Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

PASTORES, SEJAM HUMILDES COMO JOÃO BATISTA E TÃO EVIDENTES COMO MOISÉS

Quando um ministério evangélico cresce é impossível ao ministro se manter fora de evidência. Como pregar sem ser visto? Como criar interesse das almas para ouvir a pregação sem se mostrar?
A situação é complicada, pois sempre existe uma legião de críticos de plantão dizendo que quando o líder evangélico fica famoso ele quer ser “estrela”, ser “artista”. E ainda acusam seus liderados de ser seus fãs!
Ao líder cabe pedir ao Senhor sabedoria específica para encontrar o ponto de equilíbrio ideal entre a fama e o que fazer com ela. É importante aprender ser visto sem chamar a atenção principal do povo para si. O líder esspiritual não pode ofuscar a Pessoa de Jesus Cristo, invisível aos olhos humanos.
Alguns críticos dos líderes famosos, para exemplificar a necessidade do líder ser humilde, não se colocar em grande evidência, citam João Batista naquela ocasião que disse “importa que Jesus cresça e eu diminua” (João 3.30). É necessário que Cristo cresça e nós diminuamos, sim. Mas é importante levar em conta que João Batista nunca desempenhou a função pastoral; ele era o último dos profetas da Dispensação da Lei, então, é necessário fazer a interpretação das suas mensagens com o devido cuidado, analisando todo o contexto.
Sobre João Batista, Jesus declarou que entre os nascidos de mulher ninguém apareceu maior que ele. Será que Jesus se referia ao ministério de João, que todo ministro teria que ser igual a ele? Não. Por que não? Porque Deus revelou a Moisés, se referindo a Jesus Cristo, que nasceria um profeta dentre os homens igual a ele. Isto é: dentre os profetas o mais importante não foi João Batista. O mais importante dos profetas foi Moisés, pois foi igualado por Deus, quanto ao ministério, semelhante a Cristo! Confira: Mateus 11.7-11; Lucas 7.24-28, Deuteronômio 18.15-19; Atos 3.22-23; e 7.37.
A humildade de João Batista é muito importante. Vale lembrar que humildade não significa se considerar inferior aos demais. Ser humilde é se considerar igual a todos. Nem mais, nem menos importante do que os outros.
A lição de humildade de João Batista serve aos cristãos de uma maneira geral, líderes e liderados, refere-se à vida devocional de ovelhas e pastores, ouvintes e preletores. Representa o caminhar no fruto do Espírito, que não é passar a imitá-lo comendo gafanhotos, usando roupas grotesca feito pele de camelo ou se meter em ostracismo total como os moradores dos desertos.
Deixar Cristo crescer em nós é abandonar as obras da carne e praticar o fruto do Espírito. É válido aos líderes evangélicos exercer humildade e exaltar a Cristo, fazer reconhecimento público de que Jesus deve ser levado em alta conta, como Senhor merecedor de toda honra e glória. Mas é impossível fazer isto sem estar em evidência. Quanto maior a evidência do ministro maior é o raio de alcance da sua mensagem.
Quando o ministro parte para ministrar deve ser igual Moisés, um alguém usado por Deus que se colocava na frente do povo para guiá-lo da escravidão do Egito à Canaã. E isto é algo impossível de ser feito sem estar aparecendo.
E.A.G.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ELOÁ CRISTINA PIMENTEL - VÍTIMA DO EX-NAMORADO E DA BAGUNÇA QUE É A CONCESSÃO DE TELEVISÃO NO BRASIL


A concessão de televisão precisa ser reavaliada pelo Governo A violência na televisão brasileira ganhou novo patamar. Agora não está apenas na esfera da ficção, está nos links do jornalismo também. Desde o destemperado Cidade Alerta (Record) ao sisudo e impreciso Jornal Nacional (Rede Globo). 

O sistema brasileiro de transmissões jornalísticas, ao vivo, nunca possuiu critérios. A falta de regras inteligentes quanto às concessões de televisão, proporcionou, por uma semana inteira, a cobertura jornalística da imprensa , quase que ininterruptamente, do caso do sequestro de Eloá Cristina em Santo André - SP. 

Naquela semana triste o jovem sequestrador deu quatro ou cinco entrevistas para as mais importantes emissoras de televisão, deu tiros através da janela e ainda foi tratado como um Robin Hood tupiniquim. O Brasil assistiu tudo como se assistisse uma nova edição do Big Brother. O bandido, as sequestradas, o pelotão de jornalistas e da polícia, os vizinhos do apartamento e os apresentadores de programas eram personagens de um grande reality show transmitido simultaneamente em quase todos os canais. 

