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segunda-feira, 12 de julho de 2010

A diferença entre crentes e ateus

Nós cristãos temos Cristo. Somos conhecidos como cristãos porque cremos que Jesus é o Cristo, profetizado que haveria de vir. Todos nós, cristãos, declaramos que Jesus Cristo é Deus, nosso único Salvador e único Senhor; nós cristãos não temos problemas em dizer que como Deus Ele se transformou em ser humano e habitou na terra sem jamais pecar, e que aos 33 anos morreu na cruz por todos os pecadores. Nós cristãos, cremos que Jesus ressuscitou após o terceiro dia sepultado e agora está à direita do Pai lá no céu como mediador de todos nós.

O apóstolo João afirmou que ter a capacidade de confessar isso é uma prova. Provamos com essa declaração, que temos Jesus conosco em nosso coração, e agimos da parte dEle.
"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho" - 1ª João 2.22.
"Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo" - 2ª João 1.7.
"E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo" - 1ª João 4.3.
Esta confissão é a base da crença do cristianismo genuíno. Para nós, como cristãos, é uma grande lógica aceitá-la. Esta revelação é do Espírito Santo para nós. Confessamos isso crendo ser uma verdade incontestável. Muitos cristãos ao longo dos anos preferiram morrer ao invés de negá-la.
Os ateus riem dessa confissão de fé. Eles zombam porque o espírito do anticristo está neles e é quem move todos os atos deles.
Jesus afirmou: Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar (...) E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus" - Lucas 10.22; 12.8.
O apóstolo Paulo fez uma síntese das palavras de Cristo, e falou em nossa salvação vinculada com esta confissão: "Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu oração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação" - Romanos 10.8-10.
A grande maioria dos ateus acreditam que Jesus Cristo existiu. Eles, porém, negam sua origem divina. Dizem que Ele foi mais um homem, entre tantos homens comuns na raça humana, alguém que se notabilizou em sua geração e na história por ser um grande orador e revolucionário.
Em Mateus 16.13-14, vemos que certa vez, Jesus questionou os discípulos com a seguinte pergunta: "Quem diz o povo ser o Filho do Homem?". Eles disseram que uns o consideravam Jeremias, outros Elias, e outros, outros profetas.
Jesus continuou perguntando, e colocou à prova a fé dos discípulos. "Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus" - Mateus 16.13-17.
Nós, os que cremos em Cristo, somos bem-aventurados! Dentro dessa bem-aventurança, tenhamos paz entre nós.

E.A.G.

Este artigo está liberado para cópias, desde que citados nome do autor e link (HTML) do blog Belverede.

domingo, 11 de julho de 2010

Para ser agradável a Deus não basta ser religioso, é preciso ser espiritual

A religiosidade que me agrada: Eu gosto de cultuar a Deus em templos onde há reverência máxima, onde as pessoas fiquem em silêncio, não conversem com o irmão ou irmã ao lado, onde ninguém se movimente sem motivo ligado à liturgia.

Como manifestamos a espiritualidade que agrade a Deus? Não basta cantar e orar na congregação; e não basta abrir a Bíblia e ensinar o amor de Deus. É necessário amar também, precisamos praticar o amor. O amor espiritual é diferente do amor do mundo. É amar quem não merece ser amado.

As práticas da nossa religiosidade no passado e presente determinam nosso futuro espiritual. Devemos ser muito mais do que religiosos. Deus só perdoa quem é espiritual, Ele apenas perdoa quem perdoa o próximo, Ele só usa de misericórdia com quem é misericordioso.

Para viver de acordo com a proposta da caminhada no Espírito, temos que colocar o coração na inteira dependência de Deus. Temos que servi-lo sem amarras, sem corporativismos. Estar disposto a agir sem partidarismos religiosos e ideologias humanas.

É exatamente na escolha de querer ou não amar o próximo que definimos qual é o rumo que tomaremos na eternidade. Muitos clamarão a Deus por perdão e misericórdia e não as encontrarão porque não tiveram coração perdoador e misericordioso.

É muito famosa a passagem de Jesus condenando almas que o chamam de Senhor, e Ele dizendo: afastai-vos de mim malditos, não os conheço! Grande parte das pessoas religiosas que usam este texto bíblico não cogitam que Jesus só é Senhor de quem se dispõe a obedecer o mandamento do amor.

