteiros e alienadores. E generalizam, acusando os crentes que recebem a prosperidade de Deus como pessoas desonestas, menos confiáveis que espíritas e católicos. Eu fui vítima de alguém que disse isso! No meio do trigo existe o joio. Não devemos generalizar em situações de crentes dando mal testemunho. Não podemos afirmar que todos os espíritas e católicos são melhores que os evangélicos ao negociar. E, em minha opinião, quem incentiva o crente a se conformar com o câncer, e outras doenças, diz que derrota e miséria são coisas de cristãos são os verdadeiros alienados e alienadores... Esses são os falsos profetas, os falsos irmãos, são inchados com religiosidade e vazios de unção de Deus.

Os tais afirmam que ter a riqueza e o bem-estar físico é amar o mundo. É preciso distinguir a palavra "mundo" na Bíblia. Deus amou o mundo de tal maneira que enviou Jesus para salvá-lo.  O planeta é criação de Deus e foi feito para o ser humano viver, desfrutar, dominar. O mundo em que o malígno está é o sistema de maldades, inveja, mentira, orgulho, egolatria e idolatria, de rebelião ao mandamento de amor.

O crente sincero adquire a sã consciência e temor santo a Deus lendo a Bíblia Sagrada, é sal na sociedade porque ama ao Senhor, independente da condição financeira. Para ser sal na terra não é preciso estar inserido na miséria. Existe gente pobre e rica distante de Deus, gente materialista com e sem dinheiro, porque o coração do ser humano é sempre avarento e egoísta quando não aceita a Palavra de Deus.

Mais de uma vez eu tive a oportunidade de conversar com os tais defensores da vida cristã miserável. E os provoquei a praticar o que pregam. Disse-lhes: distribua tudo que tem aos mais pobres, viva apenas com duas mudas de roupas... Sabe o que descobri? Eles desejam a miséria dos outros, a própria não.

E.A.G.

A mulher de Ló

"Lembrai-vos da mulher de Ló" - Lucas 17.32.

Quase que em unanimidade, a tendência humana é lembrar os exemplos positivos. Jesus Cristo recomendou a todos não esquecer do exemplo ruim da esposa de Ló.

O contexto mais próximo da recomendação de Jesus Cristo nos remete para o arrebatamento da Igreja. Mencionou que duas mulheres estarão descansando, uma será levada ao céu e a outra será deixada; duas estarão em afazeres domésticos, uma será salva e a outra continuará neste mundo; duas estarão trabalhando fora de casa, uma será salva e a outra não. A síntese é: aquele que perder a sua vida, a salvará e quem perder a sua sua a preservará (Lucas 17.32-37).

Não sabemos o nome da esposa de Ló, mas de seus interesses, sim, temos conhecimento. Ela era materialista. Deus ordenou que deixasse sua casa sem olhar para trás, e foi incapaz de obedecer uma ordem tão simples, mesmo sabendo que a cidade em que morava estava prestes a ser destruída.

As narrativas bíblicas ajudam a orientar a caminhada de fé, às vezes confusas. É necessário priorizar em nossos corações Deus e os seus mandamentos, o reino de Deus e a sua justiça, procedendo assim todas as coisas necessárias serão acrescentadas (Mateus 6.33).

E.A.G.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Jesus Cristo: as questãos dos milagres e da devoção dos seguidores


Logicamente que a atitude de um cristão é buscar o Abençoador e não apenas as bênçãos. Quem pensa em servir ao Senhor deve tomar a cruz e negar-se a si mesmo, abandonar os convites do mundo e viver como uma nova criatura.

Ao mesmo tempo, eu me lembro dos relatos do Novo Testamento, quando Jesus pisou na terra.  Ele efetuou diversos milagres.  Ressuscitou mortos, multiplicou peixes e pães, curou cegos, aleijados e leprosos. Todas as pessoas que procuraram Jesus naquela época se aproximaram interessadas em curas. E foram curadas, sem nenhuma censura por parte de Cristo. Ele não repreendeu ninguém.

Mas nos dias atuais, algumas pessoas criticam quem procura bênçãos físicas e materiais nas igrejas. Até dizem que as pessoas abençoadas por Jesus no passado, depois o abandonaram quando Ele foi preso, julgado e morto. Dizem que os israelitas deveriam acompanhar Jesus em sua prisão. Estão enganados quem pensa que o dever das pessoas da época de Jesus era fazer uma guerra contra Roma para libertar Jesus. Tal pensamento de revolta não tem respaldo bíblico.

Naquele momento, fisicamente, nenhum discípulo deveria seguir a Cristo, pois só Ele tinha condições de fazer o sacrifício perfeito em favor dos pecadores.

Estão equivocados quem pensa que os discípulos erraram ao se afastarem do Mestre naquele momento de aprisionamento, seguido de tortura e morte. Não era vontade de Deus que os israelitas entrassem em guerra com os romanos para libertar Jesus.  Esses críticos esquecem-se que quando Jesus foi preso, Pedro enfrentou os soldados romanos, pegou espada e cortou a orelha de um deles. Jesus o repreendeu, pediu que o discípulo guardasse a espada, e curou o homem ferido, colocando a orelha no lugar. Com isso, vemos que Jesus passou a mensagem que a missão dEle não era revolucionária.

Lembremos de João Batista, chamado por Deus para anunciar a Cristo aos discípulos: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado mundo". Os cordeiros eram usado para sacrifícios no templo judaico. A mensagem de João Batista anunciava qual era a missão de Cristo, morrer por toda a Humanidade. O único a morrer pela Humanidade deveria ser o Cordeiro de Deus.

Quando Jesus ressuscitou haviam mais de 500 discípulos com Ele (1 Coríntios 15.6). E depois que Jesus subiu ao céu, ocorreu aglomeração de multidão, mais de 3 mil, mais de 5 mil. Essas pessoas ouviram Pedro pregar e atenderam a voz do Espírito e se converteram ao Senhor. Podemos pensar que nesse meio estavam diversos israelitass curados por Jesus. Ex-cegos, ex-leprosos, ex-aleijados, pessoas que comeram os pães e peixes multiplicados (Atos 2.41 e 4.4).

E.A.G.