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terça-feira, 23 de setembro de 2008

DEZ MITOS SOBRE O CÂNON DAS ESCRITURAS

Por Rob Bowman


Mito 1. Os livros do Antigo Testamento foram reconhecidos como inspirados somente séculos após terem sido escritos.


Resposta:

· Muitos livros do Antigo Testamento (e g., Pentateuco, Profetas) explicitamente se dizem inspirados.

· Após o período do Antigo Testamento houve questões apenas sobre alguns livros daquele Cânon.

Mito 2. Vários livros mencionados na Bíblia como sendo parte do cânon estão perdidos.

Resposta:

· É verdade que a Bíblia menciona vários livros históricos que desapareceram (notadamente no Antigo Testamento), mas nunca os cita como Escritura.

· Paulo menciona em suas epístolas outras cartas que tinha escrito (especialmente aos Coríntios), mas não diz nada que indique que elas deveriam ser preservadas.

Mito 3. Os Protestantes descartaram alguns livros do Antigo Testamento após se separarem da Igreja Católica Romana.

Resposta:

· Os Católicos e Anglicanos chamam estes livros de Deuterocanônicos (ou seja, "segundo cânon") e Protestantes chamam-nos de Apócrifa ("escondido").

. A Igreja não tinha declarado oficialmente esses livros como sendo Escritura antes da Reforma.

. Os Católicos Romanos os declaram como sendo Escritura somente no Concílio de Trento (1546).

Cinco Razões para Se Rejeitar os Livros Apócrifos

A. Eles foram escritos durante um período (por volta de 400-50 BC) no qual Israel não teve profetas inspirados declarando a palavra do Senhor - como alguns destes próprios livros descrevem.

B. Eles contêm idéias doutrinais, tal como a oração para os mortos, que contradizem os livros inquestionáveis da Bíblia, e que não podem ser achadas em qualquer outro lugar na Bíblia.

C. Nenhum destes livros jamais são citados como Escritura no Novo Testamento, ou reconhecidos por Jesus ou pelos apóstolos como tal.

D. Alguns Pais da Igreja (incluindo Jerônimo) não consideraram estes livros como sendo Escritura.

E. Os Judeus nunca os reconheceram como sendo Escritura.

Mito 4. Houve grande debate na Igreja primitiva sobre quais livros deveriam ser incluídos no Novo Testamento.

Resposta:

· Debates significativos ocorreram somente com relação a um pequeno grupo de livros.

· A forma básica do cânon (Evangelhos e Epístolas) já existia no segundo século.

Mito 5. A conceito de "Escrituras do Novo Testamento" surgiu somente após o período do Novo Testamento.

Resposta:

· Pedro se refere aos escritos de Paulo como sendo Escritura (2 Pe. 3:15-16).

· Paulo cita do Evangelho de Lucas como Escritura (1 Tm. 5:18; Lc. 10:7).

· O livro do Apocalipse explicitamente se diz Escritura (Ap. 1:1-3; 22:18-19).

Mito 6. A Igreja primitiva suprimiu alguns Evangelhos que continham histórias e ensinamentos autênticos de Jesus.

Resposta:

· A Igreja foi perseguida por mais de dois séculos e não poderia ter suprimido nada.

· Os Evangelhos "rivais", principalmente os gnósticos, foram escritos após o período do Novo Testamento, a maior parte muito tempo depois.

· Os Evangelhos gnósticos contêm ensinamentos e relatos ofensivos e absurdos quando comparados com os Evangelhos do Novo Testamento. É relatada, por exemplo, a história de Jesus criando, do barro, um pássaro vivo, para então matá-lo, ou a história de Jesus ensinando que as mulheres podem se tornar dignas do reino de Deus se elas se transformarem em homens.

Mito 7. Líderes religiosos impuseram o cânon na Igreja no quarto século.

Resposta:

· Os líderes de Igreja procuraram reconhecer o cânon, não impô-lo. Eles disseram que seus próprios ensinamentos estavam sujeitos às Escrituras, que são a autoridade final.

· Um dos requisitos que eles usaram para determinar a canonicidade de um livro era se ele tinha sido recebido como tal pela Igreja como um todo.

Cinco Critérios Usado pela Igreja Primitiva para Discernir o Cânon do Novo Testamento:

A. Apostolicidade: o livro tinha de ser de autoria de um apóstolo ou um de seus assistentes.

B. Antigüidade: o livro tinha de ser de autoria de um líder da primeira geração da Igreja.

C. Autenticidade: tinham de haver tradições históricas que confirmassem a autoria apostólica dos livros.

D. Ubiqüidade: o livro tinha de ter aceitação e uso universais, ou seja, nas igrejas de todo o mundo então conhecido.

E. Catolicidade: o livro tinha de ser consoante tanto com as outras Escrituras, como com o Credo Apostólico.

Mito 8. A Igreja primitiva escolheu como sendo livros do Novo Testamento os que concordavam com suas crenças religiosas.

