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Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 21 de junho de 2021

A Igreja e o Evangelho Verdadeiro

Por Edson Rebustini

Jesus estava há cerca de seis meses da sua morte. Ele ensina em Jerusalém e uma multidão ia ouvi-lo, causando grande inveja e raiva nos fariseus e sacerdotes.

Os sacerdotes trazem a Jesus uma mulher que acabara de cometer adultério. Eles queriam condená-la e ao mesmo tempo tentar persuadir Jesus a tomar uma atitude contrárias as Escrituras Sagradas.

Jesus poderia responder sobre o que deveriam fazer com ela de acordo com a Lei de Moisés e, dessa forma, aqueles homens iam matá-la apedrejada. Se Jesus mandasse não apedrejá-la, estaria descumprindo a Lei que Ele mesmo disse que tinha vindo para cumprir. 

Jesus fala com a mulher de forma carinhosa e misericordiosa. Ele não a condenou: "Se algum de vocês não têm pecado, que atire a primeira pedra" (João 8.11).

A consciência pesada dos homens e o claro entendimento do que Jesus havia dito, fez com que eles deixassem de lado as pedras e pouco a pouco se retirassem dali. 

O fato de Jesus perdoar o adultério não quer dizer que Ele ignora o pecado cometido. Jesus não aprovou o adultério, mas Ele agiu com misericórdia. Deus nos conhece e nos alerta. Quando Ele fala para não fazermos algo é porque Ele sabe que aquilo pode destruir s nossa vida e essa não é a sua vontade.

A postura que aqueles religiosos tiveram ainda continua presente nas igrejas. As pessoas gostam de julgar e enfatizar o erro de outros, porque dessa forma, elas conseguem lidar melhor com seus próprios erros. Essa é uma postura contrária aos ensinamentos do mestre. 

A igreja é para ser diferente. Lugar de amor, de reconciliação, de oração e de ajuda. A intenção dos fariseus era condenar, destruir, matar, envergonhar. Mas Jesus queria curar, levantar, ajudar. 

Todos nós precisamos de perdão e misericórdia. E todos nós precisamos enxergar o erro dos outros da mesma forma que Deus enxerga. O Evangelho verdadeiro se comunica com o perdão e a restauração.


Edson Rebustini é pastor e fundador da Igreja Bíblica da Paz.
Fonte: Revista Proclamai. Ano 6, número 6, edição abril - maio de 2017, página 4.

domingo, 20 de junho de 2021

Adorando em meio a dor.


"Então Davi se levantou da terra, e se lavou, e se ungiu, e mudou de roupas, e entrou na casa do Senhor, e adorou. Então foi à sua casa, e pediu pão; e lhe puseram pão, e comeu" - 2 Samuel 12.20.

Davi pecou com Bate-Seba e teve um arrependimento genuíno. Porém, o resultado de suas ações equivocadas permanecem. O filho do adultério nasce muito doente, Davi abriga em seu coração a expectativa que o Senhor mude de ideia e deixe a criança viva. Num tempo em que o jejum e o sacrifício eram muito raro entre os israelitas, ele passa a suplicar e jejuar pedindo sua saúde. Mas a criança morre.

Algumas passagens das Escrituras Sagradas nos fazem parar e pensar. Como Davi, após interceder fervorosamente perante Deus por seu filho, e não ter a resposta desejada, encontra forças para se levantar, se lavar, ungir-se, trocar de roupas, ir à Casa do Todo-Poderoso, adorar a Deus e se alimentar? Diante do falecimento do filho, tal comportamento foi contrário ao esperado, normalmente o jejum seguia a morte do ente querido.

Davi não sentiu nenhuma indignação, nenhuma ira ou revolta contra Deus? A resposta é simples, mas chata ao nosso coração. Davi entende que todo juízo de Deus é justo e que tendo feito o tudo o que lhe era humanamente possível, só restava se submeter à vontade divina, ardentemente continuar a adorar ao Senhor.

"E disse ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se DEUS se compadecerá de mim, e viverá a criança? Porém, agora que está morta, por que jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim" (2 Samuel 12.23).

Que exemplo!

25 de janeiro de 1954: Vale do Anhangabaú - 4º Centenário da Cidade de São Paulo

Registro do Vale do Anhangabaú, região central do município de São Paulo. Data: 25 de janeiro de 1954, um feriado de segunda-feira. 

Neste dia, celebrava-se o 4º Centenário da Cidade de São Paulo. Houve grande festa cívico-militar, que atraiu enorme concentração de populares, todos desejosos para assistir e de algum modo participar das comemorações do aniversário de fundação da amada Selva de Pedra. Acredita-se que 1 milhão de pessoas foram atraídas ao evento.

A imagem faz parte do Arquivo Histórico Wanda Svevo; Fundação Bienal de São Paulo. O fotógrafo desta bela imagem panorâmica é desconhecido.

Sendo cidadão paulista e paulistano, o que posso dizer? Em 2021, Sampa parece ainda mais enorme, está sempre agitada, sempre barulhenta; produz poluição atmosférica e sonora. Nasci em junho de 1965 no bairro da Lapa, não penso em trocar este centro urbano por outra localidade. Na Terra da Garoa, se a locomoção é como pedestre ou dentro de veículo público ou próprio, transitar dentro dela é algo que gera alegria.