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terça-feira, 22 de setembro de 2009

A primavera retratada nas páginas da Bíblia Sagrada


A primavera chega ao Brasil no dia 23 de Setembro.

No hemisfério sul, a temporada da primavera começa em setembro e termina em 21 de dezembro. É nela que florescem uma grande variedade de plantas e os animais perpetuam o ciclo da vida.

Quando a Bíblia Sagrada foca esta estação colorida, nos passa grande lição. Diz que a vida, a beleza e o vigor da juventude, são coisas passageiras, e a Palavra de Deus é eterna: “Na verdade o povo é relva. Seca-se a relva e cai a sua flor; mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre” - Isaías 40. 7 b – 8). 

O livro Cantares de Salomão focaliza a primavera. Nele, temos um dos mais belos romances do Antigo Testamento retratado através da antiga poesia oriental. Encontramos belos versos falando sobre o amor de Salomão pela noiva Sulamita e vice-versa. O livro mostra o relacionamento puro deles, tão puro que é alçado ao nível do amor de Cristo pela Igreja.

O sentimento correspondido de ambos é algo que os torna sensíveis e leves, torna seus olhos comuns em olhos mais aguçados e preparados para capturarem os detalhes mais sublimes e belos que o Criador fez: “Aparecem as flores na terra; chegou o tempo de cantar; e já se ouve o arrulhar da rolinha em nossa terra. A figueira começa a dar os seus primeiros figos; as vinhas estão em flor e espalham as suas fragrâncias...” - Cantares de Salomão 2.12-13.

Não é por acaso que a fase do apogeu do ser humano, quando a força e a beleza estão no seu ápice, é chamada de “a flor da idade”, inclusive o apóstolo Paulo transmitiu este pensamento (1ª Corintios 7.36) e de igual modo o livro de Salmos, capítulo 1, ao nos dizer que seremos bem-aventurados quando frutificarmos na estação certa.

A primavera é a mais linda das quatro estações. É a época da poesia, é quando Deus distribui flores para todos nós!

E.A.G.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

SOMOS CHAMADOS PARA SERVIR EM AMOR

Por Ronaldo Bezerra

"Ele deixou-nos o exemplo para que sigamos suas pisadas..." - 1ª Pedro 2.21.

Deus criou todas as coisas com um propósito específico. No livro de Gênesis 1.6, encontramos a expressão, "o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite", referindo-se ao sol e a lua. Por fim, criou o homem à sua própria imagem e semelhança, estabelecendo também um propósito bem específico para aquilo que poderíamos chamar de "a obra prima da criação".

Passado o triste episódio do pecado e com o advento do Messias prometido, o homem é devolvido à condição original, só que agora a semelhança do Cristo, acerca de quem o apóstolo Pedro declarou, "ele deixou-nos o exemplo para que sigamos suas pisadas...".

Portanto, Jesus é o modelo de tudo o que Deus quer que sejamos. Devemos imitar ao Senhor em tudo. Agindo assim, estaremos cumprindo o propósito criacional divino.

A importância do chamado

O chamado é o começo de tudo. Podemos pensar que ele acontece no momento da conversão ou também após (Atos 9.3-9). De qualquer forma, é uma experiência marcante e decisiva que muda nossa vida e nossa trajetória.

Há alguns casos bem conhecidos na Bíblia como José, Davi, Abraão, Moisés, Isaías dentre outros, e em todos esses casos houve uma mudança radical na vida e trajetória dessas pessoas, ou seja, eles nunca mais foram os mesmos (Romanos 8.30).

Novamente, chama-nos a atenção a pessoa de Jesus. Ele tinha muito clara a visão do seu chamado, a ponto de dizer, "a minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra" (João 4.34).

De fato, o chamado de Deus para nós torna-se a razão da nossa vida, "Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2ª Corintios 5.14-15). "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1ª Corintios 10.31).

A importância de ser servo

Antes de pensarmos em serviço ou ministério, precisamos pensar se somos ou não servos. Infelizmente, essa palavra praticamente caiu em desuso. Quase não se ensina a respeito deste assunto. Por essa razão, a maioria dos cristãos não vivem como servos.

O já falecido presidente Abraham Lincoln disse, "quem não vive para servir, não serve para viver". No livro dos profetas, Jesus é chamado "o Servo do Senhor". O evangelho de Marcos também focaliza esse perfil de Jesus. Na condição de servo por excelência, em Mateus 4.10, Jesus faz a citação do primeiro mandamento dizendo, "está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás".

Primeiramente devemos prestar serviço a Deus, e depois aos homens. "... servi-vos uns aos outros pelo amor" (Gálatas 5.13). O ser servo vem antes do ter um ministério.

A importância do amor

O amor é a essência da vida, é a causa de tudo, é a vida cristã. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito (João 3.16). Não é possível pensar em vida cristã sem amor. Uma não existe sem a outra. O amor é a credencial dos discípulos de Cristo.

A ocasião em que mais nos parecemos com Deus, é quando amamos. "Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos" (1ª João 3.16).

"Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Quem não ama a seu irmão está morto e não tem vida eterna. Sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos" (1ª João 4.7-8; 3.14).

