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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

A militância de esquerda e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

Existe quem defenda o estuprador, ignore suas transgressões contumazes, use o Novo Testamento para realizar apologia em favor do infrator da lei. Dizem: "ame-os", sem lembrar que é preciso amar a vítima também. Há quem defenda o infrator, mas não enfatize que o ato violento é pecado, e que Deus estabeleceu autoridades para manter a justiça social.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é muito bom. E da mesma maneira que a Bíblia Sagrada, é necessário que seja lido e usado tendo como base a interpretação correta de seu conteúdo. Ainda não vi, quem se diz militante de esquerda, sair do discurso bonito e fazer algo realmente prático e plenamente eficaz em favor das vítimas de violência em nossa sociedade. A “esquerdopatia” não usa o ECA com vista a promover justiça social. Ao invés de promover a estruturação da família, apresentam ideias que roubam a autoridade dos pais sobre seus filhos. Os indivíduos esquerdistas promovem meios para que os adolescentes bandidinhos não paguem por seus atos criminosos. Esta militância se esforça para transformar atitudes de delinquência em atos que não tenham como consequência o castigo legal necessário contra o delinquente. Isso é um absurdo por demais repugnante.

Um pequeno exemplo, que ocorreu em minha casa. Alguns anos atrás, em ambiente escolar um garoto socou o abdômen de uma de minhas filhas, ambos perto dos 12 anos de idade. O pequeno idiota também resolveu persegui-la pelo trajeto da escola até nossa casa ao final das aulas, ele parava enfrente de minha residência por uns dez minutos para ofendê-la após ela entrar em nosso lar. Fez isso por dias consecutivos, sendo acompanhado por uma turminha que repetia os xingamentos ou apenas se divertia com a situação.

Minha esposa foi conversar com a diretora da escola, que não resolveu a situação vexatória. Alegava que os pais do menino não a atendiam e que sua responsabilidade se restringia para dentro dos muros da instituição de ensino. Assim, a violência verborrágica contra minha filha continuou quase duas semanas, dentro e fora da escola. Então, acompanhado de minha esposa, resolvi ir conversar com a diretora também. Pedi a ela que fornecesse maneira de entrar em contato com os responsáveis pelo menino e ela me disse que não tinha autorização para revelar endereço e número telefônico – que acreditei ser verdade.

Porém, acreditando que não havia boa vontade por parte da diretora em se esforçar em busca da solução, totalmente predisposto a não revidar um chute ou palavreado torpe do pequeno "valentão", quis confrontá-lo usando contundência. Eu o esperei na saída da escola, pedindo para que minha filha o apontasse. Ele, apontado por minha filha a mim, fiz eu a minha aproximação. Eu me apresentei a ele sem tocá-lo, com minhas mãos para atrás, me posicionei diante dele, para que fitasse meus olhos. Quando os nossos olhares estavam encontrados, bem próximos o meu rosto ao dele, eu lhe disse com firmeza na voz "homem de verdade nunca bate em mulheres e em ninguém com menor força que ele". Apenas essa frase e nada mais. E ele nitidamente surpreendido com minha ação, teve a reação de continuar sua caminhada com cabeça baixa e passos apressados. Provavelmente, ele pensasse que levaria uma surra.

Havia uma garotada o seguindo, que ouviu minha frase e passou a zombar daquele menino. Aquela turma foi com ele rodeando-o e fazendo farra, talvez porque viram que a rotina de perseguição contra minha filha naquele dia teve desfecho diferente. Depois, eu soube que minha frase, dita ao "valentão", passou a ser nos dias seguintes uma espécie de slogan de todos os seus colegas contra ele, no interior do recinto daquela escola, no caminho de ida à escola e durante a volta da escola para casa.

Com esta nova situação, a diretora me chamou para nova conversa. Ela citou o ECA para me alertar (ou repreender?). E eu lhe disse: "O problema aqui não somos eu a minha esposa, nós somos pais presentes na vida dos filhos e em reuniões de Pais e Mestres, os causadores de problemas são os pais do garoto, que são pais ausentes”. A diretora respondeu: "o que o senhor fez, indo ao encontro do garoto, foi uma atitude inapropriada e poderá causar trauma psicológico na vida da criança".

A diretora também teve a arrogância de passar uma bronca em minha filha na minha presença: "menina, o que se passa na escola deve permanecer dentro da escola, viu? Retruquei de pronto, em voz mais alta que a dela: "e o que o seu aluno (“seu aluno” com mais ênfase) fazia contra minha filha, poderia criar um trauma psicológico na vida dela se um adulto não a defendesse, não acha? Poderia causar traumas físicos também!" Eu disse mais a diretora: "por favor, use o ECA a favor de minha filha, também!"

Ameacei levar a conduta passiva daquela diretora aos seus superiores mas não fiz isso.

Enfim, o fato é que nunca mais a minha filha foi espancada, ofendida, perseguida pelo provável futuro delinquente. Hoje, minha filha está bem encaminhada, se prepara para ingressar em curso superior, o garoto, que não tive mais notícias de sua conduta e paradeiro, espero que esteja seguindo para um bom futuro, não seja um covarde espancador da mãe e namoradas, que não seja mais um protótipo do machão que comete feminicídio, e esteja longe de quaisquer espécies de crimes.

Esta senhora que sustenta a placa de dirigente de um grupo escolar demonstrou incapacidade para controlar a situação que narrei aqui. Além disso, pareceu ser comunista da espécie mais radical que pode existir, uma pessoa alienada, daquelas que segue os mantras petistas ou de gente ligada ao PSOL.

Caso alguém queira perguntar se eu orei a respeito dessa experiência angustiante, a minha resposta é sim. Eu e minha esposa oramos. Pedi sabedoria a Deus e controle emocional forte, para dar um basta nas atitudes covardes daquele garoto - a autêntica figura de um órfão de pais vivos.

E.A.G.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O diagnóstico de um jornalista idiota sobre o atentado a faca contra o presidenciável Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG)


Cerca de dez minutos após a estocada no abdômen de Jair Bolsonaro, ouvi em transmissão ao vivo um jornalista dizer que o atentado era encenação teatral em busca de voto, tal argumento absurdo tinha como base a questão de não ver o escorrimento de sangue na camiseta do candidato. Jornalista imbecil, só cabe ao médico fazer o diagnóstico físico, clínico ou diferencial!

Agora, menos de 24 horas após o atentado, eu vejo e ouço muitos jornalistas açodados afirmarem que o bandido é um louco, porque navegaram na página do criminoso - hospedada no Facebook - e ali encontraram várias postagens confusas e em razão de que apareceu um vídeo no qual o criminoso diz que atacou Bolsonaro a mando de Deus. Ora, advogados de porta de cadeia e até assistentes jurídicos importantes usam como estratégia a alegação da perturbação psíquica para beneficiar o cliente pego no flagra ou que tem por certo um julgamento que terá desfecho condenatório de prisão em tempo longo; o objetivo é encaminhar o cliente ao hospital, ambiência menos desagradável, em vez de deixá-lo atrás das grades de uma cela.

É preciso considerar que o criminoso locou uma residência em Juiz de Fora (MG), em pensão, 15 dias antes de cometer o crime naquela cidade. Coincidência ou questão de premeditação ao crime? Exceto a polícia, após investigação completa, ninguém pode dizer que sim ou não ao acaso ou ato cruel premeditado.

Também, vejo e ouço jornalistas - em coro - se apressarem manifestando suas opiniões como se fossem fato comprovado. Eles dizem que o agressor é lobo solitário, alguém que agiu por iniciativa própria, sendo que existe uma segunda pessoa em condição suspeita de ajudar o criminoso pego em flagrante. Ora, se a facada foi executada espontaneamente ou a mando de terceiros, isso quem tem que declarar é a polícia, a partir da conclusão com base em suas investigações. 

E.A.G.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Jair Bolsonaro sofre atentado em Minas Gerais

A foto é uma exposição desagradável.
Porém, reveladora. Mostra o resultado
da violência contra uma pessoa tida como
violenta por seu agressor.. 
Agressor de Jair Bolsonaro foi filiado ao PSOL, mas atualmente não era filiado a nenhum partido político.

