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Arquivo | 14 anos de postagens

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Eliane Brum - personificação de preconceito religioso?



A jornalista Elaine Brum escreveu um artigo, supostamente para os leitores da Revista Época, cuja maioria certamente não é composta de leitores ateus mas cristãos, em que agride os pentecostais e os neopentecostais brasileiros.

Escreveu, em tese. Deve ter preferido usar o termo parábola para escapar de ações judiciais.

A resposta de Malafaia

Existe uma resposta no site do Pr. Silas Malafaia para ela. Mensagem dura, mas sem ofensa. Entretanto, na entrevista do pastor ao jornalista do New York Times, existe a declaração que o pastor chamou a jornalista de "tramp".

O que é tramp?

O termo pode ser entendido como pessoa vagabunda ou pessoa insensível e indelicada. Seria legal se o áudio da entrevista chegasse ao conhecimento público, para que ouvíssemos qual foi o adjetivo usado. É o contexto da fala que define a palavra a ser usada na tradução.

Como cidadã e jornalista Elaine Brum está erradíssima!

Acho que o artigo dela foi escrito num minuto-bobeira... Ela, pessoa supostamente esclarecida, derrapou na maionese podre do preconceito religioso.

Olhe o caso pela perspectiva da Democracia, da liberdade de expressão que estamos vivendo. Estamos num país em que a liberdade de culto e de religião existem. Assim sendo, como ela tem liberdade para escrever o que pensa, os cristãos também podem dizer o que quiserem.

Elaine Brum: antidemocrática

Ela fez uso da figura de taxistas evangélicos, que falam de sua fé e fazem convites aos passageiros para irem à igreja que eles congregam. Considera isso uma situação ruim, é direito dela pensar assim.

Mas faz parte do direito democrático. Ela não deveria nem pensar em barrar alguém a expressar-se, quanto mais escrever sobre isso. Talvez, Elaine Brum não conheça quem foi Wladmir Herzog!

Como uma jornalista vai de encontro, assim, com tamanha falta de senso social, contra a liberdade de expressão?!

Deveria ser processada por preconceito religioso, serviria como um chá-de-realidade democrática.

A parábola da ateia antidemocrática

O motorista, da parábola da Elaine Brum, que nas próprias palavras dela é intolerante, não se mostra intolerante, apenas falador.

Nos casos que eu conheço, pessoas que agem parecidos com essa estória, são aquelas que tiveram um recente encontro com Jesus Cristo. A experiência dela é boa, sente o alívio com a mudança de vida, e sente vontade de fazer com que outras também sintam o mesmo alívio, a mesma bênção.

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"- De que religião você é?

- Eu não tenho religião. Sou ateia.

- Deus me livre! Vai lá na Bola de Neve.

- Não, eu não sou religiosa. Sou ateia.

- Deus me livre!

- Engraçado isso. Eu respeito a sua escolha, mas você não respeita a minha.

- (riso nervoso).

- Eu sou uma pessoa decente, honesta, trato as pessoas com respeito, trabalho duro e tento fazer a minha parte para o mundo ser um lugar melhor. Por que eu seria pior por não ter uma fé?

- Por que as boas ações não salvam.

- Não?

- Só Jesus salva. Se você não aceitar Jesus, não será salva.

- Mas eu não quero ser salva.

- Deus me livre!

- Eu não acredito em salvação. Acredito em viver cada dia da melhor forma possível.

- Acho que você é espírita.

- Não, já disse a você. Sou ateia.

- É que Jesus não te pegou ainda. Mas ele vai pegar.

- Olha, sinceramente, acho difícil que Jesus vá me pegar. Mas sabe o que eu acho curioso? Que eu não queira tirar a sua fé, mas você queira tirar a minha não fé. Eu não acho que você seja pior do que eu por ser evangélico, mas você parece achar que é melhor do que eu porque é evangélico. Não era Jesus que pregava a tolerância?"

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E.A.G.

Veja mais neste blog: Eliane Brum recebe pedido de desculpas de Silas Malafaia

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Claudio Pimenta aos trancos e barrancos



Está no YouTube um vídeo de Claudio Pimenta, missionário que vive no sertão do agreste brasileiro.

Ele lançou uma mensagem ao lado de bicho morto, supostamente morto devido ao problema climático da seca. Ele desafia os evangelistas que estão na televisão, e pastores das grande cidades, para irem para lá onde ele está. É uma fala desafiadora e inconsequente, própria daqueles que leem a Bíblia Sagrada sem conseguir contextualizar os textos bíblicos. Assista: aqui.

