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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

SOBRE O COSTUME DE COLETAS DE DINHEIRO NAS IGREJAS EVANGÉLICAS

Eu quero comentar isso com todo respeito.

Alguns cristãos se convertem a Cristo e depois se deixam prender pela liturgia das igrejas onde cultuam a Deus.

Os ministérios evangélicos são mantidos por dinheiro de seus membros. Portanto, todas as denominações cristãs têm sua forma de fazer coleta:

1 - gazofilácio (urna);

2 - salvas (o saco de pano preso em pedaço de madeira e diáconos o levam de membro a membro;

3 - envelopes entregues ao pé do púlpito pelo próprio ofertante;

4 - débito em conta corrente, por cartão magnético ou boleto.

É digno de nota que não existe fórmula bíblica para se pedir, dar e receber ofertas nas igrejas. Então, qualquer crítica ao sistema de coletas será em esfera humana, opinião pessoal e nunca espiritual.

A advertência bíblica quanto a posse e manuseio do dinheiro é remetida para dois lados: tanto ao ofertante quanto aos que recebem as ofertas, ambos são advertidos a não serem apegados ao dinheiro. Quem doa deve fazer a doação com alegria, e quem recebe o dinheiro precisa cuidar para não ser um "cobiçoso de torpe ganância", não ser materialista (Romanos 12.8; 2ª Coríntios 9.7; 1ª Timóteo 3.3; Tito 1.7).

E.A.G.

A PROSPERIDADE DE SALOMÃO E A SABEDORIA DO CRISTÃO

Alguns cristãos, desprezando textos bíblicos do Antigo Testamento, criticam quem os use para basear a  afirmação que é vontade do Senhor abençoar a Igreja de Cristo com prosperidade financeira. Recentemente, um desses críticos alegou que citar as riquezas de Salomão é afastar-se da técnica hermenêutica clássica do protestantismo clássico.
Ao ler comentário desse tipo, sobre a época de Salomão (Dispesação da Lei) ser diferente da nossa, o primeiro pensamento que surge em minha mente sobre as riquezas desse rei é que ela veio por iniciativa de Deus, sem que Salomão a pedisse.

Essa é a perspectiva hermenêutica principal a ser aplicada ao assunto prosperidade, citando as riquezas desse monarca.

Você deve se lembrar, Salomão orava pedindo sabedoria para governar bem o povo. Era um ato de amor, uma oração em que não pensava em si mesmo, mas no bem-estar de seus súditos. E Deus se agradou desse comportamento e lhe deu sabedoria e riquezas! Confira: 2º Crônicas, capítulo 1.

Ora, Deus não muda e nem faz acepção de pessoas, não trata os iguais de maneira diferentes (Romanos 2.11). Se não somos avarentos e nem possuímos ganâncias torpes, creio que podemos, sim, esperar que o Senhor agirá de maneira parecida.

Amar: essa foi a vontade de Deus na época de Salomão, que era o tempo da Lei de Moisés, e ainda é a vontade dEle para todos nós que vivemos na Dispensação da Graça (Levítico 19.18; Romanos 13.9).

É preciso amar os semelhantes! Esse princípio divino ainda não mudou. Precisamos que amar o proximo como a nós mesmos, isso é agradável a Deus. Então, assim como fez Salomão ao pedir sabedoria que lhe conferisse condições de fazer um bom governo, precisamos querer agir sabiamente em nossos relacionamentos interpessoais.

Aos que estão em posição superior aos demais em volta, condição parecida ao do monarca Salomão, que o desejo de seu coração seja o de fazer o melhor possível aos subalternos, jamais ser egoísta e usar a posição privilegiada em busca dos próprios interesses (1ª Coríntios 10.24).

Salomão escreveu o livro Eclesiastes. Veja o que escreveu sobre prosperidade:

“Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção. E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus” - Eclesiastes 5.18-20.

Ainda hoje, o propósito da bênção financeira é o compartilhamento, ajudar o semelhante de todas as formas possíveisl. E o dinheiro é uma das ferramentas que Deus nos dá para fazer isso.

Ontem eu lia Gênesis, ja tinha lido antes, mas fiquei maravilhado com o versículo que narra Deus como jardineiro, plantando flores para o homem. Leia em sua Bíblia, Gênesis 2.8. É um ato sublime, que pode ser considerado até poético. Esse é o Deus que servimos! Ele pensa em tudo, tudo que faz é bom e perfeito.