Preocupante. Lamentável. Triste episódio da Democracia brasileira nas eleições presidenciais de 2018. Bolsonaro foi levado ao hospital Santa Casa da Misericórdia daquela cidade, e entrou em cirurgia. Foi seguido por populares que se concentraram enfrente ao hospital, formando ali uma multidão de simpatizantes.

Assista ao vídeo da #BandNews, nesta página. Role a página ao rodapé deste texto e clique em "revelar vídeo".

• A corrida presidencial ontem e hoje

Na eleição presidencial de 2014, o Brasil se surpreendeu com a queda de um avião em Santos, no qual estava a bordo o candidato Eduardo Campos. O fato foi investigado pela Polícia Federal durante quatro anos e a investigação não teve desfecho apontando alguém responsável, foi concluído que a queda foi desastre aéreo, possivelmente aconteceu em consequência de choque com pássaros ou defeito em peças da aeronave. Agora, na campanha presidencial de 2018, estarrecido, o eleitor brasileiro acompanha este episódio ignóbil contra o candidato do PSL. Na tarde desta quinta-feira, 6 de setembro, às 15h30, Jair Bolsonaro era carregado por eleitores na rua Alvide, em Juiz de Fora (MG), durante ato de campanha no estilo corpo a corpo, evento composto por grande ajuntamento de pessoas, quando houve o esfaqueamento que atingiu a região do seu tórax.

• Jornalista falastrão e irresponsável

Mesmo sem qualquer anúncio médico a respeito do perfuramento, as primeiras informações de repórteres no local diziam que o ato criminoso não resultou em consequência grave. Inclusive ouvi comentário tendencioso de um jornalista pífio, numa roda de jornalistas em programa ao vivo num canal de televisão pago. O tal famigerado disse que poderia ser uma encenação para ganhar votos, porque não aparecia escorrimento de sangue na camiseta de Bolsonaro. Depois, disseram haver ferimento no fígado. Essa é a qualidade do jornalismo impulsionado por mente esquerdista, irremediavelmente afetada por uma ideologia política louca!

• A Bolsa de Valores e o sangue de Bolsonaro

Difícil acreditar que no período da tarde, cerca de três horas após o atentado, o jornal Folha de São Paulo publicou um artigo comentando sobre a cotação do dólar em consequência ao ataque. Que frieza, que falta de senso humanitário!

• Informação extra-oficial 

Por volta das 18h30, a #GloboNews trouxe informações descrevendo que não ocorreu lesão do fígado. Houve lesão de uma artéria irrigadora de sangue ao intestino delgado; lesão transfixante no intestino grosso; também três lesões no intestino delgado. As complicações foram resolvidas, pararam o sangramento. Houve transfusão de sangue, o estado de saúde de Bolsonaro manteve-se estável, fora de risco agudo imediato. A cirurgia durou duas horas.

• Quem é o criminoso?

Segundo a cúpula da Polícia Militar mineira, o esfaqueador chama-se Adelio Bispo de Oliveira, tem 40 anos, é solteiro, e já confessou o crime bárbaro, afirmando ser iniciativa pessoal porque não concorda com suas ideias políticas, também porque teria recebido ordem de Deus. Adelio foi detido por correligionários do candidato e entregue para a Polícia Federal logo após ter cometido a tentativa de assassinato. A PF estava presente ajudando a PM mineira a realizar o serviço de escolta, efetuou prisão em flagrante, conduzindo-o à sede da PF em Juiz de Fora, abriu inquérito e o interroga, com vista a saber se o ato foi por conta própria, individual, ou se existe um mandante, autor intelectual para esta ocorrência extremada. A PF declarou a possibilidade de haver uma segunda pessoa envolvida no ataque, pessoa já identificada mas ainda não capturada.

Acesse o link e saiba mais detalhes sobre quem é o esfaqueador do deputado federal Jair Bolsonado: https://www.facebook.com/adeliodeoliveira.bispo.3c

• Pronunciamentos 

O presidente da república, Michel Temer, fez pronunciamento lamentando o fato, dizendo ser intolerável não ser possível realizar uma campanha eleitoral tranquila. Os opositores políticos de Bolsonaro também emitiram nota de repúdio contra a violência e alguns deles cancelaram suas agendas de campanha para expressar o sentimento de consternação e solidariedade.

• PSOL e repercussão internacional 

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou que o criminoso foi filiado ao PSOL de 2007 a 2014. Possui página na rede social Facebook e lá postou foto demonstrando ser a favor da soltura de Lula. As principais mídias internacionais repercutiram a situação exacerbada de maneira rápida.

Torcemos para que Bolsonaro supere esse ataque covarde contra sua vida.

E.A.G.

sábado, 1 de setembro de 2018

O perfil político de Fernando Haddad

Blog do Lando
Caricaturas: Baptistão
Se a Fidelidade pudesse ser transformada em algo palpável e visível, com certeza seria um bom almoço, cheio de coisas nutritivas, porém, nem todas saborosas. Porque ser fiel significa fazer sempre aquilo que é necessário, e nem sempre o que é prazeroso. Mas sempre vale a pena ser fiel!

Fernando Haddad é conhecido como o principal promotor do Kit Gay, o acinte contra a família brasileira. Mas ele deve ser lembrado também por sua deslealdade. Foi desleal contra seus próprios eleitores, na ocasião em que perdeu a chance de reeleição ao cargo de Prefeito da cidade de São Paulo.

Ao perder o pleito, naquela tentativa de realizar o segundo mandato, fez suas malas e foi à França. Simplesmente, abandonou a Prefeitura de São Paulo. Não deveria fazer isso, pois tal atitude foi como um tapa na cara de seus eleitores. Deveria respeitá-los. Foi um erro grosseiro, atitude fria contra quem apostou nele.

Relembrando um pouco mais sobre a sua passagem como prefeito em São Paulo, ele terminou seu mandato sem a distribuição de remédios nos hospitais e postos de saúde, não pensou em regularizar os contratos com fornecedores antes de sair... Sou paulistano residente na Capital paulista e testemunha desse momento trágico para muitos doentes que se tratam na rede pública. Esta situação deve ter levado alguns tantos ao óbito.

Haddad é um péssimo administrador. Não se revelou capaz para estar na vida política em cargos executivos. Talvez possa se revelar uma pessoa melhor em cargos legislativos. 

Acredito que Haddad não merece ser presidente do Brasil e o brasileiro não merece ter Haddad na presidência. Imagine ele fazendo traquinagens parecidas, como as relatadas neste post, na função de presidente da nossa república.  

E.A.G.

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Existe lógica no ateísmo?


A "lógica" do ateu...

- Que design arquitetônico extremamente magnífico! Esse arquiteto é um gênio!
- Essa pintura tem uma técnica apurada! Que belo artista"
- Engenharia sofisticada! É preciso ter muita inteligência para fazer isso!
- É claro que tudo isso surgiu do nada!


Nota: Atualizado em 11 de maio de 2022, com acréscimo da transcrição dos balões dos quadrinhos, visando alcançar internautas estrangeiros que usam o recurso do aplicativo de tradução. 

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Por que alguém negaria a existência de Deus?


Por que algumas pessoas negam que Deus existe? Sabemos que conhecer o Deus invisível é um grande desafio para a mente humana. Porém, seria muito mais racional acreditar que não houve ninguém por trás da criação desta página, que você lê neste momento, do que acreditar que Deus não exista. Em sã consciência, quem acreditaria que as palavras reunidas nesta postagem vieram do nada, vieram a existir por obra do acaso, não foram pensadas por alguém e que não houve o processo da digitação e publicação neste blog? O fato de existir um computador plugado à internet e alguém a digitar o texto são circunstâncias evidentes. Pela mesma obviedade, a Bíblia não discute a existência de Deus.

A Bíblia não reconhece nenhum ser humano como "ateu"; as Escrituras declaram o indivíduo que nega a existência de Deus como uma pessoa tola. Ninguém quer ser visto como um idiota. Ninguém quer ser um tolo pois o sujeito imbecil é alguém que dificulta a sua própria pessoa com opiniões e raciocínios falhos, posicionamentos e atitudes irrefletidas; aquele ou aquela que se machuca incontáveis números de vezes, sem jamais aceitar quem o ajude a mudar tal estilo de vida sofrida.

