Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

domingo, 21 de dezembro de 2008

O Adolescente e o Mundo - revista polêmica de 2007 da CPAD é reeditada para uso em 2009

O Adolescente e o Mundo - a lição de escola dominical com selo CPAD criticada e revisada.
Há dois anos atrás, a editora Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) foi apostada por alguns assembleianos de haver "legalizado" o namoro com carícias acaloradas entre os jovens de 12 a 14 anos. Disseram que institucionaliza e homologa relacionamentos entre crianças da denominação evangélica Assembleia de Deus com as crianças que não tem elo algum com esta igreja. Por quê?.

A suposta celeuma tem origem no lançamento pela CPAD, há dois anos atrás, da revista de escola dominical "Adolescentes Vencedores - O adolescente e o Mundo".

A autora da revista é Elaine Cruz. Psicóloga cristã, com graduação, pós-graduação e mestrado. Escritora; articulista em periódicos da CPAD; palestrante de Conferências e Congressos; professora de psicologia; professora de escola bíblica dominical. Elaine é esposa de pastor, e mãe de dois adolescentes; filha do renomado teólogo Abraão de Almeida, muito respeitado no meio pentecostal por causa de seus livros e artigos publicados pela CPAD e outras editoras evangélica.

Críticas exageradas, penso eu. Para uns, houve uma pretensa vontade ao se fazer o conteúdo de texto refutado; para outros, houve apenas interpretação errada dos leitores na proposta da lição. Não penso que  houve dolo por parte da comentarista e nem por parte de quem é editor desta publicação.

Apesar das críticas recebidas, a CPAD relançou a revista, para uso no primeiro trimestre de 2009. Houve a retirada do trecho que causou a polêmica. Veio com alterações na capa e em seu interior. A décima primeiro lição, que gerou críticas, cujo título era "Encontrando o par", foi trocado por outra lição, com o título“Tudo tem o tempo certo...”.

A revista de Elaine Cruz tem seu conteúdo muito próximo de um livro de sua autoria. A obra chama-se, " ("Namoro é + Sexo é -") O que somar? Quando subtrair?" O nome é exatamente assim, com uso dos colchetes e o sinais de matemática para soma e subtração. Foi publicado pela MK Editora.

Segundo material publicitário, a proposta da autora ao escrever o livro é ampliar o conhecimento do jovem sobre o namoro, discutir o assunto de forma direta e transparente. Os exemplos e questionamentos apresentados foram retirados de situações de consultório e palestras. Sua finalidade é mostrar ao jovem cristão que ele pode resolver seus conflitos sentimentais respeitando os limites impostos por Deus e pela sociedade. A escritora afirma neste livro que "a maioria dos jovens não namora, mas 'fica' com alguém durante um pequeno tempo. Às vezes, em uma noite, o casal se beija, mantém relações sexuais, porém mal se conhece. Não se sabe nada sobre o outro, nem mesmo nome ou idade."

E.A.G   

Atualização: 01/08/19, às 12h05.

sábado, 20 de dezembro de 2008

ISAIAS 40.6,7,8 - FIM DA PRIMAVERA



Alguém diz: "Anunciem a mensagem!" "O que devo anunciar?" - eu pergunto. "Anuncie que todos os seres humanos são como a erva do campo e toda a força deles é como uma flor do mato. A erva seca, e as flores caem quando o sopro do SENHOR passa por elas. De fato, o povo é como erva. A erva seca, a flor cai, mas a palavra do nosso Deus dura para sempre."

Isaias 40.6-8
(NTLH)

Reúna a família, compre pipoca e assista ao DVD Wall • E, (filme da Disney)

Um dos bons motivos para passar o tempo com a família reunida, nesta época de Natal, é ligar o aparelho de DVD e assistir a produção da Pixar / Disney, Wall•e. Já está nas locadoras.

Realizado em computação gráfica, tendência de animação que parece ter desbancado os desenhos animados, temos a história de um simpático robô com vontades próprias. A aventura é divertida, um misto de ficção com comédia, passando uma mensagem importante, que deverá ser descoberta ao assistir a fita.