Viver de maneira religiosa não significa que tal pessoa será defendida por Cristo no Dia do Julgamento Final. Perguntemos a nós mesmos: estamos amando como Jesus manda ou estamos sendo apenas religiosos?

Mateus 7.22: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?"
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Profetizaram, expeliram demônios, fizeram milagres, mas não amaram a Deus em primeiro lugar e o próximo como a eles mesmos. Resultado final: Condenação eterna!
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Uma das definições de misericórdia é amar quem não merece ser amado: "Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo" - Tiago 2.13.

Da minha parte, eu me esforço para liberar o perdão, aos que surgem em minha vida com falta de capacidade de agir como cristãos autênticos. Não que eu seja mais santo do que eles, mas porque oro a Deus pedindo a capacidade de imitar ao Senhor.

O Advogado da pessoa que erra é Cristo (1ª João 1.8-9). Aliás, Cristo é o Advogado de todos nós, pecadores. Você já tinha pensado por esta perspectiva? Eu já... E por causa disso criei esta postagem falando do perdão e da misericórdia.

E.A.G.

O artigo está liberado para cópias, desde que sejam citados autor e link (HTML) deste blog.

Mauro de Oliveira - análise de vídeos no YouTube o acusando de falso profeta e falso pastor (parte 2)


Introdução

Você poderá perguntar: O que eu vi no vídeo? Eu respondo a você: Vi um homem que é identificado como pastor, cujo nome é Mauro de Oliveira. Não o conheço.

Eu creio que me faço entendido, não o apoio. Ele é visto no púlpito, aparentemente fazendo adivinhações. Para que serve fazer o que ele fez? Penso que isso não serve para edificação espiritual de ninguém, apenas ilude as pessoas despreparadas e dá margens para que a propagação do Evangelho seja ainda mais dificultada.

Se lerem o meu primeiro post encontrarão a seguinte frase: "Não pretendo fazer defesa de Mauro de Oliveira. Não o conheço. Minha análise é sem partidarismos, olho a situação pelo lado global, por todos os ângulos".

Há um momento que ele diz o nome de uma cidade e pergunta "é assim mesmo que se pronuncia?". Isto é fato. E em momento algum eu afirmo o contrário. Minha observação segue para o lado da edição de imagens. Seria interessante se todos nós pudéssemos assistir o conteúdo inteiro. Infelizmente nem tudo está disponível. Por que será que não?
Acho que pensei igual a todos ao assistirem pela primeira vez o vídeo. Em nada edifica demonstrar saber nomes, datas especiais na vida de pessoas e seus lugares de origem. Tal atitude não tem edificação espiritual nenhuma para a igreja. Em seguida eu pensei: existem cortes neste vídeo, o culto não tem só os poucos oito minutos que eu vejo, então, muito mais aconteceu naquele ambiente. O que será que aconteceu com as pessoas cujos nomes foram mencionados? Curas? o quê?

É necessário analisar a situação por todos os ângulos, não fazer julgamento sumário. Não devemos julgar as pessoas de maneira precipitada.

Cronometragem

A pergunta mais apropriada seria: o que não vimos neste vídeo?

E a resposta é: não vimos mais de 99 % do que ocorreu naquele ambiente. Não vimos porque houve UMA ENORME E DESAVERGONHADA edição, foi subtraído de todos nós praticamente imagens da reunião inteira e foi acrescentado imagens de páginas do Orkut.

Não é difícil entender essa situação. Basta-nos responder algumas pergunta básicas:

1 - Quanto tempo tem o vídeo? Quase oito minutos.

2 - Os cultos giram em torno de duas horas ou serão só pelo tempo de oito minutos do vídeo que estamos comentando? Qual é o tempo médio de uma reunião de culto? Aproximadamente duas horas. Então, fazendo as contas, faltam 112 minutos de registro.

3 - O que aconteceu neste período não registrado? Não sabemos...

O uso do bom senso cristão

Analisar todas as situações com prudência evita causar deturpação da realidade e cometer injustiças.

Você gostaria que a sua reputação fosse julgada por um espaço pequenino de tempo como este? Acho que não quereria nem se fossem pelas duas horas, porque 120 minutos não representam quem você tem sido ao longo da sua vida.