Você conhece alguém que se tornou ateu por causa de uma grande decepção? Como um bobalhão começa a ser um bobalhão? Negando a Deus. O Autor da sabedoria é Deus, mas o tolo insiste em discutir com o Criador e diz: "Eu sou autossuficiente; sou inteligente e tenho capacidade para cuidar da minha própria vida".

O tolo se mostra orgulhoso, porque parece que tudo que faz dá certo sem a ajuda de Deus. Até chegar o momento em que perceberá que sua situação espiritual sem Deus é trágica, e que não é possível escapar da condenação eterna, que existem o dia e o lugar em que terá que ajustar as contas com o Criador.

O ateísta é gente triste, porque é uma criatura que opta em permanecer longe do seu Criador. Como não considera relacionar-se com Deus de maneira devocional, pelo fato de viver como se Deus não existisse, nem se quer sabe como orar. Gente assim é extremamente infeliz, mesmo que não demonstre. Não se engane com o sorriso de ateus, não há neles a contínua alegria de real satisfação em viver, são tais quais os coloridos letreiros luminosos, ao amanhecer suas luzes são desligadas porque o sol ofusca completamente sua luminosidade, por mais belos que eles sejam. São assim porque deixaram Deus fora de suas vidas.

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a descrença nem sempre surge de uma pesquisa profunda sobre o mundo e sobre Deus. Em muitos casos, não é verdade que um ateu se tornou convicto de suas posições irreligiosas através de uma observação cuidadosa da fé. A maior parte passa a ser ateísta impulsionada por um coração revoltado contra Deus. Negam a existência de Deus porque estão possuídos por um sentimento de revolta insensata e na crença que nunca terão que prestar contas de suas atitudes ao Criador. Muitos não desejam conhecer a Deus porque sabem que terão que mudar sua vida. Qualquer pessoa que diga que aceitar a existência de Deus não faz sentido está tornando as coisas fáceis demais para si mesmo.

Pessoas com capacidade intelectual privilegiada às vezes conseguem cometer muitas tolices. O Antigo Testamento usa vários termos com o sentido de "tolo" e nenhum deles está ligado a inteligência.

Crer em Deus tem uma importância moral. Não faz o crente ser uma pessoa mais inteligente que o descrente, no que se refere à área cerebral, mas provoca algo importante, que é a enorme diferença no estilo de vida. A palavra "insensato" (tolo), usada em Salmos 14.1 e 53.1, na versão Almeida Revista a Atualizada, refere-se às pessoas que cometem pecados de consequência terríveis. As ações dessas pessoas atestam que elas não acreditam que Deus existe. Se cressem em Deus e soubessem que um dia Deus levará todos os atos a julgamento, elas agiriam de maneira melhor.

Certa vez, Dwight Eisenhower disse: "Não é necessário ter um cérebro para ser ateu. Qualquer pessoa sonsa pode negar a existência de um poder sobrenatural, já que os sentidos humanos não conseguem percebê-lo. Mas a influência da consciência não pode ser negada, ou seja, o respeito que sentimos pela Lei moral, pelo mistério da primeira vida que veio a existir... ou pela ordem maravilhosa na qual funciona tanto este planeta   quanto o universo no qual  ele está inserido. Tudo isso testemunha a obra-prima  de uma grande e bondosa  divindade... que é o Deus da Bíblia e Jesus Cristo".

Pense bem: o mundo seria muito mais caótico do que é se todas as pessoas se convencessem de que de Deus não existe e nunca cobrará nada de ninguém.

E.A.G.

Compilações
Bíblia das Descobertas para Adolescentes, página 688, edição 2012, Barueri- SP (Sociedade Bíblica do Brasil).
Bíblia de Estudo Esperança, página 514, 2ª edição com notas revisadas 2012, São Paulo- SP (Edições Vida Nova).  
Bíblia Jovem, página 830, edição 2001, São Paulo- SP (Editora Vida).
Bíblia NVI Evangelismo em Ação: compilada por Ray Comfort, edição 2005, página 508, São Paulo (Editora Vida).

sábado, 16 de junho de 2018

Diferença entre o Fruto e os Dons do Espírito Santo


Por Abiezer Apolinário

O apóstolo Paulo, quando ensinou a igreja da Corinto e a da Galácia, ministrou verdades divinas que devem ser constantemente estudadas, para que não caiamos na situação da ignorância, como ele próprio disse: "Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes." (1 Coríntios 12.1). Às igrejas da Galácia, ele ministrou acerca do fruto do Espírito, outra grande bênção que não pode ser jamais esquecida pelo verdadeiro cristão (Gálatas 5.22). Entendo, porém, que está no capítulo 12 da primeira Carta aos Coríntios o mais completo estudo sobre a diferença  entre o fruto e os dons do Espírito, sendo este o texto bíblico em foco.

Não pode ser jamais esquecida a singularidade do assunto, pois Paulo não fala acerca dos "frutos", mas do "fruto", no singular. Assim é e deve ser dito sempre, no singular. Isso porque, diferentemente dos dons, o fruto é um conjunto de qualidades que o Espírito produz na vida do cristão, para que sua vida sirva de glorificação a Jesus. Por isso que Ele trabalha na vida do cristão para que seja produzido o "fruto", que não é constituído apenas de qualidades morais, mas, principalmente, espirituais. Um exemplo é a distinção espiritual entre calma e mansidão. A calma é uma atitude humana, resultante de esforço pessoal, de traços da personalidade ou de formação familiar. Enquanto a mansidão é uma ação do Espírito na vida do crente, cuja ação Paulo chamou de fruto.

O "fruto" é uma obra divina na vida do cristão, sendo ele gerado pelo Espírito em nós. Neste aspecto reside, talvez, a maior diferença entre o "fruto" e os "dons" do Espírito. Enquanto o "fruto" é gerado em nós, os "dons" são concedidos pelo Espírito.

A frutificação espiritual do cristão não se inicia com o batismo no Espírito Santo, mas tem seu início no momento da regeneração, da conversão do crente, a partir da qual ela é demonstrada através de três procedimentos:
1. na relação do cristão com Deus, através do amor, alegria, e paz;
2. na relação do cristão com seu irmão, através da longanimidade, benignidade e bondade;
3. e na relação do cristão consigo mesmo, através da fé, mansidão e temperança.
A prova bíblica maior, como base do acima exposto, é encontrada em 1 Coríntios 13.1-3: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria".

Atentemos para os detalhes do texto destacado, especialmente o versículo 2. Posso profetizar, conhecer todos os mistérios e ciências e operar maravilhas como, por exemplo, pela fé, transportar montes (dons), mas se não tiver amor (fruto), nada seria. Ou seja, como cristão, pode não me ter sido concedido nenhum dom, mas não posso deixar de frutificar no Espírito; posso até não ser batizado no Espírito Santo, mas não posso deixar de frutificar no Espírito.

Outro ensino importantíssimo ministrado por Paulo no texto em apreço é o que prova que frutificar no Espírito não é um ato espiritual isolado, mas é um processo de crescimento, pois assim está registrado no versículo 11: "Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino". Por sermos humanos e limitados, precisamos frutificar no Espírito para superarmos todas as limitações humanos que nos impedem de chagarmos à plenitude espiritual, já que, como está dito nos 9 e 10 "Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado".

Por este ensino, podemos aprender que devemos estar frutificando no Espírito, em autêntico processo de crescimento que somente terminará quando chegarmos "à estatura de varão perfeito", pois continua ensinando Paulo:"Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido" (versículo 12, de 1 Coríntios 13).

O autor deste artigo é pastor, líder da Comissão Jurídica da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e vice-líder da Assembleia de Deus em Salvador - BA. 
Fonte: Mensageiro da Paz, página 6, coluna Em Tempo, dezembro de 2016, Bangu, Rio de Janeiro -RJ (CPAD). 

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Quem foi J.C. Ryle - biografia resumida

John Charles Ryle nasceu 10 de maio de 1816 e faleceu em 10 de junho de 1900. Foi o primeiro Bispo de Liverpool, da Igreja da Inglaterra.

Ryle nasceu em Macclesfield, recebeu  educado em Eton e em Christ Church, Oxford.

Atleta refinado, remava e jogava Cricket pela Oxford. Nesta instituição, alcançou um nível de primeira classe em História e Filosofia Greco-Romana tanto antiga quanto moderna, recebeu uma comunhão universitária (posição de ensino) mas declinou do convite. Filho de um rico banqueiro, atendeu ao chamado para o ministério ordenado, deixando a carreira em política, para a qual era destinado.