E.A.G.

O artigo está liberado para cópias, desde que sejam citados nome do autor e link (HTML) do blog.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DEUS É AMOR

Deus é amor. Mas como podemos definir o amor? Como definir Deus?

Alguns dicionários definem o amor como afeição intensa por outra pessoa, baseados em laços pessoais ou familiares. Muitas vezes esse sentimento ardoroso surge de uma atração sexual. Ama-se outras pessoas ou faz-se declaração de amor, para se sentir bem.

A frase-chavão para a definição do amor é a frase "baseado em". Isto significa que o sentimento está condicionado, ama-se porque o outro cumpre determinados requisitos.

Quantas vezes você já ouviu a frase "Eu gosto dele(a) porque ele é bonito(a)?", ou "gosto dele(a) porque é muito simpático(a)?"

Nesta sociedade moderna, os laços matrimoniais de amor não deveria ser esquecido. Deveria continuar a ser  "até que a morte os separe", como era no passado. Mas os maridos e as esposas deixam de amar um ao outro. Os conjuges dessa nova geração ao passarem por momentos difíceis demonstram que seus sentimentos e emoções são oscilantes. Então, a taxa de divórcio aumenta cada dia mais. Assim sendo, o voto de amor na celebração de matrimônio é esquecido, não há esforço para que a separação ocorra apenas com a morte física. 

Alguém pode realmente compreender o amor "incondicional"? Sem o auxílio de Deus em nossas vidas, parece que o amor que os pais têm por seus filhos está muito perto do amor incondicional em nossas vidas. Continuamos a amar nossos filhos através de momentos bons e ruins, e não paramos de amá-los se eles não atendem às expectativas que podemos ter para eles. Nós fazemos uma escolha de amar nossos filhos, mesmo quando são consideramos difíceis de serem amados. Mas, o amor de alguns pais esfria ao perceber que a recíproca não é na mesma intensidade. Parece-se com o amor de Deus, mas não é igual. O amor de Deus transcende a definição humana de amor a um ponto que é difícil ser compreendido.

Deus é amor: Como Deus define o amor?

A Bíblia nos diz que "Deus é amor" (1ª João 4.8). Mas como podemos sequer começar a entender essa verdade? Há muitas passagens na Bíblia que nos dão a definição do amor de Deus. O trecho bíblico mais conhecido é João 3.16: "Porque Deus amou o mundo, de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Então, uma forma de Deus definir o amor está no ato de doação. Entretanto, o que Deus nos deu (ou deveríamos dizer, "quem" Deus deu) não foi um  simples presente em pacote embrulhado com papel colorido. Deus sacrificou Seu único Filho para que nós, que colocamos nossa fé em Seu Filho, não passemos para a eternidade separados dEle. Este é um amor incrível, porque nós continuamente pecamos e assim nos afastamos de Deus. Porém, Ele conserta essa essa situação. Tudo que o ser humano precisa fazer é olhar para o sacrifício de Jesus, aceitar o presente de Deus  para ser salvo da condenação eterna.

Outro versículo profundo sobre o amor de Deus é encontrado em Romanos 5:8: "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós".  Assim como em João 3:16, não encontramos nenhuma condição imposta por Deus para que recebamos o amor divino. Deus não diz, "assim que você se limpar de seus atos ruins amarei você". Ele também não diz: "Eu vou sacrificar meu Filho se você prometer me amar". De fato, em Romanos 5.8, encontramos justamente o oposto. Deus quer que nós saibamos que Seu amor é incondicional, por isso Ele enviou Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer por nós quando ainda éramos pecadores amados. Nós não tivemos que ficar limpo antes, e nós não tivemos que fazer promessas a Deus para que pudéssemos experimentar do Seu amor. Seu amor por nós existiu antes que viéssemos a existir, Jesus Cristo se sacrificou muito antes de nós entendermos que precisávamos do Seu amor.

Deus é amor: É amor incondicional

Deus é Amor, e Seu amor é muito diferente do amor humano. O amor de Deus é incondicional, e não é baseado em sentimentos e emoções. Deus não nos ama porque somos amáveis ou por fazemo-lo sentir-se bem, nos ama porque é amor. Deus nos criou para ter um relacionamento amoroso com Ele, e sacrificou Seu próprio Filho (que também voluntariamente morreu por nós) para restaurar a relação de paz entre criatura e Criador.

Autoria indefinida.

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