Se ocorresse algo parecido com você, uma situação qualquer levada ao YouTube, colocando a sua reputação em jogo, cenas editadas, como estamos tratando aqui no caso de Oliveira, pode ter certeza que o meu posicionamento seria o mesmo. Eu defenderia você sem pensar duas vezes, porque não é possível fazer um julgamento justo desse jeito para ninguém.

Sou contra a precipitação, a fé cega no YouTube. Eu acho triste ler considerações feitas com bases em meros vídeos, porque quem as faz não conhece quem são os internautas que postaram as imagens na Internet e nem se essas imagens estão adulteradas.

Com muita propriedade, certa propaganda de televisão afirma: não é porque algo está na Internet que é uma verdade!

Minhas observações sobre a situação é uma questão de uso do bom senso cristão. Entendo que é preciso checar sem pressa tudo antes de emitir juízos! Afinal, os salvos são chamados de JUSTOS.

Não é à toa que está escrito que o caminho para o céu é estreito, não é fácil praticar o cristianismo, mas é necessário praticá-lo durante todos os dias de nossas vidas! Como? Amamdo quem o ama e amando também quem o trata com indiferença ou o odeia. Fazendo o bem a todos, desinteressadamente.

Mesa de edição

A edição de imagens é uma das formas mais poderosas de gerar massas de manobra.

Minha observação a fazer é a seguinte: chamo a atenção ao vídeo pelo detalhe que trata-se de um conteúdo editado, não temos acesso às imagens de tudo o que aconteceu no ambiente, considerando que tenha havido um reunião de culto com duas horas, estão cortados 112 minutos. Assistimos imagens que não fazem parte do que está filmado no lugar onde Oliveira esteve. O vídeo possui edições de duas formas: cortes e imagens inseridas.

Uma pessoa com um pouco de noção de informática, mesa de edição de imagens, pode manipular de maneira engenhosa a realidade. Fazer o fato parecer o que não é.

A partir do que Oliveira falou, a posteriori, foram acrescentadas páginas de perfis do Orkut e juntadas ao vídeo. As páginas poderão ser verdadeiras ou falsas. E justamente neste detalhe eu chamo a atenção de todos, afirmo que poderá haver manipulação da realidade.

Talvez, a grande maioria aqui tenha dificuldade de entender o que digo porque nunca estiveram diante de uma mesa de edição. Não viram o que um operador é capaz de fazer com as manipulações de imagens. Na era analógica o operador fazia muito, e na digital ele pode fazer muito mais.

Quem lançou e quem divulga o vídeo no YouTube?

Não sabemos quem é o dono da filmagem.

Mas ao pesquisar as origens dos vídeos ridicularizando a cristandade, quase sempre aparecem os mesmos nomes por trás da coisa toda.

Acho algo pitoresco haver sempre os mesmos envolvidos.

E o que eu tenho analisado e constatado?

1. O vídeo está sendo divulgado por um suposto crente que tem a sua página no YouTube cheia de palavrões, o que me leva crer que ele não seja um crente realmente comprometido com Cristo, as suas motivações são estranhas ao Evangelho.

2. O vídeo também está sendo divulgado por ateu escarnecedor e um ateu escarnecedor. Ao rastrear, eu cheguei ao Tela Crente outra vez...o blogueiro do Tela Crente está nesta estória também. (Veja outro post sobre ele aqui).

Julgamentos precipitados

Eu creio que Deus é justo, não deixará que caluniadores entrem no céu. Nenhuma palavra frívola será esquecida, mesmo vindas daquelas pessoas que a pronunciam pensando que estão com razão ao pronunciá-las.

Penso que para de acusar alguém, antes devemos ter a certeza que seja necessário fazer a acusação e também ter a confirmação irrefutável da afirmação que faremos. Se eu disser: Beltrano é um mentiroso! E aí? Não é apenas porque eu afirmei isso que tal pessoa seja... É preciso cautela. É por causa disso que sou contra as precipitações.

Precisamos comparar nossas atitudes com a prática apologética que consta na Bíblia
Nós sabemos, o local filmado, que parece e deve ser mesmo uma congregação, tem um líder responsável pelos membros. E este líder é a pessoa que Deus pedirá contas ao julgar sua obra como pastor. Nem eu e nem você temos responsabilidade espiritual naquele lugar. O fato de alguém colocar imagens na Internet e internautas (que não pertecem àquele ambiente), se posicionarem contra o orador visitante, não produz nenhum fruto positivo aos envolvidos.