Seu despertamento espiritual aconteceu em 1838 enquanto ouvia a leitura de Efésios 2 na igreja, e recebeu o ministério cristão quando ordenado pelo Bispo Sumner em Winchester em 1842.

Depois de sustentar um pastorado em Exbury, Hampshire, J.C. Rylee tornou-se Reitor (Pastor Presidente) da Igreja de São Thomas, Winchester (1843), Reitor da Igreja de Helmingham, Suffolk (1844), Vigário da Igreja de Stradbroke (1861), Cânon Honorário da Igreja de Norwich (1872), e Deão da Igreja de Salisbury (1880). Contudo, antes de ocupar o último ofício, dedicou-se à  para a nova sé de Liverpool, onde ele permaneceu até sua resignação, que tomou lugar três meses antes de sua morte em Lowestoft.

Sua nomeação para Liverpool teve recomendação do primeiro-ministro, que estava deixando a chefia de governo, Benjamin Disraeli. Em 1880, com 64 anos de idade, tornou-se o primeiro bispo de Liverpool.

Em sua diocese, exerceu um ministério de pregação vigoroso e franco, e agiu como fiel pastor em seu clericato, exercendo cuidado particular sobre retiradas de ordenação. Ele formou um fundo de pensão para o clericato de sua diocese e construiu mais de quarenta igrejas. A despeito da crítica, aumentou as côngruas do clericato antes de construir uma catedral para sua nova diocese.

Ryle combinou sua presença entre comandante e defesa vigorosa de seus princípios com graciosidade e calor em suas relações pessoais. Muitos trabalhadores e trabalhadoras compareceram às suas reuniões de pregações especiais, e muitos tornaram-se cristãos.

Atuou como um forte sustentador da escola evangélica e um crítico do ritualismo, tornou-se um dos mais marcantes líderes da ala evangélica na Igreja da Inglaterra e conquistou notoriedade por seus ensaios doutrinários e seus escritos polêmicos.

Inteiramente evangélico em sua doutrina e intransigente em seus princípios, mostrou-se como um escritor prolífico, um vigoroso pregador e um pastor fiel. Entre suas obras mais longas são Christian Leaders of the Eighteenth Century (1869), Expository Thoughts on the Gospels (7 vols, 1856-69), Principles for Churchmen (1884), e Santidade.

Retirou-se em 1900, aos 83 anos, e morreu depois no mesmo ano. Está enterrado na Igreja de Todos os Santos, em Childwall, Liverpool. Seu segundo filho, Herbert Edward Ryle também foi um bispo anglicano posteriormente.

Fonte:  http://www.projetoryle.com.br/quem-foi-o-bispo-ryle/

terça-feira, 12 de junho de 2018

Ética Cristã e Política

Por Eliseu Antonio Gomes

I - UMA PERSPECTIVA BÍBLICA DA POLÍTICA

A política faz parte da vida em sociedade. Exerce influência em todas as áreas da vida, atinge a comunidade cristã. Como o cristão não vive isolado, é importante assimilar corretamente o conceito de política, pois ela produz implicações no dia-a-dia de todos. Não faz sentido o crente dizer que não quer envolver-se com ela. Ainda que não seja militante nesta área, o crente não pode se esquecer que a Palavra de Deus nos exorta a orarmos por aqueles que estão exercendo cargos políticos e autoridades governamentais, e diante disso estar informado sobre o desempenho de seus governantes, sem esquecer que eles são eleitos para trabalhar em favor da nação.



1. Deus governa todos os aspectos da vida humana, inclusive o político.

As Escrituras registram que Deus é soberano. Ele "remove os reis e estabelece os reis" "porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus" (Daniel 2.21); Romanos 13.1). O Todo Poderoso governa o aspecto político da vida no mundo; foi o Altíssimo quem estabeleceu a liderança política de José, como importante governador do Egito, e de Ester, como a rainha da Pérsia e da Média ((Atos 7.9,10; Ester 5.2).

Como cristãos vivendo em território brasileiro, que nos garante exercer a cidadania, escolher em votação os governantes do país, é preciso estar consciente, politicamente. Para exercer a cidadania de maneira correta, é necessário estar consciente sobre os direitos e deveres que possuímos, e isto demanda uma compreensão do que vem a ser o verdadeiro exercício político.

Independente da situação política que o Brasil se encontra, não é possível viver em sociedade sem a política, pois o desdobramento político afeta beneficiando ou prejudicando o cidadão, tanto individual como coletivamente. Por muitas décadas a política foi considerada coisa diabólica no meio evangélico. Como resultado, houve rejeição e omissão quanto aos rumos do país, e os espaços vagos deixados pelos crentes no Poder Público foram ocupados por ateus, ímpios e gente disposta a confrontar princípios de morais.

A apatia dos cristãos em exercer seu direito político-partidário deixa o Brasil nas mãos de governos contrários ã cultura judaico-cristã. O cristão deve cumprir seus deveres civis (Mateus 22.17-21). Apenas com o amadurecimento da igreja, com a conscientização e atitude proativa do crente é que esse quadro ruim será mudado para melhor.

2. Deus levanta homens que o glorifiquem na política.

Deus usou José, Ester e Daniel na esfera política (Gênesis 41.37-57; Ester 2.12-20; Daniel 2.46-49). “Quando os justos triunfam, há grande alegria; mas, quando os ímpios sobem, os homens escondem-se” (Provérbios 28.12). Quando as pessoas se colocam à disposição do Senhor, por intermédio delas o Senhor abençoa o seu povo (Gênesis 42.46-49; Ester 7.1-10; Daniel 2.1-45).

O desempenho do Presidente da República Federativa do Brasil tem a ver com a saúde da população, com a educação de nossos filhos, o valor do salário do trabalhador e o valor do benefício dos aposentados brasileiros. Todos os brasileiros têm sua responsabilidade sobre a presença e gestão de quem exerce o cargo presidencial, pois é pelo meio do voto eleitoral que o politico tem a possibilidade de assentar-no na cadeira presidencial e decidir o futuro do povo.

A política procura definir a conduta ideal do Estado. Infelizmente, no meio cristão, há aqueles que dizem ser completamente desnecessário o envolvimento com as questões públicas. Exerçamos a nossa cidadania e sem dúvida Deus não se omitirá em fazer o que é da competência dEle na conjuntura política do Brasil. 

É dever do cristão ter consciência política, agir como sal e luz neste mundo (Romanos 13.7). Precisa estar em plena condição de conduzir-se de modo digno diante de Deus, da pátria, de sua consciência e das pessoas que o cercam, reconhecendo as autoridades constituídas (1 Pedro 2.17). Compreender que a participação política é uma necessidade vital de todos os indivíduos, inclusive cristãos.

3. O Estado e a Política.

A natureza e o objetivo do Estado perpassa o magistrado civil, sua vocação tem origem no Criador, que é o Ser Supremo sobre todos e tudo. Visando a sua glória e o bem público, Deus constituiu sobre o povo magistrados civis que lhe são sujeitos, e a este fim, os armou com espada para a defesa dos bons e castigo dos malfeitores (Salmos 82.1-6; Provérbios 8.15-16; Daniel 2.20-21; e 4.25; João 19.10-11; Romanos 13.1-2; 1 Pedro 2.13-14).

Mas, o que é política? O vocábulo política significa "a arte de governar". A palavra grega da qual política é derivada é polis, que significa ‘cidade’. Política no sentido clássico envolve a arte de fazer uma cidade funcionar bem., o termo pode apontar tanto ao modo como os governantes administram e escolhem as melhores opções para a nação, assim como o processo pelo qual o povo elege os seus representantes para o exercício do poder. Logo, a política é parte essencial da vida humana.

 À luz das Escrituras. a política é tratada com diretrizes para o relacionamento apropriado do cristão com as autoridades seculares, segundo princípios que estruturam e orientam o sistema bíblico de governo civil.

4. O Estado e a Bíblia.

"Somos pó da terra, amamos o lugar que nascemos. É como expressa o salmista exilado: "Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?' (...) 'Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria" (Salmos 137.4, 6). Temos responsabilidades como cidadãos dos céus e cidadãos deste mundo. Somos brasileiros e possuímos deveres civis. À luz da Bíblia, conhecemos o dever quanto ao envolvimento político, entre outros mais.