CHANUCAH E O NATAL - A RELAÇÃO DOS HEBREUS COM 25 DE DEZEMBRO

O presente artigo derruba o mito da origem do Natal, que afirma haver relação com a festa do solstício pagão.

Por Sidnei Moura

Em 25 de Kislev (dezembro) do ano 164 a.EC, Israel vence uma grande e dura batalha. Sob a Liderança dos Macabeus, os judeus venceram os dominadores gregos que tentavam impôr sua cultura e costumes religiosos. O Templo havia sido saqueado e o altar tinha sido profanado pelo rei selêucida Antíoco Epifânio, no entanto, a vitória dos judeus sob seus exércitos lhes deram o direito de novamente ter o Templo em suas mãos.

A dedicação do altar restaurado aconteceu exatamente no dia 25 de Kislev, na mesma data em que três anos antes ele havia sido profanado por sacrifícios pagãos. O Templo teve de ser purificado, e sofreu alguns reparos, a fim de que estivesse em perfeitas condições para que fosse realizada a reconsagração do lugar. A alegria dos judeus foi eufórica, e assim decidiu-se pela realização de uma festa de dedicação, que se estenderia por oito dias, que tivesse suas características próprias, embora semelhantes a Festas dos Tabernáculos.


Como conseqüência da representação do fortalecimento da consciência nacional e espiritual do povo de Israel após anos de opressão e perseguição religiosa, a festa passou a ser comemorada anualmente. Chamada de “Festa das Luzes” pelo historiador Flávio Josefo, a euforia da festa não se limitava apenas ao fato da comemoração da vitória sobre os Gregos, mas principalmente pela manifestação de um sinal miraculoso, conhecido como “Milagre do Vaso de Óleo”.


O Mishná (coleção de leis e costumes judaicos) retrata o milagre ocorrido onde, segundo a tradição, teria sido encontrado um frasco com óleo santificado no interior do templo, suficiente para manter as chamas do candelabro acesas por apenas um dia, mas que perdurou por oito dias de forma miraculosa, período necessário para que fossem celebradas as reuniões solenes e festas de Dedicação do Templo.

Assim, surgiu essa festa nacional de alegria. O Templo passou a ser iluminado, e as casas também com muitas luzes, o que originou o costume de se acender um candelabro com 8 velas, simbolizando os oito dias de Dedicação.

No Novo Testamento a Festa de Chanucah é citada de forma curiosa, com registro em João 10:22-23, onde se lê: “Celebrava-se em Jerusalém a Festa da Dedicação. Era inverno, e Jesus passeava no Templo...”


Existem possibilidades da Festa de Chanucah ter influenciado o Natal Cristão. A proximidade das festas no contexto cronológico das datas, e o fato do costume de se acender luzes nas duas festas pode ser um indicador dessa possibilidade.


Além disso, o erudito bíblico e judeu cristão Alfred Edersheim escreveu em 1874 que a Festa da Dedicação do Templo – 25 de kislev - foi usada pela Igreja Primitiva como sendo o dia do nascimento de Cristo – o dia do Natal – que passou a ser considerado o dia em que o corpo de Cristo, o templo verdadeiro, foi dedicado.


Hoje, o principal aspecto da festa é a cerimônia de acender as velas todas as noites – uma na primeira, duas na segunda, etc. – para recordar o milagre no Templo. A mensagem de Chanucah em Israel focaliza intensamente o tema da restauração da soberania; também os costumes praticados na Diáspora, de se dar presentes e brincar com o sevivon (pião) são bastante comuns. Os lados do pião são decorados com as iniciais hebraicas da frase: “Um grande milagre ocorreu aqui” (piões israelenses); na Diáspora os piões trazem as iniciais de “Um grande milagre ocorreu lá”.


Bibliografia: WINKLER, Fredi. As Festas Judaicas. Actual Edições. (Obra Missionária Chamada da Meia Noite). Porto Alegre, RS.

Israel em Foco: Folheto da Missão Diplomática de Israel

Sidnei Moura é radialista, pregador e orador cristão. Estudante de Letras na UNICEP em São Carlos/SP.