Jesus foi o maior exemplo de amor. Se definitivamente o imitarmos, o curso da história será mudado. Eu e você fomos chamados para servir em amor. Este é o nosso destino e a razão da nossa existência para a glória de Deus!

Deus abençoe!

Fonte: Ronaldo Bezerra - Louvor e Adoração

Artigo recebido por newsletter, com o nome Chamado Para Servir em Amor.

A PRINCESA E O PÉ DE CARVALHO



21 de setembro é o Dia Mundial da Árvore. Então, resolvi deixar para todos os visitantes deste blog uma reflexão que julgo ser muito importante. Reflitam comigo.

Há séculos conta-se esta estória, que passo a escrever aqui.

Uma princesa estava muito doente e em sua agonia desejou que abreviassem seus dias, fizessem ela morrer. Como último pedido, solicitou que seu túmulo jamais fosse aberto depois de morta. Então, visando tal finalidade, exigiu que o mesmo fosse selado com uma grande pedra de granito, outras pedras fossem colocadas em volta da lápide e também houvessem abraçadeiras de ferro protegendo tudo, dando toda proteção. Além disso, providenciou que escrevessem em seu epitáfio o seguinte dizer: “Por toda a eternidade esta sepultura jamais será aberta”.

Depois do enterro, a Natureza deu o ar de sua graça naquela tumba gelada. Junto com a princesa falecida, havia também uma pequenina semente. E sem que demorasse muito, entre as pedras ela se transformou em um brotinho verde, passando a ser uma plantinha frágil, que naquele cenário de morte encontrou alimento e caminho para se desenvolver.

Após vários anos de crescimento, a plantinha se transformou em um robusto carvalho, suas raízes romperam a solidez da tumba selada, seu caule empurrou as enormes pedras e contorceu os ferros enferrujados, abriu o túmulo e, majestosamente, estendeu seus muitos galhos em folhas, uma bela e enorme copa verdejante que balançava livre ao vento.

A cada dia que passa encontramos novas formas de continuar vivendo. Diante das dificuldades, a opção correta é desejar a vida. A princesa quis a morte para fugir de seu problema, porém, a semente, abandonada viva num túmulo, quis e lutou contra os problemas para não morrer!

Sempre é tempo de recomeçar, mesmo que estejamos dentro do ambiente da morte. Quando o pecado domina o coração, produz seu efeito mortal, mas se recorremos a Cristo, então, por meio dEle e nEle encontramos o alimento e o caminho para continuar a viver.

Em Cristo, diante das aflições neste mundo, o crente que rejeita a prática do pecado é igual esta pequenina semente de carvalho, que se transforma numa das mais belas e fortes árvores em nosso ecosistema.

“E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro, sessenta, e outro cem” - Marcos 4-8.

E.A.G.

Autoria desconhecida – texto adaptado ao blog a partir do artigo El Roble em Estamos Llegando Ya! ¿Estás Listo?

domingo, 20 de setembro de 2009

LUCAS 12.15 - O COMENTÁRIO DE MORRIS CERULLO SOBRE A PARÁBOLA DO RICO INSENSATO NA BÍBLIA BATALHA ESPIRITUAL E VITÓRIA FINANCEIRA

É incrível como chegam a mim diversos críticos, criticando a Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira sem a conhecê-la. Ontem recebi uma por e-mail, que dizia assim: Por certo o versículo de Lucas 12.15 não faz parte da Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, do Silas”.

Eu respondi ao preconceituoso: releia os versículos que citou para mim, condenando a prosperidade (1ª Timóteo 6.7-8; Hebreus 13.5). Eles condenam ser rico ou bilionário ou condenam amar o dinheiro? Condenam o amor ao dinheiro.

Lucas 12.15 está comentado na Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, amigo. É um texto bem comprido. Colocarei alguns trechos para você ler, assim poderá comentar sobre a bíblia de estudo com algum conhecimento dela.

Eis alguns trechos:

"Jesus nos adverte a vigiar, a ficar de guarda contra a avareza, que é o desejo avarento de possuir cada vez mais bens. E essa advertência não é apenas para os que têm abundância de riquezas terrenas; elas também se aplica aos que têm pouco".

"Um dos sinais dos últimos dias é o espírito de ganância. Paulo revela a Timóteo: "Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos..." (2ª Timóteo 3.1,2)".

"Na parábola, o jovem rico tinha abundância de recursos. E obteve uma colheita tão grande que não tinha onde armazená-la. Os celeiros já estavam cheios com o que havia conseguido em colheitas anteriores. No entanto, em vez de reconhecer a Deus como a Fonte de suas bênçãos, sem se dar conta de que tudo que possuía pertencia de fato a Deus, e que Ele apenas o colocara como mordomo daqueles recursos, o homem tolamente declarou: Não tenho onde armazenar a MINHA colheita... Vou derrubar os MEUS celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a MINHA safra e todos os MEUS bens".

“O homem rico da parábola pretendia empregar os recursos de que dispunha (...) de maneira tola, gastando-os como bem desejasse... Apegou-se a eles de maneira egoísta..."