Toda apologética cristã, exercida pelo apóstolo Paulo, era bem diferente do comportamento que eu encontro hoje, inclusive neste assunto. Paulo "resistia na cara", como podemos ler sobre a ocasião que repreendeu Pedro ao se opor ao comportamento equivocado de apoio aos cristãos judaizantes. E em outros casos, Paulo deliberava na posição de líder, só julgava as pessoas que fizessem parte de seu ministério, pessoas que estavam em posição inferior na hierarquia criada por ele como homem de Deus em posição de liderança.


Conclusão:

Bem, agora eu tenho que reforçar o que já disse e a razão de tê-lo dito: a denúncia de que Mauro de Oliveira seja charlatão parte de uma fonte de vídeo com oito minutos, lançado no YouTube de forma editada escandalosamente, e cuja origem é bastante duvidosa.

Há amor cristão ao encampar a proposta deste vídeo? Existe misericórdia ao próximo ao fazer isso?

Repito: não conheço Mauro de Oliveira e nem estou fazendo apologia da sua atitude, ao citar no púlpito nomes de pessoas e detalhes de suas vidas, seja com ou sem o uso de informações do Orkut. Minha posição é de oposição aos internautas que lançaram o conteúdo no YouTube, principalmente porque o fez com o recurso da edição.

E.A.G.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O USO CORRETO DO DIA DO SENHOR

Por Stuart Olyott

As pessoas não-convertidas não têm grande interesse no uso correto do Dia do Senhor, e inúmeros crentes se mostram confusos a respeito deste assunto. Esta confusão permanecerá enquanto não levarmos em conta os seguintes fatos importantes.

QUAIS SÃO ESTES FATOS?

1. Quando a Bíblia usa o termo “sabbath”, ele não significa “sábado”.

“Sabbath” não é o nome de um dia da semana. A palavra é usada para descrever um tipo de dia, um dia de descanso do trabalho. Em todo o Antigo Testamento, os anos tinham 365 dias, e todo ano começava em um dia de “sabbath” (Levíticos 23.4-16). Outras datas fixas nunca podiam ser “sabbath” (Êxodo 12.1-28; Levítico 23.15).

Para fazer com que isso acontecesse, o calendário tinha de ser ajustado regularmente. A História nos ensina que isso era feito por acrescentar ao ano “sabbaths” extras que ocorriam consecutivamente. Identificar “sabbath” com o dia de sábado é um erro.

Foi apenas depois do ajuste definitivo do calendário judaico, em 359 D.C, que os “sabbaths” dos judeus passaram a cair sempre no dia que agora chamamos de “sábado”.

2. O “sabbath” [descanso] não é uma instituição judaica.

Deus o instituiu na criação (Gênesis 2.1-3). É um dom de Deus para a humanidade (Marcos 2.27).

3. Em certo aspecto, os Dez Mandamentos são diferentes de todas as outras leis encontradas nas Escrituras.

Deus os escreveu com o seu próprio dedo. O Quarto Mandamento dEle é positivo, o mais comprido e o mais detalhado dentre os dez, fazendo uma ligação entre os aspectos divino e humano, moral e cerimonial da Lei (Êxodo 20.8-11; 31.18).

4. O “sabbath” era importante para nosso Senhor Jesus Cristo.

A Bíblia não nos fala muito sobre os hábitos de Jesus, mas diz que Ele tinha o costume de ir à sinagoga no “sabbath” (Lucas 4.16). Jesus anunciou que era Senhor do dia de “sabbath” (Marcos 2.28). Dizer que o “sabbath” não existe mais é uma negação do senhorio de Cristo.

5. O Senhor do “sabbath” transferiu este dia para o primeiro dia da semana.

Este foi o dia em que Ele ressuscitou dos mortos (João 20.1-18), apareceu aos discípulos (João 20.19, 26) e derramou o seu Espírito (Atos2.1).