Teologicamente, a função do Estado é dupla: primeiro, o Estado é um instrumento de coerção para garantir a ordem social. Os governos têm um direito no uso legal da força, pois Deus designou o governo como ‘ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal’ (Romanos 13.4). Devemos estar inclinados a nos submeter a ele. Segundo, o Estado existe para estabelecer a justiça e promover o bem-estar geral.

Num primeiro pensamento, sujeitar-se às autoridades não é problema para os cristãos, porque a passagem em Romanos 13 declara que os governantes têm o direito de usar a espada para levar a cabo seus deveres formais. O problema surge em saber onde fixar a linha entre o uso formal e o uso impróprio de poder governativo. Em algum ponto, existe o risco de governos cruzarem a linha e saírem de debaixo do manto da autoridade dada por Deus. Ao pôr em execução suas grandes responsabilidades e exercer seu poder indo além de sua autoridade dada por Deus, partindo ao totalitarismo, com iniciativas antibíblicas, posicionamentos anárquicos, imorais e antiéticos ao crente cabe se posicionar de acordo com sua fé, pois "mais importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5.29).



II - A SEPARAÇÃO DO ESTADO DA IGREJA: UMA HERANÇA PROTESTANTE

A resistência da Igreja é necessária quando o Estado se opõe à fé cristã, deve se atrever a bradar contra a injustiça, e deve socorrer os oprimidos (Tiago 5.1-8). E rejeitar o sincretismo, que é a aliança da religião com o poder político e dinheiro de origem secular. Este foi o motivo do reformador Martinho Lutero levantar-se contra a Igreja de Roma e o papado.

1. A união entre a Igreja e o Estado.

Há três teorias distintas quanto à relação Igreja-Estado: identificação, domínio e separação.
• Identificação: Alega-se que há separação institucional, ou seja, a Igreja e o Estado se envolvem em relações muito aproximadas e de difícil separação, de modo que não há diferenciação entre o religioso e o secular. Exemplo: Israel no Antigo Testamento.
• Domínio: Expressa-se de duas formas: Há o domínio da Igreja pelo Estado, como é o caso de Cuba, e há o domínio do Estado pela Igreja, conforme a situação do Vaticano.
• Separação: A Igreja existe independentemente do Estado e vice-versa. A Igreja é separada do Estado. Nenhum indivíduo civil pode administrar rituais da cerimônia religiosa, de modo algum interferir em matéria da liturgia de culto. Segundo a Bíblia, o cristão deve orar pelas autoridades, honrar as suas pessoas, pagar tributos e impostos, obedecer às ordens legais e sujeitar-se à sua autoridade (1 Timóteo 2.1-3; 2 Pedro 2.17; Romanos 13.2-7; Tito 3.1; 1 Pedro 2.13-16). Pagar impostos é um ato de submissão, atitude pela qual Jesus Cristo nos deixou seu exemplo (Mateus 22.21).
Segundo a Bíblia, a igreja deve manter a sua integridade neste mundo hostil; o cristão deve orar pelas autoridades, honrar as suas pessoas, pagar tributos e impostos, obedecer às ordens legais e sujeitar-se à sua autoridade (Isaías 5.20; 1 Timóteo 2.1-3; 2 Pedro 2.17; Mateus 22.21; Romanos 13.2-7; Tito 3.1; 1 Pedro 2.13-16).

2. A separação entre a Igreja e o Estado.

A melhor atuação política da igreja deve restringir-se à conscientização e orientação dos seus membros, para que votem com ética e discernimento. Ensinando, sobre:
a. Dever cívico. Votar é o nosso principal dever cívico. Aquele que não vota está abandonando a obrigação bíblica de ser um cidadão responsável;
b. Voto consciente e livre. Isto implica em exercer o direito ao voto de modo refletido e com senso de responsabilidade, na busca pelo atendimento do interesse público, à luz dos valores morais e espirituais extraídos das Escrituras (Filipenses 2.4 e 4.8). 
3. O Modelo de Estado Laico Brasileiro.

A Constituição do Brasil, em seu artigo 5º, outorga ao cidadão plena liberdade de crença. O conceito de Estado Laico é compreendido como a separação entre o Estado e a Igreja. Significa que um não pode interferir nas atividades do outro e vice-versa. No artigo 19 está definida a separação entre o Estado e a igreja, mas ressalva na forma da lei, a colaboração de interesse público. Assim, embora o Estado brasileiro seja laico, ele não é ateu. Desde os primórdios, o ser humano tem a necessidade de cultuar a Deus, portanto, o Estado não pode negar a natureza religiosa do indivíduo.



Ill - COMO O CRISTÃO DEVE LIDAR COM A POLÍTICA

O cristão deve lidar com a política com sabedoria e discernimento. Se como indivíduo o cristão pode ter o seu próprio compromisso político, a Igreja deve concentrar-se nas questões essenciais da ética, da justiça e da paz. Se existe uma ideia política de que os cristãos, como membro do Corpo de Cristo, tem a obrigação de  defender, é a separação entre Igreja e Estado. Os cristãos devem manter a separação de domínios. e manter a disposição de lutar pela liberdade de culto. 

1. O perigo da politicagem.

Entre os cidadãos brasileiros, quando o tema "política" tratado, afloram dois tipos de pensamentos: aqueles que não querem ouvir nada a respeito porque não gostam do assunto e os que são muito bem informados quanto à vida política e social do nosso país. As palavras política e político estão carregadas de forte conotação pejorativa, em consequência da corrupção generalizada, escândalos nos governos e má administração do dinheiro público.  Então, não é incomum ouvir cidadãos afirmarem que estão cansados da política, quando na realidade o cansaço provém dos efeitos ruins da "politicagem".

É importante ressaltar, a "politicagem", é totalmente contrária à política, é a prática distorcida e corrupta da atividade política. A essência da política é a luta por poder e influência de maneira honesta e com o objetivo do bem coletivo. Todos os grupos e instituições sociais precisam de métodos para tomar decisões para seus membros. A política nos ajuda a fazer isso de modo justo.

Como cristãos, precisamos fazer a diferença em nossa sociedade. Para isso acontecer, precisamos estar bem informados a respeito daqueles que estão exercendo um cargo político e que muitas vezes receberam o nosso voto é preciso saber o que estão fazendo. Nós, seguidores de Cristo, não podemos dar apoio e nem votar em candidatos contrários às convicções cristãs. A igreja é advertida a não se prender em jugo desigual com os incrédulos, pois a justiça não tem ajuste com a injustiça, nem a luz ocupa o mesmo espaço com as trevas (2 Coríntios 6.14, 15).

2. Como delimitar a atuação da igreja.

De que modo a igreja deve atuar em relação à política? A atuação política da igreja deve restringir-se à conscientização e orientação de seus membros, para que exerçam seu papel de cidadão de maneira ordeira. Ensinar a votar com ética e discernimento, a jamais negociar seu voto, porque é uma atitude antiética para um cidadão do céu, revela um profundo subdesenvolvimento cultural. 

Lembrar que como cidadãos do céu, os cristãos já têm seu representante legítimo, que é o Espírito Santo de Deus e como cidadãos da terra, precisa influir nos destinos da nação.

O cristão possui dupla cidadania. Ao mesmo tempo que as Escrituras afirmam que a nossa cidade está nos céus, asseguram, também, que somos peregrinos neste mundo (João 17.11; Filipenses 3.20; 1 Pedro 2.11). Não há contradição nessas verdades bíblicas, pois elas simplesmente enfatizam o desafio do servo de Deus em viver sem se esquecer que seu destino é o Céu. Temos duas cidadanias: celestial e terrena. A cidadania terrena é conquistada por herança na região de nascimento,nesta condição os crentes não podem estar alienados da sociedade e das questões sociais, políticas e econômicas. Como cidadãos deste planeta e embasados em uma visão de mundo eminentemente bíblica, precisamos influir  nos destinos da nação, participar das discussões do cenário político, introduzindo luz e sal nos temas da sociedade e do governo.

