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quarta-feira, 24 de março de 2010

24 DE MARÇO - PASTOR SILAS MALAFAIA EM NOVO DEBATE NO PROGRAMA DO RATINHO (SBT)

O Pr. Silas Malafaia, 1º Vice-presidente da CGADB, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, hoje, volta à emissora de Silvio Santos.

Estará no "Programa do Ratinho (SBT) nesta quarta-feira (24/03), a partir das 18h, para debater novamente sobre a possível aprovação do PL 122/2006. Após discutir o assunto com a autora do projeto, a ex-deputada federal Iara Bernardes, no programa do dia 24 de fevereiro, o grupo GLST (Gays, Lésbicas, Simpatizantes e Transexuais) não achou satisfatória a participação dela como porta-voz dos homossexuais e pediu um direito de resposta; desta vez com a presença do transexual Rosana Star, ex-paquito.
O projeto de lei 122/2006 define como crime qualquer ação, opinião ou crítica que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito quanto ao homossexualismo".

Fonte: Associação Vitória em Cristo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A APOLOGIA CRISTÃ DO APÓSTOLO PAULO DE TARSO E A APOLOGIA CRISTÃ DE PAULO ROMERO

Com apreensão e tristeza, uma situação que tenho percebido na minha caminhada cristã, é que existem muitos crentes se comportando como se tivessem o dom da onisciência. Eles se comportam como se pudessem ver as intenções das pessoas. E julgam a todas elas sem nenhuma cerimônia ou temor ao Deus que lhe manda amar ao próximo.

Também nesta minha caminhada de fé, o Senhor me deu a graça de compreender que para Ele não importa apenas fazer a coisa certa, é preciso fazer o certo com a intenção certa. Tem muita gente por aí fazendo o que é correto com intenções erradas, e estão sendo reprovadas pelo Senhor por causa disso. E pior que estes, existem os que estão fazendo o que é errado pensando estarem certas!

O atributo da onisciência é só de Deus. Ninguém tem autoridade e nem a capacidade para dizer acertadamente que fulano é herege se não o conhece, ou se é idólatra, se não o conhece.

Tais pessoas têm surgido na Internet, elas pululam na Rede Mundial de Computadores em blogs e sites de relacionamentos. Algumas delas deixam claro que são leitores de Paulo Romero, escritor de livros sobre apologética cristã. Não sei se Romero as aprovaria...

Hoje, mais uma vez, encontrei um "internauta apologento". Ele criticava uma cantora assembleiana paranaense, sendo ele um paulistano, assembleiano novo convertido.

Disse-me: "Se é heresia, temos que falar".

Minha resposta: Creio que esteja pensando estar fazendo apologia bíblica. Sim, a prática apologética é bíblica. Mas, ela, como tudo o mais que se refere ao Senhor, tem os seus métodos muito bem definidos. Para fazer apologia é preciso seguir os critérios da Bíblia.

A apologia praticada por Paulo era voltada às ovelhas das igrejas que ele liderava como pastor. Quando vemos Paulo fazendo apologia, temos bem claro que ele exercia a defesa da fé sempre se dirigindo aos que faziam parte de seu ministério. Ora ele se dirigia por carta para Timóteo e em outro momento para Judas e Tito. Três pastores subaltermos dele. Ensinava-os a combater as heresias dentro das comunidades evangélicas que eles pastoreavam. Ou seja, havia linha hierárquica na ação apologética: liderança e liderados.

Não temos nenhuma carta de Paulo se referindo aos hereges que se infiltraram no ministério de João e nem de Pedro ou dos outros dez apóstolos. Por que não? Porque Paulo não exercia autoridade no ministério alheio.

Hoje não é isso que vem acontecendo. A pessoa não é pastor, mas quer pastorear até quem nem faz parte do ministério onde ela está inserida. Hoje em dia os apologistas não usam critérios bíblicos para fazer defesa da fé. Metem o dedo em tudo o que é lugar, falam de pessoas que não são responsabilidade deles, e, às vezes, sem nem conhecê-las e nem se quer ser um pastor de igreja.

Ao usar a palavra pastor, me refiro ao homem que lidera rebanhos, ao líder com igreja e membros a quem tem que dar conta a Deus. Não estou falando de pessoas que possui essa nomenclatura antes do nome, mas não exerce o ministério pastoral.

2ª Timóteo 4.16: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina, persevera nestas coisas, por que fazendo isso salvarás tanto a ti mesmo, como aos que te ouvem".

Deus não é Deus de confusão!

E.A.G.

domingo, 21 de março de 2010

JEREMIAS - O MINISTÉRIO DO PROFETA

A palavra hebraica nab é traduzida por “profeta” cerca de 300 vezes no Antigo Testamento. Pode ser que o termo originalmente significava “anunciar” ou “falar”.

Como ser humano, Jeremias teve dúvidas sobre sua chamada profética, chegando a pensar estar fora dos propósitos de Deus. Ele foi um jovem que lutou para descobrir a vontade divina para sua vida. Após fazer a sua escolha, outras dificuldades o fizeram duvidar de ter feito a escolha certa. Seu conflito interno e as descobertas que o levaram a firmar-se como profeta oferece compreensão e novas perspectivas aos servos de Deus que passam por momentos pessoais difíceis nos dias de hoje.

A chamada de Jeremias, sua vocação como anunciador da Palavra de Deus, a autoridade que veio a conhecer e como essa lhe foi comunicada, sua distinção claríssima entre o verdadeiro e o falso profeta, suas mensagens e os dilemas agonizantes em que foi envolvido, devido sua fidelidade, tudo estão delineados em seus oráculos com muita autoridade espiritual.

Deus impediu Jeremias de se casar e criar filhos, uma vez que o juízo divino contra Judá era iminente e alcançaria a geração seguinte (16.1-4).

Jeremias foi nomeado profeta para Judá, mas também para as nações, considerado o mais sofrido dos profetas, e por causa disso ficou conhecido como o profeta das lágrimas. Nas quatro décadas de seu ministério, ele profetizou sob os últimos cinco reis de Judá: Josias, Jeoacaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias. Exerceu sua função durante em um dos períodos mais movimentados da história do antigo Oriente.

Ele desmascarou os pecados da nação e anunciou seu julgamento sabendo que tudo isso seria inútil para salvá-los. Convencido do fracasso final amaldiçoou o dia de seu nascimento (Jeremias 15.10; 20.14-18).

Nunca esteve preocupado em agradar ao povo, mas a Deus, que o chamou e o que o vocacionou para a Sua obra.

Agia com denodo e coragem, profetizou no período mais crítico da história de Israel. Foi vigoroso na batalha, desafiou e contestou a injustiça, a falsidade e a vilania. Fez tudo que pôde para reconduzir seus contemporâneos aos caminhos do Senhor. Suas advertências, infelizmente não encontraram guaridas no coração dos judeus. Diante da apostasia destes, o profeta foi obrigado a suportar o insuportável. Aqueles e a quem amava odiavam-no. “Atendei e vede se há dor como a minha dor” (Lamentável 1.12).

E.A.G.

O presente artigo é uma compilação de estudos em O Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova); Manual Bíblico de Halley (Edições Vida Nova); Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida); A Bíblia Anotada Expandida - Charles C Ryrie (SBB); Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual (SBB); Bíblia de Estudo Vida (Editora Vida); Lições Bíblicas - Jeremias: esperança em tempo de crise, 2º trimestre de 2010 (CPAD).
Subisídio preparado com a finalidade de aproveitamente nas escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição 1 - Jeremias, O Profeta da Esperança.