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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Teologia da Prosperidade - Jesus enriqueceu seguidores?

Críticos de pregadores da prosperidade bíblica, procuram criar um paralelo entre estes e a Bíblia Sagrada para afirmar que os tais pregadores são pregadores da Teologia da Prosperidade.

Acho estranha essa tentativa. Por quê? Porque a Teologia da Prosperidade não tem estatuto, não tem Credo, não é uma instituição física.

Quem quer criticar pessoas dizendo que elas fazem parte da TP, só tem condições de fazer a acusação sem ter uma base sólida para falar que fulano e cicrano fazem parte dela. Não existe regra estatuária para se basear. Os críticos apontam seus dedos sem pontos definidos, portanto a conceituação não possui a consistência para confronto. Dizem: "Pastor X é da TP". Mas, como definir o que é TP, se ninguém a estruturou, não deu uma cara para ela?

Eu digo que os Testemunhas de Jeová são heréticos porque analisei o Credo Religioso deles com a Bíblia Sagrada em mãos. O Credo é o documento em que eles se descrevem institucionalmente. Tenho condição para confrontá-los. Esse confronto é a prática apologética a ser feita. Afirmação com comprovação incontestável. Usando material oficial do criticado como base.

Alguns críticos da prosperidade bíblica ainda têm coragem de dizer que Jesus Cristo não tornou ninguém rico.
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É complicado dizer que não, porque não existe nenhum texto bíblico dizendo isso.

Em tempo, prosperidade não é acúmulo de riquezas, é estabilidade em todos os sentidos. Existem pessoas próperas ricas, mas nem todas as pessoas ricas são prósperas.

Os milagres refletem na vida física e no aspecto financeiro, sempre para melhor. E Jesus fez muitos milagres. Analisemos apenas dois.

1 - O endemoninhado de Gadara
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O homem vivia como um maluco, andava nu, era uma espécie de sem-teto, morador de cemitério. Causava  confusão na sociedade. Jesus o libertou e mandou-o de volta para casa. Será que ele continuou na miseralibilidade ou prosperou? Marcos 5.1-20; Lucas 8.39.

2 - A viúva da cidade de Naim
 
Ela havia perdido seu filho único. Naquela sociedade, as viúvas tinham situação péssima e os homens eram colunas de arrimo financeiro. Jesus parou o enterro e ressuscitou o jovem. O garotão vivo fez a diferença no futuro financeiro daquela mulher, com certeza. Lucas 7.11-17.
 
E.A.G.

A sua língua é usada como fogo destruidor ou como água?

Alguém escreveu o seguinte para descrever a língua: ela é o órgão muscular relacionado ao sentido do paladar que fica localizado na parte central da boca da maior parte dos animais vertebrados e que serve para "processar" os alimentos. Participa na formação dos fonemas da fala e é o único músculo voluntário do corpo humano que não se cansa.

A língua é simbolizada como fogo

O apóstolo escreveu: "Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor. Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo. Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniqüidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno" - Tiago 3.1-2, 5-6 (NVI).

Uma fagulha é capaz de provocar o incêndio de uma floresta!

Certa vez, um bombeiro disse algo que no primeiro momento parecia contraditório. Ele afirmou que os incêndios de florestas são combatidos com fogo.

Como será possível? O pelotão vai aos pontos em que as chamas incontroláveis ainda não chegaram, e incendeiam ali. O fogo que eles provocam é controlado e queima apenas a área nos limites que eles projetaram. Então, quando o fogo descontrolado chega, não existe mais material a ser queimado, e se apagada.

O poder de Deus é fogo controlado, queimava a sarça ardente sem que ela se consumisse (Êxodo 3.2; Atos 7.30).

• A língua também é simbolizada pela figura da água

A língua não deve dominar o ser humano. O fruto do Espírito tem em uma de suas nove características o domínio próprio, que é a temperança em algumas versões bíblicas (Gálatas 5.22).

O apóstolo Tiago além de dizer que a língua é como fogo incontrolável, também usou a figura da água simbolizando-a. A água é usada como um dos agentes que apagam chamas de fogo.
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A nossa língua deve prestar serviço só para Deus. Das fontes de águas não jorram águas potáveis e contaminas ao mesmo tempo. Ou será pura ou será contamina. Portanto, quem louva a Deus cantando e pregando, deve fazer morrer os costumes de palavreados chulos, mentiras, calúnias, injurias e difamações. Essas coisas são as fagulhas que incendeiam as florestas. É preciso agir, pensar e falar, apenas de acordo com as coisas que são do alto, que são as águas doces que sustentam a vida saudável (Tiago 3.11; Colossenses 3.1-12).