3. Ajustando o foco da igreja.

Quando Paulo escreve, "saí do meio deles, e apartai-vos" (2 Coríntios 6.17) ele não quis dizer aos cristãos que eles devem desistir de suas vocações seculares, deixar de ser advogado, médico, comerciante, bancário, lojista, vendedor, vereador, prefeito, deputado federal, senador, governador etc. Não há uma só orientação no Novo Testamento para justificar um comportamento como este. Lucas era médico, Zenas foi advogado. Desistir de qualquer atividade da vida que não seja algo necessariamente pecaminoso, é uma conduta equivocada.

O procedimento correto é usar nossa fé em paralelo as nossas atividades, e não desistir delas sobre um pretexto infundado de que isso interfere em nosso relacionamento com Deus. É através da atividade secular que temos a oportunidade de realizar o bem, apresentar o Salvador aos pecadores e assim livrá-los da perdição eterna.

Aquele que deseja “sair do mundo, e ser separado”, deve firme e constantemente decidir não ser deformado pelos moldes do mundo. Um cristão autêntico insistirá para cumprir o seu trabalho em qualquer atividade que exerça, desempenhando bem sua função.  Seja como funcionário público, ou comerciante, ou banqueiro, ou advogado, ou médico.  Assim como Daniel ele empreenderá todo esforço possível para manter sua comunhão com o Altíssimo, prezará por momentos diários de relacionamento com Deus. E fará o seu trabalho secular de maneira que ninguém encontre falha nele. Não corromperá sua alma por milhões em dinheiro, nem por uma carreira famosa ou toneladas de ouro.  Não permitirá que sua atividade profissional fique entre ele e Cristo. Se achar que sua atividade prejudica  seus domingos, sua leitura da Bíblia, seu momento de oração, e enfraquece sua espiritualidade, então rejeitará este estilo de vida.



CONCLUSÃO

Ao interceder pelos seus discípulos, Jesus pediu ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”, porque os cristãos são a Igreja no mundo (João 17.15).

Cada um de nós deve fazer a parte que nos compete, somos sal e luz (Mateus 5.13-16). Não é preciso esperar que outro comece, usemos o talento que Deus nos deu e nos lancemos à obra.

Através da propagação da Palavra de Deus, a Igreja presta o serviço de reagente contra a decomposição e escuridão espirituais que assolam este século. Através da convicção de fé que existe no cristão,  por meio da fala e de atitudes centradas na vontade de Cristo, ao compartilhar as ideias sobre a ética na política, sobre família e justiça social pela ótica da Mensagem da Cruz, a deterioração  deste mundo sem Deus é combatida e a luz do Evangelho mostra a localização e as cores de tudo que está coberto pelas densas sombras do pecado.

E.A.G.

Compilações:

Inteligência Moral - 13 Estudos sobre ética Cristã para os nossos dias; Arival Dias Casimiro; volume 5, páginas 22 e 23; maio de 2008 (Socep Editora Ltda).
Lições Bíblicas Professor - Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais de nosso tempo, Douglas Baptista, 2º trimestre de 2018, Lição 12: Ética Cristã e Política, Bangu. Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Lições Bíblicas Adulto, Ética Cristã - Confrontando as questões morais. Elinaldo Renovato de Lima. 3º trimestre de 2002. Lição 13: O cristão e a Política, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).

Separação, J.C. Ryle, páginas 13, 21,22,, conteúdo em PDF, (Projeto Ryle) www.projetoryle.com.br 

Os Dez Mandamentos de Lenin, um dos pais da fé comunista

Vladimir Ilyich Ulyanov
(Lenin)
A lista abaixo é compartilhada em redes sociais, atribuída a Lenin, conhecido como o pai do falido sistema político comunista.

Não há comprovação de que realmente foi Lenin, quem a escreveu, em 1913, como é dito por alguns. Contudo, o fato a ser ponderado é que tais diretrizes são praticadas por militantes marxistas, gente da ala esquerda da política, na tentativa de alcançar o poder. Não é difícil ver que adotam literalmente tais diretrizes; percebemos que consideram ao pé da letra o conteúdo da lista como fundamento ao modo de fazer política.

Ao publicar tal conteúdo, minha intenção é provocar uma reflexão positiva e sincera na pessoa que crê em Cristo como seu Senhor e Salvador, fazer com que perceba que não é possível ser cristão e ao mesmo tempo simpatizante das ideias políticas comunistas; não é possível ser praticante da Palavra de Deus e ao mesmo tempo apoiar grandes defensores da ideologia marxista, não existe conexão plausível entre o ideal de ateus, agnósticos e crentes em Deus.

Não faz sentido algum o cristão votar em políticos que, supostamente, falam em nome dos Direitos Humanos, mas sem piedade alguma, atacam o nascituro, são promotores de aborto, querem que os impostos de cidadãos brasileiros financiem clínicas para as mulheres abortarem. Não existe na Bíblia discurso favorável de Jesus Cristo falando em retirada de feto do corpo de uma gestante para descartá-lo em lata de lixo ou triturá-lo em moedor de carne.

Qual é a lógica em dizer que é seguidor de Cristo e dar o voto para apoiadores da liberação do consumo de drogas? Aquele que realmente segue a Cristo não deseja este mal ao próximo. Ao contrário, quer  o fim da promiscuidade social, combate todas as espécies de generalizações da desordem social.

Ninguém pense que Deus abençoa governos injustos. Não existe coerência em dizer "sou cristão" e votar em pessoas que buscam o afrouxamento da penalização aos criminosos. Qual é o motivo em um político honesto ser contra enviar políticos corruptos para a cadeia? É necessário votar com seriedade, jamais em seguidores de Lenin.

Não há racionalidade em se apresentar como cristão e ao mesmo tempo eleitor de Lula ou qualquer outro membro do Partido dos Trabalhadores (PT), pois estes são propagadores da ideologia feminista, cujas convicções exacerbadas afrontam os princípios bíblicos da concepção da estrutura familiar.

O alegado Dez Mandamentos de Lenin, são estes:
1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
5. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público;
6. Coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.
Caso não seja Lenin o autor desta lista, é fato que os comunistas, discípulos de Lenin, implantam essas situações em todo território que buscam e exercem domínio. Mesmo sem comprovação de autoria, sabemos que tais ideias fazem parte do leninismo. Toda pessoa que apóia partidos de esquerda é corresponsável com os políticos pela implementação de leis e iniciativas favoráveis ao aborto,  liberação das drogas, também é culpado pela desestruturação da família aos moldes bíblicos. E Deus o punirá em tempo oportuno se não mudar de comportamento movido por um arrependimento real.

E.A.G.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Relações interpessoais: aqueça-se apropriadamente neste inverno

INVERNO. Pássaro sobre galho seco em árvore sem folhas. Blog. Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br

Eliseu Antonio Gomes

Aqueça-se bem! 

Aos que vivem no hemisfério sul, talvez o inverno seja a temporada de meses que menos apreciam. A friagem chega, cai a chuva gelada. A gripe vem. Alguns sofrem com renite. Aquela roupa esquecida, de pano mais pesado, precisa de nova lavagem, para retirar o cheiro de desuso, antes de ser colocada dentro da rotina outra vez.

Mas, não precisamos nos queixar. Que venham os cobertores, as blusas de lã, o cachecol e outras peças apropriadas ao frio intenso. Logo será primavera outra vez.

Enquanto as flores não nascem com o vigor da sua estação, aqueçamos o inverno das relações interpessoais. Demonstremos de maneira melhor nossa reciprocidade ao calor humano de quem nos ama. E se o amor de quem convive com você estiver no baixo nível térmico do inverno, leve a ela palavras e ações com sorriso e gesto de verão. Tenha paciência, porque embora  a sensação do vento invernal seja persistente, não dura a vida toda. 

Amor é igual fogo, ilumina e aquece, porém alguém tem que providenciar os elementos da combustão e cuidar para que a fogueira se mantenha acesa. Não é preciso esforço sobre-humano para que surjam grandes labaredas de afetividades na fogueira das pessoas de bem. 

E.A.G.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Me dá um dinheiro aí?

Por Alex Lustosa de Carvalho

"Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração"- Colossenses 3.15.

A primeira coisa a se pensar é sobre a paz. Para muitos, a paz não se encaixa muito bem com dinheiro e vida financeira. Mas ao contrário de como a maioria pensa ela, essa palavra preciosa deve ser o norte para tudo na vida, inclusive financeira. Ele deve te guiar antes de comprar uma sapatilha ou gastar mais dinheiro com o equipamento de som do carro. Deve estar com você no planejamento de seus sonhos, quando ouvir as palavras gastar e investir.

