Entrevista ao portal CPAD News. Auge da perseguição da mídia secular. |
“Nunca houve tanta oração neste país nunca houve tantos crentes anônimos mandando mensagem de Jesus dizendo: Protege o Pastor Marcos porque ele me representa naquele lugar.
O Brasil foi abalado pelas orações, Igreja. Quem concorda com isso?
Nos primeiros dias Edmar, no meio daquele tumulto você assistiu reuniões na nossa frente… Onde estava tudo nublado não tinha o apoio de ninguém… meu partido tava quase roendo porque não aguentava mais a luta (…) entrou um homem na minha sala, um baita dum… tenho que tomar cuidado como falo…um baita dum afro descendente… desse tamanho o cidadão (…) O cabelo black power. Quando eu olhei pra ele empurrei minha cadeira e pensei: 'Tô frito! Não tão respeitando nem aqui mais'. Quando ele viu que eu fiquei apavorado ele disse: 'Fica tranquilo que minha vinda é de paz' (…). Ele era um babalorixá (…).
'Vim do Rio de Janeiro através da minha instituição. Nós temos 600 terreiros de macumba e a nossa instituição pagou minhas passagens… vim aqui dizer para o senhor que o senhor nos representa, porque o senhor representa a família brasileira. E pra te ajudar eu trouxe para ao Senhor a espada de São Jorge' (…) Olhei pra aquele trem e pensei: 'Eu pego ou não pego?'
Na hora de ir embora ele voltou e disse: 'Pastor, a partir de hoje ninguém mais toca no Senhor'. Eu perguntei o motivo. Não devia ter perguntado. Ele voltou, olhou para mim e disse: 'A partir de hoje, toda a sexta feira, 600 terreiros vão estar batendo tambor para nossas entidades protegerem o senhor' (…) Quando eu fui falar Jesus falou comigo: 'Quem não é contra nós é por nós… Quando ele virou as costas Jesus falou comigo: Quando a igreja não se levanta e não pode, eu levanto até demônio…”
Pronunciamento do Pastor Marco Feliciano em 2 de novembro de 2013; no evento Clama Brasil (transcrição Gospel Hoje).
Síntese
Sobre o episódio, em uma rede social, li: "Como pode um negócio desse irmão? Um pastor como o Feliciano falar um negócio desse é algo estarrecedor."
Marco Feliciano, ao dizer sobre o ritual de "bater tambor" em favor dele em seiscentos terreiros de umbanda? Não ouvimos Feliciano dizer que recebe a situação de bom grado. Se disse, está em trecho que não tivemos acesso. Quem procurou quem? O Feliciano foi ao terreiro ou o religioso à Câmara dos Deputados?
Ninguém pode dizer que o Marco Feliciano não é homem de coragem e ousadia. Ele conquistou sua enorme notoriedade além do espaço cristão por causa dessas características e por causa da oposição - opositores políticos e da mídia secular. O maior barulho envolvendo seu nome não foi criado diretamente por ele, mas por quem é favorável ao aborto e casamento gay. Ele sempre teve posicionamentos pró-família e pró-vida, muito antes de entrar no meio político, e seus opositores fizeram o Brasil e o mundo saber disso. É verdade que distorcendo quase tudo para tentar prejudicá-lo na carreira política. Não deu certo distorcer, porque com o uso da internet ele sabiamente rebateu essa mídia tendenciosa e a verdade prevaleceu.
Meu posicionamento
Sou eleitor de São Paulo, área em que Feliciano captou eleitores e foi eleito como o deputado federal evangélico que alcançou o maior número de votos. Eu não votei nele.
Não conheço-o como pastor. A priori, na parte teológica tenho as minhas diferenças, discordo dele em alguns pontos teológicos - divergência com cautela, porque sei que devo examinar mais porque ainda possuo conceitos baseados em informações muito superficiais.
O pouco que vejo dele pregando são os fragmentos de pregações, aqueles vídeos de filmagens com duração de apenas três minutos, e postados no YouTube. Então, não me sinto capaz de tecer maiores comentários. Sobre conteúdos de vídeos com pregações incompletas, entendo que auferir juízo, opinar, é arriscar-se a cometer injustiça, quem assiste está refém daqueles que o publicam.
Sobre o episódio, em uma rede social, li: "Como pode um negócio desse irmão? Um pastor como o Feliciano falar um negócio desse é algo estarrecedor."
Marco Feliciano, ao dizer sobre o ritual de "bater tambor" em favor dele em seiscentos terreiros de umbanda? Não ouvimos Feliciano dizer que recebe a situação de bom grado. Se disse, está em trecho que não tivemos acesso. Quem procurou quem? O Feliciano foi ao terreiro ou o religioso à Câmara dos Deputados?
Ninguém pode dizer que o Marco Feliciano não é homem de coragem e ousadia. Ele conquistou sua enorme notoriedade além do espaço cristão por causa dessas características e por causa da oposição - opositores políticos e da mídia secular. O maior barulho envolvendo seu nome não foi criado diretamente por ele, mas por quem é favorável ao aborto e casamento gay. Ele sempre teve posicionamentos pró-família e pró-vida, muito antes de entrar no meio político, e seus opositores fizeram o Brasil e o mundo saber disso. É verdade que distorcendo quase tudo para tentar prejudicá-lo na carreira política. Não deu certo distorcer, porque com o uso da internet ele sabiamente rebateu essa mídia tendenciosa e a verdade prevaleceu.
