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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Ide de Jesus começa dentro do seu lar


Você conhece alguma criança que abre a boca a chorar bem alto porque quer ir à igreja? Conhece alguma criança que pede para conduzir uma roda de oração? Já presenciou criança orando, ajoelhada na beirada da cama, por iniciativa própria? Sabe sobre alguma menina ou menino que sente prazer em ler a Bíblia Sagrada? Crianças assim existem. Elas deveriam ser parte da regra e nunca da exceção.

Muitos se perguntam porque tais situações não acontecem com seus filhos. A resposta que eu tenho não é uma fórmula que resolverá o problema. Não tenho a pretensão de pensar que a tenho. Mas creio que este artigo possui três indicadores que levam à solução.

1 - Evite as inversões de valores

a - A importância da oração

A oração é uma bênção! Ter acesso ao Pai e ser ouvido por é um privilégio que os crentes conquistaram através do sacrifício de Jesus na cruz. Isto precisa ser incutido na mente das crianças.

Certa vez ouvi uma mãe dizer ao seu filho, ele havia feito uma bagunça, que o colocaria de castigo. Como? Obrigando-o a orar por meia hora, como se orar fosse algo muito ruim e comparável com castigo. Com certeza essa mãe não possuía intimidade com Deus, então, não tinha a estrutura ideal para educar espiritualmente suas crianças da maneira correta.

b - A importância da brincadeira

Qualquer criança, mesmo dando lugar ao Espírito em sua vida, jamais abandonará seu lado infantil. Brincar faz parte da infância, do desenvolvimento natural de todos os seres humanos. Os pequeninos, mesmo que estejam bem espiritualmente, continuarão precisando se divertir, o garotinho com seus carrinhos e a menina com as suas bonecas. E, isto não pode ser censurado pelos adultos. 

Para alguns a diversão é o inverso da espiritualidade. Nunca foi e jamais será. O único prazer que Deus condena são os prazeres carnais (Gálatas 5 19-21). O Criador fez o mundo em seis dias e no sétimo descansou, não estava cansado, fez a parada com o objetivo de demonstrar que é necessário o descanso em nossas vidas. 

Dormir é a forma de descansar o corpo; dar vazão ao lúdico é uma maneira de descansar a mente acordado. 

2 - A importância do acompanhamento na vida das crianças

a - Retórica e prática 

Timóteo chegou convertido ao ministério do apóstolo Paulo, vindo a ser um pastor bem jovem. Embora novo na idade biológica, ele não era novo na caminhada de fé. O pastorado precoce de Timóteo com certeza ocorreu porque havia sido ganho para Cristo em sua infância, dentro da sua própria casa, por causa do bom empenho da sua mãe e da sua avó (Atos 16.1; 2 Timóteo 1.5).

É uma falha deixar o discipulado dos filhos para ser efetuado apenas na igreja. É necessário haver ensino no lar. Pelo exemplo e por palavras. 

b - Respeitando as faixas etárias

O apóstolo Paulo ensinou a Timóteo uma grande lição para uso em seu pastorado. A autoridade de um pastor não está acima do respeito que se deve conferir socialmente a todos. Timóteo deveria tratar os idosos como se eles fossem seus pais e os mais novos como se fossem seus irmãos (1 Timóteo 5.1). 

Ou seja, as crianças precisam ser sempre tratadas como crianças, no que concerne ao ensinamento bíblico. Jamais deve-se cobrar delas responsabilidades de um adulto. O pequeninos devem aprender as coisas espirituais, no entanto, o aprendizado deve ser feito de uma maneira alegre, que crie no coração delas o entusiasmo infantil pelas coisas de Deus. 

A boneca e o carrinho não podem ser objetos de barganha. “Se você não orar ou não ler a Bíblia não poderá brincar”, ou algo neste gênero.

3 - Chatice não é santidade 

a- O que significa ser santo?

Santidade não significa separação física, é o conhecimento associado à prática da Palavra de Deus. Na oração sacerdotal Jesus Cristo orou assim: Pai, santifica-os na verdade, a tua Palavra é a verdade (João 17.17). 

Quando ensinamos a Palavra de Deus aos filhos estamos lhes proporcionando chance deles próprios desenvolverem o discernimento necessário entre a vontade divina e as coisas desse mundo. 

A programação da televisão precisa ser acompanhada pelos pais, pois por meio do televisor a criança se depara com o mundo. Os pais precisam saber o que os filhos assistem e passar-lhes a noção do que é certo e errado através do que está sendo assistido. Os pais não devem proibir nada sem antes dar as devidas explicações com argumentos bíblicos, fazê-las receber a verdade com prazer. 

b - Autoridade e abuso de autoridade

Dizer simplesmente “não” é fácil. A consequência da negativa gera conseqüências desastrosas no futuro. A proibição sem explicações é exercício de tirania e não de autoridade. O autoritarismo provoca revolta, enquanto que a autoridade gera respeito. 

Pais autoritários dificilmente conseguem ganhar seus filhos para Cristo. Se um dia eles vierem a se converter, será por intermédio de outras pessoas fora do círculo familiar. Os filhos sufocados por pais autoritários tendem a rebelar-se; filhos que convivem debaixo da autoridade paterna tendem a admirar seus pais. A admiração gera imitação. A grande satisfação dos pais é ver seus filhos seguindo seus passos de fé por conta própria e não por força. O plano de Deus ao criar a família é que os pais biológicos sejam também os pais espirituais da sua prole. Então, ore por seus filhos e se dedique bastante para praticar uma educação cristã exemplar.

Conclusão

Deus é o Criador de todas as coisas, inclusive das famílias. Portanto, ter a Bíblia Sagrada como o manual de fé e prática, apresentado--a à criançada é o melhor método de educação. Usemos, tendo como foco principal o Novo Testamento.

