Fico feliz ao encontrar cristãos evangélicos que seguem o exemplo dos crentes bereianos. Sempre que há liberdade, sugiro aos blogueiros que construam linha editorial seguindo o exemplo dos crentes de Beréia. Agir assim é promover um enorme bem para todos.
Recentemente, em seu programa de 19 de Maio, o Pr. Silas Malafaia lançou um desafio na televisão, dirigido aos blogueiros que o criticam na questão do seu posicionamento quanto às pregações sobre prosperidade. Avisou que transmitirá nos dias 2 e 19 de Junho uma pregação entitulada Uma Vida de Prosperidade, e pediu a eles que, usando a Bíblia Sagrada, respondam quais são seus erros teológicos quando fala sobre o assunto.
Eu sugiro aos blogueiros que se propuserem a escrever contra-argumentações ao pastor que escrevam sobre as sementes, seguindo fielmente a ótica bíblica. As Escrituras Sagradas fazem citação delas analogicamente. Creio ser de extrema importância pensar em produzir algo assim.
Quem aceitar escrever, cogite em lembrar-se das consequência da liberalidade, do egoísmo e da avareza. Existem muitos textos bíblicos, veterotestamentários e neotestamentários, nos ensinando sobre os resultdos desses três comportamentos. Quando as sementes são plantadas elas brotam surtindo seus efeitos na vida de quem as plantou, inclusive na Dispensação da Graça.
Não é novidade: o cristão colhe tudo o que produz: o mau plantador colhe males de maneira multiplicada sobre si; o bom plantador colhe o bem, muitas bênçãos divinas.
Minha proposta também passa por uma sugestão do exercício exegético de 2 Coríntios 9.6-13. Observo quem faça críticas contra pastores solicitantes de ofertas, sendo até crítico cristão, mas não lembrando essa passagem bíblica tão relevante ao tema das ofertas e das bênçãos que Deus reserva aos fiéis. Paulo exorta aos crentes em Cristo a colaborar e avisa que o Senhor os abençoa os colaboradores.
Toda crítica biblicamente contextualizada é bem-vinda. Aprendemos, crescemos na fé, somos edificados com elas. Como internauta e amante da Bíblia Sagrada, estou cheio de expectativa para assistir um debate com alto nível teológico, muito acima do mero sentimento humano, do sentimento anti-Malafaia, criem ocasião acima das questiúnculas despidas de espiritualidade.
Não é à toa que o Senhor “deu uns para mestres”. Ele fez isso “querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" (Efésios 4.11-13). É necessário ponderar: se Jesus nos concedeu uns para ministrar como mestres, é porque existe muita gente precisando aprender matérias importantes. Ponderemos sobre o conselho de Tiago, não queiramos ser mestres, pois o rigor sobre nós será maior do que se ficarmos na posição de quem quer aprender (Tiago 3.1).
Entendo que, para executar a comunicação do que há para ser ensinado, muitos mestres cristãos fazem uso de púlpitos nas igrejas e palestras de cunho interdenominacional fora delas. Lançam mão do recurso audiovisual que são os programas de rádio, TV e DVDs. E, também, a escrita: livros, jornais, revistas, cartilhas, sites, blogs. Façamos uso responsável da tecnologia.
Sempre haverá trigo no meio do joio. Importa a cada um de nós examinar o conteúdo de tudo o que é apresentado e reter o bem. Importa fazer o exame das pregações à luz das Escrituras Sagradas, deixando de lado a opinião pessoal. Importa, não se deixar guiar pela simpatia ou antipatia por pastor/ denominação X e Y.
Sempre haverá trigo no meio do joio. Importa a cada um de nós examinar o conteúdo de tudo o que é apresentado e reter o bem. Importa fazer o exame das pregações à luz das Escrituras Sagradas, deixando de lado a opinião pessoal. Importa, não se deixar guiar pela simpatia ou antipatia por pastor/ denominação X e Y.
E.A.G.