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Arquivo | 14 anos de postagens

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

UM EXEMPLO DE JUGO DESIGUAL NOS NEGÓCIOS

Não há possibilidade de firmar jugo, sociedade nos negócios, sem haver o relacionamento interpessoal.

Conheço uma pessoa que faz parte do meu circulo social que foi dono de uma grande rede de lojas de roupas na cidade de São Paulo, no século passado, na década de 1970. Ele, sendo cristão evangélico tinha um sócio não-cristão, alguém que era umbandista, candomblecista. Sei lá... Uma dessas religiões vindas do continente africano, que dizem que sacrificam animais e até pessoas (não confirmo esta acusação séria).

O pastor o aconselhou a não firmar sociedade, ele não o ouviu e nem ouviu os protestos de toda a família dele.

Apesar das propagandas na televisão, apesar das lojas cheias, dinheiro entrando no caixa, centenas de empregados, houveram dias em que faltava o leite das suas crianças em casa. Ele descobriu que o sócio roubava-lhe muito, levava os lucros para fazer “trabalhos” no terreiro de macumba.

Em oito anos neste negócio, ele não enriqueceu, empobreceu mais. As lojas fecharam em falência. Ele ficou devendo para muitas pessoas após o fechamento e veio a ter um AVC. Há mais de 15 anos está deitado numa cama sem falar, sem ação... Recebe favores como comida na boca, as roupas que veste são ganhadasr, vai ao hospital através de caronas.

Por quê? Acredito que tudo isso aconteceu por causa do jugo desigual. Se o sócio fosse alguém com temor a Deus não haveriam extravios de dinheiro, as brigas não aconteceriam, os roubos também não. E se talvez se a sociedade fosse entre dois umbadistas, poderia ter sido mais amigável.

Em tempo: respeito as religiões afros. O relato não é em teor generalizado. E respeitar não significa concordar com o cultos às divindades.

E.A.G.

As orientações bíblicas e o catálogo de "pode e não pode" criado por homens

Cabo Frio - RJ
Imagem: Silvia Póvoa

Pode e não pode: quem manda? Deus ou o homem?

O cristão precisa crescer na fé, sabendo diferenciar o Evangelho da mera religiosidade e seus usos e costumes.

Eu creio que a religiosidade eficaz é viver a vida crendo que todas as orientações de Deus têm propósito bem definido. Tudo nos é passado com a finalidade de nos proporcionar o bem, o nosso melhor. Mesmo que não entendamos, precisamos obedecer as orientações bíblicas.

No site da Batista Lagoinha, há um artigo intitulado "Religião ou vida Autêntica". Começa assim:
"Certa vez o Rev. Stanley Jones, missionário-evangelista da Igreja Metodista na Índia, definiu assim a religião: 
'A religião é a busca do homem com Deus, por isso há muitas religiões. Mas o Evangelho é Deus buscando o homem, por isso há somente um Evangelho'. 
A frase do Rev. Stanley é pertinente se consideramos que consciente ou não, o homem busca a Deus para preencher o vazio da sua alma. Mas ele o faz à sua maneira – formas diversas e comumente erradas. Mas o Evangelho é Deus resgatando o homem por meio de Jesus, com a palavra da Verdade. Deus é único, e ímpar é a sua Palavra. Por isso, assim como só existe um Deus, também só existe um Evangelho. Muitos deuses e muitas promessas de salvação existem, contudo, só um pode libertar e salvar".
Eu moro na Capital de São Paulo, onde ultimamente caem o maior número de raios dentro do território brasileiro. Nesta tarde, de muito calor, começou a chover, minha filha mais nova brincava no quintal com sua prima, se divertiam bastante na chuva, pois caiam pingos d'água mornos. Minha esposa, sabendo que pessoas em áreas descampadas atraem raios, chamou ambas para dentro de casa sem passar esta informação do perigo de incidentes com raios. Minha filha veio para dentro de casa sem reclamar, pois acredita que recebe ordens visando seu bem, e com a prima passaram a brincar de outras maneiras em local seguro.

A minha fé em Deus pode ser descrita assim. Todo cristão precisa conhecer a Palavra de Deus, saber diferenciar as proibições de origem humana e de orientação bíblica. Sendo uma proibição bíblica, obedeça imediatamente sem reclamar, sem murmurar. Se não entende a razão da orientação, poderá perguntar em oração. Deus responde em tempo oportuno aos seus filhos.

O JUGO DESIGUAL NA QUESTÃO DO CASAMENTO

A base do raciocínio bíblico referente ao jugo desigual é esta:

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo" - 2 Corintios 6.14-16.

O jugo desigual vai além do conceito humano, de que seja apenas o matrimônio entre pessoas com conceitos e religiões diferentes. Jugo desigual ultrapassa o campo físico e tem tudo a ver com relações conflitantes na esfera espiritual.

Um dia o cristão tomou consciência de sua condição de pecador e se arrependeu de seus pecados e teve a iniciativa de entregar-se a Jesus Cristo. Portanto, o corpo de quem verdadeiramente está convertido a Cristo não é mais dele, é do Senhor, que recebeu o pecador arrependido e passou a viver em sua vida, entronizado no coração purificado. O corpo do cristão é templo do Espírito.

O casamento, na Bíblia, é definido como uma unicidade, duas pessoas se tornando uma só carne. No enlace matrimonial entre pessoas convertidas a Cristo, o matrimônio é dois templos do Espírito tornam-se em um templo só (Marcos 10.8).

Imagine, um templo do Espírito se casando com quem não é templo dEle...

Não há compatibilidade espiritual!

E.A.G.

Veja mais neste blog: Jugo desigual ou paradigma?