E.A.G.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Salmos 100 - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)



Cantem hinos a Deus, o SENHOR, todos os moradores da terra!
 ♦ 
Adorem o SENHOR com alegria e venham cantando até a sua presença.
 ♦ 
Entrem pelos portões do Templo com ações de graça, entrem nos seus pátios com louvor. Louvem a Deus e sejam agradecidos a ele. 
 Pois o SENHOR é bom; o seu amor dura para sempre, e a sua fidelidade não têm fim.

 Nova Tradução na Linguagem de Hoje
 (SBB)

CRENTES AMARGURADOS E O ANTÍDOTO DA AMARGURA

Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá ao Senhor, atentando diligentemente por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus, nem haja alguma raiz de amargura que brotando vos perturbe e por meio dela, muitos sejam contaminados” - Hebreus 12.14-15.

O crente vive sua fé. Está ocupado na Obra, seja como membro de uma equipe de obreiro dentro de uma congregação evangélica ou trabalhando de maneira não-oficial, evangelizando nas horas vagas e dando seu bom testemunho dentro da sua rotina diária. Então, de-repente ocorre uma situação injusta contra ele, provocada por alguém que ele tinha em grande conceito dentro desta comunidade evangélica. Ele procura apoio dos irmãos, mas fica totalmente desamparado pela liderança e pela irmandade. E dessa situação, surge a desmotivação para dar andamento nas suas tarefas da igreja. Este crente e os que provocaram a situação de desmotivação caíram numa armadilha diabólica!

Das armadilhas do inimigo das nossas almas, com o objetivo de atrapalhar o avanço do Reino de Deus e a caminhada espiritual dos cristãos individualmente, a que mais aprisiona almas é plantar amargura no coração humano.

A amargura sempre contamina a muitos, e a carta ao hebreus (12.14-15) alerta a todos a não ser cristão faltoso no cuidado de si mesmo, avisa a cuidar para não ser um agente que planta sementes de amarguras e contamina a muitos com ela. Quem propaga a amargura no meio do povo de Deus está fora do alcance da graça, não vive em santidade.

Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo, vos perdoou” - Efésios 4.31.

Aos corações amargurados, o perdão é o único antídoto eficaz contra a amargura. Quando existe vontade de perdoar quem errou, então, os amargores são esquecidos, o clima mal do passado ruim fica realmente para trás, as lembranças paralisantes não voltam à tona no momento presente, e a vida no futuro volta a ser frutífera.

E.A.G.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Assembleia de Deus faz 100 anos de existência - é a igreja dos sonhos de Daniel Berg e Gunnar Vingren?

Missionários suecos, fundadores da Assembleia de Deus no Brasil.
Daniel Berg e Gunnar Vingren

Às vezes, os cristãos assembleianos ouvem dizer que a Assembleia de Deus no Brasil é uma denominação evangélica desunida. Ouvem a seguinte pergunta: Assembleia de Deus faz 100 anos de existência, ainda é a igreja dos sonhos de Daniel Berg e Gunnar Vingren? Eu responderia que, embora Berg e Vingren mereçam todo o respeito e prestação de honra, o crente deve pensar em agradar a Deus e não aos homens.

Ao observar a história, próxima de completar 100 anos, é difícil constatar a veracidade desta afirmação.

Talvez, o que faz com que isso seja dito é o fato da existência da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), instituição religiosa idealizada por vários pastores assembleianos brasileiros, com início das suas atividades em 1930, objetivando manter o padrão de doutrina, pois a igreja se expandia havendo dificuldade de comunicação entre seus líderes.

A CGADB é uma sociedade civil de natureza religiosa, não visa lucros financeiros, seu objetivo é agregar e coordenar as igrejas Assembleias de Deus no território brasileiro. Tem e mantém a editora Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) como órgão oficial da denominação à difusão literária oferecida aos membros da igreja e a quem mais interessar; realiza o credenciamento de faculdades, regidas pelo Conselho de Educação Cristã (CEC).

Muitos não percebem que a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil é uma instituição séria, criada para reunir pastores e evangelistas desta igreja. Com o passar dos anos, foram criadas outras convenções em nível nacional por lideranças assembleianas, mesmo assim a CGADB continuou a ser uma instituição religiosa altamente relevante, perante todos os crentes da Assembleia de Deus.

Nos dias atuais, são encontradas igrejas usando a placa Assembleia de Deus, cujos líderes não estão filiados à CGADB e a nenhuma outra convenção assembleiana. Isto é resultante da expansão da denominação e do fato de a CGADB não possuir registro comprovando o direito de exclusividade para o uso desta marca, tão importante.

Seria interessante haver o controle do nome "Assembleia de Deus", há moralmente este direito adquirido por parte da CGADB, mas fazer isso valer na prática talvez geraria escândalos e muitos dissabores, e entende-se que o mal menor é deixar tudo como está. O uso generalizado do nome "Assembleia de Deus" ocorre pelo fato de ser forte e agregador de pessoas, com um nome desconhecido será sempre mais trabalhoso iniciar e expandir o trabalho, então "pescadores de aquários" escolhem o meio menos desconfortável para exercer seu pastorado. 

A parte mais ruim disso, é quando quem começa um trabalho, à revelia da CGADB, usando a placa Assembleia de Deus, com pouco ou nenhum compromisso com o Evangelho de Jesus Cristo. Sabemos que o joio cresce entre o trigo, pois a situação tem seu aviso profético da parte do Senhor, que também recomendou não retirá-lo do meio da seara. Estes tais líderes, devem estar cientes que duro será para eles arcarem com as consequências; chegará o momento do acerto de contas - com Deus não se brinca, toda ação irresponsável tem sua cobrança justa.

Memórias das Assembleias de Deus no Brasil