"Aos construir celeiros maiores e estocar em abundância de recursos, o homem rico depositava sua confiança nas riquezas... Esse é o mesmo perigo que muitos cristãos correm, hoje em dia. Acumulam para si dinheiros e posses terrenas, pensando estar seguros e que nunca terão necessidades, deixam de confiar em Deus e em sua provisão diária e passam a confiar nos próprios recursos."

"Independente dos recursos que Deus tenha colocado em suas mãos, sejam muitos, sejam poucos, você deve proteger-se da ganância. (...) Não acumule tesouros nem use o que Deus lhe deu apenas para satisfazer a si mesmo e atender aos desejos da carne".

"Por este motivo, devemos mudar o nosso coração agora mesmo e determinar se confiaremos em nossos recursos ou em Deus, que tem provisão para todas as coisas. Se você estiver confiando nas riquezas, peça ao Senhor que o perdoe..."

Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, 1ª edição, página 1304.


Na BBEVF é proibida a reprodução de textos por qualquer meios, salvo em breves citações, com indicações da fontes bibliográficas. É o caso deste artigo.


E.A.G.


EVANGELISMO E MISSÕES - REFLEXÃO SOBRE PREGADORES FAMOSOS E PREGADORES ANÔNIMOS

T. Anderson - I Quit for LIJIT


Ser famoso ou ser anônimo não é sinônimo de sucesso no Reino de Deus. Sobre isso, quero pontuar o seguinte: quem estiver em anonimato, que não despreze o que tem fama e vice-versa.

A fama não é boa ou má. Uns são famosos por causa de virtudes, enquanto outros o são por erros graves. E da mesma forma há quem esteja no ostracismo por causa da chamada de Deus, e outros, por desprezo e omissão à chamada um dia recebida.

Lembre-se do endemoninhado gadareno. Após liberto da opressão, ele manifestou desejo de seguir a Jesus, fisicamente, porém, o Mestre lhe disse para ficar em seu vilarejo. Segundo os planos de Deus, era ali entre seus conhecidos o raio de ação de sua pregação, bem menos do que a circunferência geográfica imposta por Jesus aos doze discípulos, transformados em apóstolos, quase todos enviados para Jerusalém, Samaria e até os confins da terra, lugares onde ninguém os conhecia e passariam a conhecê-los.

Veja bem: compare os registros bíblicos das vidas dos apóstolos Mateus e Paulo. Do primeiro, um quase anônimo, temos os escritos do Evangelho e o relato de um banquete que ele deu aos familiares e amigos, como uma espécie de despedida, antes de seguir as pisadas de Jesus. Do segundo, temos escritos em mais da metade do Novo Testamento, sendo que quase todos os capítulos de Atos dos Apóstolos são uma espécie de biografia dele desempenhando seu ministério. Ou seja: temos o apóstolo anônimo e o apóstolo famoso no cânone bíblico! Como entender isso? Mateus teve uma chamada exclusiva para pregar aos judeus (repare: ele não foi aos israelistas em geral, seus concidadãos; foi aos israelitas que eram praticantes do judaísmo, o que significa um número bem menor de pessoas da sua nação), enquanto que Paulo foi chamado para pregar aos judeus e aos gentios (todos os povos do mundo!).

Que a idéia de fama e ostracismo esteja em segundo plano em nossas vidas. Que a nossa idéia fixa seja obedecer a Deus dentro do traçado geográfico que Ele projetou para nós.

O importante é a gente ser fiel à vontade do Senhor. O verbo obedecer é o sinônimo de sucesso ministerial para nós, seja com ou sem a fama e o reconhecimento da nossa geração.

Não podemos mensurar a importância do pregador pela visibilidade que o ministério dele tem, mas sim pela obediência ao Ide (Marcos 16.15-16). Alguns pregadores estarão conhecidos apenas em vilarejos pobres e esquecidos, num pontinho quase invisível nos mapas, enquanto outros estarão reconhecidos em mais de um continente.

Tenhamos em mente que Deus vê o que fazemos, estejamos nós conhecidos no mundo inteiro ou não. O Senhor sabe a razão que nos motiva a pregar, evangelizar. Ele premiará nossos esforços de acordo com os motivos que nos impelem a desempenhar nossas atividades. Aos que obedecem a chamada evangelística e missionária, está reservado um maravilhoso prêmio lá no Céu. É um galardão que a traça e a ferrugem não podem estragar e nem os ladrões poderão tirar de nós.

Pondere sobre isso também: Deus não chama desocupados, chama quem está trabalhando! Quem estiver parado, que comece a evangelizar objetivando ganhar almas. Vá e fale do amor de Deus aos perdidos.

Se ainda não tem evangelizado ninguém, comece já. Primeiro ore e peça para Deus instruir você, dando disposição e sensibilidade quanto às reais necessidades das almas perdidas. Leia as Escrituras, vá às páginas da Bíblia Sagrada buscar alimento espiritual. Depois, fique em alerta, pois aparecerão oportunidades de pregação. Pregar para uma pessoa ou milhões delas não importa. O importante para você é que estará obedecendo a vontade de Deus!

E.A.G.