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Arquivo | 14 anos de postagens

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A MÃO DE DEUS NA VIDA DE GENGHIS KHAN

Oeste da Mongólia, 1974: cidadão mongol, caçador e praticante da falcoaria.
Foto de Marco van Duyvendjk.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" -  Mateus 5.8.

Conta-se que o conquistador mongol Genghis Khan tinha como animal de estimação um falcão. Com ele saía a caçar. Era seu amigo inseparável.

Certo dia, em uma das suas jornadas levando o falcão como companhia, sentiu muita sede. Aproximou-se de um rochedo de onde um filete de água límpida brotava. Tomou da sua taça, encheu até a borda e levou aos lábios. No mesmo instante, o falcão se jogou contra a taça e o líquido precioso caiu ao chão.

Genghis Khan ficou muito irritado. Levou a taça novamente até o filete de água e tornou a encher. De novo, antes que ele pudesse beber uma gota sequer, o falcão investiu contra sua mão, fazendo com que caísse ao chão a taça e se perdesse a água.

Desta vez o impiedoso conquistador olhou para a ave e falou:

- Vou tornar a encher a taça. Se você a derrubar outra vez, impedindo que eu beba, você perderá a vida.

Na mão direita segurando a espada mongol, com a esquerda ele tornou a colocar a taça debaixo do filete de água e a encheu. No exato momento que a levava aos lábios, o falcão voou rápido e a derrubou.

Ágil como ele só, Genghis Khan utilizou a espada e, em pleno ar, decepou a cabeça do falcão, que lhe caiu morto aos pés. Ainda com raiva, ele chutou longe o corpo do animal.

E porque a taça se tivesse quebrado na terceira queda, ele subiu pelas pedras para beber do ponto mais alto do rochedo, no que imaginou fosse a nascente da fonte. Para sua surpresa, descobriu presa entre as pedras, bem no meio da nascente, uma enorme cobra venenosa. Com certeza, porque mostrava sinais de decomposição, o animal estava morto há tempo. O cheiro era insuportável.

Nesse instante, e somente então, o grande conquistador se deu conta de que o que o falcão fizera, por três vezes, fora lhe salvar a vida, pois se bebesse daquela água contaminada, poderia adoecer e morrer. Tardiamente, lamentou o gesto impensado que o levara a matar o animal, seu amigo.

Assim muitas vezes somos nós. A Providência Divina estabelece formas de auxílio para nós e não as entendemos. Pelo contrário, nos rebelamos.

Por vezes, a presença de Deus em nossas vidas se faz através dos sábios conselhos de amigos. Contudo, quando eles vêm nos falar de como seria mais prudente agirmos nessa ou naquela circunstância, nos irritamos. E podemos chegar a romper velhas amizades.

De outras vezes, Deus estabelece que algo que desejamos intensamente, não se concretize. Algo que almejamos: um concurso, uma viagem, um prêmio, uma festa, um determinado emprego. É o suficiente para que gritemos contra o Pai, nos dizendo abandonados, esquecidos do Seu apoio.

Raras vezes paramos para pensar e analisar sobre o que nos está acontecendo. Quase nunca paramos para nos perguntar: Não será a mão de Deus agindo, para me dizer que este não é o melhor caminho para mim?

Nada ocorre ao acaso. Tudo tem uma razão de ser. Você nunca se deu conta que um engarrafamento que o detém no trânsito por alguns preciosos minutos, pode lhe impedir de ser participante de um acidente mais adiante?

Um contratempo à saída de casa, que lhe retarde a tomada do ônibus no momento que você planejava, pode ser a mão de Deus interferindo para que você não se sirva daquela condução, para não estar presente no acidente que logo acontece.

Providência Divina. Esteja atento. Busque entender as pequenas mensagens que Deus lhe envia todas as horas. E não se irrite. Não se altere. Agradeça.

A mão de Deus está agindo em seu favor, em todos os momentos, todos os dias.

Fonte: newsletter.

Autoria indefinida

quinta-feira, 14 de abril de 2011

CENTENÁRIO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS TEM COLETÂNEA DA GRAVADORA SOM LIVRE HOMENAGEANDO A DENOMINAÇÃO

A gravadora Som Livre, de propriedade do conglomerado Rede Globo, aproveita  o momento em que as Assembleias de Deus festejam o centenário da denominação e lança um CD alusivo ao momento comemorativo, cujo título é Promessas Pentecostais - 100 anos.

A produção conta apenas com vozes femininas: Elaine de Jesus; Shirley Carvalhaes; Lília Paz; Lauriete; Mauricéa; Noemi Nonato; Vanilda Bordieri; Rozeane Ribeiro; Elaine Martins; Juliana Reame; Adriana Ferreira; Nívea Silva; Elaine Martins; Lenny Lira e Georgete Rocha.

Cassiane, contratada da Sony Music, é a ausência sentida e lamentada por muitos. 

E.A.G.

terça-feira, 12 de abril de 2011

JOHN WESLEY E A BONDADE


“Faça todo o bem que puder, por todos os meios que puder, de todas as maneiras que puder, em todos os lugares que puder, para todas as pessoas que puder, por todo o tempo que puder.”

John Wesley (1703-1791), avivalista inglês. [ler mais...]

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Blogosfera - As cópias identificadas e os plágios

É quase praxe na Blogosfera Cristã um blog cristão usar texto publicado por outro. Mas, qual é a diferença entre o uso citado e o plágio?

