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Não devo julgar ninguém sem conhecimento de quem são.
Tenho observado os crimes de assassinatos de filhos por seus próprios pais. Os casos que mais vêm ao conhecimento público têm sido de casais separados. E no mais recente que eu acompanhei pelos noticiários da televisão, o infanticida confessou que resolveu dar cabo da vida do seu filho pelo simples fato de não tolerar a obrigação de pagar pensão para sua ex-esposa.
No Brasil, não pagar pensão dá cadeia, então, acredito que existam muitos “pais-sem-coração” que partem para a solução mais cruel que pode haver tentando se livrar do pagamento. Matar...
Nos crimes assim, no meu modo de entender, sem afirmar com certeza, a pensão sempre tem peso relevante para desencadear as tragédias, inclusive nos casos que não existe a confissão alegando repulsa pelo pagamento.
Não são raras as vezes que no processo de divórcio os filhos são usados como peças de barganhas para os interesses mesquinhos dos seus progenitores. Os filhos, que não pediram para vir ao mundo, são os que mais sofrem. Agora, chegando a perder a própria vida por causa dos egos inflados dos seus pais.
2ª Timóteo 3.1-5 traz as características das pessoas que estariam no mundo no tempo do fim. E uma dessas características são gentes sem afeto natural. É assustador ver quantos pais e mães são desafeiçoados hoje em dia. Eles não sentem amor pelas próprias crianças que deram vida. Para eles, os filhos são vistos como estorvos, uma coisa que atrapalha o futuro.
É triste constatar que só uma mente pensando assim tenha a capacidade de jogar uma menina do alto da janela de um prédio; pegar o recém nascido e abandonar no lixo, ou ir para uma clínica ilegal e pedir para o médico criminoso picotar o feto que está em seu ventre até ele virar um pequeno monte de sangue e carne moída.
E, parece que o dinheiro da pensão, realmente, tem sido motivo de algumas mortes de crianças também. Ao menos, um pai teve a coragem de confessar isso.
E.A.G.