Acontece que o simples conselho de Paulo é muito valioso, mas pouco usado. Quem nunca comprou alguma coisa e ficou mal por isto no mesmo momento? Isto não é paz e com certeza você não precisava daquilo.

A paz é algo que muitos estão perdendo nos dias atuais. Pesquisas apontam que as pessoas de 21 a 30 anos são as maiores inadimplentes na cidade de São Paulo, a maioria destes endividados tem emprego e uma renda de até três salários mínimos, segundo o jornal Estadão.

Aqui vai o grande segredo da vida financeira e que você precisa saber: a quantia que você recebe de salário não influencia tanto na inadimplência.

É a maneira como é administrado o dinheiro é que faz toda a diferença. A pessoa pode ter uma salário nas alturas e não saber administrar, resultando em uma dúvida igualmente nas alturas com o cartão de crédito. Por exemplo, pense se você não está se perdendo por algumas das questões a seguir:

1. Tentação do consumo influenciado pelo meio e pela mídia.

Hoje tudo é muito fácil, colorido e indispensável nos comerciais de TV, anúncios em revistas, jornais e internet. E o que dizer então dos sites de compras coletivas?

Só uma pessoa muito estranha perderia as liquidações com 70% de desconto. Afinal, esta calça custava R$ 800,00 e agora está na promoção por R$ 789,00. Imperdível, não é mesmo? Hoje a mídia nos leva a comprar o que não precisamos. Estamos sendo induzidos ao erro.

Nunca tivemos tantos bons "marqueteiros" como hoje influenciando uma geração a pensar que precisa de tudo o tempo todo. As (falsas) facilidades do parcelamento em 24 vezes e a primeira prestação para depois da Copa do Mundo de Futebol, ou Natal, são alguns dos atrativos.

2. Falta de uma educação financeira adequada.

Muitas pessoas sofrem hoje por não receber uma educação adequada dos pais ou responsáveis na área financeira. Os pais geralmente não sentam e ajudam seus filhos a trabalharem com o dinheiro, ainda mais hoje que os pais quase não veem seu filhos.

Você pode até falar que seu pai te dava uma mesada, mas entre doar uma quantia por mês e ensinar como guardar e com que gastar é uma longa estrada. Lembro-me que meu pai me dava R$ 10,00 por semana e eu gastava tudo na segunda-feira na hora do intervalo das aulas.

Se você não recebeu nenhuma dica de como administrar seu dinheiro, chegou a hora de correr atrás. Aprenda a planejar suas finanças. Aprenda que todo seu salário não pode ser gasto em um par de tênis. E O custo com a faculdade? A condução, a alimentação, a poupança, como administrar essas coisas?

3. Impulsividade.

Sabe aquilo que você não precisava? Parece que você só percebeu o que tinha feito depois que saiu da loja com a sacola na mão. Isto se chama impulsividade! Ela é uma destruidora da nossa vida financeira.

Diferente da influência da mídia, a impulsividade se caracteriza pela falta de propósito, de não saber o que quer e não saber se planejar para conquistar. Ela não é um costume apenas de mulheres; muitos homens também se encaixam no perfil impulsivo de ser. Não é o valor que importa, mas o desejo desenfreado de possuir aquilo que fizeram brilhar os olhos, então haja cartão de crédito e cheque especial.

4. Status.

Outro grande vilão da vida financeira é começar a gastar todo o dinheiro para adquirir uma posição social aparente, no trabalho, na roda de amigos na faculdade. Ter sempre o melhor celular, a melhor bolsa, o melhor sapato, o melhor carro, morar na melhor localização, tudo isto para sobressair aos demais.

Muitos fazem isto sem perceber, ou pior, vivem neste status sem ter condições financeiras para isso. Não estou dizendo que não devemos ter as melhores coisas, mas tê-las não pode significar o suicídio da nossa vida financeira. Saiba que o melhor celular é aquele que suas condições financeiras te possibilitam, assim como as demais coisas que você diz essenciais para seu viver.

5. Acompanhar o ritmo de amigos.

Para fechar esta matéria, quero apresentar a pedra no sapato de muitos jovens: viver acompanhado dos amigos. Não há problemas em sair e acompanhar seus amigos desde que você não desbanque financeiramente. Quanto ganha seus amigos? Será que você tem extrapolado?

Não acredito na segregação por conta de dinheiro, mas muitos que ganham R$ 500,00 querem acompanhar aqueles que ganham R$5.000,00 em tudo. Impossível! Amizade não tem grau com dinheiro, portanto tenha cuidado para não levar uma vida que não cabe em seu bolso.

Como mudar esta história? Eu me lembro de andar com meu pai na praia e ver um menino passeando com uma mini-moto toda motorizada e eu ali de bicicleta. Meu pai me disse: "Filho, talvez este menino não tenha o costume de andar de bicicleta e não sabe o quanto é bom andar de bicicleta".

Saiba que amigo de verdade é aquele que entende você e permanecerá ao seu lado em qualquer situação, por isto não despreze o planejamento de suas finanças. Deus quer que você tenha paz na sua vida financeira e conquiste muitos sonhos, porém, precisa estabelecer princípios para administrar seu dinheiro.

Quando sair para realizar qualquer coisa que envolva dinheiro, pense: Que a paz de Cristo seja o juiz em meu coração".

E.A.G.

O autor é pastor da Igreja Metodista Renovada / Sede.
Fonte: Revista Renovação da Fé, ano 15, número 56, página 20.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

O Dia dos Namorados e os jovens que não estão namorando


Amor verdadeiro é aquele que o vento não leva e a distância não separa. As circunstâncias ruins não são motivos para um fim, mas servem como situações que fortalecem a relação.


O coração de uma mulher deve estar tão bem escondido em Deus, que um homem para achá-lo precisa buscar a Deus primeiro. É melhor estar só do que mal acompanhada.


Um dia você poderá encontrar alguém que também te procurava. Deus não fez o ser humano para viver em solidão sem-fim.



Namoro Cristão.
A pessoa certa é aquela que te aproxima de Deus. O romance entre cristãos possui o elo do amor verdadeiro, sentimento mais sublime do que aquela coisa doentia que as novelas mostram.


Imagens recebidas por compartilhamento em redes sociais.

E.A.G.

domingo, 3 de junho de 2018

Descortinando o Santuário- uma reflexão sobre os efeitos da morte e ressurreição de Cristo

"E Jesus, clamando outra vez em alta voz, entregou o espírito. 51 Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas se partiram; 52 os túmulos se abriram, e muitos corpos de santos já falecidos ressuscitaram; 53 e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. 54 O centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: Verdadeiramente este era o Filho de Deus" - Mateus 27.50-54.


A invisível presença de Deus

Neste momento de agonia de Jesus Cristo, onde estava Deus? O Todo Poderoso sempre esteve presente, esteve lá sem que fosse possível ser notado, estava além da grande cortina da eternidade.

O pecado de Adão foi o motivo que levou Deus a ocultar-se do homem. Antes de Adão e Eva sucumbirem à tentação ocorrida no Éden, diz a Bíblia, em Gênesis 3.8, que o casal ouvia a voz do Criador na viração do dia. A consequência devastadora da ação do pecado criou a separação da raça humana, criou a separação entre Deus e o homem, inclusive, com repercussão alcançando a eternidade.

Onde esteve Deus nos grandes momentos históricos? Ele se manteve atrás da grande cortina, porque é santo e abomina o pecado.