Ora, está escrito nas Escrituras assim: uns para apóstolos (missionários), uns para pastores, uns para evangelistas (Efésios 4.11). Nem todos são missionários, nem todos são pastores, nem todos são evangelistas. Então, cada qual permaneça fiel na chamada que recebeu de Deus, porque só dentro do favor que recebeu do Senhor será útil como ministro de Cristo.

Claudio Pimenta merece nossa admiração pelo trabalho que faz.

Entretanto, entendo que o grande desafio de Pimenta é o mesmo desafio que todas as pessoas que se propõem a fazer apologia bíblica têm. Qual? Ir além de simplesmente apontar o problema, precisam mostrar claramente as soluções. Infelizmente, são muitos cristãos que se autodenominam apologistas, mas estão falhando nesta tarefa. Banaliza-se a apologia cristã. E assim sendo, os verdadeiros apologistas já estão com vergonha de se identificarem como apologistas!

Nesta questão de prosperidade, aqueles que se dizem apologistas, limitam-se a bradar contra a Teologia da Prosperidade (que é um movimento que tem desvios doutrinários, sim) mas são incapazes de ir além disso. Então, a ideia que passam é que o Evangelho de Jesus seria a Teologia de Miséria, mesmo que o objetivo deles não seja isso.

Ratificando: é como eu disse, apologia cristã é apontar erros e mostrar as soluções. E, com argumentações contextualizadamente bíblicas, perfeita base hermenêutica e exegética.

E.A.G.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Malafaia e a publicidade do NYT

Primeiramente, quero dizer que observo o Pr. Silas Malafaia como um ser humano falho, falível como qualquer pessoa. Apenas Jesus Cristo é perfeito. Não faço defesa dele nas linhas abaixo, porque entendo que não é preciso.

Não faço ironia. É verdade, o New York Times prestou-se ao papel de fazer marketing gratuito ao ministério do Pastor Silas Malafaia em terras de fala inglesa. (Matéria traduzida: Julio Severo). Agora, com certeza, o número de telespectadores das telinhas dubladas deverá dobrar mais rapidamente, e aqueles que patrocinam seus programas também.

A vida cristã é assim. Quando passaram a perseguir os cristãos da Igreja Primitiva, foi exatamente o momento que eles começaram a multiplicar-se com mais rapidez.

A maior mola propulsora do ministério de Malafaia, no Brasil, chama-se
ABGLT. Todas as investidas hostís das cúpulas dos grupos gays provocaram a expansão do ministério de televisão e a divulgação do evangelista para além das igrejas evangélicas. Tony Reis é um dos maiores responsáveis pelo sucesso ministerial de Silas Malafaia no Brasil.

Há uns doze anos atrás, Malafaia era apresentador de programa em algumas praças brasileiras e com apenas meia-hora de duração, apenas aos sábados. Hoje, tem uma hora inteira, de domingo a domingo, e atingiu o território nacional, ultrapassou fronteiras, é visto em mais de cem países. No passado, os patrocinadores eram apenas evangélicos assembleianos. Hoje, são cristãos de diversas denominações evangélicas; cristãos católicos; judeus; mulçumanos; ateus e agnósticos. Não se admire: gays também! Sendo que, os patrocinadores são cidadãos de todas as classes sociais.

Lá no território gringo, existe uma grande diferença do Brasil. Os leitores não são leitores funcionais como é uma parcela brasileira. Eles lerão a matéria do NYT e codificarão corretamente cada nuance de picardia, colocarão de lado o peso da ironia e sintonizarão o Victory in Christ para conhecê-lo melhor. Depois, haverá a fidelização de telespectadores, tão acostumados com programas como o de Joel Osteen, pregador que bate recorde de audiência via televisão e presenças em suas reuniões.

Resta ao Pastor Silas Malafaia agradecer ao New York Times, também manifestar gratidão para a jornalista Eliane Brum, porque ela é uma personagem importante na trajetória da escalada ministerial do evangelista em língua inglesa.

Você duvida desse vertiginoso crescimento internacional? Não é preciso crer para ver. Tão-somente espere.