Meu posicionamento
Sou eleitor de São Paulo, área em que Feliciano captou eleitores e foi eleito como o deputado federal evangélico que alcançou o maior número de votos. Eu não votei nele.
Não conheço-o como pastor. A priori, na parte teológica tenho as minhas diferenças, discordo dele em alguns pontos teológicos - divergência com cautela, porque sei que devo examinar mais porque ainda possuo conceitos baseados em informações muito superficiais.
O pouco que vejo dele pregando são os fragmentos de pregações, aqueles vídeos de filmagens com duração de apenas três minutos, e postados no YouTube. Então, não me sinto capaz de tecer maiores comentários. Sobre conteúdos de vídeos com pregações incompletas, entendo que auferir juízo, opinar, é arriscar-se a cometer injustiça, quem assiste está refém daqueles que o publicam.
Defesa da vida e da família
Acompanho notícias da atuação de Feliciano na área de parlamentar federal. No combate aos interesses da família, a luta contra o aborto, fecho questão com ele. Estou com ele nas questões pró-família e pró-vida.
Sempre defendi a família aos moldes bíblicos e fui contra o aborto e continuarei a ser. E quem também é, deve ponderar unir forças, esforçar-se para separar as questões teológicas, que discorda, das questões que envolvam a vida e a família aos moldes bíblicos, que concorda.
O vídeo no Clama Brasil
Gostaria de conhecer todo o conteúdo dessa declaração, ter acesso do início ao fim da
fala, só com o conteúdo completo seria possível fazer uma análise. É preciso ter todo o conteúdo para opinar, temos apenas três minutos de uma preleção que deve possuir mais de trinta. Quanto há mais de tempo na palestra? O que há? Todo o restante do conteúdo que não temos acesso é muito relevante para interpretar o que pudemos acessar.
Por ser um registro fragmentado, não sabemos se a fala faz parte do prólogo, se é o meio ou final da mensagem. Não sabemos se houve comentário de desfecho do preletor na citação de “quem não é contra nós é por nós”, colocando assim o arremate pelo prisma espiritual.
Cogitações
Por ser um registro fragmentado, não sabemos se a fala faz parte do prólogo, se é o meio ou final da mensagem. Não sabemos se houve comentário de desfecho do preletor na citação de “quem não é contra nós é por nós”, colocando assim o arremate pelo prisma espiritual.
Cogitações
Não me sinto confortável em comentar sob hipóteses. Debater conjecturas não é ação proativa. Mas, vamos lá.
Em se tratando de uma verdade por parte do religioso da cultura africana, a existência de seiscentos terreiros batendo tambor às sextas-feiras em favor do parlamentar, refere-se ao apoio político de uma parcela de membros da religião afro estar interessada na composição familiar aos moldes bíblicos.
Penso que Feliciano ao proferir o “quem não é contra nós” referia-se a relação de religiosos como eleitores - não são apenas evangélicos que lutam em favor da família e contra o aborto. Ele deve ter se referido apenas ao apoio eleitoral e não aludido às entidades de cultos afros como protetoras. Mas, digo isso apenas em forma de palpite. Não sei. Não vi todo o conteúdo.
Em se tratando de uma verdade por parte do religioso da cultura africana, a existência de seiscentos terreiros batendo tambor às sextas-feiras em favor do parlamentar, refere-se ao apoio político de uma parcela de membros da religião afro estar interessada na composição familiar aos moldes bíblicos.
Penso que Feliciano ao proferir o “quem não é contra nós” referia-se a relação de religiosos como eleitores - não são apenas evangélicos que lutam em favor da família e contra o aborto. Ele deve ter se referido apenas ao apoio eleitoral e não aludido às entidades de cultos afros como protetoras. Mas, digo isso apenas em forma de palpite. Não sei. Não vi todo o conteúdo.
Talvez, Marco Feliciano, ao citar "quem não é contra nós e por nós" tenha comentado sobre a passagem bíblica que narra a atuação de Ciro, o monarca pagão que Deus usou para favorecer o povo israelita. Embora o imperador persa jamais tenha reverenciado Jeová, jamais adorá-lo, o profeta se referiu a ele como "pastor de Deus" e "rei ungido de Deus" (Isaías 44.28; 45.1).
Acredito que nos tempos atuais Deus faz o mesmo para abençoar seus servos, afinal, Ele é soberano, está acima de todos as potestades, é o Todo-Poderoso entre crentes e descrentes. Não é só esta passagem do relato sobre Ciro que poderia ser usada como base para o conteúdo mostrado no vídeo em questão.
Conclusão
Não é preciso polemizar a situação.
Continuo querendo assistir o vídeo inteiro. Não dou parecer contrário ou favorável ao que o parlamentar disse no vídeo. Conhecer só uma parte não nos dá condição segura para avaliar o uso da referência bíblica. O vídeo é um recorte, temos disponível uma visualização de 3 minutos em uma pregação que com certeza tem mais de 30. É preciso ter todo o conteúdo para opinar. Repito: para sentir liberdade de marcar uma posição sobre a fala, exposta no vídeo, sinto o desejo de assistir antes toda a mensagem da preleção. Motivo: não gostaria que extraíssem alguns minutos de uma fala minha e a partir dela interpretassem quem eu sou. É a lei do amor ao próximo que me impede. Somos cristãos e precisamos amar o outro como amamos a nós mesmos.
Enfim, Feliciano pode ter comentado sobre a questão espiritual que o relato representa, mas não sabemos, porque o "ilustre autor" do vídeo não registrou tudo.
E.A.G.