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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Polêmica entre os cristãos: o casamento, o adultério, o divórcio e o novo casamento

A Sociedade

A sociedade tem banalizado a instituição casamento, porém quando as pessoas são cristãs, tementes a Deus, o matrimônio sempre é levado muito seriamente por elas. A crise conjugal também tem chegado e se instalado dentro de algumas famílias evangélicas, frequentadoras de templos, gentes batizadas nas águas, supostamente conhecedoras da Bíblia Sagrada. Não deveria ser assim.

O papel dos pastores

Eu acredito que o líder cristão, ao menos uma vez em sua carreira ministerial, confronta-se com o problema do divórcio entre membros na coletividade que pastoreia, recebe questionamentos de alguém de sua congregação sobre este tema.

Penso que ao exercer liderança, é necessário ter a resposta certa, com base na Bíblia Sagrada. Respostas vazias de conteúdo bíblico não têm valor espiritual aos cristãos sinceros, não trazem a solução satisfatória para um assunto tão delicado. É necessário responder baseado na Palavra de Deus, deixando de lado toda “achologia” e exemplos de experiência humanas.


A Bíblia e o segundo casamento: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério” - Mateus 5.27, 31-32.

Nos dias de Jesus, as mulheres tinham pouca proteção legal. Podia ser repudiada por qualquer motivo banal que o marido apresentasse contra ela. Jesus ensina que o divórcio é sempre contrário à vontade de Deus, sendo sua intenção que o casamento perdure por toda a vida.

As palavras de Jesus sobre o segundo casamento

Em Mateus 5.32, observamos que Jesus Cristo preza pelo casamento ("até que a morte os separe"). Mas Ele reconhece que em casos de adultério, quando um dos cônjuges se recusa a abandonar à infidelidade, e a vítima de traição não encontra condições de perdoar, existe permissão para divorciar-se.

É importante notar que Jesus Cristo não cita o novo casamento.

A abordagem do apóstolo Paulo sobre o segundo casamento

1ª Coríntios 7.10-11, 39, Paulo escreve sobre o casamento entre crentes e descrentes. Ele frisa que por parte do crente o casamento deve ser tratado como uma união para a vida toda. Se houver ruptura matrimonial, tal iniciativa jamais deverá partir do cristão. Também neste texto, não temos clareza para falar que as Escrituras Sagradas concordam com o segundo casamento enquanto o ex-cônjuge estiver vivo.

O que eu digo sobre o segundo casamento

De início, é necessário orar bastante antes de assumir um compromisso de casamento. Após casado, é necessário viver diariamente lutando em favor da manutenção matrimonial. Os casados não devem pensar na palavra “separação”, quanto mais pronunciá-la em momentos de crise.

Por quê? Porque se um dos cônjuges separar e cometer infidelidade, e não existir arrependimento e nem a vontade à restauração da união por parte de quem traiu, as Escrituras Sagradas não esclarecem que existe permissão para que a pessoa traída, mesmo após divorciada, possa casar-se novamente.

Sem dúvida, este assunto é muito polêmico e esta situação é muito complicada!

E.A.G.

10 COISAS QUE UM TORCEDOR CRISTÃO NÃO DEVE FAZER

terça-feira, 29 de junho de 2010

SUBSÍDIOS PARA AS LIÇÕES BÍBLICAS O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA - TERCEIRO TRIMESTRE 2010 (CPAD)

“Os profetas bíblicos eram tanto pregadores da verdade como prognosticadores do futuro. A profecia tem raízes na história, mas também se estende pelo futuro. Em outras palavras, a natureza da profecia preditiva surge a partir do contexto histórico do profeta, quando a revelação de Deus lhe mostra o futuro bem como o presente” (Ed Hindson – Lições Bíblicas / mestre – 3º trimestre 2010, página 8 - CPAD).
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A palavra traduzida por profeta na Bíblia vêm de nabi (hebraico) e prophetes (grego). O profeta se identificava com as emoções do Senhor (Ezequiel 3.15), e tinham como uma das marcas ministeriais mais fortes o ato da intercessão. Vejamos algumas orações intercessórias: Êxodo 32.31; 32; 33.12-17; Números 14.13-19; 1º Samuel 7.8-9; 12.19,23; Salmo 99.6; Jeremias 15.1. Ele era a pessoa identificada como porta-voz de Deus.

Todos os verdadeiros profetas foram chamados por Deus: Êxodo 3.1-4 ; 1º Samuel 3.4; Isaías 6.8; Jeremias 1.4-5; Ezequiel 2.1-8; Oséias 1.2; Amós 7.15; Jonas 1.1-2.

Sobre o ministério dos profetas no Antigo Testamento, na leitura das páginas bíblicas constatamos que a revelação divina não chegava com igual clareza a todos os servos chamados a profetizar. Haviam oráculos do Senhor que os profetas não compreendiam na ocasião da revelação, sendo recebidos como enigmas e mistérios (1ª Pedro 1.10-11). No caso de Moisés, Deus lhe falou com especial clareza, como se fosse face a face (Deuteronômio 34.10).

No período da composição dos livros 1º e 2º Samuel o profeta era chamada de vidente. Não havia diferença essencial entre um vidente e um profeta. Nos dias de Saul, a pessoa popularmente designada como profeta era chamada de vidente, isso não significava necessariamente que o termo “profeta” fosse desconhecido e nem que o termo “vidente” se tornasse desconhecido em tempos posteriores (1º Samuel 9.9).

Os grupos de profeta ao qual Samuel se associou (1º Samuel 10.5), como igualmente o fez Elias e Eliseu (1º Reis 20.35; 2º Reis 2.3,5,7,15; 4.1,38; 5.22; 6.1; 9.1) parecem ter sido comunidades pequenas de homens que se agrupavam, em tempos de decadência espiritual, para a mútua cultivação do seu zelo religioso, edificação e desenvolvimento da experiência com Deus. O relacionamento deles com essas comunidades era naturalmente estreito, os profetas do Senhor seriam considerados mentores espirituais.

Segundo parece, estes grupos proféticos eram comunidades religiosas que surgiam diante da indiferença e apostasia generalizadas visando ao propósito da mútua edificação e o desenvolvimento da experiência com Deus.

E.A.G.

Compilações na Bíblia de Estudo NVI.