6. Os apóstolos e a igreja primitiva guardavam com distinção o primeiro dia da semana (Atos 20.7; 1ª Coríntios 16.2).

Para evitar confusão, o Novo Testamento Grego chama o sábado judaico de “sabbath” e o primeiro dia da semana de “o primeiro dos sabbaths” (na tradução em português “o primeiro dia da semana” - Mateus 28.1; Marcos 16 2, 9; Lucas 24.1; João 20.1,19; Atos 20.7; 1 Coríntios 16.2). Algumas pessoas crêem que isto é apenas uma expressão idiomática grega significando apenas “o primeiro dia do ciclo da semana”. Contudo, não existe quase nenhuma evidência para isto.

Temos de encarar os fatos: o primeiro dia da semana é um “sabbath”. Também conhecido como “o dia do Senhor” (Apocalípse 1.10).

7. Durante toda a história da igreja, o domingo tem sido observado como o “sabbath” dos cristãos.

A evidência documental é unânime e retrocede a 74 D. C. Durante as piores perseguições, perguntava-se aos suspeitos de serem cristãos:

“Dominicum Servasti?” (Você guarda o dia do Senhor?) Os verdadeiros crentes respondiam: “Eu sou um cristão, não posso deixar de fazer isso?” O que os crentes responderiam hoje?

8. É realmente imoral não guardar o Dia do Senhor.

O Quarto Mandamento, que nos recorda isso, está em um código que proíbe a idolatria, o assassinato, o furtar, o mentir e o cobiçar. O Quarto Mandamento nunca foi anulado, e nunca o será (Mateus 5.18). Quebrar um mandamento da Lei significa tornar-se culpado de todos os demais (Tiago 2.10). A violação do dia de descanso traz o juízo de Deus (Neemias 13.15-22).

9. O domingo, o dia do Senhor, é um dia de regozijo e satisfação (Sl 118.24; 112.1).

A Palavra de Deus chama-o de deleite (Isaías 58.13). Deus nos deu esse dia como uma bênção para todos nós (Marcos 2.27-28). Falando sobre a época evangélica, Isaías diz: “Bem-aventurado o homem que... se guarda de profanar o sábado” (Isaías 56.2).

10. As bênçãos do Dia do Senhor são visíveis a todos:

Ela recorda aos homens e mulheres caídos que existe um Deus a quem eles devem adorar; dá aos crentes a oportunidade de se reunirem ao redor da Palavra e, assim, mantém a vida espiritual deles; fornece oportunidades para a pregação do evangelho; fortalece os laços familiares; permite que toda a nação descanse; promove a saúde... e a lista poderia continuar.

11. No Antigo Testamento, homens piedosos, como Moisés, Amós, Oséias, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Neemias, contenderam com as pessoas por causa do dia de descanso. A história da igreja está repleta de outros que fizeram o mesmo. O que nos impede de seguir o exemplo deles?

COMO DEVEMOS USAR O DOMINGO?

Com estes fatos em mente, podemos ver que, para nós, o domingo é o dia de descanso ordenado por Deus. É o dia que incorpora tudo o que é permanente e universal no Quarto Mandamento. Então, como devemos usá-lo? Para responder esta pergunta, temos de falar tanto negativa como positivamente.

O QUE NÃO DEVEMOS FAZER

Não devemos imitar os fariseus.

O dia de descanso tem sua origem na Criação. Por um tempo, usou as vestes do Antigo Testamento. No entanto, agora está com uma roupagem do Novo Testamento. Isto significa que não podemos impor ao dia de descanso as regras mosaicas que já passaram, tais como as que encontramos em Êxodo 35.2-3 ou Números 15.32-36. Não devemos ter em mente uma lista de faça e não faça, tal como se lê em Mateus 12.1-2. À legislação de Moisés, os fariseus acrescentaram todo tipo de regras deles mesmos. Para os fariseus, esfregar o grão na mão era o mesmo que debulhá-lo. Eles também tinham regras a respeito de quanto peso se devia carregar e quão distante se podia caminhar no dia de descanso. Por trás de todas as regras dos fariseus, havia uma mentalidade que não tem qualquer lugar na vida de um crente do Novo Testamento.

Não devemos trabalhar.

Na Bíblia, a palavra “trabalhar” significa muito mais do que ganhar a vida. Também se refere aos deveres de nosso dia-a-dia, à nossa recreação e ao pensamento que motiva estas coisas. Quanto for possível, todas estas coisas têm de ser colocadas de lado, tanto por nós como por aqueles pelos quais somos responsáveis.

