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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 13 de agosto de 2011

Dia dos pais é Dia do Pai Celestial

O Dia dos Pais celebra a paternidade, reitera laços paternos e a influência da família na sociedade. A data propicia a união familiar, a demonstração de afeto dos filhos ao seu progenitor, desejando felicidade, sorte, saúde, e vida longa.

Segundo a Wikipedia, a data teria sido criada nos Estados Unidos em 1909 por uma mulher chamada Sonora Luise, cujo objetivo era manifestar a admiração que sentia pelo pai, Willian Jackson Smart.

No Brasil, a enciclopédia virtual atribui a criação do Dia dos Pais ao jornalista Roberto Marinho. Ele teria o objetivo comercial de lucrar com anúncios em seu jornal. 

Disso tudo, o que é certo é que no casamento, a união é dividida entre antes e depois da chegada do filho. Ser pai é ser abençoado por Deus. “Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta” – Salmo 127.3-5.

Que o Dia dos Pais seja dia feliz, uma data de paz em convivência nos lares. Em volta da mesa farta ou de um gesto caloroso de abraço sincero. 

As Escrituras Sagradas prometem aos filhos vida longa e próspera ao filho que honra seu pai.

No ano passado, no Dia das Mães, um casal de jovens pediu oração ao pastor, pois os dois, marido e esposa, estavam diagnosticados pela Medicina como inférteis. Neste ano eles estão muitos felizes, o bebê saudável nasceu e irradia muita alegria na casa deles.

No Dia dos Pais, é importante ter em mente que este dia reitera a nossa fé: temos um Pai Celestial. A Bíblia informa isso:

"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome" - João 1.12.

"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus" - Mateus 5.9.

"Sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" - Gálatas 3.26.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Por que em Levìticos 11.19 o morcego é classificado como ave?

Hoje em dia sabemos que aves são apenas os animais que têm duas patas, bico e penas. Mas em quase todas as traduções bíblicas o texto situado em Levítico 11.13-19, e também em Deuteronômio 14.18, encontramos instruções do profeta Moisés sobre alimentação, lemos que o morcego é classificado como uma ave.

A definição que encontramos em Levíticos e Deuteronômio não é pré-científica, a narrativa é coloquial, porque o progresso do conhecimento da Ciência não estava disponível quando os textos foram escritos

A terminologia bíblica

Consultei o dicionário bíblico sobre as terminologias das palavras ave e morcego:

Em nosso idioma, onde encontramos ave / pássaro, o termo hebraico é "owph" que vem de uma raiz que significa cobrir e voar. A palavra define criaturas aladas, que tanto poderia ser o pássaro como insetos com asas.

E para Levítico 11.19, para a palavra morcego encontramos o termo hebraico atalleph. O verbete explica que a definição é incerta. Isto é, os tradutores não possuem certeza absoluta que a criatura voadora mencionada por Moisés seria especificamente o morcego. Assim sendo, creio que uma tradução mais acertada seria verter atalleph para "criaturas voadoras".

Do ponto de vista bíblico, toda criatura que batesse asas e voasse era classificada como pássaro, todo bicho que tivesse capacidade de voar era descrito como "ave". As as gerações daquela época não tinham as informações da Ciência moderna, que pesquisou e classificou o morcego como animal mamífero

A contextualização histórica

A tradução King James, em Levítico 11.13 usa a palavra "fowls" para ave . E em Deuteronômio 14.18 utiliza "clean bird" (ave limpa). "Fowl", significa ave doméstica ou comestível. A palavra "bird", significa pássaro ou ave de uma forma geral.

O leitor contemporâneo precisa olhar os textos pelas perspectivas dos israelitas da época de Moisés, são inegáveis as semelhanças de morcegos com aves, ao observarmos a capacidade de voar que os morcegos têm. Eles não entenderiam se o animal fosse catalogado naquela época como está catalogado na esquematização de hoje, mamíferos e ovíparos.