Resposta:

· Concordância com os credos da Igreja era somente um dos vários critérios usados.

· Quando a Igreja declarou oficialmente os livros que pertenciam ao cânon do Novo Testamento, a maioria de dos líderes admitidamente não entendiam todos os ensinamentos do livro de Apocalipse, mas mesmo assim eles o incluíram.

· A Igreja primitiva rejeitou como sendo Escritura vários livros que estavam em harmonia com suas crenças, tal como o Pastor de Hermas e as epístolas de Inácio, porque eles não satisfaziam os outros critérios.

Mito 9. Livros foram incluídos na Bíblia porque davam testemunho da fé e das lutas do povo de Deus.

Resposta:

· É verdade que alguns livros da Bíblia relatam a fé e as lutas do povo de Deus, mas não todos (por exemplo, Cantares de Salomão).

· Se esse critério fosse verdadeiro e exclusivo, todo e qualquer livro produzido pelo povo de Deus deveria fazer parte da Bíblia.


Mito 10. Deus tem dado outros livros inspirados, além da Bíblia, que devem ser aceitos como Escritura.

Resposta:

· O Antigo Testamento foi o cânon da Palavra de Deus para Israel até a chegada do Messias e, portanto, está fechado.

· O Novo Testamento é o cânon da Palavra de Cristo através dos apóstolos e, portanto, está fechado.

· Os últimos livros do Novo Testamento nos exortam a receber os ensinamentos dos profetas e apóstolos do Novo e Antigo Testamento (2 Pe. 3:2, 16; cf. Hb. 2:2-4; Jd. 3, 17).

· Livros modernos que reivindicam serem Escrituras (e.g., Ciência e Saúde, Livro de Mórmon) contradizem a Bíblia e normalmente são fraudulentos (por exemplo, cometendo plágio).

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sábado, 20 de setembro de 2008

A QUESTÃO DO PRECONCEITO CONTRA AS NOVAS TRADUÇÕES DA BÍBLIA SAGRADA


É claro que é preciso tomar cuidado com as novidades que surgem nesta questão das traduções das Escrituras Sagradas. Mas este cuidado não pode ser revestido de preconceito. É sempre necessário analisar antes de emitir qualquer opinião contra ou à favor.

Ao contrário do que a grande maioria das pessoas pensam, as atualizações das Escrituras Sagradas ocorrem desde os tempos que Jesus Cristo pisava aqui na terra.

O Evangelho de Lucas, 4.17, apresenta algo muito interessante. É o registro que mostra a primeira vez o Filho de Deus volta à localidade de Nazaré, onde passou sua infância, após assumir seu ministério Apresenta Cristo na sinagoga como pregador. O assistente do templo entrega a Ele o rolo das Escrituras e o Senhor escolhe e lê o texto escrito por Isaías, 61.1, 700 anos antes. E assim pelos próprios lábios de Jesus nós descobrimos que naquele tempo usava-se uma versão adaptada para aquela geração. As palavras lidas e proferidas pelo próprio Filho de Deus não eram as mesmas que o profeta havia escrito, apenas o sentido delas não havia mudado. Tratava-se da versão que conhecemos hoje como Septuaginta (LXX).

Por que será que Jesus teve em suas mãos uma nova tradução e não disse uma só palavra contra?

Desde aquela época Deus confiou para homens sábios a tarefa de tirar termos arcaicos da sua Palavra com a intenção de mantê-la compreensível aos leitores.

E.A.G.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

MARTA SUPLICY ENTRA NA JUSTIÇA E SUSPENDE ENQUETE SOBRE HOMOSSEXUALISMO

Marta consegue na Justiça que rádio suspenda enquete sobre homossexualismo

O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo Marco Antonio Martin Vargas concedeu liminar para proibir novas veiculações de enquete denominada Dona Marta ou a Bíblia, realizada pela Rádio Musical de São Paulo.

(Fonte: Última Instância) - Segundo a sentença, a enquete apresenta sérios indícios de alusões ou críticas à postura adotada pela candidata sobre a questão do homossexualismo.

Segundo do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), o magistrado ainda vedou a realização de outras enquetes de conteúdo semelhante, sob pena de suspensão da programação por 24 horas.

A representação com pedido de liminar foi proposta pela coligação Uma Nova Atitude para São Paulo e por Marta Suplicy, candidata à Prefeitura de São Paulo.

Fonte: Holofote