Para que o fogo incontrolável não queime tudo de bom em nossas vidas, é necessário usar o fogo controlado de Deus e acabar com todo material combustível que serve de alimento ao fogo incontrolável; evitar as ações da língua descontrolada, palavras motivadas por raiva.

Para que o fogo incontrolável não queime tudo de bom em nossas vidas, é necessário usar a língua como uma fonte que água doce. Evitar criar fagulhas, águas amargas, que são atritos desnecessários de relacionamentos. Abandonar o desejo de sempre ter a opinião que prevalece. Conhecer e usar a hora certa para falar ou manter o silêncio.
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E.A.G.

Artigo liberado para cópias, desde que citados nome do autor e link (HTML) do blog Belverede.

O PASTOR E O CUIDADO QUE DEVE TER COM SUA FAMÍLIA

"Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel" - 1ª Timóteo 5.8.

Recentemente, estive numa troca de ideias com alguns irmãos sobre férias de pastores. Sempre achei que são necessárias. Não só por ele, mas por causa de sua esposa e de seus filhos.

Na Bíblia, vemos que a família tem grau de maior importância que a igreja.

• Deus criou o casamento, fez o ambiente familiar (Éden); se manifestou entre os irmãos Abel e Caim.

• Jesus fez seu primeiro milagre em um casamento; fez a transformação da água em vinho (símbolo da alegria);

• os líderes da igreja (pastores, diáconos) precisam ser maridos de uma mulher só, amar suas pessoas e estar dispostos a morrer por elas, ter seus filhos em sujeição e em modéstia, ter bom testemunho dos que não são membros da igreja.

Assim sendo, vemos que pastores precisam ter como foco principal de seu pastorado o seu lar. E isso demanda tempo de convivência com ela. Mas, é triste ver que são muitos os líderes que priorizam a igreja e se esquecem de sua família.Então, a alegria não faz mais parte do cotidiano de seus lares, mas as contendas:
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 O que ocorre quando o marido e pai é ausente?

• Conflitos. O pastor, marido, descarrega sua ira nascida fora de casa na mulher, é desatento aos interesses importantes dela;

• Queixas. A esposa se sente abandonada pelo marido, pastor, na responsabilidade de educar os filhos;

• Revolta. Os filhos do pastor se ressentem da ausência do pai em suas vidas, comparam os pais de seus amigos, presentes, com o seu, distante, e deixam de respeitá-lo e honrá-lo, e abandonam o ambiente da igreja na adolescência ou assim que se tornam indepententes financeiramente.

Então, o pastor e a família vão à igreja, mas sem paz e sem santificação.

"Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda" - 1ª Tímóteo 2.8.

Enfim...
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Não é certo o pastor dar atenção exageradamente às famílias de membros. O pastor não deve se preocupar com as casas alheias e desprezar a sua, precisa priorizar a atenção e cuidado ao seu lar. Deus instituiu os maridos para ser os cabeças de suas casas, não existe lar cristão com duas cabeças (do marido e do pastor da igreja).

As férias servem para o pastor exercer com excelência o governo de seu lar! Se não tirar férias da igreja poderá ser que esteja em férias prolongadas da esposa e filhos.


E.A.G.


O artigo está liberado para cópias, desde que citados o nome do autor e o link (HTML) do blog Belverede.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

SOBRE O COSTUME DE COLETAS DE DINHEIRO NAS IGREJAS EVANGÉLICAS

Eu quero comentar isso com todo respeito.

Alguns cristãos se convertem a Cristo e depois se deixam prender pela liturgia das igrejas onde cultuam a Deus.

Os ministérios evangélicos são mantidos por dinheiro de seus membros. Portanto, todas as denominações cristãs têm sua forma de fazer coleta:

1 - gazofilácio (urna);

2 - salvas (o saco de pano preso em pedaço de madeira e diáconos o levam de membro a membro;

3 - envelopes entregues ao pé do púlpito pelo próprio ofertante;

4 - débito em conta corrente, por cartão magnético ou boleto.

É digno de nota que não existe fórmula bíblica para se pedir, dar e receber ofertas nas igrejas. Então, qualquer crítica ao sistema de coletas será em esfera humana, opinião pessoal e nunca espiritual.

A advertência bíblica quanto a posse e manuseio do dinheiro é remetida para dois lados: tanto ao ofertante quanto aos que recebem as ofertas, ambos são advertidos a não serem apegados ao dinheiro. Quem doa deve fazer a doação com alegria, e quem recebe o dinheiro precisa cuidar para não ser um "cobiçoso de torpe ganância", não ser materialista (Romanos 12.8; 2ª Coríntios 9.7; 1ª Timóteo 3.3; Tito 1.7).

E.A.G.