E.A.G.

domingo, 27 de novembro de 2011

O livro Bíblia Sagrada usado como amuleto da sorte

Não é o caso de todos os cristãos evangélicos, mas de uma pequena parcela. Mas vale a pena chamar a atenção para o caso.

Muitos usam o livro que contém a Bíblia Sagrada como se ele fosse uma espécie de amuleto. É importante tomar cuidado para não fazer do livro um objeto da sorte. Quem nos abençoa é o Senhor, não é o papel com capa preta.

A Bíblia usada como superstição


Na semana passada, tive a oportunidade de receber o depoimento de uma pessoa assembleiana, que é contra o uso de tablet nas igrejas, acredita que todos devem continuar a usar as Escrituras Sagradas no formato de livro. Acha um absurdo trocar o livro pela novidade tecnológica. Ele pensa que ninguém deveria substituir o livro nos cultos, que é usado de gerações e gerações, por tablet ou outro sistema de leitura. É defensor da ideia que todos deveriam se importar com usos e costumes e que, em referência à Bíblia Sagrada, todos os crentes deveriam caminhar colocando o livro junto ao seu corpo.

Disse ele: "Sou tradicional em levar junto comigo o livro, o qual tem um valor inestimável, é uma referência ao cristão. Cansei de ver testemunhos: "não mexe com ele não, é crente, olha a Bíblia.'"

O rapaz continuou, e para embasar a defesa do uso do livro, relatou: "Certa vez, eu estava no metrô de SP, estação Marechal Teodoro. Na época eu tinha dezesseis anos, era office-boy. Levava uma pasta na qual carregava meus pertences, pois ia direto para o colégio após o serviço. Eram livros, cadernos, marmita e minha Bíblia. Entraram dois ladrões bem vestidos na estação, que tinha um posto de vendas de vale-transportes para empresas. Eu tinha ido comprar uma grande quantia, eles me seguiram e me abordaram. Pegaram o pacote de vale-transporte. Um deles disse ao outro: 'vê se ele tem mais alguma coisa de valor.' O outro, fuçando achou minha Bíblia, pegou-a na mão, olhou para mim e perguntou: 'Você é crente?' Respondi que era. Na saída das dependências da estação, um deles me pediu perdão, disse-me que não gostavam de mexer com crentes. Eles se afastaram de mim, levaram só o pacote de vale-trasporte."

Minha observação quanto a isso, é:

Os ladrões, segundo o que foi contado, parecem demonstrar reverência a Deus sem ser realmente reverentes. Eles deveriam respeitar o que está escrito no livro preto: "não roubarás; ame o teu próximo como a ti mesmo." Mas eles assaltavam, e assaltar não está de acordo com a Palavra de Deus.

Infelizmente, muitas pessoas estão em condições parecidas com a desses assaltantes. Deixam o livro aberto no Salmo 91 sobre a cabeceira da cama, pensando que ao fazer isso sua casa está protegida, sua vida está em segurança. Mas se esquecem que está escrito no livro "obedecei aos vossos pastores'; 'não mintais uns aos outros"; e, tantas outras orientações mais.

Outro caso de ladrões roubando crentes

Conheço um casal de evangélicos que foi vítima de roubo. Ladrões levaram o carro deles, que estava estacionado na frente da casa dos pais do irmão, dono do veículo. Ao ser levado, dentro do automóvel havia muitos CDs evangélicos e uma Bíblia Sagrada.

O local do roubo é na Capital Paulista, na divisa da cidade de São Paulo com Osasco. Duas horas depois a Polícia encontrou o automóvel. Acharam o carro do outro lado do limite municipal, em Osasco, há menos de cinco quilômetros de distância do local do delito, estava estacionado corretamente e com as portas fehadas. Dentro, os CDs estavam remexidos, mas não foram levados. Uma caixinha de CD estava aberta vazia, e o CD estava dentro do aparelho, que estava acoplado, sendo que o dono havia escondido debaixo do banco antes de entrar na casa dos pais dele.

A Bíblia sumiu. O ladrão levou com ele. Quanto a Bíblia roubada, as vítimas não se entristeceram, pois acreditam que caso seja lida o Senhor poderá trabalhar no coração do meliante e ele mudar de vida.

Em suma, o ladrão ouviu o CD e parece ter desistido de se apropriar do carro. Ah... Qual é o cantor evangélico que o ladrão ouviu? É uma cantora: Damares. O CD é aquele que tem a música Sabor de Mel.