Parecia não existir nenhum senso de valorização da vida humana por parte dos profissionais da televisão e seus responsáveis. Via apenas uma guerra de audiência e disputa de repórteres quanto às novas informações, quanto aos detalhes desconhecidos daquele episódio lamentável, surgiam informações desencontradas e várias que até agora não foram confirmadas. 

É necessário haver no Brasil a regulamentação da comunicação de televisão nestes casos de transmissões ao vivo. Precisamos de normas que privilegiem as telespectadoras Eloás... Necessitamos de regras determinando ser terminantemente proibido passar informações de sequestros enquanto eles estiverem em andamento. A vida da vítima é colocada em risco por causa disso. Qualquer vida vale muito mais do que manter a sociedade informada sobre um crime em andamento. Entretanto, agora parece que toda a classe de jornalistas estão interferindo na liberdade de ação dos policiais. Não bastasse atrapalharem o bom andamento de negociação entre o sequestrador e o negociador, após o término do sequestro criaram um "tribunal público" para fazer a opinião pública ficar contra a polícia! Bela imprensa brasileira... Fosse o mesmo nos Estados Unidos, jornalista ocupando a linha telefônica, canal de comunicação da polícia com o delinquente, os tais entrevistadores estariam atrás das grades! 

Uma consequência do "Big Brother de Santo André"

Hoje, numa rua vicinal, diante da minha garagem, um casal de jovens aparentando a faixa etária de Lindembergue e Eloá, começaram a discutir em voz alta. O rapaz esbofeteou a garota, que investia contra ele o empurrando e gritando xingamentos. Juntou pessoas da vizinhança em volta e podia-se notar que o garoto e a garota se sentiam satisfeitos por chamar a atenção de todos daquele jeito.

Os cristãos e a sociedade de então 

Como cristãos temos nossa cota de responsabilidade. Como sal temos que salgar e como luz iluminar com eficiência a todos. As novelas e o "Big Brother de Santo André" têm passado a mensagem de que perdoar é passar atestado de fraqueza, quando na verdade é demonstração de possuir virtude. E a Igreja do Senhor diante disso não tem exercido a influência que deveria exercer , não ensina com a contundência necessária que a essência do amor é valorizar a vida, que uma das práticas do amor é perdoar.

Nos enredos dos folhetins da televisão, e programações em geral, em nome do amor apregoa-se aos telespectadores a idéia de que o ciúme é algo bonito e que pode ser adotado como ingrediente de um romance normal. É cultivada a idéia de que o alguém ciumento também pode ser violento, que as tragédias provocadas pelos ciúmes são loucuras de amor, atitudes louváveis. 

Dia após dia a massificação dessa filosofia errada do que seja a expressão do amor induz muitos ao erro, cria-se Lindembergues e Eloás... 

Irmãos e irmãs em Cristo, vamos brilhar em nossa sociedade, vamos ofuscar a influência dos autores de novelas e dos editores de jornalismos à la reality show, ou não? Quando a pregação do Evangelho surtirá efeito positivo nas linhas editoriais dos programas jornalísticos? Quantas Eloás serão vitimadas, ainda? 

E.A.G. 

EU PEQUEI! E AGORA?

Irmão (ã),

Você é uma bênção de Deus, mesmo que venham "escorregões" no seu caminhar de fé e dedos em riste dizendo que é uma pessoa contraditória e hipócrita.

No momento da queda lembre-se de 1ª João 1.9. Abra seu coração e confesse seus erros e fraquezas. E levante-se... Volte à caminhar, meditando em Gálatas 5.19-23.

Deus só despreza os que sentem prazer em pecar. Ele estende as mãos aos que caem e querem levantar-se e voltar à santidade.

Neste momento de acusações, não queira o conforto das sensações boas, não espere o luxo do apoio dos que estão em volta. Tenha fé (a certeza das coisas que não se vê e nem se sente - Hebreus 11.1). Poderá encontrar ombro amigo, mas muitas vezes os seres humanos decepcionam quando mais precisamos deles. Então, agradeça ao Deus misericordioso pelos que oferecerem companhia, alegria e sinceridade com sensibilidade. Valorize-os! E não se esqueça de orar em favor dos "amigos" superficiais.

O cativeiro de Jó terminou quando ele em meio aos enormes problemas que estava passando em seu vida deixou de pensar em si mesmo e resolveu orar em favor dos "amigos" superficiais. Confira: Jó 42.10.

O Senhor é maior do que todos os problemas.


Abraço.