Os hebreus não definiam um animal como ave por ser um vertebrado que botasse ovos, coberto de penas e escamas córneas, de respiração pulmonar, com maxilares sem dentes, revestido de bico, com membros anteriores que geralmente é adaptado para voos. E não descreviam os mamíferos por serem vertebrados tetrápodes, cobertos de pêlos e com mamas.

Precisamos levar em conta que nos séculos 20 e 21 os critérios são diferentes para fazer classificação do mundo animal, não são os mesmos dos tempos em que o profeta Moisés escreveu o Pentateuco. Hoje nós sabemos que não basta uma criatura ser voadora para ser descrita como pássaro.

Os tradutores da Bíblia

É possível entender os tradutores da King James, e João Ferrreira de Almeida. Foram especialistas em hebraico, escolheram traduzir "owph" como "pássaro". Mas eles não eram  especialistas em Biologia para deliberar sobre essa temática.

Os tradutores bíblicos modernos, em face de toda a informação sobre o assunto, parecem entender que não existe necessidade de trocar os termos que hoje são encontrados nas passagens bíblicas de Levíticos e Deuteronômio, pois o contexto histórico explica a razão da existência delas.

Assim como na questão do morcego, o mesmo ocorre com relação as terminologias de alguns animais aquáticos, classificados por Moisés como simplesmente “peixes”. Levítico indica como próprios para consumo humano (não-imundos) os peixes que têm escamas e barbatanas, não se enquadrando nessa descrição. Exemplos: o camarão e o polvo, apesar de modernamente não serem considerados peixes. Outro exemplo é a palavra “réptil”, também usada de forma bem genérica na Bíblia.

Conclusão


Enfim,  os biólogos classificaram os animais por diferentes meios e de acordo com a função e a forma. Mesmo assim, com certeza, toda pessoa que não teve a oportunidade de ir à escola ao observar os morcegos deve pensar que o morcego possa ser uma espécie de pássaro noturno. Aliás, há quem diga que ele é a única espécie de ave mamífera.

Quando a Bíblia Sagrada descreve o morcego como ave, tal descrição não deve ser considerada um erro crasso, não é motivo para escarnecer da Palavra de Deus, dizendo que existe nela uma catalogação errada.

A Biologia moderna classifica o morcego como mamífero tomando como referencial suas características similares, a de animais da classe. Porém, nomenclaturas e classificações da Ciência moderna não devem ser necessariamente aplicadas a um texto cuja distância no tempo chega a vários séculos.

E.A.G.

Fontes: Tecton - Education and Apologetics Ministry, Léxico Strong Online, Criacionismo Perguntas e Respostas

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bíblia de Estudo de Genebra: análise

Não existe Bíblia de Estudo Bíblico completa e perfeita.

Cada qual tem sua utilidade em temas devocionais e / ou teológicos específicos. Cabe ao usuário ser analítico, não fechar os olhos e jamais (repito: jamais) considerar notas de rodapé como se fossem as próprias Escrituras Sagradas.

Sobre a Bíblia de Estudo de Genebra, minha intenção não é desanimar ninguém a comprar, apenas informo.

A Bíblia de Estudo de Genebra é publicada no Brasil pela Editora Cultura Cristã, vinculada à Igreja Presbiteriana.

Aos cristãos que creem na doutrina de Jacob Armínio, diante dela resta-lhes apenas o uso como fonte de análises. Ela foi escrita como defesa à doutrina calvinista, está inteiramente voltada aos cristãos que acatam o pensamento de João Calvino.

Portanto, para quem é cristão pentecostal, e todo aquele que segue a linha da doutrina arminiana, saiba que não existe a menor possibilidade de usá-la à contento se a ideia for pesquisar subsídios teológicos dentro do tema Eleição / Predestinação. Neste caso, com certeza, o conteúdo oferecido o desagradará profundamente.

E.A.G.