Penso que de alguma maneira Deus falou com aquele "amigo do alheio". Mas, não foi devido ao livro preto e os CDs. Foi por causa da fé e das orações das vítimas de roubo.

Conclusão

Enfim, o livro deve ser usado pela perspectiva de que contém a Palavra de Deus. É preciso reverenciar as Escrituras Sagradas. Ler e colocar o conteúdo lido em prática.

Não devemos reverenciar o formato, mas sempre a Palavra de Deus, independente em que formato a Palavra de Deus é encontrada.

Eu gosto da leitura no papel, mas eu também já uso os bytes. É importante considerar que a Palavra de Deus não está presa à celulose. Ela subsiste além do papel. O livro é importante, mas não é essencial. Todos os formatos que possam conter a Palavra de Deus devem ser aproveitados e jamais rejeitados.

Acredito que os jovens terão mais acesso à Palavra de Deus por essas mídias novas.

E.A.G.

sábado, 26 de novembro de 2011

O cair é do homem e o levantar é de Deus



Quando sabemos de alguém que estava em nosso meio, um jovem irmãozinho do banco, que caiu em pecado, ficamos chateados, entristecidos. Mas se quem cai em pecado é um obreiro, um evangelista, um pastor, o impacto é maior, muito ruim. Para alguns, a queda do seu líder é um grande desastre espiritual, eles desanimam na fé.

Eu nunca critiquei alguém que caiu em pecado e nem me abalei espiritualmente. Conheci lideranças evangélicas em seu apogeu, acompanhei os passos que deram. Os bons e os ruins. E me entristeci com tudo de trágico que ocorreu. Calei. Orei por eles.

Pastores fazem coisas erradas? Sim. Acontecem grandes escândalos em ministérios cristãos. Pastores pecam, todos nós, cristãos em posição de liderança ou não, somos sujeitos a pecar.

Creio que todo cristão sabe que todos os seres humanos são falhos, que, inclusive, todos os líderes evangélicos também são falíveis. Essa condição é a coisa mais óbvia do mundo.

Eu, com quase três décadas como cristão evangélico, com um número incontável de literatura bíblica lida, nunca vi um escritor/pregador afirmar que não tenha pecado. É ao contrário, todos reconhecem que só Jesus pisou na Terra e não pecou. A cristandade reconhece que o pastor não morreu na cruz por ninguém, todos sabem que o sangue de um líder evangélico não corre em suas veias como correu o sangue de Jesus Cristo, que é Deus e se fez homem e possuiu um coração que bombou sem jamais pecar. As lideranças evangélicas reconhecem a condição de pessoas pecadoras. Essa é a síntese da soteriologia.

Está escrito na Bíblia e todos os pregadores cristão ensinam: Todos pecaram e carecem da glória de Deus (Romanos 3.23); e, quem disser que não tem pecado insinua que o Senhor mente e ao declarar isso é uma pessoa mentirosa (1 João 1.8-10).

Atualmente, vejo pessoas constatarem que alguns que caíram se reergueram, dizem que eles se comportam como homens tementes a Deus, compromissados com o Evangelho e que os consideram pastores. Afirmam que eles deram a volta por cima, que há anos voltaram a fazer a obra do Senhor. Muita gente observa-os e tece elogios, dizem que devido a esse retorno merecem respeito e admiração, como se o mérito de se reerguer fosse humano.

Bom é só Deus (Marcos 10.18) . É a misericórdia dEle a causa de não sermos consumidos (Lamentações 3.22).

Precisamos reconhecer o mérito de Deus nessa questão de vencer o pecado. O cair é do homem, porém, o levantar é de Deus. Essa questão da queda e voltar a estar em pé é muito clara na Bíblia Sagrada. O declínio é uma tendência da carne, a capacidade de restabelecer ao caído a força para  voltar a caminhar no Espírito vem do Senhor.

"O SENHOR firma os passos do homem bom, e no seu caminho se compraz, se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão." - Salmo 37.23-24.

"O SENHOR sustenta a todos os que caem, e levanta a todos os abatidos"- Salmo 145.14.

Precisamos nos alegrar com quem se arrepende do pecado que cometeu sem esquecer de render glórias unicamente a Deus por cada pecador que abandona o pecado e passa efetivamente a  praticar a fé, tanto em palavras quanto através de seus atos.

E.A.G.

Veja mais: Crescendo na graça e no conhecimento de Deus