Antes de tudo, quero dizer que é importante produzir material original. A criatividade destaca o blogueiro e o blog. O Google usa os "robôs" seguindo o critério de originalidade. Alça às primeiras páginas de pesquisas coisas novas, diferentes. Então, é importantíssimo transportar o pensamento às pontas dos dedos e digitar o que está em sua mente.
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Cópias devidamente identificadas

O uso da redação alheia com a citação, quando junto ao corpo do texto vai o nome do autor e a informação de onde ele foi encontrado, é uma forma de demonstrar afinidade com o blogueiro citado e dizer que concorda com o assunto copiado.

Não é frequente, mas também costumo usar textos de terceiros.

Algumas observações importantes, que entendo propiciar credibilidade e prestígio ao blog de quem copia.

1 - Entre em contato com o autor, avise que fará uso do que ele escreveu. Deixe-o ciente. E não reproduza se ele não concordar.

2 - Nesse tipo de postagem, é costume citar o nome do autor do artigo antes do texto que ele escreveu (fazer isso demonstra que não comete plágios, apropriação de propriedade intelectual de outros);

3 - É interessante deixar seu parecer sobre o assunto da postagem copiada. Opine sobre a situação, cuidando para que sua observação fique bem clara que é um adendo, não faz parte do artigo que copiou.

4 - Mude o nome do artigo. Aguns blogueiros mudam o nome do artigo copiado, e mencionam o nome original só no fim do texto (é uma maneira de atrair leitores para você, provocando atração à perspectiva que acha mais importante sobre a redação que outra pessoa escreveu);

5 - É regra: os créditos (citação do site ou blog onde o artigo foi encontrado) é posto na última linha da publicação.

Cópias plagiadas 

Certa vez, fui tremendamente impactado com uma abordagem na web, oportunidade em que um blog critão falava sobre Direito Autoral. O autor citava Lucas, o companheiro do apóstolo Paulo, dizendo que o mesmo deveria ser processado, porque usou como fonte os textos de Marcos e João sem citá-los. E também "censurava" Pedro, dizendo que havia  plagiado trechos de  alguns Salmos de Davi ao escrever suas cartas. E terminava dizendo: já pensou se tudo fosse retido por causa de legalismos? E concluía: O Novo Testamento não teria sido escrito e o Evangelho não teria chegado até nosso conhecimento se cada escritor fizesse questão de controle absoluto sobre o que escreveram.

O que não seria plágio?

1 - A ideia que faz parte do senso coletivo não é propriedade intelectual.

2 - Aproveitamento de temáticas não é plágio. Como blogueiro, é importante focar assuntos de interesse do leitor. Entrar em assunto que está em voga, fazendo uso apenas do tema, sem cópia alguma do texto encontrado em outros blogs, não é apropriação de ideia autoral. Por exemplo, alguns anos atrás comentei sobre corrida de Fórmula 1, após ler um blogueiro evangélico escrever sobre o assunto. Fiz isso com texto da minha composição e o artigo ganhou destaque considerável.

3 - O estilo. Imitar o estilo da escrita não é um erro e nem plagiar, é natural quando estamos começando a escrever. A prática que desenvolve o estilo próprio. Quanto mais se escreve mais se fortalece nossa maneira pessoal de escrever. O poeta Vinícios de Moraes, certa feita, disse ter começado sua carreira imitando. Hoje, sua obra é reconhecida até quando não encontramos o nome dele atrelado a ela.

Quem escreve diariamente ganha hábitos de escrita: nos vocábulos, nas pontuações, nos paragráfos...Existem regras da escrita para usar o idioma, porém, o talento constrói estilos dentro da rigidez gramatical. O escritor talentoso, ao longo do tempo que escreve, desenvolve sua maneira pessoal de usar a Síntática sem ferir a Gramática.

O que seria plágio?

É claro que eu não concordo com plágios. É necessário respeitar todo trabalho e esforço alheio. Quando alguém copia o texto de outro alguém, está fazendo muito mais que imitar o estilo. Está se apropriando do jeito de ser e escrever de outrem e não apenas do conteúdo da mensagem, que poderá ser ou não a Palavra de Deus.

Quando uma pessoa copia o texto de terceiro, e subtrai a referência autoral, demonstra, mesmo não sendo a intenção, se passar como proprietário do talento alheio. E também de ideias. E essa situação é extremamente negativa ao copista. 


O relato que passo a fazer é um exemplo de blogueiro plagiador.

Não sou expert em escrever, apenas gosto desse meio de comunicação. Apesar das minhas limitações, já encontrei o blog de uma pessoa de Pernambuco contendo cópias de textos da minha autoria, com a referência do dono daquele blog como autor. Entrei nos comentários dos artigos e comentei alguns textos meus sem tocar na situação em que estávamos envolvidos. Depois disso ele parou de copiar por um tempo, e voltou a fazer colocando meu nome em tudo.

Quando alguém copia o texto de outro alguém, está fazendo muito mais que imitar o estilo. Está se apropriando do jeito de ser e escrever de outrem e não apenas do conteúdo da mensagem.

Conclusão

Eu faço blogagem pensando na necessidade espiritual do internauta. Mesmo que de maneira indireta, a mensagem que escrevo, ou copio passando os créditos autorais e de fonte de coleta, visa o bem-estar das almas. Aqui e no porvir. Mesmo sendo assim, nunca considero agradável encontrar o que escrevi sem referência ao meu nome.

Mais de uma vez já encontrei blogueiros usando meu texto sem a citação. Sei que chegará a minha vez. Espero meu galardão lá no céu, mas o reconhecimento do que faço enquanto estou por aqui é uma obrigação moral de quem faz uso do meu material.

A falta de citação do autor traz em minha memória Romanos 13.7. É necessário dar honra a quem tem honra. Precisamos prestar nossa honra, sempre.  

Chegará o dia em que Deus recompensará em definitivo e plenemente os cristãos por todo trabalho elaborado honestamente.

E.A.G.