Devem ser colocadas de lado não porque somos pecadores ou impuros, e sim porque Deus nos ordenou que as fizéssemos nos outros seis dias da semana (Êxodo 20.8-11).

Não devemos ficar ociosos.

O descanso de Deus, após a Criação, não foi inatividade, e sim o cessar um tipo de atividade (João 5.17).

O domingo deve ser um descanso santo que nos faz cessar um conjunto de objetivos, para que sigamos outro conjunto de objetivos bastante diferentes. Não é um dia para vadiarmos por aí.

O QUE DEVEMOS FAZER

Devemos nos reunir com outros crentes.

Devemos nos reunir, tanto formal como informalmente (Atos 2.1; 20.7; João 20.26). A Bíblia não delineia algum tipo de lista de atividades para o domingo, mas o princípio é claro. O domingo não é um dia para gastarmos sozinhos ou somente com a família. Devemos nos reunir especificamente para a edificação, ou seja, para edificarmos uns aos outros nas coisas de Deus. De tudo o que fizermos com este objetivo, o ensino da Palavra e a Ceia do Senhor são o mais importante (Atos 20.7).

Devemos evangelizar.

O Dia de Pentecostes começou com uma assembléia que visava à ajuda e ao encorajamento mútuos, mas a vinda do Espírito também consagrou aquele dia à evangelização. A vinda do Espírito Santo pode ser vista como um penhor de sua bênção nesta conexão (Atos 2).

Devemos nos envolver em obras de misericórdia.

É lícito fazer o bem no domingo, especialmente salvar vidas, curar e trabalhar pelo bem-estar espiritual dos outros (Lucas 6.9; Mateus 12.5; Lucas 13.10-17; 14.1-6; João 5.6-9, 16-17).

O domingo comemora o maior ato de misericórdia de todos os tempos. Todos podemos pensar em incontáveis maneiras de fazer o bem às pessoas, mas este aspecto da observação do domingo é amplamente esquecido.

Aqueles que acham o domingo “monótono” quase sempre são pessoas que se tornaram egoístas.

Devemos nos envolver em obras necessárias.

Não podemos limitar isso apenas àquelas coisas necessárias à nossa sobrevivência, visto que, se assim fosse, passaríamos o dia somente respirando. O dia de descanso foi criado para o homem — em outras palavras, foi criado para o bem-estar do homem. Não há qualquer conflito entre guardar o domingo e seguir os nossos melhores interesses (Mateus 12.1- 8, 11-12). Continue, desfrute do domingo!

Além das atividades já mencionadas, reúna-se com os amigos, prepare boa refeição para eles, converse, caminhe, sorria, ore, admire a criação de Deus e vá para a cama tendo um coração grato e contente.


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Fonte: Revista Fé Para Hoje nº 28, ano 2006 (Editora Fiel)

A revista está disponível online, em PDF, para visualização e download gratuítos.

OFENSA - VENENO QUE CONTAMINA ESPIRITUALMENTE O OFENSOR E NÃO O OFENDIDO

É difícil encontrar uma pessoa que algumas vez na vida não tenha recebido insultos. É uma situação que às vezes é capaz de entristecer, desmotivar, enraivecer.

Mas, é necessário informar que os xingamentos, em se tratando pela perspectiva espiritual, depõe e opera apenas contra quem os pronuncia.

Se você é um cristão leitor da Bíblia, então, deve conhecer estes textos:

Colossenses 3.8: "Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca".

Mateu 15.11: "O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem".

Note bem, toda ofensa tem efeito maléfico, seria como um veneno. Ela contamina. Mas a contaminação não é sobre a parte ofendida, a ofensa envenena apenas ao ofensor.

Quanto mais intenso for o ódio e a indiferença do ofensor contra a parte ofendida, quanto mais baixo for o impropério contra o próximo, mais potente e letal é o veneno a ser ingerido.

É uma contaminação espiritual capaz de levar quem costuma aborrecer seu semelhante à morte espiritual.
A pessoa que está acostumada a ofender é o fabricante e consumidor de seu próprio veneno.

Você costuma ofender o próximo? Cuide-se, pare de fazer isso. Ame-se, pare de se envenenar.

E.A.G.
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Artigo liberado para cópias, desde que citados nome do autor e link (HTML) do blog Belverede.