Amor correspondido

Algumas vezes essa grande cortina se abriu. Era Deus se revelando aos homens que lhe prestavam obediência:
1. O servo Abraão e sua fé..
No Monte Moriá, quando Abraão levanta o seu cutelo para sacrificar Isaque, a grande cortina se abre e Abraão ouve a voz de Deus. Abraão levanta seus olhos e vê atrás de si um cordeiro, amarrado pelos chifres entre os arbustos. Aquele animal apontava para o sacrifício do Filho do Altíssimo na cruz (Gênesis 22.10-13; João 1.29).
2. A chamada do servo Moisés.
Esta mesma cortina abriu-se diante de Moisés no sopé do monte Sinai. Ele estava no meio do fogo que incendiava a sarça, que não se queimava (Êxodo 3).
3. A chamada do servo Isaías.
No santuário em Jerusalém, Isaías (6.1-8) foi surpreendido por três visões. Simbolicamente, podemos dizer que o véu se abriu diante do profeta messiânico..
O propiciatório terrestre

No ritual judaico, no lugar Santo dos Santos, estava a grande cortina impedindo o homem de aproximar-se de Deus. Na ocasião da festa anual dos israelitas, apenas o sumo sacerdote tinha permissão para entrar no lugar Santo dos Santos, e ali oferecer sacrifícios pelos pecados do povo, borrifando sangue na tampa dourada da Arca da Aliança, denominada propiciatório (Êxodo 25.17-22; Levítico 16.5-19). A autoridade de Cristo, como intercessor da humanidade pecadora perante nosso Deus santo, é tipificada no propiciatório ensanguentado. Ali, naquele ritual reservado, com o propiciatório terrestre molhado de sangue de animais, estavam as figuras de dois querubins com suas asas abertas em direção da Arca, representando a presença da glória celeste na vida de toda pessoa cujo coração arrependeu-se de seus pecados e aceitou o sacrifício do Cordeiro de Deus em seu favor. 

Contudo, aquela cena do culto hebraico não era suficiente para rasgar a cortina, a divisória entre os homens e Deus permanecia.

No monte da transfiguração, Pedro, Tiago e João viram o rosto de Cristo brilhar como o sol e suas roupas em cor alva como a brancura da neve. Testemunharam naquela ocasião, a comunhão entre a criatura e o Criador, a conversa do  Mestre com os profetas Moisés e Elias. (Mateus 17.1-3).

O propiciatório divino

Na tarde de sexta-feira, na semana da Páscoa, quando Cristo brada pela última vez na cruz, o sacerdote ministrava no santuário, no Lugar Santo dos Santos. Naquele instante em que o Cordeiro de Deus expirou, o sumo sacerdote foi surpreendido pelo terremoto, que rasgou o grande véu do templo. Rasgou-se o véu, rasgadura começando do alto para baixo. O sangue do Cordeiro de Deus, imolado na cruz do Calvário deu acesso para o homem chegar-se a Deus.

Agora, o santuário está descortinado. Por esta razão o apóstolo Paulo escreveu: "Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz. De dois povos ele fez um só e, na sua carne, derrubou a parede de separação que estava no meio, a inimizade" - Efésios 2.13-14.

Na ilha de Patmos, João recebeu a revelação e teve a capacidade de ver Jesus andando entre os sete castiçais de ouro, que representam a Igreja (Apocalipse 1.20)..

Conclusão

"Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno" - Hebreus 4.16.

O crente em Cristo tem a possibilidade de estar na presença do Senhor, tem acesso direto ao Pai,por causa do efeito eficaz do derramamento de sangue de seu Filho Unigênito. Que haja em cada cristão o a disposição para  realizar sei exercício de fé, vontade de orar, fazer orações com a plena confiança que a porta está aberta e tem permissão para entrar no Santo dos Santos- não a réplica terrestre, mas o tabernáculo original, existente no plano espiritual.

Façamos isso reverentemente, com bastante regularidade de vezes. Pois Jesus, através de seu sacrifício perfeito, ao entregar o seu corpo como o Cordeiro sem pecados, abriu um novo e vivo caminho aos pecadores arrependidos. Aproximemos de Deus com confiança, pois houve o resultado positivo na morte vicária de Jesus na cruz; Ele venceu a morte ao ressuscitar.

Através do sacrifício de Jesus na cruz, Ele tem poder de nos justificar de todo pecado através de seu sangue (1 João 1.9).

E.A.G.

sábado, 2 de junho de 2018

Livres de nós mesmos


Precisamos nos libertar de nós mesmos e deixar que Deus nos encha do Espírito Santo.

Levítico, o terceiro livro escrito por Moisés

As tábuas da Lei.
Levítico é o terceiro livro da Bíblia e também é o terceiro livro do Pentateuco. Em Levítico, é descrito de maneira detalhada o começo do exercício sacerdotal da tribo de Levi em favor dos filhos de Israel. Assim que foi erguido o tabernáculo e se nomeou o sacerdote, que servia no altar, seguiu-se a regulamentação do culto divino, a apresentação das exigências de purificação e de santificação que o povo tinha que fazer.

Está claro nas páginas de Levítico que Deus exige separação entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo  (Levítico 10.10).

É notável a consistência de Levítico, o seu conteúdo é uma belíssima composição quase que exclusivamente sobre as leis rituais. O arcabouço histórico no qual estas leis estão engastadas é a permanência de Israel no Sinai.  O livro pode ser lido como se segue:

1. Leis concernentes às ofertas (do capítulo 1 ao capítulo 7 e versículo 38);
2. O serviço do tabernáculo posto em operação (de 8.1 a 10.20);
3. Leis concernentes à pureza e impureza (de 11.1 a 15.33);
4. O grande dia da expiação (16.1 a 34).
5. Várias leis (17.1 a 25.55);
6. Promessas e advertências (26.1 a 46);
7. Apêndice: avaliação e redenção (27.1 a 34).

Sem sacerdotes e sem sacrifícios ninguém podia se aproximar de Deus. As relações com Deus exigiam condições de pureza e santidade, tanto moral como cerimonial. Para se conseguir isto, preparavam-se vários manuais que provavelmente vieram a formar o livro. Ocasionalmente, algumas leis se repetem em referência a casos diversos e diferentes finalidades. Às vezes as leis se interrompem para darem lugar a uma narrativa de acontecimentos que originam novas leis.

O Senhor Deus se apresenta em Levítico com nomes associados à liturgia do tabernáculo. Observe as seguintes  anotações, criada por Erivaldo Jesus Pinheiro: 

1. Em Levítico 1.3, Ele é o Senhor da oferta perfeita;
2. Em Levítico 1.9, Ele é o Senhor da oferta agradável;
3. Em Levítico 2.3, Ele é o Senhor da oferta santíssima;
4. Em Levítico 3.1,Ele é o Senhor da oferta pacífica;.
5. Em Levítico 4.31,35,Ele é o Senhor da oferta expiatória;
6. Em Levítico 6.8,13,Ele é o Senhor do altar;
7. Em Levítico 7.30, Ele é o Senhor da oferta movida;
8. Em Levítico 8.33, Ele é o Senhor da consagração;
9. Em Levítico 9.24, Ele é o Senhor que consomeo holocausto sobre o altar;
10. Em Levítico 10.1-2, Ele é o Senhor como fogo consumidor;
11. Em Levítico 11.44-45, Ele é o Senhor da santidade;
12. Em Levítico 12.15, Ele é o Senhor da purificação;
13. Em Levítico 16.1, Ele é o Senhor da expiação;
14. Em Levítico 18.1, Ele é o Senhor nosso Deus;
15. Em Levítico 19.35-37, Ele é o Senhor da justiça;
16. Em Levítico 20.8, Ele é o Senhor que nos santifica;
17. Em Levítico 21.1-24, Ele é o Sumo Sacerdote perfeito e eterno;
18. Em Levítico 22.1-16, Ele é o Senhor das coisas sagradas;
19. Em Levítico 23.1-44, Ele é o Senhor das festas;
20. Em Levítico 24.13-23, Ele é o Senhor zeloso;
21. Em Levítico 25.10-17,Ele é o Senhor do Ano do Jubileu,da libertação;
22. Em Levítico 26.1-32, Ele é o Senhor dos dízimos e dos votos.

Em Levítico é revelada a santidade divina. O livro tem a finalidade de revelar o caráter puro e santo do nosso Deus, portanto a palavra-chave do conteúdo exposto neste livro é "santidade" (Levítico 19.2; 20.7-8). Quem deseja conhecer mais profundamente sobre o grande abismo que existe entre a pecaminosidade do homem e a santidade de Deus deve ler mais atentamente o livro de Levítico.

E.A.G.

Bíblia do Pregador Pentecostal, edição 2016, página 173, notas de Erivaldo de Jesus Pinheiro, Barueri, São Paulo- SP (Sociedade Bíblica do Brasil). 
Bíblia Sagrada - Edição em Língua Portuguesa, coordenador Samuel Martins Barbosa, ano da publicação não declarado, página 68, Lapa, São Paulo- SP (Torá Livraria e Editora Ltda).