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Arquivo | 14 anos de postagens

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

QUANDO AS MULHERES PASTOREIAM OS HOMENS DEIXAM DE SER OS CABEÇAS DO LAR?

"Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo" - Efésios 5.23
No decorrer dos debates que tenho encontrado na Internet, tenho visto que quem se coloca contra o pastorado feminino usa o argumento que o marido é o cabeça da mulher, então, por este motivo as mulheres não devem ser pastoras.
Tal exegese é falha. Dizer que o homem deve ser cabeça no ambiente da Igreja não é uma afirmação correta. O Cabeça de igreja é Cristo, não é o pastor.
Não há interpretações adaptando a Palavra às pastoras. Quando mulheres pastoreiam, não existe nenhum desvio da Palavra, ou adequação ao tempo, porque não há nenhuma proibição bíblica quanto ao ofício feminino no pastorado.
Este tópico visa esclarecer sobre o papel masculino e feminino no ambiente da Igreja e do lar.
Situações diferentes
Não existe como fazer paralelo entre a condição do homem e da mulher dentro da igreja e dentro do lar. Em casa o marido é o cabeça... Na Igreja é Cristo. Em casa, existe a relação interpessoal e conjunção carnal. Na Igreja, homens e mulheres, separados física e de maneira independente um do outro, se relacionam com Cristo espiritualmente.
O homem é tratado na Bíblia como o cabeça da mulher dentro do contexto do casamento, como marido Enquanto que na igreja não existe a figura de mando de maneira direta de qualquer ser humano. Se a figura pastoral pregar corretamente, devemos obedecer à Palavra, se ela pregar heresias, devemos rejeitá-la e continuar obedecendo à Palavra, pois o nosso Cabeça é Jesus. Seguimos a Cristo, não seguimos seres humanos. Então, seja homem ou mulher pastoreando, Cristo é quem manda em nós.

Dizer que o homem é o cabeça na igreja é perigoso. Não é possível fazer doutrina sobre isso. Muito cuidado, pois é a doutrina católica, a mesma que instituiu o papado. Na Igreja Católica colocaram o papa como líder masculino infalível. Os católicos consideram as encíclicas papais infalíveis e com autoridade superior à Palavra de Deus.
Superioridade e inferioridade
Os machistas ojerizam a simples ideia de haver mulher pastoreando deixando subentendido que o sentimento de asco existe porque pensam que se isto acontecer eles passarão a ser inferiores a elas na igreja. Ledo e crasso engano!
Primeiro, é um erro considerar a submissão como sinal de humilhação. Deus procura humildade em todos nós, principalmente em quem esteja em função pastoral, pois deve ser exemplo entre todos os fiéis. Seja pastorado masculino ou feminino.
A figura de quem pastoreia não é uma figura de superioridade, segundo as Escrituras é posição de inferioridade. Quem quiser ser o maior deve ser o servo de todos.
Na Igreja, se o marido é o pastor, então deverá se comportar como ser inferior à mulher, pois quem quiser ser o maior seja o menor, ORDENOU Jesus.
O exemplo de Priscila e Aquila
Os machistas se esquecem de Priscila, esposa de Aquila. Todas as vezes que o casal é citado, em Atos e nas cartas de Paulo, o nome de Priscila aparece primeiro, antes do nome de seu marido. Isto dá a entender que ela tinha maior destaque e importância ministerial. Ademais, há o registro de que ela chamou Apolo e o repreendeu. Ela tomou atitude de pastoreio.
Uma mulher exortou o irmão Apolo! Oras, logo ele que tinha um nome que originou o termo apologia!
Conclusão
Não há um só versículo que proíba a mulher pastorear. A prova disso é que o assunto é debatido há muito tempo e ninguém conseguiu contestar usando textos bíblicos devidamente contextualizados.
E.A.G.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

CONFIE EM DEUS!



"Uns confiam em carros, e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus".

Salmo 20.7.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A NOIVA DO CORDEIRO, AS DENOMINAÇÕES EVANGÉLICAS, OS MINISTROS E OS MINISTÉRIOS ESTÃO DIANTE DA SOBERÂNIA DE DEUS

. Dias atrás, me deparei com uma pergunta muito comum: . - Qual o motivo de haver tantos ministérios? . Ao respondê-la, tinha a intenção de colaborar com toda a comunidade cristã. Não porque me sinta melhor do que outros, mas porque este assunto sempre esteve dentro do meu coração, ardendo como chama, desde que me converti, há cerca de quase 27 anos atrás. Então, tenho meditado nisso por este longo tempo. . A minha resposta é a seguinte: . Existe o caso de vir a existir novas denominações evangélicas por vontade de Deus, não são todas as novas igrejas que se originam por conta de uma contenda. . Nós cristãos nos acostumamos a chamar de ministérios as denominações. Mas, na verdade, ministério, no sentido mais aprofundado encontrado nas Escrituras, é o serviço cristão aliado aos dons que Deus coloca, Jesus estabelece e o Espírito Santo distribui à Igreja. Igreja que, por conseguinte, é o Corpo de Cristo, o organismo espiritual que não é a instituição criada e dirigida pelo ser humano. . Esses dons e ministérios são distribuídos pelo Espírito aos homens, e eles o usam com tamanha desenvoltura (capacidade concedida pelo Espírito) que geram novas denominações com milhares e milhares de membros ligados e eles. . A Igreja é dirigida pelo Senhor, tudo é concedido por Ele soberanamente, faz tudo como bem quer e sem pedir licença para ninguém. O Espírito sopra onde quer! . É por causa disso que as denominações evangélicas têm características distintas. Umas enfatizam o ensino da Palavra, outras, a cura, outras, o evangelismo... Isto ocorre por causa da soberânia do Senhor. . Veja os dons e a maneira que Deus age através deles: Romanos 12.6-8; 1ª Corintios 12.3-11; 12.27-31. . Nem todos são apóstolos (= missionários), nem todos são profetas, nem todos são pastores. Nem todos têm dons de curar, nem todos têm o dom do ensino. . Os fundadores das igrejas são dotados com alguns dons e capacitação ministérial, mas não com todos os dons e ministérios. Creio que Deus faz assim para que os homens não se percam em seus orgulhos denominacionais. . Terminando, sem apresentar nomes, cito um caso feio de como nasceu uma nova denominação. O líder tentou "sufocar" o ministério do liderado... . O obreiro liderado pregava com mais conteúdo bíblico e sua pregação era mais aceita e apreciada pelos que o ouviam do que a pregação do líder. Daí, este obreiro passou a ser vítima de uma espécie de estratégia de afastamento dos microfones. . Triste! Mas coisas parecidas com esta situação acontecem no meio evangélico... O obreiro perseguido, com consciência da sua vocação pastoral, sabia para quem trabalhava, era para Deus. Sem brigar com ninguém decidiu partir para outro espaço, onde sabia que haveria condições de colocar em prática o dom que o Espírito lhe deu. E.A.G.