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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Malafaia e a publicidade do NYT

Primeiramente, quero dizer que observo o Pr. Silas Malafaia como um ser humano falho, falível como qualquer pessoa. Apenas Jesus Cristo é perfeito. Não faço defesa dele nas linhas abaixo, porque entendo que não é preciso.

Não faço ironia. É verdade, o New York Times prestou-se ao papel de fazer marketing gratuito ao ministério do Pastor Silas Malafaia em terras de fala inglesa. (Matéria traduzida: Julio Severo). Agora, com certeza, o número de telespectadores das telinhas dubladas deverá dobrar mais rapidamente, e aqueles que patrocinam seus programas também.

A vida cristã é assim. Quando passaram a perseguir os cristãos da Igreja Primitiva, foi exatamente o momento que eles começaram a multiplicar-se com mais rapidez.

A maior mola propulsora do ministério de Malafaia, no Brasil, chama-se
ABGLT. Todas as investidas hostís das cúpulas dos grupos gays provocaram a expansão do ministério de televisão e a divulgação do evangelista para além das igrejas evangélicas. Tony Reis é um dos maiores responsáveis pelo sucesso ministerial de Silas Malafaia no Brasil.

Há uns doze anos atrás, Malafaia era apresentador de programa em algumas praças brasileiras e com apenas meia-hora de duração, apenas aos sábados. Hoje, tem uma hora inteira, de domingo a domingo, e atingiu o território nacional, ultrapassou fronteiras, é visto em mais de cem países. No passado, os patrocinadores eram apenas evangélicos assembleianos. Hoje, são cristãos de diversas denominações evangélicas; cristãos católicos; judeus; mulçumanos; ateus e agnósticos. Não se admire: gays também! Sendo que, os patrocinadores são cidadãos de todas as classes sociais.

Lá no território gringo, existe uma grande diferença do Brasil. Os leitores não são leitores funcionais como é uma parcela brasileira. Eles lerão a matéria do NYT e codificarão corretamente cada nuance de picardia, colocarão de lado o peso da ironia e sintonizarão o Victory in Christ para conhecê-lo melhor. Depois, haverá a fidelização de telespectadores, tão acostumados com programas como o de Joel Osteen, pregador que bate recorde de audiência via televisão e presenças em suas reuniões.

Resta ao Pastor Silas Malafaia agradecer ao New York Times, também manifestar gratidão para a jornalista Eliane Brum, porque ela é uma personagem importante na trajetória da escalada ministerial do evangelista em língua inglesa.

Você duvida desse vertiginoso crescimento internacional? Não é preciso crer para ver. Tão-somente espere.

E.A.G.

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